RELATOS ATERRORIZANTES DE GELAR O SANGUE!

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Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por um acaso você caiu aqui de para-quedas, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Inclusive, quem já me segue por lá sabe que ultimamente eu não tenho postado, mas essa semana os relatos mais curtos voltam por lá. Então, se você ama relatos sobrenaturais e já consumiu tudo aqui, vai lá me seguir no TikTok, no Instagram, que essa semana vai ter conteúdo novo por lá. Eu vou voltar a postar todos os dias. E bom, lembrando também que se caso você tiver aí algum relato sobrenatural para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail, que também já fica aqui embaixo na descrição do vídeo. Como vocês sabem, eu não gosto de enrolar na introdução, então já já vamos aos relatos de hoje. Mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, tá? caso você ainda não seja inscrito, então se inscreve aí que é de graça, não custa nada. Também não se esqueça, gente, de curtir o vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma também é algo de graça. Então, curte aí para me ajudar e hypa o vídeo se tiver aparecendo essa opção aí para você. Bom, agora sim, recadinhos dados. Vamos ao nosso primeiro relato de hoje que se chama O terror que eu vivi em uma quaresma. Oi, oi, Lili, inscritos. Então, eu não costumo contar isso para todo mundo, mas como aqui no canal você fala de coisas sobrenaturais de uma forma respeitosa e sem desacreditar, eu resolvi mandar o meu relato. Isso foi há bastante tempo e eu tinha 13 anos na época. E olha, até aquele dia eu era completamente cética com essas coisas de assombração, quaresmas, sabe? Essas coisas que o povo mais velho respeita. E a gente da cidade costuma achar que é bobagem, sabe? Bom, isso ocorreu num fim de semana em uma época de quaresma. Os meus avós moram até hoje num sítio em um lugarzinho do interior de Pernambuco. Não vou especificar o local, pois vai que algum curioso me inventa de ir lá. Mas vou dizer que é é em Pernambuco para vocês se situarem um pouco. Mas enfim, Pernambuco é enorme. Bom, é um lugar calmo, cercado de mato, floresta, estrada de terra, mas há muitos moradores e até hoje é assim. O lugar ali até hoje parece que ficou entocado pelo tempo e pelo avanço tecnológico. Mas enfim, as pessoas que moram lá até hoje, incluindo os meus avós, gostam da forma como vivem. Nessa, nesse final de semana em questão, eu fui passar uns dias lá com eles, pois tinha muitas crianças e lá era o único lugar em que eu poderia sair e brincar livremente. Já que até os meus 15 anos morei em cidade grande. Os meus pais tinham medo de me deixar sair por aí. Então lá eu poderia brincar à vontade. Como eu disse, eu ia passar uns dias lá, mas tinha acabado de chegar, pois era sexta-feira e os meus pais me aproveitar e aproveitaram para me levar até lá. Então, o ocorrido se passou num sábado. Era um sábado comum e naquele sábado, depois do almoço, os meus avós foram visitar uns parentes em uma vila próxima. me ofereceram para ir eh me ofereceram, né, para ir com eles, mas eu estava brincando com umas crianças ali da vizinhança e preferi ficar. O dia estava muito gostoso, sabe? O céu azul, um ventinho bom, fresco, e eu só queria correr e brincar tudo que eu não brincava quando estava na casa dos meus pais. Passamos a tarde toda jogando peteca, depois jogamos bola, brincamos de esconde esconde, assim, foi muito gostoso. Foi aí que do nada uma das meninas parou de brincar e falou: “Gente, já tá quase dando 6 horas, melhor pararmos por aqui”. E aí eu fiquei assim: “Ué, por quê?” E aí ela respondeu: “Porque a quaresma, depois das 6 não pode mais brincar.” E aí eu ri, né? Achei que fosse, sei lá, uma brincadeira e falei: “Nossa, gente, que besteira. Isso é só crendice. Minha mãe nem liga para essas coisas”. Só que todo mundo ficou super sério e uma das crianças até se benzeu. E eu continuei debochando e falei: “Ah, então se brincar depois das seis, aparece o quê? Um fantasma, um bicho papão. É o que que aparece?” E aí uma das crianças falou: “Não é bicho papão, é coisa pior”. E eu rio, Leandra, mas olha, ninguém ali riu comigo. E depois, um por um, foram indo embora. Sério? Todos. E me deixaram ali no terreiro sozinha. E eu fiquei um tempinho ali tentando fingir que não importava, mas aquela coisa de, entre aspas, coisa pior ficou martelando na minha cabeça. Como os meus avós ainda não tinham voltado, eu resolvi entrar e tomar um banho. Então eu entrei, peguei minha toalha e fui pro banheiro, tudo normal. Mas quando eu saí do chuveiro, foi aí que o inferno começou. Eu fui acender a luz do corredor e ela não acendeu. Fui na sala e nada. Na cozinha também não. Eu tentei várias luzes ali da casa e nenhuma acendia, mas o poste da rua tava funcionando. A luz da varanda ainda estava acesa ali quando eu entrei, então não era falta de energia. A casa estava completamente escura por dentro e mais o clima eh o clima também mudou. começou a fazer um frio absurdo, mas era um frio estranho, não era tipo vento, sabe? Era como se o próprio ar tivesse virado o gelo. E aí me bateu aquele medo e fui pra porta, pois eu queria sair da casa. Só que a porta não abria, simplesmente não abria. Eu travei, destravei o trinco umas mil vezes, forcei, empurrei, mas nada acontecia. Era como se alguém tivesse trancado a porta por fora. E aí eu corri paraas janelas e todas estavam fechadas, todas mesmo. E olha que eu mesma tinha deixado elas abertas antes de ir pro banheiro. Eu comecei a ficar desesperada e ali a casa escura, fria e trancada. Quando eu olhava por baixo ali da porta, eu continuava vendo a luz da varanda acesa. Então tinha algo de errado, sabe? Porque tinha energia na casa. Mas enfim, eu não sabia o que fazer e eu estava sozinha. Então eu comecei a gritar, gritei mesmo. Comecei a bater muito forte na porta, bater nas janelas e gritar por ajuda. Só que o pior vem agora. Eu ouvia vozes lá fora. Eu ouvia os vizinhos conversando perto da cerca. Dava para ouvir perfeitamente, mas era como se eles não me ouvissem. Sério, parecia que a minha voz não saía de dentro da casa, sabe? ou saía e morria ali mesmo, não chegava ao lado de fora. E aí veio o pior momento. O ar ficou mais pesado, denso e muito sufocante. Eu sentia como se alguma coisa estivesse me apertando por dentro, tipo o próprio ar, sabe? Como se o próprio ar tivesse me enforcando, sabe? Lembro que os meus olhos lacrimejavam e a minha cabeça começou a girar e o meu coração disparou. Eu tava em pânico total e eu lembro que gritei, gritei, gritei até perder as forças. E foi aí que eu comecei a ver tudo girando e cair no chão e desmaiei. Eu acordei com o meu avô me sacudindo e minha avó chorando. Eles tinham acabado de chegar e para eles a porta estava aberta. As janelas também estavam abertas e a luz funcionava normalmente. Eles ficaram muito assustados ali com o meu estado e quando eu contei o que aconteceu, a minha avó ficou pálida. Ela só virou pro meu avô e disse: “Eu falei falei que não era para deixar ela sozinha aqui em casa durante a quaresma. Eliandra, eu nunca entendi o que ela quis dizer com isso. Eles dois nunca mais tocaram nesse assunto e eu também preferi não perguntar. Eu só sei que nunca mais voltei pro sítio nessa época do ano e desde esse dia eu nunca mais zombei de nada relacionado a essas tradições. Como eu disse no início do relato, eu fui para ficar alguns dias, mas acabei não ficando. Os meus pais foram me buscar no domingo mesmo, pois eu não queria mais ficar ali. Eu retornei para casa novamente e até hoje vou lá visitar os meus avós, mas em época de quaresma nem pensar. Bom, eu só sei que naquele dia eu fiquei presa dentro da casa, mas não sozinha. Eu tenho certeza que tinha alguma coisa ali dentro comigo, alguma coisa que veio me ensinar que com certas coisas a gente não se brinca. Eh, pera aí. Ah, tá. Eu achei que tinha mais coisa, mas não, era só o relato, o outro relato. Então é isso aí. o final termina, né, que com certas coisas a gente não se brinca. E realmente, gente, eh tem umas coisas assim que não é bom a gente ficar zombando e é até interessante, né? Porque na maioria desses contos de quaresma, desses relatos de quaresma, sempre tem muito disso, de que às vezes a pessoa debochava, não acreditava e aí aconteceu alguma coisa ali com a pessoa. Então, em quaresma é muito comum esse tipo de coisa acontecer. Então é por isso que é bom não ficar zoando, né, nem debochando. Se você não acredita, guarda para si, pelo menos respeito, entendeu? Ninguém é obrigado, né, a acreditar, mas é bom respeitar, né, gente? Porque como eu vivo dizendo aqui, o mundo é muito grande. A gente não conhece tudo, é, a gente não sabe tudo que existe. Então, às vezes, aquilo que a gente não acredita e que às vezes a gente até debocha, pode sim existir e às vezes vem para nos dar ali é uma lição. Então, assim, eu particularmente com coisas sobrenaturais, eu não duvido de nada, também não debocho, não brinco, porque eu particularmente levo a sério esses assuntos. Mas é isso, ó. Um beijo, tá? Muito obrigada eh por ter enviado. Aí eu acho assim que você pode retornar à casa da sua avó em época de época de quaresma que provavelmente não vai acontecer nada com você. O negócio acho que é só não desrespeitar. Mas enfim, vamos pro próximo relato que se chama Minha eh minha amiga viveu algo surpreendente. Vamos lá. Oi, gente. O que eu vou contar hoje não aconteceu comigo, mas com uma amiga minha, uma colega de trabalho. E honestamente, até hoje eu fico arrepiada só de lembrar do que ela me contou. É algo muito surreal que mexeu com o psicológico dela por muitos anos e ela até teve que fazer terapia. Bom, ela nunca foi de inventar coisas e é uma mulher muito pé no chão e super racional. Mas essa história, bom, ela mesmo diz que mudou completamente a forma como ela vê a vida e também a morte. E eu lembro do dia que ela me contou isso como se fosse ontem. Ela tinha lágrimas nos olhos. Ela tinha muitas lágrimas nos olhos. Então, a partir de agora, imaginem que é ela mesmo contando, tá? Porque foi assim que eh porque foi, pera aí, porque foi assim que ela me escreveu. Ah, entendi. Tipo, agora é a amiga dela. Essa história aqui, gente, eh não é sempre que eu faço isso, mas eu li ela até o final porque eu achei ela muito interessante. Tipo, eu comecei a ler o início para ver, né, para trazer aqui para vocês e eu achei muito interessante. Eu não me contive e eu eh li até o final e é uma história muito boa, mas perdão, eu li até o eu já li ela porque realmente é muito interessante. Bom, agora é a colega de trabalho dela, tá? A amiga. Isso aconteceu comigo em 2004. Na época eu tinha 20 anos e estava noiva de um rapaz chamado Marcelo. A gente estava junto há uns 3 anos e ele trabalhava para uma multinacional que mandava ele para vários cantos da Ásia assim o tempo todo. E naquele fim de ano ele precisava ir paraa Tailândia para um evento da empresa, como estava chegando o Natal e essa empresa não ligava muito para essas datas que devemos passar com a família, né? E aí ela até colocou entre parênteses, infelizmente há empresas assim, mas retornando, para não passarmos a o final de ano separados, a gente combinou de ir juntos, já que eu estaria de férias. Então, ele teria três dias de trabalho e depois seria mais dois dias só nossos para poder turistar e descansar. E como eu disse, eu estava de férias e fui junto, porque aí enquanto ele trabalhava, eu poderia aproveitar o hotel, que era maravilhoso. E também assim a gente não passava o Natal longe um do outro. A gente ficou hospedado num resorte na província de Aí lá vem o travalíngua, naví, ai gente, eu não vou saber pronunciar. É, é na província de Peng, eu vou deixar o nome aqui na tela nessa província porque eu não vou saber pronunciar. O lugar era lindo, um paraíso mesmo. No segundo dia da viagem, isso já 25 de dezembro, a gente acordou cedo e ele saiu para uma reunião e eu fiquei no quarto meio que enrolando na cama, sabe? E então o telefone do quarto tocou. Para quem não viveu essa época, é importante dizer: “Não existia esse negócio de celular com WhatsApp ou room e rooming internacional, nada disso.” Quando a gente viajava, avisava se a família com antecedência ou telefone fixo do hotel e aí caso precisasse, né, entrar em contato, era só ligar pro hotel e pedir para falar com o hóspede, no caso comigo ou com o meu namorado. E era muito caro, tá galera? Cada minuto de ligação custava um absurdo, assim, era muito caro mesmo. E bom, o telefone tocou e era para mim, né? E eu atendi. E de cara eu reconhecia a voz. Era a voz da minha mãe e ela parecia estar aflita. A única coisa que ela disse foi: “Filha, sua avó piorou muito. Se você quiser se despedir dela, volta agora”. Falou isso e desligou, sem mais nem menos. Foi só isso. Não houve tempo assim de eu fazer nenhum tipo de pergunta. E por mais estranho que pareça, eu entendi o recado. E na hora eu até pensei, bom, ela desligou rápido, eh, rápido por causa do custo da ligação. Porque, mais uma vez, para quem não é da época, era um absurdo de caro esse tipo de ligação. Se já era caro fazer ligação assim, eh, eh, de um estado pro outro, imagina só de um país para o outro. era muito caro e a minha família não tinha essas condições na época. Mas enfim, aquela ligação lhe me cortou por dentro e me gelou, pois realmente a minha avó passava por um problema de saúde na época e era um problema de saúde muito grave, pois ela estava lutando contra um câncer. Eu levantei na hora e comecei a fazer as malas. Pouco tempo depois, Marcelo chegou do compromisso dele e eu expliquei tudo, mas ele simplesmente se recusou a voltar comigo. Disse que era ridículo e que a minha presença em casa não ia salvar a vida da minha avó, que eu ia jogar a nossa viagem fora. E é óbvio que a gente brigou feio por conta disso, né? Por conta dessas coisas que ele falou. Ele até chegou a dizer que se eu fosse embora era para assim, era para pensar se valia mesmo a pena o nosso relacionamento e se casar comigo. Nós brigamos muito, mas eu não vou me estender nessa briga. Eh, mas assim, no final das contas, eh, eu fui embora. Eu consegui remarcar o meu voo, paguei uma taxa absurda, mas consegui trocar. Porém, Li e inscritos do canal, o voo não ia direto pro Brasil, ele fazia uma conexão em um outro local. E foi lá no aeroporto de Dorra que eu soube enquanto eu esperava a conexão. As televisões começaram a mostrar cenas de destruição. Um tsunami tinha atingido a costa oeste da Tailândia, pegou a cidade de Pucket, acho que é assim que se pronuncia, eh, eu não sei se é fifi ou se é pipi, mas eu sei que eu sei que ilha que é essa, é aquele lugar muito bonito. e a tal cidade que eu não sei pronunciar o nome que eu que eu vou que eu tinha deixado escrito antes ali no relato. E bom, o hotel onde eu estava apareceu entre os locais devastados e eu fiquei em choque. O meu coração parecia que ia explodir, era como se eu estivesse num pesadelo. Eu comecei a sentir falta de ar, eu comecei a gritar e eu não fui a única. Algumas pessoas ali naquele eh na ali naquele aeroporto ou estavam indo ou vindo da Tailândia. e tinham pessoas queridas lá no meio daquele caço. Nunca mais em minha vida eu passei por algo tão apavorante quanto aquilo. Foi o pior dia da minha vida. E eu e eu tenho até hoje pavor de avião. Então pensa ter que entrar em um outro voo com ansiedade e com medo que eu já tinha de voar. Mas eu fui medicada, mas fui. Isso mesmo. Eu precisei ser medicada para poder conseguir voltar pro Brasil. Foi, como eu disse, um dos piores dias da minha vida. Quando eu finalmente cheguei ao Brasil, eu soube que a minha mãe estava internada. Ela passou mal quando viu na TV o que tinha acontecido na Tailândia e ao tentar ligar pro hotel, ninguém atendeu. Ela achou que eu ainda estava lá, mas o mais assustador de tudo isso é que a minha avó estava bem, até assim, muito melhor do que no dia que eu tinha me despedido dela para viajar. E o mais bizarro vem agora ali. Minha mãe disse que nunca ligou para mim. Ela nunca fez aquela ligação e ela jura de pé junto até hoje. Inclusive, tempos depois, quando ah, inclusive quando o táxi me Ah, não, perdão, eu troquei aqui a as linhas. Inclusive, quando o táxi me deixou na porta de casa, a minha avó estava no quintal e ela achava que eu era um espírito vindo se despedir, porque realmente não fazia sentido eu ter voltado antes. E detalhe, a minha mãe até mostrou a conta telefônica depois e de fato ela não ligou pro hotel naquele dia. Só depois, mas aí as chamadas nunca foram atendidas. E olha um outro detalhe curioso. Minha avó é viva até hoje. Vocês acreditam? Nossa, então ela já deve ser bem velhinha, né? Deve estar aí com seus 90. É porque também não dá para saber a idade que ela tinha antes, né? Porque ela poderia ser uma avó nova, né? Mas enfim. Eh, enquanto ao Marcelo, Liandra, ele nunca mais foi visto. Infelizmente nem o corpo dele foi encontrado pra família eh poder enterrar, sabe? Nenhuma pista, nada. E eu sobrevivi porque eu atendi uma ligação que aparentemente nunca existiu. E desde então eu nunca mais duvidei que há algo além daquilo que a gente vê e que às vezes o sobrenatural ele não vem para assustar, ele pode vir para salvar. O sobrenatural sabia que só a minha vozinha para fazer eu voltar. E durante muito tempo eu me senti muito culpada por ter sobrevivido. E o Marcelo não. Só porque é tipo assim, por que só eu? Sabe? É por não é por não nós dois? Por que eu não insisti mais para ele voltar comigo? Ou então por que que o sobrenatural não deu um jeito de avisar ele também? Sabe? Tipo, são tantas perguntas que eu nunca vou ter respostas. Eu fiz terapia muitos anos para poder amenizar essa dor, mas eu acabei parando porque nenhum psicólogo conseguia compreender o lado sobrenatural e espiritual da coisa. Sempre ficavam tentando arrumar desculpas, sendo que essa é a parte que mais me assombrava, sabe? tentar entender porque eu fui salva e ele não. Hoje, já faz muitos e muitos anos desde o ocorrido e eu já sou casada, tenho uma filha, eu segui a minha vida e lido melhor com tudo isso. Eu vou anexar uma foto minha e de Marcelo de uma viagem que fizemos antes da tragédia paraa Tailândia, pois como eu disse, ele ia muito para lá negócios e quando dava eu ia com ele. Mas por favor, não poste a foto. Não quero a minha identidade revelada. E o nome que eu usei Marcelo é fictício. Essa história ainda é um tópico sensível para a família de Marcelo, que me culpa até até hoje por eu não ter insistido que ele voltasse comigo. Bom, agora sou eu, Li sua seguidora. O que achou da história? Se você ler, eu vou enviar para a minha amiga para ela assistir, já que eu fiz ela virar fã do canal também. Bom, eu acho essa história muito doida e quando eu ouvi você contando sobre o seu tio que faleceu no podcast do Daniel, na hora eu lembrei dessa história e aí pedi autorização e também pedi para que ela mesmo escrevesse para ficar fiel ao ocorrido. É isso, um grande beijo, ó. Um grande beijo, tá? Muito obrigada por ter por ter enviado. Gente, eu não falei que era uma história interessante, tipo, é, é quando eu vi assim que eu fui lendo, eu falei assim, gente, e eu acho muito doido, porque, tipo assim, quando eu recebo histórias igual quando foi da e quando eu fiz, né, da tragédia da Boat Kiss, que eu acho que rendeu dois ou três vídeos. Eh, teve o do avião também que eu fiz. Então, eu acho muito doido ter, sabe, receber relatos de tragédias assim, né, gente? Porque foram coisas muito grandes, igual esse Tsunami da Tailândia foi tipo assim, gigantesco. Existe filme sobre, então foi uma coisa assim muito marcante. Eu achei muito interessante ter um relato desse, sabe? E é muito louco, tipo, eu imagino a frustração que essa moça deve ter ficado, mas é aquilo, eu acho que acaba sendo mais leve a gente levar pelo lado de que era a hora dele, não era sua hora, mas eu sei que é um tópico muito sensível porque morreu muitas pessoas, né? Então, ai gente, é muito complicado. E e assim, eu até entendo eh a família dele até hoje ter essa revolta, mas não foi culpa da moça, sabe? Mas querendo ou não, né, gente? que é um é uma fatalidade, mas é algo triste, é uma coisa assim muito bizarra. Tava lá e sabe, Natal ainda, ia curtir férias e tals e aí acontece uma tipo uma desgraça dessa, sabe? Eu acho que tipo nenhuma família tá preparada para passar por isso, então deve ser muito difícil superar uma coisa dessas. Mas a moça, gente, também não teve culpa, tipo, querendo ou não, e ela tentou fazer ele voltar, então, tipo, ele não quis voltar, então não dava também para pegar ele a força e botar num avião, né, gente? eram adultos, né? São pessoas adultas, então é difícil. Mas de qualquer forma, muito obrigada, tá, por ter enviado esse relato. Eu realmente fiquei lisongeada por receber eh esse relato e em relação à foto, ela mandou e eu já tinha visto a foto antes, por isso que eu não fiquei muito surpresa eh na hora que, né, que eu tava no final e tals da foto, porque eu já tinha lido o relato e já tinha visto a foto e era um casal muito bonito, ele era um rapaz muito bonito também. E eu fiquei até meio assim na hora que eu vi pela primeira vez, porque tipo, sabe, quando morre uma pessoa jovem assim, você fica meio triste, sei lá. Eu sou assim e até quando eu tô no cemitério que eu vejo na lápide de uma foto de uma pessoa que morreu nova, eu fico meio tipo assim: “Meu Deus, tinha a vida toda pela frente”. Aí, tipo, foi uma foto que me deu uma certa tristeza. Me desculpa, moça, se você estiver assistindo isso, mas não é por mal, mas a foto me deu uma certa tristeza. Eu acredito que é por conta da história, né, de eu saber que ele não tá mais vivo e assim do que aconteceu. Mas é é lógico que eu não vou pôr a foto no vídeo porque ela pediu. Mas de qualquer forma, muito obrigada por compartilhar isso aqui comigo, tá bom? Comigo e com a galera do canal. Só não vou compartilhar a foto, tá gente? Espero que vocês entendam, porque querendo ou não, é assim, é uma coisa muito sensível, né, gente? E acredito, e eu sei que tem algumas pessoas que eu já até vi uns comentários de tipo: “Ai, se não é para mostrar, porque que manda?” Gente, é uma história muito louca, né? Muito surreal. Então, às vezes a pessoa manda para mostrar a a tipo assim, a veracidade da história, sabe? Tipo, realmente aconteceu. Então, acredito que seja por isso que as pessoas enviam. Mas assim, só para eu escolher e saber que a história foi real e tals, porque tem algumas histórias, né, gente, que são muito bizarras. dessa história que é um caso, né, extremamente bizarro. Mas enfim, de qualquer forma, muito obrigada, tá? Um grande beijo para vocês duas que enviaram, né, o relato. E agora vamos para o próximo que se chama O lamento da Alma que morreu de fome. Então, vamos lá. Olá, Leandra, tudo bem? Eh, meu nome, eu acho que pode, pode. Meu nome é Jorge e atualmente moro nos Estados Unidos e adoro escutar os seus relatos. A história que eu vou contar é uma história relatada pelos meus avós. Enfim, vamos ao relato e já peço desculpas se ficou muito longo, mas é um relato assustador e um pouco triste. Isso aconteceu há muitos anos, quando meu avô ainda era jovem e acabara de se mudar com a minha avó para o interior de Pernambuco. Na época eles haviam acabado de ter o primeiro filho e enfrentavam grande O outro relato também foi em Pernambuco, não foi? Coincidência. Enfim, é porque esse relato aqui em específico, eu não tinha lido praticamente nada dele. Eu só separei porque por causa da palavra-chave que eu procurei, então eu sabia que ia ter o que eu queria. Que loucura. Eu acho muita, eu acho muita doideira quando coincide assim os lugares e os nomes também. Enfim, na época eles haviam acabado de ter o primeiro filho e enfrentavam grandes dificuldades. Era a década de 70 e uma grande seca assolava a região, levando à morte de muitos animais e pessoas. Naquela época, as condições eram extremamente adversas. Meu avô recorda que tinham vizinhos que moravam em uma casinha simples assim, eh, no meio do mato e que, infelizmente, esse casal perdeu um filho pequeno devido à fome. E com o luto e a desesperança, o casal decidiu abandonar a abandonar a região para escapar da seca. Alguns dias depois, o meu avô decidiu sair à noite para caçar, na esperança de encontrar algum animal para se alimentar. Depois de horas caminhando no mato, passando ali perto da casa dos antigos vizinhos, ele começou a sentir um arrepio inexplicável, sabe? O ar estava muito pesado. A noite estava se aproximando e ele não havia encontrado nada. Até que de repente viu a distância, a uma certa distância a figura de um menino sentado de costas para ele. Ele ficou ali parado, olhando aquela figura, meio que paralisado de medo, sabe? E imediatamente o meu avô soube que aquilo não era normal. Naquela região não havia outras casas com crianças pequenas e ele sentiu que aquilo era algo assim do além, sabe? algo além deste mundo. Com tremor na espinha, ele se benzeu e começou a se afastar lentamente. Mas de repente o menino virou a cabeça e olhou diretamente para ele. Apesar da penumbra, meu avô conseguiu distinguir a expressão sem vida no rosto da criança. E sem pensar duas vezes, ele deu meia volta e saiu correndo em direção à sua casa, não parando até chegar lá. Quando chegou, minha avó, sem entender a razão de sua agitação, imediatamente perguntou o que havia acontecido. Meu avô trancou todas as portas e explicou o que tinha visto. E ela, que era muito religiosa, começou a rezar imediatamente. Nesse momento, os cachorros começaram a latir, mas era um latido carregado de lamento, sabe? Diferente do habitual. E o meu avô então percebeu que aquela presença o havia seguido até em casa. Desesperado, ele apagou as velas e o lampião. E pois na eh pois na época não havia eletricidade. E olhando pela fresta da porta, ele podia ver a silhueta daquela coisa se movendo em direção à casa. Os cachorros que costumavam se aproximar de qualquer visitante para cumprimentá-los ou atacá-los, permaneciam afastados, apenas latindo e uivando de maneira dolorosa. Aquela entidade parecia se mover com uma presença ameaçadora ao redor da casa, como se estivesse observando cada movimento do interior. A cada volta que fazia, o som dos passos arrastados ali na terra seca era quase imperceptível. Mas os cachorros, normalmente leais e protetores, não se aproximavam. Eles estavam paralisados pelo medo e os seus latidos transformando-se em uivos de desespero que ecoavam pela noite como um lamento profundo e doloroso. Enquanto a minha avó se mantinha em oração silenciosa, seus murmúrios se eh de súplica se misturavam com o som das ondas de lamento dos cães. O ambiente parecia ter uma densidade opressiva, como se a própria atmosfera estivesse carregada de uma energia estranha e fria. A luz das velas tremeluzia, lançando sombras dançantes nas paredes, e a fraca iluminação do lampião mal conseguia cortar a escuridão que parecia se adençar em torno da casa. Com o passar do tempo, o lamento dos cachorros começou a se esfumar, até que um silêncio absoluto tomou conta do lugar. Esse silêncio era denso, quase palpável e parecia que o ar estava carregado com uma expectativa terrível. Foi então que a entidade revelou sua presença de forma ainda mais aterradora. De repente, uma voz começou a ecoar na noite. Era uma voz que misturava o timbre de uma criança com uma gravidade perturbadora e não humana. O som era como um sussurro distorcido pelo vento, mas com uma clareza inquietante. A voz chamou o nome do meu avô repetidamente e cada pronúncia carregada com uma intenção fria e implacável. Era como se aquela entidade estivesse se divertindo com o medo que estava causando, sabe? um gozo sádico em ouvir a reação deles. Desesperada, a minha avó intensificou suas orações, agora clamando pelo nome de Deus com uma fervorosa intensidade. Ela rezava com toda a força de sua fé e sua voz se elevando em uma súplica desesperada por proteção e alívio. A cada palavra que saía de sua boca, a atmosfera parecia tremer ligeiramente e a luz das velas parecia vacilar como se estivesse respondendo à força de sua fé. Finalmente a presença começou a recuar e o ar que antes estava pesado e opressivo começou a clarear lentamente. A entidade parecia se afastar e a sensação de terror e de terror começou a se dissipar. O silêncio que havia preenchido o ambiente agora era menos ameaçador, como se a entidade tivesse se retirado para um lugar distante. O medo que havia pairado sobre a casa finalmente começou a se dissipar, mas a lembrança daquela noite continuaria a assombrar meus avós por muito tempo. Bom, naquela noite, o medo os manteve em vigília, e cada som ao redor ali da casa parecia amplificado pela tensão e pelo terror. O silêncio da noite parecia carregado de uma presença invisível e ameaçadora, e cada vez que um farfalhar no quintal ou um rangido da casa ocorria, os meus avós se estremeciam e seus corações acelerando com medo ali do desconhecido. Eles se perguntavam se a entidade ainda estava espreita, esperando pelo momento certo para os atacar novamente. Até que a noite passou e na manhã seguinte o peso do medo ainda era palpável. E minha avó, com um semblante pálido e cansado, sugeriu que o meu avô fosse até o túmulo da criança que havia morrido de fome e que acendesse uma vela em sua memória. Ela acreditava profundamente que a alma do menino não encontrava descanso e estava vagando pela região em uma busca desesperada de água e comida, atormentando os vivos com a sua presença. Meu avô, embora cético, decidiu seguir o conselho de minha avó. Ele foi ao quintal lá da antiga casa, onde a criança estava enterrada e com o nó na garganta ele acendeu a vela e em um ato, sabe, de respeito e esperança. O local estava imerso em uma sensação de desolação, como se o próprio chão carregasse as cicatrizes da tragédia passada. Ele fez uma oração silenciosa, sentindo uma tensão quase palpável no ar, como se algo estivesse observando com um olhar acusador. Mesmo após esse ato de reverência, a presença da entidade não desapareceu. Meu avô relatou que nas semanas seguintes ele continuou a ter visitas perturbadoras daquela mesma entidade. E a cada aparição ele reconhecia a presença pela reação inquietante dos cachorros. Eles começavam a latir e a uivar de uma maneira frenética e dolorosa, e suas vozes distantes e carregadas de um desespero que não faziam sentido. Esses latidos, eles eram diferentes de qualquer som que eles já tinham ouvido. Eram mais profundos, quase como se estivessem chorando pela alma perdida que vagava ao redor. E a cada visita, o terror só aumentava. Meu avô descreveu que a sensação de estar sendo observado nunca desaparecia e as sombras pareciam se mover como se tivesse vida própria. A entidade parecia brincar com a mente deles, tornando a experiência ainda mais aterrorizante. E finalmente, depois de suportar o tormento psicológico e o medo constante, os meus avós decidiram que não poderiam mais viver naquela casa. E aí a mudança foi a única solução para escapar da presença que os havia assombrado e atormentado. Então lhe foi isso. Me desculpe pelos erros e se ficou muito longo, mas essa história ainda permanece viva e me assombra até hoje. E ah, se você quiser, eu posso te mandar uns relatos que vivi e outras histórias que eu ouvi. Ó, um grande beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. E pode mandar mais que eu gostei muito da sua da sua escrita. ficou muito tipo assim, muito bem, como que eu vou dizer? Eu consegui imaginar na minha cabeça as cenas, tipo isso, sabe? Eu achei muito interessante. E gente, que doideira, né? Então, eu acho que não era então a o menino, né? Mas eh também às vezes ele pode não, ele não queria talvez a vela e a oração também, né? Às vezes é outra coisa. E aí, talvez aquilo que o avô, né, fez não foi o suficiente. Talvez, gente, ele pode ter ficado com uma certa raiva, né? O espírito pode ter ficado com uma certa raiva porque a família foi embora, sabia? Fiquei pensando nisso. Assim, lógico que pode ser qualquer outra coisa, mas às vezes, né? E ele pode não ter gostado de que eles foram embora, mas também não tinham o que fazer, né? Eram outros tempos também, né, gente? Aí deve ser tão, eu fico pensando assim, esses lugares e né, que tudo é muito escasso e e as pessoas morrem de fome, de sede. Ai, gente, é tão triste sentir fome, sentir sede. Aí eu fico imaginando assim, nossa, deve ser uma morte muito muito muito triste, sabe? Você morrer com fome, ai, com sede, tipo, fico imaginando que, tipo, uma alma dessa, gente, não vai ter sossego, sabe? uma morte muito triste, muito triste. Ai, aquada coisa que eu enfim, fiquei triste com esse relato, tipo, ai, sabia que a criança morreu de fome, sabe? É, é pesado. Mas enfim, muito obrigada, tá? Por ter enviado. Vamos pro próximo, né? Próximo relato que se chama A construção amaldiçoada. Eh, acho que pode falar. Pode. Olá, Leandra, muito prazer. O meu nome é Rodney, Rodney Júnior de Belo Horizonte, Minas Gerais. E pode falar o meu nome. Cai no seu canal de para-quedas, como você sempre fala, e desde então não paro de ouvir os relatos dos seus inscritos enquanto trabalho. É só com o fone no ouvido. Então é tipo, de um lado trabalhando e do outro escutando, né? Ai gente, muito bom. Fico muito feliz de quando eu leio assim que vocês me escutam fazendo as coisas. Eu acho muito legal fazer parte do dia a dia de vocês. Aí ele votou. Muito bom. Eh, mas sem mais enrolações, vamos pro relato. Então, vamos. Bom, eu tenho tenho mais três irmãos, são dois homens e uma mulher. E morávamos em uma cidade de Belo Horizonte e morávamos lá de aluguel e passávamos muita dificuldades na nossa infância, pois somente o meu pai trabalhava enquanto a minha mãe cuidava de nós. Meu pai, sem assim condições de pagar o aluguel e também trazer alimento paraa casa, acabou que não tinha como pagar, né? E o dono acabou pedindo a casa, pois os aluguéis estavam muito atrasados. Então, passamos muita dificuldade até que a minha avó, mãe da minha mãe, ofereceu um terreno pequeno ao lado da casa dela para que construíssemos, né? Então, nos mudamos para essa outra cidade e ficamos na casa da minha tia até a construção da nossa casa própria ficar pronta. Leandra, hoje vejo a casa, ela é linda assim de dois andares e foi construída por nós mesmo. Mas enfim, aí que começa sobre a construção amaldiçoada. Bom, meu pai era muito explosivo e quando algo não dava certo, ele xingava tudo quanto é tipo de nome, sabe? Desgraça, capeta, demônio, coisas assim. E cada alicerce erguido era um nome ali da dona Graça quando ele ah tá quando ele se machucava. Tipo assim, toda vez, né, que que ele se machucava, ele repetia um nome ruim desse. E ele é um pedreiro profissional raiz. os tijolos foram erguidos eh debaixo assim de muito xingamento e quando nós ali os irmãos o ajudava, eles ele nos enchia de cascudo quando fazíamos alguma coisa errada, como cortar um tijolo ali eh pela metade e ou então quando quebrávamos, né, todo o tijolo. Mas também é porque éramos crianças, a gente não tinha experiência com essas coisas. Mas enfim, lembro que ele descia do andame xingando nomes horríveis, muito furioso, e acabava cortando ali o tijolo no meio certinho com a colher de pedreiro, sem quebrar nem nada, e subia o andame bufando, muito estressado, porque ele queria que a gente fizesse certo igual ele, mas éramos crianças e não fazíamos isso. Bom, quando chegou ao nível de bater a laje, muitos amigos dele ajudou, porém um lado ali e porém um lado ali da laje não aguentou o peso do cimento e acabou desmoronando. E sério, eu nunca vi o meu pai tão nervoso quanto naquele dia. E aí eu lembro que ele me soltou essa. Ele do nada virou e disse: “Ô, capeta, me ajude”. e começou também a chamar desgraça, aquela coisa toda. Foi tão assim ruim que até os amigos dele repreenderam os xingamentos, porque, né, atrai coisa ruim, não é bom ficar fazendo isso. Bom, consertaram lá o lado que caiu e continuaram batendo a laje. O tempo foi passando e depois fizemos o eh todo o piso da casa, né? Colocamos ali as portas, as janelas e entramos para dentro de casa ainda em construção, né? Eles fizeram a mudança com ela semipronta, né? E é aqui que começa as manifestações. Quando já estávamos na casa, nessa nova casa, meu pai começou a ficar ainda mais agressivo. Brigava sempre com todo mundo e todos nós notamos essa diferença de comportamento nele. E por incrível que pareça, eu fui o mais afetado e comecei a ter pesadelos e sentir uma presença e comecei a ficar doente. Os eventos começaram a ficar mais intensos todas as noites em cima da laje, pois escutávamos passos e o meu pai ficava junto ali da gente para nos proteger. Ele até chegava a subir na laje, mas não havia ninguém. Eu comecei a ter a chamada paralisia do sono todas as noites e fui atormentado durante essa paralisia durante muito tempo. E eu sentia algo me enforcando e alguém sussurrando em meu ouvido ou então quando não era essa paralisia, eu meio que saía do meu corpo no meio da madrugada e até me via dormindo na minha cama e também via os meus irmãos ali. Eu lembro que tentava chamar por eles eh para poder me acordar, né? pois eu sentia que tinha alguém comigo no transe, porém eh, eu entrava no quarto dos meus pais, também tentava chamá-los, pedir por ajuda e assim, Leandra, era muito terror noturno, porque eu não conseguia pedir ajuda. Afinal de contas, era tipo um sonho, né? As pessoas não nos ouvem quando a gente tá fazendo projeção astral. Mas enfim, em uma outra noite, se bem que eu lembrei de um negócio aqui interessante, eh, eu já consegui mexer com o meu pé. Ai, depois eu conto isso para vocês no final. Enfim, em uma outra noite, os passos em cima da laje ficou mais intenso e parecia que tinha festa lá em cima. Eram muitos passos. O meu pai subiu lá e disse: “É você, demônio que está aqui? Se for, você aparece para mim, pois eu não tenho medo de você. Eita, que é corajoso. E você aparece porque eu vou te dar uma surra. Seja quem for que estiver aqui, aparece e resolve comigo. Porém, nada aconteceu. Os meus irmãos começaram a ser perturbados depois disso. Então, agora não era somente eu, meus irmãos também. Em uma noite eu não conseguia dormir e acabei vendo um ser todo negro sem rosto. Eh, ele era bem forte, como se fosse um segurança de shopping, sabe? E eu olhei para ele e me arrepiei dos pés à cabeça. Eu achei que ele iria me pegar, mas ele foi para o lado do meu irmão, sabe? Na cama ao lado. E esse ser acabou pegando pelo eh acabou pegando no pescoço do meu irmão e começou a apertar. E ao mesmo tempo que ele apertava o pescoço do meu irmão, ele ficava golpeando as costelas dele. Eu comecei a chorar, pedindo para não machucar o meu irmão. Até que de repente esse irmão meu começou a gritar de dor e começou a dizer que estava sendo sufocado. Os meus pais acordaram assim bem assustados e os meus outros irmãos também. O meu irmão que foi atacado estava chorando muito e relatou que sentiu uma mão grande pegando em seu pescoço e ao mesmo tempo algo esmurrando ele na região da costela. E aí eu falei que eu vi esse ser o atacando, mas que eu não conseguia impedi-lo. Leandra, vivemos assim, sendo atormentados durante muito tempo e a minha saúde foi ficando cada vez mais fraca. Até que o meu pai resolveu construir uma escada dentro da casa, pois ainda tinha a intenção de construir o segundo andar. E pelo jeito, ele não aprendeu nada com os tormentos. Ele continuou a construção ali debaixo de muitos xingamentos e eram sempre os mais horríveis possíveis. E aí os passos na laje ficaram mais frequentes. Até que teve um dia que nós saímos para uma festa infantil e só o meu pai ficou em casa. Quando retornamos da festa, encontramos ele caído, desacordado, no pé da escada. Ele bateu a cabeça no chão e ficou quase um mês em coma. E até achamos que iríamos o perder. E ele fala que só lembra que foi empurrado lá de cima e mais nada, sendo que ele estava sozinho em casa. E lembra que eu falei que a minha saúde foi ficando mais fraca? Pois então, eu comecei a viver mais internado no hospital do que em casa. Tive problema de coração e eu não podia correr, não podia brincar, pois eu fiquei um bom tempo com aparelhos ali espetado no meu corpo para poder medir os batimentos do coração. Eu também tive tuberculose e perdi 20% da visão do olho esquerdo antes de mudar para e assim antes de mudar, né, para essa casa, né, pra nossa casa, eu não era assim. Então foi algo, né, que a casa que trouxe. E vocês que estão ouvindo esse relato devem estar se perguntando: “Mas vocês vivem esse tormento até hoje?” Bom, não. A partir do momento em que o meu irmão teve um sonho onde um ser divino em forma de luz, que ele não conseguia identificar ali o rosto, mas era um ser que radiava alívio e paz, disse o seguinte: “Faz um desenho bem grande de Jesus na parede do quarto e embaixo escreva: “Creio em Deus, Pai todo- poderoso, criador do céu e da terra”. Somente isso. E bom, foi o que nós fizemos, foi o que nós dois fizemos. E como nós éramos craque em desenhar, desenhamos na parede a imagem de Jesus, depois pintamos e ficou muito bonito. E colocamos a oração do jeito que foi dito. Desde esse dia em diante, as manifestações cessaram e tivemos paz em casa. Hoje em dia não moramos mais lá, pois os meus pais se divorciaram e venderam a casa, né, para poder dividir o valor. E todos nós irmãos já somos casados e temos as nossas famílias e suas próprias casas. Mas vou te falar, se depender de mim para construir uma casa, eh, não sai nada, porque eu nunca aprendi ser pedreiro. Bom, eu e minha esposa compramos um apartamento, graças a Deus, né? Não precisaram, não precisaram pôr a mão na massa, né, para construir, mas trabalharam de qualquer forma para poder comprar, né, para poder ter o dinheiro. Aí ela até colocou: “Mas por incrível que pareça, a paralisia do sono ficou comigo e minha esposa passa um perrengue comigo às noites e às vezes, né, as eh durante a noite. Mas isso aí já é uma história para um outro relato que eu irei trazer em breve. E se eu tiver e se eu tiver uma oportunidade, eu vou tirar a foto do desenhos, eh, do desenho que fizemos na parede, que está lá até hoje, pois quem comprou lá foi um amigo e ele até deixa eh eu entrar na minha antiga casa. E bom, esse foi o meu relato, aguardando ansioso para pr para que você leia, né? Eh, um abraço e fica com Deus. O bom assim, ó, um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. E o bom que quem comprou a casa foi uma pessoa conhecida que aí você pode chegar e falar assim: “Ó, meu camarada, não pinta o desenho, não deixa ele lá, tá? Assim, só deixe pelo bem de você e da sua família, só deixa o desenho, pelo amor de Deus”. Mas gente, esse negócio é realmente muito, muito, muito real. Isso de você eh ficar xingando assim, traz uma energia ruim para aquela coisa. igual eh, vou dar um exemplo para vocês a questão do cenário. Eu sei que eu estou, ó, enrolando para trazer o cenário, porque, tipo assim, é uma coisa meio trabalhosa e é eu mesmo que tô fazendo. Todas as vezes que eu vejo que eu já tô cansada, que já tá me estressando, eu paro, porque, infelizmente, eu tenho mania de xingar. Tipo, gente, sério, quando eu tô estressada, eu xingo. Então, tipo assim, para evitar de xingar, eu paro o que eu tô fazendo, entendeu? Tip igual o cenário é o meu local de trabalho, ele tá aqui atrás, né? Eu tô, eu passo muito tempo aqui. Então, quando isso acontece, eu tô me estressando, eu paro, respiro e às vezes eu até paro de fazer e deixo o cenário aqui, deixo tudo sujo que eu tava fazendo e vou fazer outra coisa, vou mexer no celular para não ficar xingando, porque realmente xingar atrai muito essas coisas. Mas é difícil, né? Eh, porque às vezes tem situações que a gente não aguenta, mas assim, é bom, né? Por exemplo, eu eu xingo, eu xingo não muito, mas eu xingo, mas, por exemplo, a palavra desgraça eu não falo. Eh, eu xingo, mas não falo certas palavras, entendeu? Porque realmente atrai. E uma coisa que eu tinha falado da quando a gente tá fazendo projeção astral, uma vez eu fiz, mas assim, não foi porque eu queria, né? Aí eu lembro que eu saí do meu corpo e aí eu vi o Davi dormindo na cama, né? Aí eu vi eu dormindo e aí os gatinhos eh me viram, né? Eh, foi o Bruninho que me viu. Ah, eu não lembro, eu não vi aonde estava Inquilina e o Bolinha, que na época o Bolinha ainda era vivo, porque isso já tem muito tempo, mas foi nesse mesmo apartamento aqui que eu moro. Aí eu vi o Bruninho, eu vi que ele me viu, que ele ficou olhando. Aí eu fico, eu fiquei pensando depois esse gato não deve estar entendendo nada. E aí quando eu cheguei perto de mim assim na cama, eu mexi no meu pé. E aí, tipo, eu dormindo, eu mexi como se tivesse me alguma coisa tivesse me incomodando. Aí eu fiquei pensando, cara, que legal, tipo, eu tô dormindo e eu tô eu mesmo estou atrapalhando eu dormindo. Tipo, e aí eu fiquei, só que foi muito estranho, porque, tipo, eu fiquei, como que eu me mexi, sabe? Tipo, não fez sentido. Eu sei que não faz sentido, mas realmente, tipo, eu mexi no meu pé e aí eu dormindo, tipo, balancei, tipo, para, para de fazer isso, sabe? Eu não falei, tá, gente? Mas foi tipo isso, sai. E aí até hoje eu fico tipo muito pensativa, mas nunca mais me aconteceu. Foi uma única vez. Foi a primeira, não é? Eu acho que foi a primeira, é primeira e única. Tipo, eu nunca tinha assim, já aconteceu de eu fazer projeção, mas ir para outro lugar, mas ficar dentro de casa observando não. E até hoje também eu não entendi porque que isso aconteceu. Acho que foi um pane no no sistema ali da vida. Mas enfim, gente, esses foram os relatos de hoje. Eu espero muito que vocês tenham gostado. Eu quero agradecer a cada um de vocês que enviaram os relatos dessa coletânia. Foram relatos eh grandes, todos muito bem escritos, eh todos assim histórias fortes, né? Histórias tipo pesadas, né? Então, às vezes eu sei que deve ser desconfortável pra pessoa tá mandando, mas mesmo assim vi o relato. Então eu sou muito grata a isso, pois sem os relatos não existiria canal, né? Então assim, muito obrigada a todos vocês e quero agradecer também a todos que ficaram até o final do vídeo, ó. É isso, um grande beijo a todos e tchau tchau.

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