RELATOS MACABROS E SEM CORTES COM PERSONAGENS DO FOLCLORE BRASILEIRO

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Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por um acaso você caiu de paraquedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram. E essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato sobrenatural para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail que já fica aqui embaixo na descrição do vídeo também. Bom, como vocês sabem, eu não gosto de enrolar na introdução, então já vamos para os relatos de hoje. O corno passando de moto. Mas enfim, mas enfim, gente, sabia que esse cara ele passa, eu acho que é um homem, n, eu não sei, ele passa aqui todos os dias nesse horário. É sempre o mesmo horário, não sei por, mas enfim. Voltando aqui, eh, eu não gosto de enrolar na introdução do vídeo, então já vamos para os relatos de hoje, mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e de hypar o vídeo se tiver aparecendo essa opção aí para vocês. Bom, gente, vamos ao nosso primeiro relato de hoje que se chama O que eu vi naquele rio é um segredo entre mim e minha mãe até hoje. É, oi, Leandra. É bom, eu não sei nem por onde começar, mas vou começar pedindo para que você não revele meu nome. Sempre que assisto os vídeos do canal, eu fico completamente arrepiada com as histórias. Então, eu pensei, pensei, pensei e resolvi enviar a minha. Foi algo perturbador que me ocorreu, que eu vi. E mesmo sendo uma criança muito pequena, eu tenho certeza absoluta do que eu vi. Bom, chega, eh, bom, chega de enrolação e vamos para a história, né, pro relato sobrenatural. Bom, eh, hoje sou mãe, tenho a minha vida tranquila, mas quando eu era criança, eu vivi num vil e num vilarejo bem humilde no interior. Era um lugar pequeno, sabe? Muito pequeno mesmo. Para vocês terem ideia, não tinha nem água encanada. Era assim, sem luxo nenhum. A gente dependia totalmente de um rio que passava perto. Era lá que buscávamos água para tudo, beber, lavar roupa, cozinhar, tudo. Só que aquele rio ele tinha uma história, na verdade, até então, né, era uma lenda que todo mundo falava e comentava, sabe? Sobre ali ter uma coisa meio estranha. Algumas pessoas acreditavam, outras não, mas enfim. O povo chamava essa essa tal lenda de a sereia do rio, mas não era uma sereia bonita, como a gente conhece ali das histórias, não. Era um bicho horrível, que segundo quem já havia avistado a tal criatura era metade peixe com uma caludda enorme. E alguns até diziam já ter visto aquilo sair da água. E parece que a parte de cima era quase humana, mais deformada. Aquilo tinha uma pele cinzenta, um cabelo preto muito comprido, assim, com aquele aspecto molhado, sabe, grudado no rosto da criatura. Os olhos daquela criatura eram bem estranhos também e dava muito medo assim, só de escutar as histórias. Bom, todas toda essa descrição que eu falei, Leandra, é com base no que as pessoas falavam e com base no que vai acontecer a seguir. E aí vocês vão entender porque eu sei assim perfeitamente como era cada detalhe da tal criatura. Mas enfim, mesmo assim, mesmo com toda essa história, o povo continuava indo lá, porque assim, não tinha escolha também, né? A água era ali, eh, os pescadores. Então, assim, nem se fala, porque ou eles ficavam com isso da lenda, né, e passavam fome, ou pescavam. E vez ou outra alguém sumia ou então era encontrado morto no rio. E o povo sempre dizia que era ela. E eu, quando era pequena, morria de medo, mas também achava que podia ser exagero até aquele dia. Leandra tinha nove aninhos. Era um fim de tarde muito gostoso. Lembro que tava fresco, o céu ficou bem bonito assim no entardecer, sabe? E quando foi por volta de umas 6 da noite, a minha mãe pediu para eu ir buscar um balde de água no rio. Peguei o balde e fui. Só que no caminho eu resolvi desviar um pouco para pegar jambo. Tinha um pé enorme ali perto, mas quase ninguém mexia muito porque ficava mais afastado. Bom, subi no pé e comecei a pegar jambo ali, colocando na sacola que eu havia levado. E foi aí, foi ali que eu vi a pior cena da minha vida. Liandra e seguidores do canal, só para vocês entenderem, sabe? De onde eu estava em cima dali do pé de jambo, dava para ver uma parte do rio e dava para ver perfeitamente, como se eu estivesse de camarote diante da situação a seguir. E foi ali que eu avistei a Ágata, minha vizinha. Ela tinha levado duas meninas com ela, a filha dela, Alice, que devia ter uns três aninhos na época, e a tiada, Ana, que devia ter ali seus 6, 7 anos. E todo mundo sabia que a Ágatha detestava a Ana por ser, nem ali fruto de um outro relacionamento do seu esposo. E sempre tratava a menina assim, muito mal e falava coisas horríveis para ela, como se a coitada, sabe, fosse um fardo. E por sermos vizinhos, é óbvio que eu e a minha família escutávamos esses insultos, as brigas, enfim. Bom, enquanto eu observava de longe, eu escutei um grito. As duas meninas gritaram. Eu olhei rapidamente e vi, elas estavam dentro ali do rio, né? E a água estava se mexendo de um jeito estranho. E foi ali assim, foi algo rápido demais, como se alguma coisa enorme estivesse vindo debaixo, sabe? Ali do rio mesmo. E foi aí que ela apareceu. A tal sereia. Gente, aquilo não era bicho desse mundo. Ela saiu com tudo da água, fazendo tipo um redemoinho, sabe? A calda era enorme e o cabelo cobria o rosto da mesma forma como eu mencionei acima. Mas mesmo assim dava para ver os olhos e parecia um demônio saindo do rio. Alice, a filha da Ágata, tava com assim um pouco dos pés ainda dentro d’água e a sereia foi direto nela. E sabe o que a Agata fez? Puxou a filha e empurrou a Ana. Quê? Ai, calma aí que eu senti até uma tonteira agora, porque ainda sinto tonteira da cirurgia. Ela, gente, ela puxou a filha e empurrou a Ana, que provavelmente deve ter saído mais rápido da água. Se as duas estavam na água. É, por ser a maiorzinha, né? Sim, eu vi. Vi com os meus próprios olhos. Ela empurrou a menina, jogou a entiada paraa morte, como se estivesse jogando um pedaço de madeira. Ana caiu com tudo ali na água, já gritando, tentando se segurar, sabe? No nada, sabe quando você cai na água e fica tentando segurar em alguma coisa? Era exatamente essa cena. Mas a tal sereia agarrou ela, puxou com tanta força que a água engoliu as duas. Leandra, eu fiquei em choque, juro. Eu fiquei ali paralisada no galho ali do jambo por um bom tempo. Lembro que tava com a sacola ali e, tipo, eu fiquei em total estado de choque até hoje, ali eu não lembro de nenhuma outra situação e nenhum outro avistamento ter me deixado assim da forma como eu fiquei ali naquele momento. Bom, a Agáat pegou a filha e saiu correndo, gritando pro povo que a tal sereia tinha levado a Ana. Gente, que Enfim, é claro que ninguém desconfiou de nada, porque todo mundo sabia da lenda e todo mundo sabia que o rio já tinha levado gente antes. Eu voltei correndo para casa, assim, chorando muito, muito atordoada, e nem peguei a água. Voltei com balde vazio. Minha mãe viu ali meu desespero, me acolheu e eu contei tudo para ela. E contei desesperada, implorando para ela não contar para ninguém que eu estava lá. Ela me abraçou e me fez prometer que eu nunca mais ia sozinha no rio e que aquilo ia ficar somente, né, entre nós duas. No outro dia mesmo, Leandra, meu pai vendeu um cavalo que ele tinha, que tadinho, era o bem mais precioso que ele tinha na época. e com o dinheiro mandou cavar um poço aqui no quintal, pois a minha mãe não queria nem que eu passasse perto do rio de novo e nem os meus irmãos, né? Para quem não sabe, gente, é posto de água artesiano, tá? Tipo, você fura, né? E acha água. E ali devia ter bastante porque passava tipo rio perto, né? Mas enfim, sabe a escolha. Bom, enquanto a Ágata, bom, ela continuou vivendo como se nada tivesse acontecido. Continuou indo na igreja, continuou com o marido e com a filhinha dela. Nunca pagou por nada. Já os avós da Ana ficaram destruídos, pois aquela menina só tava passando uns dias lá no vilarejo, sabe? era tava de férias com o pai, ela não morava com eles, ela ia para lar de vez em quando. Então era só para ser uma semana de descanso pros avós, coisa assim que ocorria sempre, mas a menina nem morava com eles. Então isso acabou virando um eterno pesadelo para ele, sabe? A morte da menina. E eu, Neliandra, carrego esse segredo até hoje, pois o que eu vi ninguém mais viu, só e a minha mãe que sabe, né? Mas ela não viu. E às vezes eu me pergunto se a sereia teria pego a Alice mesmo e se a e sabe se a Agata não tivesse feito aquilo ou se ela só apareceu por conta do ódio que tinha ali naquela mulher, sabe? Como se o ódio dela tivesse, é, faz sentido. Como se o ódio dela já tivesse, sabe, puxado a tal criatura. Mas aí, enfim, ela botou aqui, vai saber. Tudo que eu sei é que desde aquele dia eu nunca mais fui a mesma, pois eu fiquei completamente apavorada. E um detalhe, tenho medo de água até hoje. Para você ter ideia, até barulho assim de água, tipo de cachoeira caindo, me incomoda. Bom, Li, esse foi o relato. Eu espero muito que você leia. Eu sei que parece uma história extremamente mirabolante e irreal, mas eu juro por tudo que é mais sagrado que aconteceu. Morei durante muitos anos nesse vilarejo e as histórias em relação a essa tal sereia nunca cessaram. Hoje em dia eu não moro mais lá, né, também não tenho parentes, então não sei como está o lugar. Eu não vou falar o nome no relato, pois a galera ela é bem humilde e eu tenho medo assim das proporções que o relato pode tomar e as pessoas começarem a visitar o local, porque assim, é um povo muito humilde. E aí o relato acaba por aqui. E é, eu acho assim que é bom às vezes, dependendo do relato, vocês não colocarem o lugar, mesmo que coloque tipo fictício, tipo, tá, aconteceu um lugar, vocês colocam outro, mas esse outro lugar existe, sabe? Então é bom evitar até fazer isso, porque eu também tenho um pouco de medo de contar e depois, tipo assim, virar uma coisa meio sair do controle, as pessoas começarem ir para esse lugar, tentar achar alguma coisa, tentar filmar. E igual ela falou, são pessoas mais eh carentes, né? Então assim, eu também tenho um certo medo de ficar falando às vezes por conta disso. Eh, mas gente, que doideira, né? A empurrou a menina, gente. Ai, pesado. [Música] Enfim, gente, eu acho que eu nem tenho o que comentar porque foi assim de uma extrema ruindade, né? Talvez ela poderia ter puxado uma e, sei lá, elas ter saído correndo, sei lá, tipo, se é uma sereia, não sei. Eu acho que não faz muito sentido ela sair da água, né? Então, ela chegou até ali porque as crianças estavam na água. Então, talvez se ela só tivesse se afastado, né? Pode ser, gente, que ela só aproveitou a oportunidade também, tá? Porque, sei lá, eu acho que era só ter tirado as duas meninas dali, sei lá, dado um chute na criatura, né? faria mais sentido. Eu acho que ela agiu mesmo na maldade. Mas enfim, vamos para É, muito obrigada, tá, por ter enviado o relato, por compartilhar aqui com a gente eh essa situação. E, ó, um beijo e vamos para Opa, vamos para o próximo relato. Deixa eu só ver se tá tudo certo. Ai, gente. Ah, agora tá no relato certo. O nome do próximo relato se chama Eu acho que eu vi o Sassi, mas ele não era como nos desenhos. Oi, Lilica, tudo bem? Bom, eh, deixa eu só ver aqui se pode. Pode. Eu me chamo Felipe e depois de ouvir algumas histórias no seu canal, eu decidi te escrever essa. Para ser mais exato, foi em uma coletânea, onde você conta várias histórias envolvendo o folclore brasileiro, porque em 2011 eu passei por algo parecido, né, que eu escutei é na na nos relatos dessa coletânea. Então vamos lá. Não importa se alguém vai rir ou duvidar da história, porque eu sei o que eu vi. Naquela época eu morava numa chácara no interior de São Paulo. Era uma era uma região meio mista, sabe? Tinha ali umas fazendinhas pequenas, tipo a da minha família ali e de uns vizinhos. Mas bem ali perto começava um bairro grandão assim, bem populoso. Então a gente vivia num lugar meio rural e meio urbano, sabe? E como eu crescia ali, andar de noite era extremamente tranquilo para mim. Eu sempre tive o costume de passar por uns caminhos de cerca ali, a estrada de terra, mesmo na madrugada. Então assim, era algo bem normal para mim. E com o tempo a gente acostuma e não tem tanto medo. Bom, eu não tinha medo até a madrugada decidir em questão. Como eu mencionei, isso aconteceu em 2011 e nesse ano começou a acontecer um negócio meio estranho ali na região. Os cachorros estavam sumindo assim do nada. Sério, eles simplesmente sumiam. Começou com os cachorros de rua, depois foi os dos vizinhos e até os da gente mesmo. Sumiu dois na época que ficava ali para vigiar a chácara. E era só deixar o bicho do lado de fora que no outro dia, puf, desaparecia. Assim, desaparecia feito mágica. E o estranho era que ninguém achava o corpo, não encontrava sangue, nada, simplesmente sumiam. E foram vários, tá, Liandra? Muita gente até achou que era alguém roubando, traficando bicho, usando, sei lá, carne para alguma coisa. eram assim várias teorias, mas o mistério mesmo nunca se resolveu. Aí chegou o dia que eu vi aquilo, que eu vi aquilo. Era uma madrugada, acho que por volta ali de umas 2as da manhã, eu tinha ido numa festinha com os amigos e eles me deixaram na estrada principal, há uns 700 m ali, mais ou menos da chácara. E o resto do caminho eu fazia a pé de boa. Levei uma latinha ainda para ir tomando ali na caminhada. E no meio do caminho eu passei por um trecho de cerca onde tinha um matagau assim um pouco mais fechado. E foi aí que eu escutei um barulho horrível. Parecia, sei lá, um cachorro chorando ou gritando. Não dava para entender muito bem, mas dava para sentir o desespero no som. Parecia que o bicho tava preso ou machucado, sabe? Um barulho muito agonizante. E aí bateu aquele impulso de ir ajudar. Eu tava meio bêbado, confesso. Então assim, coragem ou burrice, né, não faltou. Pulei o arame de cerca. Eh, é, pulei o arame da cerca e entrei no mato ali para tentar achar o cachorro. E conforme eu fui me aproximando ali do barulho, algo começou a me incomodar. O som foi ficando mais baixo e aí eu parei, sabe? Diminuí o passo, pois tinha alguma coisa logo ali na frente. E foi ali que eu vi assim e logo a minha respiração mudou. Foi uma sensação meio estranha. Foi como se eu tivesse sentindo um medo que não tinha motivo para aquele medo, mas foi quando que de repente eu vi. Tava escuro, mas tinha um restinho ali de lua passando entre as árvores, então eu consegui ver. E eu juro por tudo, tinha um ser parado ali de costas para mim, meio agachado. A pele dele era negra, bem escura mesmo. Era tão negra que chega brilhava. Só que o mais bizarro de tudo é que ele só tinha uma única perna. Sim, Leandra, uma perna só. Por isso eu associo aquela criatura ao sassi. E ele meio que, né, pulava ali meio que em silêncio, se movendo de um lado pro outro, sabe? Com uma agilidade muito estranha. Na hora, né, como eu falei, a única coisa que passou na minha cabeça foi é o saci, mas não era como nos desenhos, sabe? com o gorrinho vermelho, fumando cachimbo, fazendo bagunça. Não, aquilo ali era um bicho, um ser grotesco. Não usava roupa nenhuma, mas também não parecia ter partes íntimas, sabe? Tipo, não era exatamente humano. O corpo parecia feito tipo de borracha viva, sabe? Forte, meio deformado. Eu acho, gente, que é tipo, sabe, naquelas coletâneas de criatura. Eh, já apareceu seres assim na nas coletâneas de de vampiro também. Eu acho que é tipo esse ser que ele tá tentando descrever, que é bem comum a gente ver por aí, a gente não faz ideia do que é, né? Mas enfim, não tinha cabelo assim, não tinha nada. E é aí que vem a parte pior de tudo isso. Ele tava comendo o cachorro. Tinha uns três cachorros mortos ali perto dele. Um ainda gemia fraco e ele comia o cachorro enquanto ainda estava vivo. Sabe, Leandra, que judiação. Ele tava comendo eles igual um bicho selvagem, sabe? Rasgando com os dentes, comendo carne crua, sangue escorrendo. E assim, o som daquilo tudo era o pior, sabe? Era tipo carne sendo rasgada viva, sabe? Eu fiquei em choque, fiquei ali paralisado, mas mesmo estando paralisado de medo, eu acho que fiz algum barulho. Não sei dizer muito bem o que que aconteceu naquele momento. Eu só sei que aquela criatura parece ter sentido a minha presença, porque ele parou, né, o que estava fazendo e não olhou diretamente para mim, para onde eu estava, mas ele levantou um pouco a cabeça, como se estivesse farejando alguma coisa. E eu fiquei morrendo de medo dele notar, né, a minha presença ali e eu ser o próximo. Então eu fui dando passos para trás, bem devagarinho assim, quase que sem respirar, tentando fazer eh assim menos barulho possível, até que finalmente eu cheguei perto da cerca. Então ali eu já estava um pouco afastada, então saí andando o mais rápido que consegui. Até que finalmente eu botei o pé na estrada de terra. Ali eu sabia que não estava 100% seguro, mas distante o suficiente daquela criatura. Então eu saí correndo feito um louco até chegar à porta da chácara. Cheguei em casa tremendo e decidi não contar para ninguém, né? Não acordar os meus pais e nem os meus irmãos. Leandro, eu fiquei a noite inteira acordado, sabe, com medo daquele negócio ter me visto e ter me seguido, sabe? Vai que passou na cabeça daquilo me fazer de presa mais tarde. Então, assim, eu fiquei com muito medo, mas a noite passou e graças a Deus ele não foi atrás de mim. Depois disso, l, eu nunca mais andei tranquilo por ali, nem de dia. E assim, olha que eu cresci naquele lugar e andava geralmente no escuro, sem medo, mas depois daquilo eu nunca mais fui o mesmo. O sumoço dos cachorros continuou por mais uns dois meses e do nada parou, sumiu, como se aquilo tivesse simplesmente ido embora. Mas assim, até hoje eu fico me perguntando o que era aquilo? Era o saci? Era outro bicho. E por que comia os cachorros? Talvez eu nunca vou saber. Bom, ali, esse foi o relato. Espero que leia. Um grande beijo e nunca pare de postar, ó. Um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado o relato. E gente, que doideira, né? assim, eh, ele associou a ao sassi por conta da, no caso, por conta que, né, só tinha uma perna só, mas poderia ser talvez alguma outra coisa também, mas né, gente, não tem como saber, né, porque às vezes a gente, a gente não, né, mas às vezes foi desenhado ali o saci da forma como a gente estuda na escola, como a gente vê na internet, mas quem sabe, né, não é uma criatura assim também. Às vezes ele só aparece de uma forma mais bonitinha para algumas pessoas também. Pode, pode ser isso. E assim, gente, confesso que me pegou muito essa questão do cachorro, sabe? Por que cachorro? Bom, se você que tiver aí assistindo, souber mais ou menos o porquê, coloca aí nos comentários que eu vou adorar ler, porque de fato me deixou muito, muito, muito curiosa. Mas é isso, olha, muito obrigada por ter enviado o relato. Um, um beijo e vamos para vamos para o próximo. O nome do próximo relato se chama Aaipora Avisou. Eh, oi, tudo bem? Amo o canal e sempre fico muito arrepiada ouvindo os relatos. Por isso eu decidi mandar um que a minha mãe sempre contou para mim, uma história que aconteceu de verdade no interior quando ela era adolescente. Eu nunca vi nada do tipo, mas a minha mãe jura de pé junto que tudo isso foi real. E olha, eu acredito. Minha mãe Li cresceu em uma casinha simples no meio do mato. Era uma região bem isolada daquela onde as casas são separadas por quilômetros e tudo em volta é mato. Ou então trilha ou córrego assim, sabe? Vida rural mesmo. Na época tinha um vizinho chamado Almir. Ele era daqueles caras que gostava de mandar, sabe? se achava ali o sabichão e dizia que, entre aspas, ia crescer na vida custasse o que custasse. Um dia, ele decidiu que ia desmatar um pedaço enorme de mata nativa para poder fazer pasto. A ideia dele era comprar gado e virar criador. Bom, até aí OK. Só que assim, a região que ele queria destruir era muito conhecida por ser protegida. Inclusive aquela região só estava ali sem ninguém tocar e tals, porque todo mundo sabia que alguma coisa ali protegia. Só que eu me achava que assim, ele era o todooderoso que ele ia conseguir mexer na mata. E bom, minha mãe lembra, eh, minha mãe lembra disso direitinho, porque o meu avô, pai dela, foi chamado por Almi para poder ajudar ali a capinar o terreno. E por isso que ele sabe assim tantos detalhes, né? Ah, não, perdão. E é por isso que ela sabe tantos detalhes. Ela, no caso, a mãe dela. Bom, eh, meu avô, apesar de um homem do campo, sempre respeitou muito a natureza e principalmente e principalmente o que ele chamava de coisas que não eram para mexer. No dia que começaram a cortar a mata, meu avô foi com facão, mas logo de cara aconteceu algo muito esquisito. Enquanto eles limpavam o terreno, uma mulher apareceu do nada ali, sabe? Ela surgiu do meio do mato. Mas não era uma mulher comum, não. Ela era baixa, eh, sei lá, tinha muito pelo pelo corpo e tinha um olhar bem esquisito. E o corpo parecia estar coberto, tipo de barro misturado com folha. O cabelo era desgrenhado e ela tinha um cheiro muito forte de coisa molhada e mato apodrecido. Segundo meu avô era a caipora. Ela não gritou, não atacou, mas ameaçou. Disse da forma dela, mas assim, traduzindo, se continuar, vai se arrepender. Isso aqui tem dono. Ela falou do jeitinho dela, sabe? eh, como se fosse um índio assim tentando falar. Eu acho que eu entendi o que ela quis dizer. Tipo, sabe quando alguém tá tentando falar o português e e assim você vê que a pessoa não sabe falar português? Acho que era tipo isso. Mas a riu disse que ela era só uma mulher doida que tava morando ali no mato. Ah, e ainda debochou falando que em breve ela não teria mais casa, pois, né? ia cortar tudo. Mas o que a Almir não sabia é que aquilo não era um ser humano de verdade. Equanto ao meu avô, ele ficou pálido vendo aquilo. Ele até disse para minha mãe depois: “Filha, aquilo não era gente, era bicho do mato encantado. Não é para mexer. Só sei que meu avô ele largou a ferramenta ali mesmo e foi embora e nunca mais voltou pro local e falou pra Almi fazer o mesmo. Mas Almi, bom, Almi era muito ganancioso e continuou. limpou tudo, passou o trator, queimou parte ali da vegetação e abriu o pasto. E já tava até começando ali o processo para poder comprar os bezerros e dizia que ia ser o maior produtor da região. Só que aí veio o castigo. Pouco tempo depois, Almi sumiu e ninguém sabia onde ele estava. A esposa dele acabou ali chamando os vizinhos e começou a busca. Entraram na mata e procuraram por dias. E então encontraram o corpo dele foi achado bem no meio da parte que ele desmatou. Estava todo enrolado em si pós daqueles assim bem grossos, como se estivesse como se ele tivesse se enroscado sozinho nele. É sozinhos, né? É como se tivessem se enroscado sozinhos nele. O corpo dele estava roxo, inchado, como se ele tivesse sido apertado até os ossos estalarem. Mas não tinha uma única marca de faca assim, de tiro, nada. Só o aperto ali do cipó e os olhos dele que estavam abertos como se tivesse morrido de susto, sabe? O povo ficou em choque e disseram que por ter sido acidente, é aí assim, disseram que poderia ter sido acidente ou um ataque de animal, talvez até, né, um ataque de cobra, mas a verdade é que ninguém conseguia explicar como ele foi parar amarrado por Sipó num lugar ali que ele mesmo tinha limpado. Ou seja, ele não deveria nem ter aquele cipó ali perto de onde o corpo dele foi encontrado. Infelizmente Ami virou assim uma lenda na região, pois todo mundo passou a ter ainda mais medo do local após a sua morte. Enquanto ao pasto, bom, a mata voltou a crescer devagar, né? Então, foi crescendo o mato e com o tempo também foram brotando algumas árvores, segundo minha mãe, sem explicação nenhuma, né? Mas mas enfim. E quem disse, Leandra, que alguém depois quis pegar o lugar ou então se meteu à besta de explorar novamente a floresta? Ninguém, né? Porque Almir ficou de exemplo. Bom, Li, essa foi a história. Espero que goste e que acredite nela. Eu acredito muito, pois a minha mãe, ela é uma evangélica bem cética. Então, para ela ter me contado algo assim, é porque realmente aconteceu. Lembrando que na época minha mãe era assim nova, né? E algumas partes que eu mencionei foi o meu avô que presenciou. Estou explicando pra galera não dizer e não dizer aí que a minha mãe ou eu fantasiamos ali a parte em que não, ela não estava presente. E é isso, beijinhos, ó. Um beijo, tá? muito obrigada por ter enviado. No caso, gente, ela eu acho que ela tá se referindo tipo a a aparição da mulher, por exemplo. Aí no caso é porque o avô, né, tava lá e aí viu. E floresta tem muito disso, né, gente? Esse negócio de assim de pedir licença para entrar e tudo mais, a gente já sabe. Mas e tem muito assim de algumas áreas, não é bom mexer porque parece que tem alguma coisa que protege, né? vai saber por também que tá ali aquela coisa e por protege aquele lugar específico. Porque tem lugares que você pode entrar, desmatar que não acontece nada, mas realmente tem uns lugares que é você mexer que parece que você mexeu numa casa de marimbondo. Mas enfim, muito obrigada por ter enviado e vamos para o próximo. O próximo relato se chama O sacrifício de Mariana. Bom, olá, Ali. Você pode me chamar de Aline. Quem me contou essa história foi a minha avó, entre lágrimas e saudades. Ela não costumava falar disso quando estava viva, mas certa vez, num fim de tarde, onde eu estava passando à tarde na casa dela, pois os meus pais tiveram que ir a uma outra cidade, ela decidiu, sei lá, abrir o coração e me contar uma história, uma história sobre a irmã dela, a tia Mariana, que morreu de forma tão cruel que até hoje assombra a nossa família. Na época ali, ela só tinha 14 anos. A história se passou nos anos 60, numa cidadezinha no interior de tal lugar. Peço que você não revele o nome, é por isso que eu não vou falar. Era uma cidadezinha rodeada por matos, eh, não, perdão, por morros, mato fechado e extensas plantações de milho. Naquela época começou a surgir boatos estranhos. Vários moradores diziam ter visto uma mula sem cabeça rondando ali os arredores, uma criatura em forma ali de cavalo, mas em volta de sua cabeça havia muito fogo. E aquele ser ele inchava de uma forma demoníaca, soltando labaredas ali eh pela ausência da cabeça. E o medo sobre essa tal criatura se espalhou como uma praga. Parece que galinhas começaram a sumir. Aí depois criações inteiras eram encontradas mortas. As plantações acabavam sendo queimadas ali da noite pro dia, assim, coisas do tipo. E a minha avó até conta que essa cidade era rodeada por lendas e casos sobrenaturais. Então, o misticismo, toda essa coisa sempre fez parte, sabe, do lugar. Então, por mais absurdo que parece, né, as pessoas estarem com medo de uma mula sem cabeça, pois falando parece algo banal, lá naquela cidade, na década ali de 60, era algo comum, pois se viam muitos, é, assim, muitas dessas coisas por lá. Mas enfim, um certo dia, um homem jurou que a criatura atacou a sua carroça. Outro homem depois de se ter se escondido num chiqueiro para não morrer. Assim, o povo estava em pânico. E como sempre acontece em cidades pequenas, eh, é como sempre acontece ali em cidades pequenas, começou a caça. Os homens eles se armavam e ficavam patrulhando durante a noite. Então, era comum ouvir tiros e gritos ali madrugada adentro. Até que uma noite, um grupo de moradores afirmou ter acertado a perna da mula. Disseram que viram a criatura cair, se debater, mas depois ela levantou e fugiu assim, mata dentro. Dois dias depois, Mariana apareceu pela cidade com a perna ferida, mas ela havia caído de bicicleta e todo mundo da família viu ali o tombo acontecer. Ela até chorou, foi medicada, teve que ficar um tempinho assim, né, um um dia de repouso e tals, mas o machucado na perna dela era por conta da queda, mas a cidade não quis saber de explicação. Começaram a coxixar, a olhar torto e a apontar. Diziam que era muita eh diziam que era muita coincidência, que Mariana era assim uma menina diferente, que não gostava de andar sozinha pela mata e que não ia muito à missa. De fato, minha avó conta que ela odiava ir à missa, mas isso não é motivo para alguém virar uma mula sem cabeça. E lembrando, a menina era super novinha na época. Mas enfim, bastou isso para colocarem a culpa nela. Minha bisavó desesperada tentou provar que era tudo mentira. Então, numa noite de lua cheia, trancaram Mariana dentro do porão da casa, bem no horário em que a mula costumava aparecer. Todos da família ficaram ali juntos para garantir que ela não escaparia. A noite então passou e nada aconteceu. Porém, também não aconteceu nenhum relixo e nenhum fogo e nenhuma aparição na cidade e nenhum outro vilarejo. Todos dormiram em paz e isso foi a pior coisa que poderia ter acontecido, porque na cabeça do povo foi porque a Mariana estava trancada dentro de casa e para eles aquilo foi a prova definitiva. Pois se a mula não apareceu, é porque a Mariana era a mesma criatura, pois estava trancada. E a notícia correu como um raio e a cidade inteira virou contra ela. E ninguém mais quis ouvir nenhum tipo de explicação. Até que um dia veio a tragédia. Durante uma tarde, Mariana foi até a venda comprar açúcar para minha avó e ela foi de bicicleta, como sempre fazia. No caminho de volta, foi interceptada por um grupo de homens e até mulheres. A arrastaram para uma clareira nos fundos de uma plantação de café, gente. Jogaram gasolina, amarraram e acenderam fogo e queimaram Mariana viva. Ela gritava, chamava pela mãe, mas estava muito longe, né? Ninguém ouviu. Enfim, senhor. E o mais macabro-lhe é que a cidade comemorou essa barbaridade. Era gente soltando foguete, rezando alto e agradecendo como se tivessem matado um demônio. Minha avó entrou em luto e nunca mais foi a mesma. A família ficou inteira destruída. Minha a minha bisavó acabou adoecendo e morreu meses depois. Era como se tudo ali tivesse perdido o brilho, sabe? Só que o mais absurdo, tem mais ainda. Só que o mais absurdo Não, gente, calma aí. Como assim tem mais ainda? Enfim. Só que o mais absurdo ainda está por vir. Três dias depois da morte de Mariana, a mula apareceu de novo e queimou um celeiro inteiro. Atacou dois cavalos. E até um senhor acabou ficando cego porque foi atingido ali pelas chamas. Leandra, a cidade inteira não sabia onde enfiar a cara. O medo estava de volta e dessa vez pior do que antes. Não tem ligação alguma entre essa tal mula sem cabeça e Mariana, mas parece que aquela criatura estava ainda mais brava entre aspas. Bom, foi aí que assim a própria paróquia local em desespero mandou vir um padre de uma outra cidade. Eh, quero até deixar entre parênteses aqui, que segundo a minha avó contava, quando aconteceu de matarem Mariana, a paróquia, né, a igreja e tals, não tinha conhecimento e eles não compactuavam com isso. E parece que a decisão de chamar alguém, né, um padre, para, né, tentar resolver a situação, foi para que nenhuma outra pessoa morresse em vão. Então, né, fecha, fecha aqui o parênteses. Enfim, eh, mandou vir, né, ali um padre de outra cidade e diziam que ele era um tipo de exorcista. Minha avó até conta que era um homem meio estranho, calado assim, com os olhos meio fundos, sabe? Bem estranho mesmo. Ele fez várias orações pela cidade, andou pelos quatro cantos com uma cruz de madeira e com muita água benta. Passou também três noites em vigília e segundo minha avó havia um boato de que ele até havia e enterrado uma Bíblia sagrada assim, uma Bíblia, sabe, como se tivesse sido consagrada em uma parte da cidade e que essa Bíblia ia acabar com todo esse mal que estava pairando sobre o lugar. Mas essa parte da Bíblia, a minha avó nunca soube dizer se era verdade ou não. Era o que as pessoas especulavam. E aí, depois disso tudo, a mula nunca mais apareceu e a paz meio que voltou a a reinar no lugar. As pessoas pararam assim de ter tanto medo. Não se sabe o porquê eh se foi as orações do padre ou se ela só cansou de aparecer. E também nunca ficou claro se era uma pessoa que virava a mula sem cabeça ou se assim o ser era o ser o tempo todo, mas por algum motivo resolveu resolveu fazer uma visita na cidade. Depois de um tempo, a família da minha avó decidiu se mudar desse lugar, pois por conta de tudo o que aconteceu, eles simplesmente não conseguiam assim conviver com mais ninguém daquele local. E foi isso, Li. Antes que alguém venha falar que a história é mentira, a história não é mentira, é totalmente verdadeira. A minha avó contou na época e cerca de 3 anos depois ela faleceu. E eu fiquei muito feliz de saber que eu fui a única neta, a única neta que escutou essa história da boca dela, pois os demais só ficaram sabendo porque as minhas tias e os meus tios contaram. Então eu fui a sortuda. A Mariana era a última filha dos meus avós, então ela era tipo a rapinha do tacho. Seria hoje a irmã mais nova de minha mãe. Essa foi a história. Espero que você leia e se por um acaso lê, eh, responde o e-mail porque eu vou eh porque eu vou adorar, eu vou adorar assistir e vou chamar a minha mãe para assistir junto comigo. E aí o relato acaba por aqui. É, geralmente eu não consigo, geralmente não, né? Eu nunca consigo eh responder o e-mail. Mas se você acompanha o canal, tá aqui todos os dias, provavelmente você vai assistir esse vídeo. Eu quero agradecer muito por você ter enviado. Gente, é muito doido, né? As pessoas elas do nada, ah, porque viu a perna da menina machucada e gente, tipo, como assim você e mataram numa covardia, né, gente? Sério? [Música] Jesus Cristo. Tem nem o que dizer, gente. Eu tô passada com esse relato aqui, assim como com o todos os outros dessa coletânia, né? Mas gente, queimaram a menina viva simplesmente porque eles achavam que ela era mula sem cabeça e podia ser qualquer. E assim, gente, eles não tinham certeza. Eu tô passada aqui. Como eles agem dessa forma sem ter certeza de uma coisa? você, primeiro que isso aqui não é certo, né? Você matar uma pessoa se não é certo. Eh, só que assim, além de que não é certo, eles fizeram isso sem ter noção se era realmente, se ela era realmente a mula sem cabeça ou não, gente. Meu Deus do céu. Enfim, eh, é isso, gente. Esses foram os relatos de hoje. Eu não sei nem o que dizer porque eu tô passada com essa história. Mas foi isso. Esses foram os relatos de hoje. Eu quero agradecer muito a todos que enviaram os relatos dessa coletânia. e também agradecer a você que tenha ficado aí até o final do vídeo.

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