RELATO BIZARRO- APENAS UMA ADOLESCENTE… MAS COM UMA MALDADE SEM LIMITES
0Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se você caiu de para-quedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail que já fica aqui embaixo na descrição do vídeo. Bom, como vocês sabem, eu odeio enrolar na introdução do vídeo, então já vamos para o relato de hoje. Mas antes não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito é a divulgar o vídeo aqui na plataforma e hypar o vídeo se tiver aparecendo aí essa opção para vocês. Hoje é mais um daqueles vídeos aonde é apenas um único relato, mas é porque o relato é bem grande e como vocês amam é um relato sobre maledite. Mas bom, vamos ver, né? Porque a moça botou um título bem sugestivo, né? Porque o título do relato é maledite ou uma psicopata. Então vamos, eu vou ler, né? Vocês vão escutar e vão, vamos ver qual a conclusão que tiramos disso. Eu não li tudo, como vocês sabem, eu nunca leio tudo porque eu gosto de ficar tão surpresa quanto vocês. Eu acho muito legal isso. Mas eu eu já achei o começo um pouco problemático. Aí eu até parei de ler, mas eu acho que é assim, vocês vão gostar. Então vamos lá. Eh, oi, Li. Amo o canal. E não vou enrolar muito na introdução, pois o relato é gigantesco. Então, vamos lá. É uma moça, tá gente, que conta o relato, mas se eu não me engano ela não mencionou o nome dela e nem deu um nome fictício. Ela deu um nome fiqutício para outras pessoas, mas para ela mesmo não. Mas é uma mulher. Bom, hoje eu tenho 32 anos, mas tudo começou quando eu tinha 17 anos. E na época eu estudava na parte da manhã e na parte da tarde eu trabalhava como embaladora em um supermercado aqui da minha cidade. E foi trabalhando ali que eu conheci o Henrique. O Henrique era um rapaz mais velho, muito bonito e também muito simpático. E ele tinha 35 anos. Sempre que ele ia ao mercado, ele me dava umas cantadas, sabe? Até que um belo dia ele decidiu eh pedir o meu número e eu passei. Naquele mesmo dia ele me ligou e isso, né, em eh ali em 2010, assim, não era muito comum o uso do SMS. Então, durante a ligação, eu acabei passando falecido MSL e depois passamos a conversar por lá e logo marcamos para sair. Quando saímos, foi tudo muito bom. Lembro que ele me buscou de carro em casa, me levou a um ótimo restaurante e dava para perceber que o Henrique tinha muito dinheiro. Inclusive, só de ver o carro dele, o meu pai parou ali com qualquer implicância que tinha de me ver sair com um homem tão mais velho. Aí ela botou entre parênteses: “Ah, Leandra, como eu queria que naquela época os meus pais não tivessem aceitado eu namorar com Henrique.” Mas enfim, nesse primeiro encontro só ficamos nos beijos. assim, não rolou nada demais. E depois ele me levou em casa e foi assim um encontro perfeito. Eu nunca tinha saído com alguém que me tratasse tão bem igual Henrique me tratou naquele dia. E é óbvio que eu já estava completamente apaixonada. Porém, no segundo encontro, ele disse que queria conversar um assunto mais sério, um assunto mais delicado. E ali eu já fiquei com o pé atrás e super ansiosa para saber o que era. Então, saímos, jantamos, foi tudo muito perfeito, como sempre. E no final ele me contou que tinha uma filha de 15 anos e que sua esposa havia falecido há dois anos atrás. E quando ele me contou, foi até que eu lembrei quem era a esposa dele, porque ele me contou, né, como foi o falecido, o falecimento dela. E aí eu lembrei do ocorrido, pois na época o falecimento da esposa foi um acidente de carro e foi muito comentado na cidade por ser de uma família conhecida e tudo mais, mas eu juro que em nenhum momento eu lembrei dele, sabe? Mas eu já tinha visto ele nas notícias e só ali que eu me lembrei da situação. E assim li, eu confesso que o fato dele ter uma filha me incomodou um pouco, até porque ela tinha 15 anos e eu 17. Meio estranho, né? É estranho, problemático isso aí, né? Mas tá bom. Mas enfim, eu estava apaixonada e disse que isso não seria um problema para mim. E l agora eu vou dar uma boa resumida porque eu já dei o contexto necessário para o entendimento, então não há necessidade de ficar enchendo linguiça. Então vamos lá. Em seis meses de namoro, eh durante ele nem os seis meses, os primeiros seis meses de namoro, conhecia a família dele, ele conheceu a minha e a filha dele não ia muito com a minha cara. Inclusive, nesse tempo, ela até gerou várias situações onde parecia que eu estava doida ou que eu fosse uma pessoa ruim. uma grande red flag. Eu deveria ter caído, é, ter caído fora nesses seis meses mesmo, mas não, né? Eu era muito bobinha, muito ingênua. Mas enfim, seis meses depois, ele me chamou para ir morar com eles e eu louca de amor fui. Sei que muitos vão me julgar, mas assim, gente, eu vim de uma família muito simples e eu sabia que ele poderia me dar uma vida melhor. Então eu fui e é agora que começa o sobrenatural e o bizarro. A casa era linda. Era a casa onde no passado ele morou com a primeira esposa e a filha. tinha um quintal lindo e uma bela piscina. E com a minha chegada, a mãe dele poôde voltar a morar na casa dela, pois ela estava morando com eles desde o falecimento da Nora. Na parte da manhã eu estudava e a menina, que aqui eu vou chamar de Maledite, ficava com a babá. Silly, uma menina com 15 anos nas costas tinha uma babá, mas tá bom. E à tarde, quando eu retornava da escola, a babá ia embora e eu ficava olhando ela. Assim, Liandra, não tinha nem o que eu olhar. A menina tinha 15 anos, mas tá bom. Me pediam para tomar conta e eu tomava. E em troca ele até me pagava. Fora a vida boa que eu tinha. Eu não precisava limpar casa, não precisava eh cozinhar, pois tínhamos colaboradores. Então estava tudo as mil maravilhas. Mas é aquela frase, né? alegria de pobre dura tão pouquinho. Então, Leandra, após um mês ali na casa, as coisas começaram a mudar. E primeiro eu vou falar da parte sobrenatural. Até hoje eu não sei ao certo que tinha lá, mas eu tenho as minhas teorias de que o espírito da falecida eh de que era o espírito da falecida esposa, pois era algo que só implicava comigo. Tudo começou pelas minhas roupas. Elas mofavam do nada, até as roupas novas que eu comprava e que estavam há pouco tempo na casa. Eu cheguei até trocar de guarda-roupa. Jogamos o antigo fora, mas só parou mesmo depois que eu passei a deixar as minhas roupas no quarto de hóspedes, pois lá também tinha um guarda-roupa e ficava por lá mesmo. E pasme, as roupas de Henrique sempre estavam intactas e olha que eram guardadas no mesmo guarda-roupa. Depois eu percebi que o meu cabelo começou a cair muito. As empregadas até falavam que poderia ser estresse, mas Leandra, que estresse? Eu não fazia nada da vida. E eu sabia que tinha alguma coisa de e de errado ali, mas também não tinha muito o que fazer. Passei a tomar algumas vitaminas que ajudaram um pouco, mas não cessaram eh não cessou tudo. E aí também vieram os pesadelos. Eu sempre acordava no meio da madrugada sentindo alguém me sufocar. E depois as coisas foram se intensificando e eu ouvia sussurros pela casa, via vultos e às vezes algo arremessava coisas em mim. Mas de tudo isso, o pior mesmo foi o dia em que eu fui empurrada. Não consegui me equilibrar e acabei indo com tudo pro chão. E eu quebrei o braço e tive que usar um gesso por 30 dias. Teve um dia ali que enquanto eu estava ali com o braço engessado, eu estava perto da maledite ali na sala. Lembro que ela tava fazendo palavras cruzadas ou algo do tipo. Acho que era palavras cruzadas. Até que do nada ela olhou para mim e falou: “Doeu, né, quando caiu?” E aí eu respondi que sim e que não era nada bom ficar com gisso. Daí Leandra, ela riu, mas foi uma risada de deboche e eu perguntei o porquê da risada e ela disse: “Ah, a mamãe disse mesmo que ia fazer isso com você”. Leandro, eu fiquei pálida na hora e perguntei como que é? E aí ela afirmou o que disse, sabe? e falou que a mãe sempre estaria ali na casa cuidando dela. E assim, Li, ela tinha 15 anos, não era uma criancinha para est falando coisa da boca para fora. E ali eu comecei a ficar com um certo pé atrás com ela. Eu já tinha um pouco, mas ali eu vi que aquela menina era do mal e que eu não poderia confiar nela. E assim, eu sei que poderia ser só coisa ali de criança adolescente, sabe? Mas como eu disse, ela era já era velha para ficar com isso de que o espírito da mãe estava falando com ela. Bom, só sei que eu fiquei com medo, então eu decidi chamar Henrique para conversar. Contei tudo o que vinha passando ali em silêncio na casa e também contei o que a Maledite disse. E antes que ele pudesse falar alguma coisa, eu completei dizendo: “Henrique, eu te amo muito, mas eu não vou ficar nessa casa. Você acreditando ou não, o espírito da sua ex está aqui e só eu sofro com isso. Isso não é justo comigo. Ou a gente se muda ou terminamos aqui o que a gente tem. E Rick, como me amava, e abrindo um parênteses aqui, também precisava muito de mim para manter a casa organizada, ter alguém para olhar os funcionários e também a filha. Não queria me perder, né? e disse que eu poderia ficar tranquila, pois poderíamos pôr aquela casa à venda e comprar uma outra. Eu então aceitei. Colocamos a casa à venda e não esperamos ela ser comprada para nos mudar e achamos logo uma casa boa. Então logo fizemos a mudança. Porém, agora o sobrenatural fica para trás, vamos dizer assim, pois as coisas pioram com a maledite. O sobrenatural, ele não nos acompanhou para casa nova. Talvez é o espírito não tivesse força para sair de lá. Eu só sei que nessa casa nova dava para sentir a paz e isso, de uma certa forma parece ter irritado a Maledite, talvez por não ter mais o espírito da mãe por perto ou porque ela era uma psicopata mesmo e só estava colocando as asinhas de fora, sabe? E eu estou dizendo isso porque já já vocês vão entender. Bom, a pequena maledite se machucava, Leandra, e falava que eu havia machucado ela e eram coisas sérias, eram cortes fundos e pancadas. E eu não sei como ela mesma naquela idade conseguia fazer isso, sabe? porque devia doer muito e parece que ela não sentia dor e tava sempre com machucados novos e falando que fui eu. Leandro, eu tinha uma calopicita que eu amava. O nome dela era Lulu e estava comigo há muitos anos. Quê, Leandra? Ela arrancou a cabeça da calopsita [Música] e disse que quando foi alimentar o e disse que fez isso porque quando foi alimentar o passarinho, ela atacou e ela se defendeu assim. Leandra Quen se defende de um pequeno pássaro arrancando a cabeça dele. Sim, talvez poderia ter sido isso mesmo. Mas depois, Leandra, quando não tinha ninguém por perto, ela debochou de mim enquanto eu estava chorando. Ela era uma pessoa muito, muito má. E se eu tentava contar isso para alguém, ninguém acreditava em mim. Todos achavam que, sei lá, eu tinha ciúmes dela. Bom, nessa casa onde morávamos tinha uma linha telefônica antiga, fixa, algo que estava encaminhando ali paraa extinção nessa época. Quase não usávamos, mas estava lá. Em alguns dias do mês, Henrique viajava a trabalho e ficávamos só nós duas em casa. Vocês acreditam que ela acordava de madrugada e ligava para a polícia dizendo que estava sendo espancada por mim? E o pior, quando a polícia aparecia, ela estava cheio de eh cheia de hematomas pelo corpo. Agora, como ela fazia esses hematomas? Eu não faço a mínima ideia, mas eu tenho a teoria de que ela mesmo os provocava. E Leandro, eu quase fui presa porque até explicar que foi tudo mal entendido, eu já estava na delegacia. Ela não fez isso uma única vez só, não. Mas eh das outras vezes, né, das primeiras vezes eu consegui contornar a situação. Mas da última vez em que ela fez isso, eu parei na cadeia. E essa foi a única vez que todos a assim todos ao nosso redor viu o que a Maledite fazia, pois as outras vezes era só comigo e nunca tinha como provar a situação. Então para Henrique, para todos da família, aquilo era a primeira vez em que ela estava aprontando, entre aspas. Então ele teve uma conversa séria com ela e disse que se ela fizesse mais alguma coisa que ele não iria perdoar e ela iria morar com a avó paterna. E como isso para ela era um pesadelo, ela passou a se comportar. Então por isso que então assim, por isso eu tenho as minhas desconfianças de que ela era uma psicopata. Porque assim, Li, doente da cabeça, quando a pessoa é uma pessoa doente da cabeça, ela não consegue se controlar assim como ela fazia, ainda mais por um ano. Sim, ela andou na linha por um ano. Se ela tivesse algum distúrbio, né, né, porque psicopata, né, gente, é uma pessoa, é um problema na cabeça, né? Eu entendi o que ela quis dizer. Se fosse uma pessoa psicopata, ela não teria se controlado ali por um ano, ainda mais sem medicação, sem tratamento. Eu entendi o que ela quis dizer, mas enfim. E assim ali, eu fiz uma grande burrice que eu sei que você e os seguidores do canal vão me julgar. Ao invés de entrar numa faculdade, né? Pois ali eu já tinha me formado no ensino médio e aproveitar o dinheiro do Henrique, fazer ali o meu pé de meia. Não, eu simplesmente engravidei. [Aplausos] Meu Deus. Enfim, porém na época foi só felicidade. Hoje, olhando para trás, eu sei que foi uma loucura. Felicidade é essa que durou muito pouco. Bom, descobrimos que era uma menina e no chá de bebê a Maledite deu um conjuntinho muito lindo e naquele momento eu pensei que finalmente estávamos nos dando bem. Ledo engano 1. A partir daí foi só ladeira abaixo em questão da minha gestação. Virou um inferno ali. A minha vida virou completamente de cabeça para baixo. Eu passava muito mal. Eu sentia muitas dores. Eu vivia mais internada no hospital do que em casa. Até que um dia eu perdi o bebê. E eu não senti dor, não foi assim tombo nem nada do tipo. Eu apenas acordei e a cama estava cheia de sangue. Fui às pressas para o hospital e chegando lá o bebê já estava morto. E ali o meu mundo caiu. Hoje li eu agradeço muito por isso ter ocorrido. Lá na frente vocês vão entender o porquê. Mas na época eu fiquei sem chão. É uma dor muito grande. Eu entrei em depressão, eu tentei suicídio, eu estava no fundo do poço. E como uma forma de me ajudar, o Henrique me internou em uma clínica para que lá eu tivesse profissionais me ajudando. Eu sei que algumas pessoas podem achar ruim isso que ele fez e realmente tem alguns relatos que eu escuto você contar ali, que a pessoa vai pra clínica e lá passa um inferno, mas nesse caso aqui não. A clínica era particular, muito boa, muito chique e eu precisava ir para lá. Fui muito bem cuidada, muito bem tratada e as medicações me ajudaram muito. Eu fiquei dois meses nessa eh dois meses nessa clínica e eu estava muito bem. Parece que ficar longe daquela casa da Maledite, do Henrique me fazia bem. Eu não sei explicar eh assim, eu não sei explicar muito bem, mas por mais que eu estava com saudade da minha casa, lá no fundo eu sentia uma angústia, sabe? Quando eu pensava em pisar na casa novamente, sabe? Tipo, eu não queria voltar. E estranhamente assim que eu pisei o pé após eu sair da clínica, eu já senti um peso se instalando nas minhas costas. As coisas estavam como eu havia deixado. Henrique não quis mexer em nada no quarto do bebê, nem no nosso quarto, até porque passou pouco tempo também. Mas depois de uns dias ali, eu decidi que era hora de dar um ponto final nisso, nessa questão da gravidez, e decidi arrumar o quartinho do bebê, ou melhor, desarrumar e transformar em um quarto de hóspedes novamente. Só que li e seguidores do canal, pasmem. Quando eu abri o guarda-roupa, eu senti um cheiro de podre muito forte. E adivinhem só de onde vinha esse cheiro? do conjuntinho que a Maledite tinha dado de presente. Quando eu peguei aquilo na mão, eu chega, passei mal. Isso porque além de estar com um cheiro muito insuportável, a coloração do conjuntinho estava muito esquisita, como se estivesse lotada de mofo. E um detalhe, a peça de roupa estava perto das outras roupinhas da bebê e as outras estavam intactas. Bom, assim como todas as roupinhas do guarda-roupa, eu queimei tudo no quintal. Elas seriam para doação, mas eu fiquei com medo de passar aquilo pra frente. E eu me senti muito melhor após fazer isso. Eu senti como se tivesse tirado um uma boa quantidade do peso que tinha ali naquela casa. E assim, ali após a minha volta as coisas estavam um pouco diferente, sabe? o ar, o clima da casa e o Henrique. Ele estava meio conturbado, estressado e agora me tratava com muita ignorância. Do dia pra noite, digo isso porque se passou muito pouco tempo. Ele começou a beber muito e aos poucos ele foi virando um monstro. passou a me insultar e chegou até me dar um tapa no rosto. E eu também descobri que ele estava saindo com garotas de programa, o que me fazia me sentir muito humilhada e com autoestima lá embaixo. E a Maledite parecia amar tudo isso, sabe? Toda essa situação. No início, eu pensava que essa reação do Henrique era por termos perdido o bebê, mas isso foi longe demais. E aos poucos a minha ficha ia caindo, sabe? De onde eu tinha me metido. E toda essa parte l, eu resumi bastante, mas da perda do bebê até esse auge dele estar me batendo e saindo com prostitutas, se passaram 3 anos. E foram três anos infernais que eu não conseguia sair daquele lugar por medo e sei lá, parece que algo me prendia naquela casa e na vida deles. Muitos talvez não vão entender, mas assim, Li, os meus pais são daqueles que as portas não estão abertas para você voltar. Se você foi, que se vire até dar certo. E eu não tinha para onde ir, só terminei o ensino médio. Eu não tinha experiência em nada e nem dinheiro. E fora que nós nunca casamos no papel, então eu não tinha direito a nada se eu fosse embora. Enfim, nesses anos eu sofri muito, sabe? Muito mesmo. Principalmente nas mãos da Maledite, que agora estava mais velha. A maledite começou a roubar dinheiro do pai e falar que era eu. Ela fumava a maconha escondido e escondia nas minhas coisas e dizia que a maconha era minha. E adivinha só? Eu apanhei muito em todas as vezes que isso eh que isso aconteceu. Quando já estava indo para o quarto ano nessa situação, algo aconteceu que salvou a minha vida. Assim, literalmente salvou a minha vida. Eu costumava fazer unhas de 15 em 15 dias, porém Maledite espalhou ali no salão que eh costumávamos frequentar que eu estava saindo com o esposo de uma das moças que trabalhava lá. Riliandra, eu quase fui lhe inchada, sendo que era tudo mentira. Eu consegui provar e o marido da moça também. Coitado, ele nem traía a mulher. E assim, Leandra, foi a maior confusão. Nem vou me estender muito nessa história, mas conseguimos comprovar que não tínhamos nada. Mas depois disso ficou uma situação muito chata, então eu tive que arrumar outro salão e aí eu decidi ir em um mais simples do bairro mesmo, aonde eu morava na época. E foi lá que eu conheci Márcio. Márcio era o cabeleireiro e dono do salão. E assim que eu entrei, ele ficou me olhando muito. E a princípio eu achei até que ele tava me reparando, né? Pois eu tava com uma roupinha mais simples ou sei lá, eu achei estranho ele me olhar tanto, mas na verdade ele estava vendo algo que eu não via. Depois que eu fiz as unhas, eu fui até o caixa apagar e como eu disse, era um salão pequeno de bairro. Então, ele era o cabeleireiro, ele arrumava o salão e ele também recebia das clientes. E aí, enquanto eu estava ali pagando ele, ele tava me entregando troco, ele me disse de uma forma muito delicada a seguinte frase: “Olha, moça, nós nos assim não nos conhecemos, né? Eh, conhe eh se conhecemos hoje, mas eu preciso dizer, você tem que cuidar do seu espiritual, pois tem um espírito de morte muito furioso andando com você. E ele vai te levar, amiga. Leandra, na hora que ele terminou essa frase, eu desabei em choro. Aí ele me tirou ali da recepção e fomos para um lugarzinho mais reservado que tinha ali no salão. E contei a ele sobre a minha vida de forma breve, claro, e depois ele me convidou para ir ao terreiro com ele. Trocamos ali o número de telefone e coincidentemente uma gira caiu em uma quarta-feira onde o Henrique estaria viajando. A Maledite nessa época já estava namorando, então ela provavelmente estaria para a casa do menino, pois ela sempre aproveitava que o pai não estava na cidade para aprontar. E eu, que ele achava assim que vigiava ela, não estava nem aí. Muito pelo contrário, eu amava quando ele viajava, porque assim ela também sumia de casa. E depois eu contava que ela ficou comigo o tempo todo. E bom, eu fui no terreiro com o Márcio e foi lá que eu descobri coisas que me deixaram de boca aberta. Bom, a primeira bomba foi: “Eu perdi o bebê por causa da maledite”. Sim, gente, com apenas 16 anos na época, né? Ela fez um trabalho naquela roupa e também um trabalho para eu enlouquecer. O pai de santo disse inclusive que fazia tempo que ele não via um ser tão ruim com a energia tão estranha igual daquela menina. E olha que o pai de santo tinha lá seus 60 e poucos anos, tá? E ele reforçou o que o Márcio disse sobre a morte. Ela também fez uma espécie de trabalho para eu morrer e também havia uma magia que me prendia naquela casa, pois ela não queria apenas me tirar do caminho. Por algum motivo, ela também queria me ver sofrendo. E não para por aí, não, tá ali. Ela também estava fazendo trabalhos para o pai dela morrer. É isso mesmo, para o próprio pai falecer. E era por isso que ele estava agindo daquela forma. Gente, eu tô passada. Bom, o pai de santo me aconselhou a melhorar primeiro, não tirar satisfações, deixar as coisas assim para lá e focar em me recuperar, desfazer as coisas que ela fez, tomar ebó e se proteger e que só depois disso tudo que eu poderia sair de lá e ajudar Henrique caso eu quisesse e caso ele aceitasse ajuda também. Porém, eu sabia que ele jamais colocaria os pés em um terreiro, pois ele era extremamente intolerante. E assim, eu fiquei muito curiosa sobre onde a Maledite ia para fazer esses trabalhos. Gente, ela tinha só 15 anos e essas coisas são caras, ainda mais trabalhos da magnitude ali que ela fazia. E aí o pai de santo me contou algo que eu também fiquei muito chocada. Ela mesmo fazia. Segundo ele, ela não ia a nenhum terreiro e de alguma maneira ela sabia fazer e que os feitiços que ela utilizava era mais ligado à bruxaria, eram coisas extremamente pesadas, não era tipo assim, vou botar aqui, Leandra, oferenda pra entidade que a gente tá mais acostumado, não era uma macumba, vamos dizer assim, ela fazia coisas diferentes, nada ligado ali a Umbanda ou a Kimbanda ou Candomblé. Mas o pai de santo também não quis entrar muito em detalhes, porque ele disse que eram energias muito, muito ruins e que ele não queria aquilo no terreiro dele. Eu fiquei muito pensativa onde Maledite tinha aprendido aquilo. Nunca descobri, mas tenho as minhas teorias de que talvez possa ter sido com a mãe dela. E hoje até penso que talvez a morte da mãe possa estar ligado a algo que ela fez para alguém e retornou para ela, pois a mãe faleceu muito jovem e foi um acidente bem estranho pelo que eu pesquisei depois disso que o pai de santo me disse. Mas enfim, só contei aqui brevemente para você e seus seguidores, né, entender a situação. E bom, quando eu saí do terreiro, eu já estava vendo uma luz no fim do túnel. O que antes era só escuridão e desespero, agora eu sabia por onde começar. Então, com a ajuda de Márcio e com muitos banhos de descarregos, passes energéticos e o ebó, eu estava livre e protegida da maledite. Porém, gente, isso tudo não foi da noite pro dia não, pois o terreiro só tinha gira de 15 em 15 dias ou uma vez no mês e eu não podia ficar fazendo certas coisas dentro de casa. Eu só podia eh assim dentro de casa e eu só podia ir quando coincidia do Henrique estar viajando. Então levou cerca de uns 2 tr meses ali para eu melhorar e me livrar 100% de tudo isso. E eu estou explicando porque lembra que o pai de santo disse sobre eu estar melhor para poder ajudar o Henrique? Pois bem, agora eu pensei que poderia, porque, coitado, eu não queria deixar que algo ruim acontecesse com ele, mas infelizmente não deu tempo. L Henrique faleceu. Ele acabou falecendo em um acidente de carro também. Estava correndo muito e havia ingerido álcool naquele dia. E quanto a mim, cara, eu entrei em desespero porque eu só conseguia pensar o que eu vou arrumar agora. Enquanto a Maledite, ela fez um show no velório ali no enterro, mas assim que pisou em casa, que, né, só estava nós duas, ela mudou completamente. Parecia aliviada por ter se livrado do pai. Não tem como comprovar, mas eu sei que o acidente foi influenciado por forças malignas. E detalhe, a primeira coisa que a Maledite fez foi eh foi falar para eu sair da casa, pois eu não tinha nada ali e a casa era dela. E gente, eu tive que sair, não tinha o que fazer. Ela até ameaçou a chamar a polícia. E naquele dia foi o Márcio que me amparou. Sim, gente, ela me botou para fora no mesmo dia em que enterramos o pai dela. Bom, Márcio morava em cima do salão e eu fiquei muito tempo na casa dele. E com o passar ali dos eh dos dias como uma forma de contribuir pela ajuda, eu ficava no salão limpando, às vezes auxiliava ele eh a fazer um cabelo ou outro e tals. Inclusive, foi assim que eu aprendi a fazer cabelos. Um mês depois, após ali a morte de Henrique, a mãe dele me procurou e ela, coitada, sempre foi uma pessoa muito boa, muito mesmo. E ela me disse que não era justo eu não ter direito a nada, já que cuidei da Maledite por muitos anos, cuidava da casa e ela percebia que, sabe, eu não era interesseira. Então ela disse que conversou com o advogado e disse que eu poderia ficar com uma casa, a casa que ficava na praia. Não vou citar a região, mas é uma praia bem famosa e muitas pessoas com dinheiro moram ou vão para lá no verão. E nós até íamos de vez em quando, era assim uma casa linda e eu sabia que valia muito, sabe? Ali na casa dos milhões. E ela me disse que eu poderia fazer o que eu quisesse com a casa. Eu pensei muito e cheguei à conclusão de que eu não teria dinheiro para manter aquilo e muito menos para ficar indo para lá para passear. É realmente um lugar muito caro ali para se morar e para passear. Eu não tinha condições e até hoje não tenho, inclusive. Então eu vendi a casa da praia e comprei uma mais simples aqui na cidade mesmo, uma casa que cabia ali no meu bolso, inclusive é a casa onde moro até hoje. Com o que sobrou, chamei Márcio pra gente abrir um salão, porque ali eu vi, né, trabalhando ali com ele, eu vi que aquilo dava dinheiro. E se dava dinheiro ali em um bairro, né, e num lugar menor, imagina em um lugar maior, né? Ele amou a ideia e abrimos o salão. A Maledite herdou muito, mas muito dinheiro. Tempos depois, ela se casou e tem três filhos e vive uma vida muito boa. Uma vida com viagens, casa chiquérima e tem sociedade em várias empresas aqui no nosso estado. Enfim, né? Nem sempre quem é ruim se dá tão mal quando dizem por aí. Porém, comigo, ela nunca mais mexeiu. Teve sim uma vez que ela tentou fazer mais magias para mim, mas a minha pombogira, que agora nessa época já vinha em terra para trabalhar, disse que ia dar uma lição nela e que ela nunca mais ia mexer com o cavalo dela, no caso eu. E bom, eu não sei o que houve, eu não sei o que a minha Pombojira fez. Eu só sei que depois disso a Maledite nunca mais fez nada contra mim. Mas eu também não fiquei sabendo o que se passou. E assim, li inscritos do canal, o relato vai acabando por aqui. E se tem uma coisa que eu posso dizer e deixar como conselho a vocês, é estudem e não dependam de dinheiro de homem. Eu poderia ter continuado com ele e estudado ou trabalhado em outro lugar. Eu fui muito ingênua também na época e reconheço que não tive paz para me dar conselhos. Hoje quando olho para trás eu vejo a burrice que cometi. Foram anos desperdiçados e sofrendo. Anos que, por mais que hoje eu esteja muito bem de vida, esses anos nunca vão voltar. São anos perdidos a troco de nada. E eu sinto muita tristeza pelo fato de que os meus pais e parentes próximos vinha viam, né, eu ali uma menor de idade com um homem tão mais velho e não falavam nada, pois o dinheiro dele os calava. Outra coisa que me dói foi os meus pais nunca ter deixado eu voltar para casa. E é exatamente por isso que hoje eu tenho quase nenhum tipo de contato com eles. E agora eu quero uma opinião de vocês. Será que ela era uma maleditinha ou uma psicopata? Ou uma mistura dos dois, porque antes das magias ela fazia coisas bizarras. Enfim, para mim aquela menina era o diabo encarnado. E aí o relato acaba por aqui, gente. Que relato, né? Mas me dizem eh me dizem essa palavra existe. Enfim, me contem, me contem aí nos comentários o que que vocês acham. Será que ela era uma maledite, uma psicopata? O quê? Assim, de repente, assim, gente, eu vou ser bem sincero, eu não acho que ela era psicopata, não. Eh, principalmente por esse detalhe de que ela conseguiu ficar um ano, é, sem fazer nada. Gente, uma pessoa que ela realmente é psicopata, ela não fica tanto tempo ali bem sem tratamento, sabe? Não tem como. A não ser que antes ela fazia algum tipo de tratamento, mas aí eu acho que a moça do relato saberia dessa situação. Tipo, ela morava junto com a menina, então eu acho que a era ruim mesmo. E gente pensa, tipo, se com 16 anos ela fazia essas magias todas, ela ela já tinha ela já tinha uma intimidade ali com magia. Então assim, ela já praticava isso antes. Então sei lá, sei lá, gente, eu acho que tão nova assim fazer essas coisas, sei lá, acho que a pessoa é ruim mesmo, por mais que seja às vezes difícil você pensar que, né, uma criança seja assim, se bem que também não era tão criança, né, é uma criança barra adolescente, 15 anos também. Eu acho que você já tem um pouco de noção do que você tá fazendo. Então, a minha opinião é de que ela era uma maledite mesmo. Eu não acho que ela era uma psicopata. [Música] Sei lá, ela ela gostava de ver o sofrimento da menina, né? Mas eu acho que aí tava mais tá mais por um ódio que ela tinha no coração. Talvez por ela tá meio que pegando, entre aspas, o lugar da mãe. Talvez era assim que ela via, né? Eh, talvez não superou a morte da mãe, porque é normal, né? Mas não é normal agir dessa forma. Sei lá, eu eu vou nessa opinião e vocês coloquem aí nos comentários o que vocês acham. E assim, gente, eh esse final assim que ela botou aqui foi uma coisa que me deixou bem triste, tipo, tocou no meu coração, porque eu realmente acho bem triste esses pais que falam isso, tipo, não, se você foi, você se vira, você não volta mais. Não, gente, aí pais que me assistem, não façam isso, porque a pessoa às vezes ela não tem culpa do que aconteceu. Às vezes enquanto você tá ali namorando, né, é tudo flores, mas aí quando vai morar junto algo muda. Então, já pensou a pessoa não poder voltar, não poder se divorciar? Porque os pais falam isso, não, não sabe, gente, ai, vamos ter empatia. Eh, igual, tipo, meus pais sempre falaram, você pode ir, mas quando você quiser, você pode voltar. Tá aqui. A minha mãe transformou meu quarto num quarto, num quarto de depósito, mas ela fala que eu posso voltar, que ela tira o depósito de lá. Juro, gente, ela transformou o de início, era um quarto pro cachorro dormir. Aí depois ela começou entulhando coisa lá, mas ela fala que eu posso voltar. Mas eu acho engraçado, inclusive, há um tempo atrás ela ela tava vendo com pedreiro de destruir e aumentar a sala. Aí eu fiquei olhando, eu falei assim: “Ué, gente, eu não podia voltar a hora que eu quisesse aí, tipo assim, ah, o quarto tá lá fazer, ela pode fazer o que o que ela quiser, porque hoje também eu não voltaria mais, entendeu? Tipo, é, sei lá, se eu me separasse hoje, eu tenho condições de, tipo, morar sozinha e tudo mais. Mas gente, tipo, vocês que t filhos aí, que os filhos que estão pensando em casar e morar fora, sempre falem: “Gente, ó, deu errado, volta para casa”. Sabe, não sejam assim, porque olha só a vida dessa menina. Talvez se ela pudesse ter voltado, nada disso aqui teria acontecido. E o assim, querendo ou não, ela ainda vive bem hoje, né? Não teve um final tão triste, mas quantas não tem esse final, né? Quantas, tipo, ai, perdão, quantas morrem, né? Então, ai sempre pensa, eu sei que às vezes os pais falam isso pro pro filho criar asas, tipo assim, para ter responsabilidade, mas juro para vocês, não é dessa forma que eles vão criar a responsabilidade, não, porque a gente pode recomeçar quantas vezes for necessário, mas sempre amparem o filho de vocês quando, sei lá, falar que não tá bem, que o casamento não vai bem, que a faculdade em outra cidade não vai bem, porque ai gente, é igual eu falei aqui, ela Ela ainda saiu viva, saiu, tipo, conseguiu abrir o salão, conseguiu ter uma casa, mas nem todo mundo tem essa mesma oportunidade aqui. Então, enfim, acolham o filho de vocês quando ele precisar retornar. Essa é a mensagem que eu quero passar. Eu acho que é uma é uma mensagem que o relato também deixa, sabe? Não vou nem comentar muito nessa questão sobre o estudo e tals, porque acho que nem precisa comentar, né, gente? Não só mulher, homens também. Eu acho que é extremamente necessário todo mundo ter sua independência financeira para nunca depender de ninguém, nunca ter que ficar se sujeitando a nenhum tipo de humilhação, né? Mas de qualquer forma, muito obrigada moça, por ter enviado o relato, porque dá para ver, né, gente, que é um relato sensível, então não deve ser fácil a pessoa escrever, porque enquanto ela escreve, ela revive tudo isso na cabeça, na memória. Então, muito obrigada por se abrir aqui com a gente do canal. E é isso, gente. Espero muito também que você que esteja me assistindo tenha gostado muito do relato. E é isso. Um grande beijo, tchau tchau.