RELATOS REAIS E ASSUSTADORES EM FAZENDAS ASSOMBRADAS
0Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por um acaso você caiu de para-quedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail, que também já fica aqui embaixo na descrição do vídeo. Bom, como vocês sabem, eu não gosto de enrolar na introdução, então já vamos para os relatos de hoje, tá? Mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e de hypar também se tiver aparecendo aí essa opção para vocês. E bom, agora sim, recadinhos dados, vamos ao nosso primeiro relato dessa coletânea sobre fazendas assombradas e o título desse é fazendas assombradas. Bom, vamos lá. Oi, Liandra, tudo bem? Sou inscrita no seu canal e amo os seus vídeos. E por isso eu resolvi te escrever esses relatos. Sim, esses. Pois o que eu vou contar aconteceu com pessoas próximas a mim e todos relacionados a duas propriedades que se localizam no interior do Ceará. E elas são bem próximas, cerca de 10 km ali uma da outra. Acho que vai ficar meio longo, mas assim não são muitos. Enfim, como sei que você não gosta de enrolação, vamos começar. Os primeiros relatos aconteceram em uma fazenda que era da minha tia, mas que hoje é do meu pai. Quando ela era da minha tia, a minha avó morava em uma comunidade perto, então uma vez ou outra ia lá para fazer assim alguma coisa ou só para visitar mesmo. Certa vez ela estava indo ali, né, e durante ali no caminho, né, do percurso, ela começou a ouvir cascos de cavalo. Era como se um cavalo a estivesse seguindo. Ela então pegou os dois filhos e puxou ali pra beira da estrada para que o cavalo, né, pudesse passar. e as crianças não entrassem na frente. Então ela esperou, esperou até que ela resolveu olhar para trás, né, para ver, porque o cavalo não passava, né? Então ela se virou para ver o que estava acontecendo. Só que quando ela vira não havia nada. O barulho cessou no mesmo instante. E outras pessoas também já relataram ouvir esse cavalo nesse mesmo caminho, mas nunca tem nada. Bom, nesse mesmo caminho tem uma curva que é meio fechada e ela é meio fechada por conta de uma pedra e uma árvore grande que fica ali bem na beira da estrada. E muitas pessoas já relataram ver um homem de chapéu descansando debaixo da sombra dessa árvore. Porém, quando a pessoa vai se aproximar, simplesmente não tem nada. Eu mesma acho que já vi uma vez enquanto eu estava fazendo uma caminhada, mas não tenho certeza. O que eu vi e tenho certeza vai eh foi o que eu vou contar a seguir. Uma vez, quando eu estava com 12 anos de idade, eu estava com umas amigas andando de bicicleta por esse mesmo caminho e eu conseguia ver a fazenda pela cerca. Quando estávamos já bem longe, olhamos para a direção de um trecho descampado e vimos algumas figuras brancas. Elas pareciam pessoas com algum tipo de vel branco, mas cobrindo todo o corpo. E elas estavam meio que longe, sabe? Meio que andando em círculo. Mas quando paramos a bicicleta ali, né, pelo susto, vimos que elas saíram ali da formação do círculo e começaram a vir na nossa direção. Foi um susto enorme. Descemos da bicicleta, né, para poder fazer a curva mais rápido e fomos embora o mais rápido que conseguimos. Depois desse dia, não andamos mais por lá. Nesse lugar também tem um açude bem grande. Inclusive a minha irmã jura que uma vez viu uma coisa parecida com uma sereia observando ela. E uma amiga que também caminhava por lá viu a mesma coisa. Hoje em dia ninguém mora mais lá, mas muita gente vai lá assim só para passar o dia, sabe? pescando e tomando banho de açude. E quando vão ficam principalmente perto de uma casa que na época eh ali da minha tia era habitável. Certa vez, um pescador foi cedo lá para pescar, só que quando foi 2as da tarde, ele chegou na casa do meu pai aterrorizado, falou para o meu pai que tinha pescado um peixe e assado para comer e que depois armou uma rede nessa casa para poder tirar um cochilo. Porém, acordou sendo sufocado por uma mulher com um véu. Ele disse que lutou para levantar e quando conseguiu sair é e quando conseguiu saiu de lá o mais rápido possível. Bom, agora eu vou contar dois relatos de uma outra propriedade. Eles foram contados por uma senhora que trabalhava de cozinheira aqui em casa quando eu era pequena. O marido dela trabalhava nessa outra fazenda e eles moravam lá, mas eles começaram a construir uma casa aqui perto e por isso ela veio trabalhar aqui. Nessa fazenda já teve escravos no passado e parece que a casa principal, que é bem antiga, por sinal, aquelas coloniais, sabe? é construída por cima de um lugar aonde eles deixavam os escravos mortos. A dona da casa uma vez contou que odiava e dormir lá por causa da escrava que vagava na cozinha de madrugada. Ela dizia que acordava ali para tomar água e quando ia pra cozinha ela sempre se deparava com essa mulher. Ela era uma mulher negra e vestida com aquelas roupas antigas. E ela sempre estava vagando de um lado para o outro, como se tivesse muito ocupada. preparando algo, mas não tinha nada eh nada ali nas mãos, sabe? Era só o gesto mesmo. Ela não interagia, só parecia estar ali como se tivesse ocupada. E bom, nessa mesma propriedade tem um bode também que surge do nada e também some do nada. E às vezes ele meio que ataca as pessoas. Inclusive uma vez atacou uma senhora que trabalhava aqui e ela disse que não costumava andar por lá quando anoitecia. Mais uma vez se atrasou e teve que ir para casa quando já estava escuro. Então ela decidiu pular a cerca para poder cortar o caminho. Até que do mais puro nada o bode surgiu. Ele correu atrás dela até alcançar e dar meio que uma chifrada nela. aquelas pancadas, sabe, que eles dão com a cabeça e quando ele conseguiu, né, quando ele tipo ia dar meio que a chifrada mesmo, ele simplesmente assumiu. Enfim, por aqui existem também outras histórias de lobisomem e até de curupira, inclusive sendo lenda ou não, quando era época de caçada, todos os caçadores passaram no mercantil da minha mãe para comprar fumo, pois diziam que se não deixasse fumo perto ali de onde iam caçar, a noite era um inferno. com gente correndo ali ao redor do acampamento deles e os cachorros ficavam latindo sem parar. Bom, além de que a escola que eu estudei na infância dividia muro com o cemitério e várias coisas bizarras aconteciam lá. Inclusive quando tinha enterro, as aulas as aulas eram suspensas porque o cortejo passava por dentro da escola. há pouco tempo e tem pouco tempo que mudaram isso. Bom, é isso, Li. Se eu lembrar de um relato mais completo de algo que aconteceu nesse colégio, te mando. Tenho muitas memórias, mas de coisas assim meio aleatórias, não sei se daria um relato. Um beijo e obrigado pela sua dedicação no canal. É minha fonte de entretenimento favorita agora. Sempre amei quando todo mundo se reunia para contar histórias, mas hoje parece que isso se perdeu um pouco e o seu canal é o mais próximo que encontro dessa experiência hoje. Tchau e até a próxima, ó. Um grande beijo, muito obrigada por esses vários relatos. E sabe que eu também percebo um pouco isso que parece que é essa essa essa coisa da gente se juntar para contar a história e tá se perdendo, né? A gente não pode deixar isso acontecer não, gente. A galera aí que tá ficando mais velha tem que continuar o costume de se reunir ali na porta de casa para contar histórias de terror. E gente, é é achei muito interessante esse todos esses relatos, porque todos eles me lembraram muito a chácara que a minha família mora. Eh, porque eu já comentei com vocês aqui algumas vezes sobre lá embaixo na na chácara tinha antigamente um açude, só que ele foi aterrado. E aí na época desse açude tem uma tia da minha mãe que conta até hoje que ela havia uma mulher na assim na beira do açude, igualzinho uma sereia. E tinha uma parte também que tinha esse homem da porteira. Eh, todo mundo escutava vindo como se fosse um cavalo galopando. Aí quando chegava na porteira, escutava direitinho o barulho da porteira abrindo e o cavalo passando, tipo eles passando. E é isso. Só que hoje em dia é essa tipo essa visagem, vamos dizer assim, não sei, mas essa isso do cavalo e tudo mais acontece. É, não acontece mais lá porque o lugar mudou. É assim, é totalmente diferente, né? Nem existe mais essa porteira. Inclusive, eu fico olhando para como é hoje em dia, eu nem consigo imaginar que ali tinha uma porteira, né? E e assim, enfim, passava boi, essas coisas. Então, nossa, eu lembrei muito porque, tipo, essas coisinhas também acontecem e aconteciam lá também. Então, é muito interessante, né? que às vezes não muda muito de de um lugar meio assombrado pro outro, mas eu acredito que pela forma como ela contou e também eu acho que é algo que acontece muito lá na chácara é eu acho que é muito uma impressão porque não interage muito, tipo muitas das coisas que acontecem lá, gente, não muda a energia do lugar e tem lugares que são tão assombrados que você sente a energia pesada e lá não. Muito pelo contrário, quando eu quero paz, eu quero descansar, eu vou para lá. Então, acredito que nesse lugar também algumas das coisas que apareciam eram impressões de algo que aconteceu no passado, inclusive a questão da da moça que ficava, né, na na cozinha. Como ela não interagia, acredito que eh provavelmente era uma impressão. Mas de qualquer forma, muito obrigada e se tiver mais relatos, eh, pode mandar, tá bom? Vamos para o próximo que se chama proteção ou livramento. E ela já avisou que é um relato um pouco longo. Oi, oi, Lili. Tudo bem com você? Desejo que sim. Você pode me chamar de Morgana, prefiro não dizer o meu nome verdadeiro e os eventuais nomes estarão trocados. Conheço o seu canal há duas semanas e confesso que já viciei. Não assisti a todos ainda, mas espero que leia o meu. Eu tenho vários e com o tempo vou te enviando, caso queira. pode mandar, tá? Por favor. E o relato que eu vou te passar se passou quando eu ainda era casada, há uns 18 anos, eh, há uns 18 anos, e morava num sítio do interior com as minhas crianças que eram pequenas ainda. Hoje já são adultos e um já é casada, enfim, e eu divorciada. Bom, esse lugar ele é marcado por inúmeros acontecimentos estranhos, para não chamar de assustadores. Era um sítio produtivo de grãos e estávamos em plena colheita da safra de milho e plantio de safrinha. Para entenderem melhor, a minha casa, ela ficava abaixo de um pequeno plantilho de milho que já estava na fase formação das espigas, entende? E meu marido e a família dele estavam colhendo milho em fazendas distantes de onde morávamos. Então, no final do dia, levaram a máquina e colheitadeira para o meu quintal, para que no dia seguinte continuassem dali para as fazendas onde teriam que seguir. E o meu sogro passava pegando os homens que trabalhavam com essa máquina para deixar em casa, inclusive o meu marido, né? E aí os demais seguiam paraas suas casas. O maquinário permaneceu ali no meu quintal durante essa noite. E guardem essa informação. Nessa noite, já quase ou 3 horas da madruga, minhas crianças dormindo ali num quarto ao lado do meu, que era assim, ao lado do meu, que era o meu e do meu marido na época. Então assim, eram quartos um um eh bem ao lado do outro praticamente, né? E eu e o meu marido acordamos com um barulho como se fosse um ou mais cavalos ou sei lá, outros animais pesados de quatro patas andando ao redor da casa, mas precisamente ao lado de nossos quartos. Assustado e bravo, meu marido resmungou: “Os animais do vizinho de novo nas minhas terras?” Dessa vez ele dizia: “Vou fechar os animais no meu pasto e se tiverem comido a minha plantação, ele terá que pagar o prejuízo ou eu vou ficar com os animais como pagamento.” Eli, tínhamos uns vizinhos assim bem folgados, viu? Mas enfim, ele saiu para fora e eu, bem assustada abri a janela do meu quarto. A lua estava cheia, linda e clara. E deu assim para eu ver um gado robusto de cor preta. E lembro do meu marido comentar lá do meio do pasto comigo que estava ali da janela, que desconhecia aquele gado, que ia deixar fechado até apecer o dono. E assim, né, conduziu o gado, que apesar de dar medo de ver, era manso. E foram pro pasto calmamente. E lá o meu marido fechou a porteira com todos dentro. E era assim, era mais ou menos uns cinco. E voltamos a dormir. No dia seguinte, como sempre nas fazendas, o dia começa bem cedo e o meu marido foi tirar o leite, que era só paraas crianças e para eu poder fazer o café. Eh, e eu fui fazer o café. Depois que terminei, eu abri a porta da cozinha que dava ali pro quintal onde estava o maquinário. Eu quase morri de susto. Ali ao lado do maquinário havia uma enorme cobra cascavel com os olhos estatalados olhando em direção da porta ali da minha cozinha. E assim os olhos dela estavam vidrados. Eu comecei a gritar e o meu marido subiu correndo, né, para ver o que que era. E pasmem, vimos a cobra eh com o meio ali na altura da barriga estourada e do lado dessa cobra estava as fees de gado e a cobra morta. E assim, graças a Deus, pois eu tenho horror a cobras e a animais rastejantes. Daí o meu marido pegou essa cobra ali com o pau e levou para longe de casa e deixou ela eh pendurada ali numa cerca. E as minhas crianças nem viram essa cena. Daí fomos ver o gado. Li, o gado sumiu sem deixar vestígios. Perguntamos para os vizinhos sobre esse gado preto e ninguém sabia que havia esse tipo de gado ali naquela região. E enfim, até hoje eu agradeço a Deus a proteção, porque já imaginou se essa cobra consegue entrar dentro de casa? Deus nos livres. É, Deus nos livre. Eh, beijão e bênçãos para você. Ah, entendi agora, agora eu entendi o relato. Eu entendi o relato só no final, porque eu tava assim, gente, como assim? No caso, a cobra ela estava morta e o que matou a cobra provavelmente foi o boi por conta das feeses que ela viu ao lado. E era um boi bem estranho, né? Então, provavelmente foi eh, como que eu vou dizer? Tipo, é realmente foi um livramento de repente, né? Se era uma cobra muito grande, uma cobra que talvez não tivesse nada ali na região que pudesse meio que combatê-la, vamos dizer assim, de repente o espiritual mandou aquele aquele gado para lá, o que é estranho porque, tipo assim, deixou as feeses, mas ninguém viu e o gado era muito estranho. E gente, tipo assim, cinco bois grandes, eu acho que não tem como passar despercebido, né? Então assim, eu acredito também que era algo espiritual. Ó, muito obrigada por enviar o relato e vamos para o próximo que se chama o lobisomem da Fazenda Lima. Oi, Leandra, tudo bem? Me chamo Mateus e não tem problema em citar o meu nome. Estava assistindo alguns relatos que você contou sobre lobisomem e recordei de algo que aconteceu comigo quando criança, quando morava na fazenda do Paulo Lima. A minha infância inteira eu passei morando em fazendas no interior. Me mudei para a cidade depois que fiz 18 anos. Fazenda não é para mim. Lembro que quando eu tinha 8 anos, minha mãe tinha ganhado uma gatinha ciam linda. Só que passado algum tempo, a gata acabou pegando cria de um gato ali da fazenda mesmo, onde a gente morava e criou em torno de uns oito filhotes. A mesma criou assim que entramos na época da quaresma. E quaresma no interior às vezes acaba sendo coisa de doido por conta das coisas que acaba acontecendo. Os filhotinhos eram uma beleza. Nasceram de diferentes cores. Eh, tinha cinzas igual a mãe e amarelinhos rajadinhos. Eh, tinha amarelinhos também, né, rajadinhos. uns branquinhos assim, lindos mesmo. Certa noite, eu e minha mãe saímos ali para fora de casa para ver se estava tudo certo com os filhotes. Trocamos o paninho ali da cama deles, pois o anterior estava bem sujo. E depois de E depois de deixar tudo certo, entramos para dentro para poder dormir. Eu lembro como se fosse hoje. Assim que a minha mãe fechou a porta, eu acabei falando na brincadeira: “Mãe, não é melhor colocar eles dentro de casa? Vai que o lobisome aparece e come eles. Minha mãe riu e disse que essas coisas não existia e que não ia acontecer nada com eles. Bom, então apagamos as luzes e eu fui para o meu quarto, onde acabei dormindo. Depois de umas horas, eh, creio eu, fui acordado com um barulho de cachorros latindo no quintal. Me levantei da cama e fui até a sala. E o meu pai já estava de pé, pois ele também acabou acordando. E bom, eh, ele acabou ali acordando com o peg e não pega dos cachorros. Algo estava muito errado lá fora. Os cachorros estavam desesperados e eles avançavam seja lá no que fosse que estava lá fora. E por conta do medo e porque a coisa avançava neles, os cachorros corriam em direção à porta e batia bem forte, meio como se tivesse tentando entrar para dentro da casa. E detalhe, a casa era de madeira. Meu pai, com medo do que podia estar lá fora, pegou a espingarda e deixou pronta para qualquer coisa que acontecesse ali, né? E o barulho dos cachorros não parava e a gente conseguia ouvir o som de uma outra coisa maior correndo em volta da casa. Dava para ouvir um barulho de estalar, como se bati uma coisa contra a outra, sabe? No caso da coisa lá fora, acredito que eram as orelhas, sem contar o cheiro intenso de carniça que ficou no ar. Meu pai então achava que era uma onça, mas algo me dizia que não era. Era uma sensação estranha e um arrepio que subia pelo meu pescoço e falava que era algo diferente. Depois de alguns minutos, os cachorros pararam de latir em volta da casa. O latido deles estava um pouco longe, mas ainda assim dando um aviso que algo estava nos fundos do quintal, onde os gatinhos estavam. Eu e meu pai caminhamos até a cozinha, onde tinha uma porta de madeira que dava na lavaderia da casa. E alguns metros depois já era um pasto e no fim do pasto era a matinha da fazenda. A gente conseguiu ouvir um barulho muito estranho, como se algo estivesse sendo comido. Então eu logo pensei que a coisa estava comendo os gatinhos. Eu fui até a porta e olhei através do buraco que tinha na porta, um buraco ali feito pelo meu primo, que é uma outra história ali de moleque arteiro. E quando eu firmei o meu olhar pelo buraco, a minha alma faltou sair do corpo. Eu levei o maior susto da minha vida. Eu dei um pulo para trás e apontei pro buraco. E logo meu pai foi ver, né, o que estava acontecendo. Quando ele viu o que eu vi, ele fez um sinal ali com o dedo, né, para que eu ficasse em silêncio e apagou a luz da cozinha. Li, quando eu olhei pelo buraco, eu vi um enorme cachorro preto, peludo, de uns 2 m de altura ali, ou quase, braços longos e dentes enormes e os seus olhos eram vermelhos. O mesmo estava abaixado ali próximo ao tanquinho da minha mãe, onde os gatinhos estavam, né, na casinha. E eu pude ver que ele estava com um dos gatinhos na boca. Depois de ver esse bicho, o meu pai levou ali eh em minha eh assim, meu pai levou em minha mão e fomos para o quarto dele, que era o único quarto em casa que tinha a chave. E ficamos lá durante um tempo, até que pegamos no sono e acabamos dormindo. Durante esse rebuliço todo, a minha mãe continuava lá dormindo. Ela falava que meu pai era o homem da casa e tinha que se que se virar ali, né, com a com a nossa segurança. Nada abalou o sono da Ai ai. Nada abalou o sono da diva, nemum lobisomem. Ai ai. Muito bom. Mas enfim, no outro dia de manhã, meu pai me acordou e me chamou para ir lá fora para ver um negócio. E eu já imaginava que seria sobre os gatinhos ou coisa do tipo. Quando cheguei nos fundos da casa, vi algo estranho no chão e quando me aproximei pude ver melhor. Acredita que o lobisom comeu o corpo de todos os gatinhos e deixou só a face deles como se fosse uma máscara? E o mais engraçado disso tudo é que eles estavam em filas no chão e separados por cores, do mais clarinho ao mais escurinho por ordem. Meu pai jurou que não foi ele que colocou naquela ordem e muito menos a minha mãe. Depois dessa noite, eu passei a acreditar em todas as lendas que os mais velhos contavam. Até então eu era meio cético com isso. Nem a mãe dos gatinhos escapou do ataque desse bicho e os cachorros estavam todos machucados. Lembro que um deles chegou a perder a orelha durante o ataque ali do lobisome. Depois desse ocorrido durante a quaresma, começamos a evitar de fazer as coisas lá fora durante a noite e de deixar as portas e janelas abertas. Bom, esse foi o relato. Espero que tenha gostado. Na sua opinião, você acha que um lobisomem, uma fera, seria capaz de fazer isso? Deixar os rostos separados por cores como se fossem lápis de cor numa caixinha? Bom, vai saber. Continue postando seus vídeos. Eu amo muito assistir os relatos. Desculpa pelos erros, né? E mandarei mais relatos dessa e de outra fazenda que moramos. Um grande abraço e um beijo eh diretamente de não sei se pode pronunciar o lugar, né? Mas enfim, melhor não pronunciar. Ó, um grande beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado e se tiver mais relatos, obviamente pode enviar. Então, acredito que nesse caso aqui, sabe uma coisa que eu fiquei pensando? É assim, a gente sabe que existe vários tipos de lobisomem, né? De assim, várias formas meio que de uma pessoa virar lobisomem. Então, pode ser que aqui era uma pessoa que se transforma. E pode ser que essa pessoa conhecia vocês e pode ter feito isso como uma forma meio de que afrontar, porque eu achei interessante, para não dizer bizarro, que ele sabia que tinha gatos ali, já que vocês tinham guardado tão bem guardadinho pros bichinhos passarem à noite. E mesmo que, ah, mas é, ele fareje e tals, ai gente, sei lá, eu acho que pode ser alguém que conhecia vocês e conhecia a fazenda e sabia que tinha gatinhos ali e ainda fez o negócio aí da da cor, né, lado a lado ali para irritar, né, para implicar, né? Mas vamos para o próximo relato que se chama A fazenda que acabou com a vida da minha avó. Oi, Li. Espero que esteja bem. Acompanhe o seu canal. tem um tempo e sou muito sua fã. Sempre assisto seus vídeos enquanto estou arrumando meu quarto e não perco um vídeo. Bom, tenho 13 anos, me chamo Roberta e pode revelar o meu nome à vontade. Então, leia tranquilamente. Se algum outro nome for citado, já vai estar trocado. Bom, de 2018 para 2019, eu, eh, minha mãe ali, meu pai e meu irmão, nos mudamos para a fazenda em que os meus avós moravam. E foi nessa fazenda que tudo começou. Lá no quintal havia uma casinha na árvore que era linda e tinha uma ótima iluminação. Desde que os meus pais vi eh viram que eu não saía de lá, eles decidiram colocar os meus brinquedos lá e arrumar tudo direitinho. E aí colocaram, né, as minhas bonecas e brinquedos de cozinha lá dentro. E no chão havia um lençol que era muito fofo e macio. Quando vi aquilo tudo, eu fiquei muito feliz, né, com toda a decoração e com todo o cuidado daquela casinha. E passei a ficar ainda mais tempo brincando lá. Se eu chegava de dia, só saía à tarde. E bom, passaram-se alguns dias e conforme eu ficava naquela casinha, eu senti uma coisa ruim, sabe? um sentimento de medo e como se tivesse alguém ali. Mas não liguei porque fazam poucas semanas que havíamos mudado. Depois de alguns anos, esses sentimentos eles ficaram cada vez mais fortes e doloridos. Certa noite estávamos voltando da igreja e assim que entramos em casa, foi só eu me sentar no sofá que um suspiro alto veio, como se eu estivesse acabado de acordar de um desmaio. E o sentimento veio na mesma hora e foi mais forte do que jamais foi. Rapidamente os meus pais e o meu irmão se aproximaram de mim e vendo meu estado, eh, correram chamar pelos meus avós, já que a casa deles era em frente à nossa. Assim que eles entraram e se aproximaram de mim, começaram a orar e aí o sentimento foi aliviando. Mas esses sustos eles continuaram e ficaram cada vez mais sérios. E não era só comigo. Na casa dos meus avós também estavam ocorrendo isso, eh, ocorrendo isso e era sempre com a minha avó. Mas ela nunca falava para ninguém, só para mim. Então, um dia eu resolvi ir lá para ficar com ela durante a manhã, como eu sempre costumava fazer. E quando eu cheguei, ela estava com uma aparência cansada, como se tivesse mais velha. Quando eu me sentei com ela, eu decidi perguntar: “Vovó, o que que aconteceu?” e ela dizia que só eram algumas dores que havia sentido durante a noite. Então eu acreditei, né, e desejei melhoras para ela. No outro dia foi a mesma coisa e ela sempre dizia que eram dores. E foi assim durante semanas, até que no ano de 2022, o ano que ela faleceu, é, não lembro o dia certo, mas eu, ela e minha mãe havíamos ido no hospital com ela, o que fazíamos quase todo dia por conta ali das doenças que ela tinha. E é claro que ficávamos cada vez mais tristes em vê-la assim, sabe? ver ela ver ela sofrer, eh, ver ela sofrer assim acabava com nós. Nós havíamos checado tudo nela e ela teve que tomar soro por duas horas e depois disso voltamos para casa. E bom, quando voltamos ela estava ótima. Dormiu bem e não precisou de remédios para amenizar as dores porque ela disse que não estava sentindo mais nada. Só que depois de alguns meses, meu avô chamou eu e o meu irmão desesperadamente para irmos com ele e com a minha avó ao hospital, já que nesse dia a minha mãe não estava na fazenda, pois ela estava trabalhando com seus artesanatos e então ela ainda não sabia que íamos ao hospital. Bom, nós fomos e quando chegamos os médicos disseram que ela teria que fazer uma cirurgia porque o coração dela estava fraco e essa cirurgia seria em uma outra cidade. Rapidamente avisamos a minha mãe e também a minha tia e elas foram mais rápido possível para lá. Minha tia ficou muito triste com a notícia, mas se manteve forte juntamente com a minha mãe. O médico disse que a cirurgia seria de última hora e que ela precisava ser encaminhada o mais rápido possível. Minha mãe e minha tia foram o mais rápido possível na casa dela, buscaram as coisas, né, que precisava e voltaram para o hospital e já levaram ela para a cidade onde ela faria a cirurgia. Bom, ela ficou e bom, ela foi ali com a minha mãe, com a minha tia para fazer a cirurgia e enquanto eu, meu irmão e o meu pai ficamos na casa da minha tia enquanto esperávamos. Eu fiquei na sala durante todo o tempo até que veio um pensamento na minha cabeça. A sua avó morreu. Eu tentei tirar isso da minha cabeça, mas toda hora vinha esse pensamento. Até que depois de horas o meu avô chega ali na casa da minha tia e diz: “Tenho uma notícia que não é muito boa para vocês.” Assim que eu escutei, os meus olhos já se encheram de lágrimas e eu perguntei: “Minha voz e minha voz se foi, não é?” E aí ele confirmou. Eu então desabei em lágrimas. Nós enterramos ela no dia seguinte e voltamos para casa. Ainda tristes, né, e arrasados com tudo aquilo. Nós ficamos na fazenda e os meus sentimentos não paravam, sempre cada vez mais pesados. E eu chegava a ter sonhos estranhos e sempre dizia paraa minha mãe, a gente até orava eh assim, mas nada mais que isso. A minha mãe ficada eh ficava cada vez pior também. Pegou uma conjutivite forte, o que não tinha motivo para aquilo acontecer, pois ela não havia passado nada demais no olho. Os seus cabelos caíam e o mesmo começou a acontecer comigo também. Eu também comecei a sentir dores. Eh, eu também comecei a sentir dores fortes no corpo e de noite eu via coisas ali na fazenda. Teve uma vez que eu vi uma boneca me olhando enquanto eu estava dentro da casa, sendo que eu sempre deixava as minhas bonecas de costas para mim quando era de noite. Eu achei estranho, mas sempre ia, né, pro lado da minha mãe quando esse tipo de coisa acontecia. Depois de alguns meses, nós nos mudamos para a cidade, que é onde eu moro até hoje, e os sentimentos ruins e as dores pararam. Minha mãe também melhorou e os seus cabelos estão saudáveis, assim como ela. Eu também melhorei e até hoje sei que tinha alguma coisa ruim naquela fazenda que literalmente acabou com a vida da minha avó e quase acabou com a vida da minha mãe também. Me desculpe se tiver um erro ortográfico, é que estou digitando do celular e foi rápido demais. Mas é isso. Te amo, Li. Muito sucesso para você. Nunca vou deixar de te acompanhar e espero que leia. Se você lê, ficarei muito feliz em ouvir ele ser contado com a sua voz. Nunca vou deixar de te acompanhar. Beijos, ó. Um grande beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. E sabe uma coisa que eu fiquei com uma dúvida aí, se você tiver confortável em responder, né, nos comentários, né, a questão da exposição, enfim, eh, a sua avó e seu avô já moravam nessa fazenda ou eles se mudaram para lá junto com eh com vocês, mas ficavam em casas separadas? Porque eu achei muito curioso que, tipo, ao que tudo indica, eles se mudaram juntos, é assim, eles se mudaram junto com vocês, né? No caso, é o que tudo, é o que tudo indica. Então, se for isso mesmo, confirme. Se não for, pode me corrigir nos comentários que tá tudo OK. Porque se eles já moravam lá e e tipo assim o negócio começou a se manifestar depois que vocês se mudaram, pode ser que algo não gostou que vocês se mudaram paraa casa onde vocês estavam e sei lá, né? Começou a se manifestar ali na propriedade toda e talvez pegou a sua avó porque a sua avó estava mais fraca. De repente ela já estava com a saúde um pouco debilitada. E às vezes vocês só não sabiam eh que ela tava debilitada e aí pode ter afetado mais ela por causa disso, assim, levando em consideração se eles já moravam na fazenda antes, mas se não, se eles se mudaram junto com vocês, aí realmente é aquilo que eu sempre falo, ao menor dos sinais ali de algo sobrenatural, gente, metam o pé do lugar, não fiquem, porque infelizmente pode acontecer igual aconteceu aqui, acaba acabar assimifando a vida de uma pessoa. Mas de qualquer forma, olha, muito obrigada, tá? Eh, por ter enviado. E se tiver mais relatos aí sobre essa mesma fazenda, pode mandar pra gente. Bom, agora vamos para o próximo, que se chama Algo não me queria ali na casa da Fazenda. Bom, vamos ver. Eu tenho a impressão de que eu já li esse relato, mas vamos lá. Oi, Lilica, tudo bem? Feliz por estar relatando este relato que irei contar aqui, pois via muitos seus vídeos e tomei coragem para poder vir contar a minha história. E detalhe, eu tenho milhares desta que com o tempo, né, eh, eu irei contar. Bom, todos os nomes que serão lidos aqui já estarão trocados, então pode ler tranquilamente. Bom, aqui neste relato, meu nome será Helena e eu sou do Recôncavo Baião, eh, do Recôncavo da Bahia, ali nas margens da cidade de Cachoeira, uma cidade histórica, mas foi um município desta cidade em que tudo aconteceu. Lembro que na época eu era jovem e tava na fase ali de sair com os amigos, sabe? curtir e ficar dias sem voltar ou dar notícias em casa. Vida de jovem, né? E bom, em uma noite saiu eu e um amigo gay, que aqui eu irei chamar de Otávio. A gente foi pra festa que estava rolando ali na cidade e nisto a gente se encontrou ali com outros amigos que não víamos há muito tempo. E nisso ali a gente já no fim da festa fomos para a fazenda deste amigo ali, que era um amigo de de um outro amigo que aqui eu irei chamar de Pedro. Esse Pedro ele era super atraente, sabe? charmoso e bom de lábio, assim, tudo que uma jovem gosta, né? E pois bem, a história é longa, mas eu quero que entendam para poder fazer ao menos um sentido. Então assim, acabou que fomos para casa na fazenda ali dele, bebemos, fumamos e lá eu lembro que o Otávio ficou com um amigo do Pedro, que era o dono da fazenda. E bom, quando foi no outro dia, estava tudo bem e a casa não tinha muita coisa, pois Pedro tinha comprado ela há poucos meses e ainda estava reformando. Então a galera foi embora e só ficou eu e o Otávio e o nosso outro amigo, que aqui eu irei chamar de Gustavo. E óbvio, né, o Pedro também ficou, pois o Pedro é era dono, né? E bom, o Gustavo foi embora logo após os outros irem embora. E o Otávio foi na cidade, mas eu não sabia se ele voltava ou não. E bom, eu estava meio rebelde e muito chateada com os meus pais na época. Então, por conta disso, eu fiquei por lar mesmo, o meu pior erro. Então assim, gente, só para dar uma uma contextualizada, neste momento que eu acho que vai começar o relato, só estava ela e o Pedro na casa, pois o o Gustavo foi embora logo após as outras pessoas e o Otávio, que era o amigo dela, foi na cidade, mas ela não sabia se ele ia voltar ou não, então tava apenas os dois. Então assim, para resumir bem isso, acabou que é que eu e o Pedro se envolveu. Sim. E além de amigos, ficamos íntimos, já que só tinha nós dois ali sozinhos na casa. Bom, a casa tinha cinco quartos, todos com suítes e a sala de estar, a cozinha, um banheiro social e uma piscina enorme. Fora dela eram muitas plantas, porém era uma fazenda e foi dividida, creio eu, entre irmãos, e foi vendida. E o Pedro comprou uma parte. Logo ao fundo, além da piscina, dava para ver a divisão ali da cerca de arame e também uma casa velha, como se fosse a casa do caseiro, sabe? Pois é, uma casa que só de descrever me dar arrepios, sabe? Só de lembrar ali os detalhes dela. E ao lado da casa, no lado direito, havia uma outra com o mesmo peso. E detalhe, a casa onde eu estava trazia a mesma energia e a sensação de que algo estava me observando a todo momento. Mas beleza, eh, os dias se passaram e eu avisei a minha família que tava tudo bem e continuei ali morando com Pedro. Até que um dia em específico tudo mudou. E se eu estou aqui hoje é porque estou viva. Amém. Eu acho que é porque o anjo da o seu anjo da guarda trabalhou muito, né? Mas enfim. Eh, lembro que antes deste ocorrido sinistro, eu via sons e também senti uma presença forte ali. E essa presença sempre estava perto de mim e uma forte sensação de medo a todo momento. Aquela casa e aquela casa lá aos fundos, sempre que eu tentava chegar perto, algo me fazia ficar apavorada. Até que em um domingo o Pedro saiu para poder comprar umas cervejas e eu fiquei em casa. Ele demorou e eu liguei, pois o medo já estava me assolando, pois já estava escurecendo. Eu peguei e perguntei onde ele tava e por tava demorando tanto. E ele achou que era ciúmes que eu estava sentindo, né? Então ele meio que estranhou e até a voz mudou. Acabou que discutimos ali na ligação e ele desligou ali na minha cara. Eu já queria ir embora dali, mas é assim, eu já queria ir embora dali, mas alguns eh alguns minutos depois ele acabou me ligando, né, novamente e ligou como se nada tivesse acontecido, perguntando se eu queria Carajé. E quem é da Bahia ou já experimentou sabe que eh pera aí. E quem é da Bahia ou já experimentou sabe, né? Eh, baiana raiz ama eh ama a carajé. Enfim, eu disse que sim, né? E mais nada. Bom, passou ali alguns minutos e pasme, ele já chegou brigando comigo sobre a discussão anterior e eu sem entender nenhuma, mandei, né, ele para não dizer aqui, mandei ele catar coquinho e dei as costas. Bom, foi automático. Ele me puxou ali e me trancou dentro de um dos quartos e começou a mandar eu repetir o que eu tinha dito. Ou então, eh, eu achei assim e assim, e eu achei que ele tava fazendo cena, né, tipo do nada, né, nunca tinha sido agressivo nem nada, mas assim não era. Realmente era ele ali e parecia uma espécie de possessão, pois os olhos dele estavam vermelhos, a boca eh espumava e a voz dele estava diferente e ele estava com uma força sobrenatural. Lembro que o ar ficou muito pesado e junto veio um silêncio surreal. Nisso, como os quartos ali todos tinha eh banheiro, ele assim não bastou me trancar ali, ele me puxou para dentro do banheiro e trancou a porta e e começou a me bater com chutes e murros, sabe? Muitos murros e eram sempre na região da barriga. E eu gritava e foi aí que aquilo nele disse sorrindo e com uma certa ironia. Pode gritar, pode pedir socorro, ninguém vai te escutar e você sabe disso. Eu vou te matar e jogar o seu corpo na cisterna e ninguém vai te achar lá. E pronto, foi aí que eu chorei e me desesperei e ao mesmo tempo falei: “Ou morro ou sobrevivo, não é jogar que este demônio quer? Então bora lá”. Respirei fundo e disse: “Tudo bem, tudo bem, você ganhou, eu vou embora”. E aí o Pedro, que assim eu sei lá no fundo que não era ele de verdade, virou e falou: “Vamos, saia que eu irei jogar você lá”. E eu saí e na primeira oportunidade eu saí correndo. Quebrei uma parte ali da porta que era de vidro e saí correndo dali, deixando tudo para trás. Saí pela estrada de chão, ali no escuro mesmo, gritando e pedindo socorro. E pasmem, ninguém nas casas próximas saiu. Eu acabei pedindo ajuda pelo meu Instagram, eh, e aí na época, né, eu pedi para que chamassem a polícia. Tanto é que me ajudaram e eu encontrei com eles na pista, saindo ali da estrada de chão. Enquanto eu estava no caminho ali correndo, chorando e aflita, eu também estava em ligação com uma amiga que enquanto conversávamos ela falou para eu não olhar para trás. Mas quando eu olhei, eu via um homem rindo ironicamente. Bom, depois de um tempo, ele me procurou e me pediu desculpas. Acredito que ela esteja falando do Pedro. Enfim. Eh, e assim, eh, depois ele falava meio que com raiva comigo, mas assim, pediu desculpa de qualquer forma, mas falava com uma certa raiva. E eu não quis mais saber dele, eh, quis deixar isso isso para lá, né? E bom, hoje, só de lembrar, eu fico com o corpo gelado. Enfim, Li ficou grande, mas precisava contar e desabafar. Será que tinha algo na casa, naquela parte ali, né, que não queria, não me queria ali ou algo do tipo? Porque assim, não sei de fato o fundamento da história da fazenda, mas que coisa boa ali eu acho que não rolou, não. L lhe garanto que não rolou. Eh, grata aos meus anjos de luz pela proteção e ao nosso bom Deus. Senão, talvez eu não estaria aqui. Beijos de luz, gratidão pela oportunidade. Amo vocês. Se tiver algum erro ortográfico, me corrija, ó. Um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado o relato. E gente, primeiro que assim, eu eu é porque você era adolescente também, né? Mas coragem, viu? Eh, quando eu assim, quando eu tava mais nova ali, com os meus 19, 20 anos, eu fazia umas doideiras assim também. Mas não nesse nível aqui que ela fez de ir para uma fazenda no meio do nada assim, eu ia às vezes de um rolê pro outro e assim pra casa de praia e tudo mais, mas era tudo assim muito bem próximo do centro, porque eu sempre tive medo, né? É, nessa época eu já assistia a Jaqueline Guerreiro, se eu não me engano. É, eu acho que com 18, 19 anos, acho que ela já tinha, quando eu estava com essa idade, eu acho que ela já tinha canal já, mas de certa forma eu também já acompanhava outros canais, então assim, eu já tava um pouco ligada aí, então eu nem tinha medo de nada sobrenatural, eu tinha medo mesmo era de gente. Mas assim, para ser sincera, eu não acho que era algo que não queria você especificamente ali, mas eu acho que algo se aproveitou dele assim de possuir ele, porque ele devia estar com espírito bem fraquejado assim e tals. Aí é mais fácil, né? E acredito que era porque você tava ali, entendeu? Tipo, só tinha vocês dois na casa. Então, sei lá, não acho que era só contra você. Eu acho que o que tem ali deve ser contra qualquer um que tenta possuir o lugar, sabe? Qualquer um que compre e tudo mais, mas ainda bem que você foi astuta, nem conseguiu sair de lá porque já pensou. Mas enfim, de qualquer forma, muito obrigada. E adolescentes mais novos aí que que estão acompanhando o canal, o vídeo, pelo amor de Deus, não façam isso que essa menina fez. Gente, isso é muito perigoso, muito, muito perigoso. Mas enfim, né? Adolescente, né, gente? Vamos lá, vamos para o próximo que se chama A Fazenda Mal Assombrada. Oi, Leandra, meu nome é Bruna e você pode falar à vontade, pois esse não é meu nome verdadeiro. Gosto muito de você e acompanho seus vídeos desde 2023. E finalmente tomei coragem para contar uma história que aconteceu com os meus pais. Vou contar o principal e depois posso falar mais alguns detalhes da fazenda. Troquei os nomes dos meus pais, então fique à vontade para comentar. Tudo aconteceu em 2012 no interior de Goiás. Minha mãe estava grávida de mim e os meus pais moravam em uma fazenda no interior da cidade onde moro atualmente, que ainda é pequena. Os meus pais sempre disseram que a fazenda tinha um ar estranho, por assim dizer. E durante a tarde, depois ali de mexer com o gado, né, tirando leite e outras tarefas, o meu pai fechava as porteiras e ia para casa numa rotina normal. O problema acontecia ao amanhecer. Pois quando meu pai ia verificar as porteiras, encontrava todas abertas e isso acontecia todos os dias, sem exceção. Meu pai chegou a discutir com o senhor mais velho que visitava ou trabalhava na fazenda ali às vezes, achando que era ele que poderia estar abrindo as porteiras e as deixando assim. Porém, meu pai não me explicou muito bem essa parte, nem o que exatamente o velho fazia lá. Até que o meu pai se cansou da situação e comprou cadeados para poder colocar nas porteiras, achando que isso resolveria o problema. Ah, coitado. As porteiras continuavam amanhecendo destrancadas e abertas. Ah, e um outro detalhe que os meus pais contam é que nessa fazenda havia um padrão. É um poste com relógio e de energia, igual os que ficam ali na na frente das casas. E durante a noite eles escutavam o interruptor sendo pressionado, ligando e desligando. E quando iam olhar, não havia ninguém perto do poste. Também havia a questão da cozinha, que era um cômodo separado da casa principal. Todas as noites, os meus pais ouviam pratos, copos e outros objetos caindo e se quebrando. Mas adivinhe só, quando iam verificar, tudo estava intacto, nada fora do lugar. Por último, na fazenda havia um tipo de floresta onde nenhum animal entrava sem por nada. O dono da fazenda até tentou passar um maquinário ali na floresta para poder derrubar, né, e abrir o pasto por completo. Mas adivinhe só, todas as máquinas quebravam. Bem, Leandra, esse é o relato. Ficou meio bagunçado, mas acho que dá para entender. Até hoje a fazenda existe e os meus pais saíram de lá, principalmente por causa do meu nascimento. Pode me chamar de louca, mas eu morro de vontade de passar uma única noite lá para comprovar se tudo isso é verdade ou não. É assim, uma noite, uma noite ou outra até vai, mas eu acho que ficar não é muito bom, porque como a gente às vezes não sabe o que tem no lugar, às vezes é bom, né, evitar. É igual e para quem não me segue no Instagram, eu postei uma caixinha de perguntas lá, acho que foi semana passada, pedindo sugestões do que vocês queriam eh quando eu completasse os 200.000 1000 inscritos aqui, né? O tipo de vídeo para fazer em comemoração. E aí teve uma umas pessoas que colocaram: “Ah, passa uma noite na casa assombrada que tem lá na chácara da sua família ou então vai lá gravar algum relato e tals.” E aí eu fiquei pensando assim, gente, passar uma noite lá, mas nem Ai, gente, passo não. Eh, tenho muita vontade de gravá-la um dia para vocês, se me autorizarem. Eh, talvez contar um rel assim, tem a essa casa tem uma história muito longa, então talvez eh contar algumas coisas que ocorreram lá dentro que eu não contei ainda e filmar para vocês, OK? Agora passar a noite porque eu sei o que tem lá dentro, então eu não vou fazer isso. Então assim, gente, às vezes, por mais que seja muito curioso, a gente fica ali com vontade, é sempre bom não fazer esse tipo de coisa. Sei lá, eu acho que uma noite no máximo, mas eu não teria coragem nem de passar uma noite. Se eu conhecer a história do lugar, gente, eu não não faço isso. Não vou às vezes posso ir para visitar, para filmar, mas sei lá, para ficar muito tempo não. Eu tenho realmente muito medo. Enfim, muito obrigada por ter enviado e vamos para o próximo que se chama Fazenda e Assombrada. E oi, Lili, tudo bem? Segue meu relato. Seria incrível você eh seria incrível que você Ah, não. Seria incrível ouvir você contando ele. Amo você. Beijos. É porque ela mandou em PDF em anexo. Então, vamos lá. Olá, Leandra, tudo bem com você? Queria te dizer que amo seu canal e que não perco nenhum vídeo. Parabéns pelo seu trabalho. Bom, sem mais enrolações, vamos para o relato. Eh, me chamo Letícia e não tem problema nenhum em falar o meu nome. Gente, sabia que eu ia me chamar Letícia se eu não me chamasse Leandra? Minha mãe tava em dúvida desses do e entre esses dois nomes. Eu não sei da onde que ela tirou Leandra também, mas ela foi colocou Leandra. Mas enfim, sou de Minas Gerais e o relato que eu vou contar é sobre uma fazenda que para mim era assombrada. Não tem como ser outra coisa. Esse relato ele aconteceu quando eu era criança. Eu não me lembro a idade ali de fato, mas creio que nessa época eu tinha por volta dos 13 anos. Bom, eu e minha família somos evangélicos e nessa época tinha um grupo de amigos muito próximos que no caso eram minha família e várias outras pesso e várias outras famílias também. E uma dessas famílias tinha se mudado há pouco tempo para uma fazenda. Então, sempre que tinham feriados e férias, assim, sempre que possível, as famílias desse nosso grupo ali de amigos se reuníamos e íamos para essa fazenda. Ali a gente se divertia muito, pois éramos em várias crianças. Então, pensa na muvuca que era, eu imagino, né? Que delícia. A gente não parava quieto um minuto, era assim, só para dormir mesmo. E é exatamente aí que começa o meu problema. Leandra, eu comecei a acordar à noite com muitos barulhos vindo do lado de fora ali da casa da fazenda e os barulhos eram eram assim sempre muito altos a ponto de me acordarem, pois eu durmo igual uma pedra. E sempre tive ali o sono muito pesado. Então assim, eram barulhos bem altos. barulhos esses que pareciam como se tivessem dando pancadas muito fortes em alguma coisa, sabe? Tipo marretadas ou algo assim. Era um barulho seco, sabe? e muito alto. E também junto com esses barulhos vinha um outro bem no rumo ali da janela do quarto, como se estivessem batendo ou jogando ali no chão alguma coisa de metal ou alumínio, tipo aqueles pratos de alumínio que tinha antigamente. Era como se tivessem jogando e batendo algo assim na janela do quarto. Bom, essa janela era daquelas antigas de madeira que abriam para fora e eram fechadas com tramela. Leandra, do nada eu comecei a acordar à noite com esses barulhos todas as vezes que íamos para lá. No começo eu não falei nada porque achei que poderia ser os bichos ali fora, mas com o tempo, Leandra, aquilo estava me apavorando. E aí eu comentava ali com os meus pais e eles diziam que não ouviam nada. Teve várias vezes que eu eh que eu até os acordava no exato momento em que tudo estava acontecendo, pois dormíamos no mesmo quarto e eles simplesmente não ouviam nada. E eu lembro que eu chorava e falava: “Sabe, como vocês não estão ouvindo? Tá muito alto.” E eles assim nada, não ouviam e ainda me mandavam, né? eh, voltar a dormir. Eliandra, eu fui ficando assim apavorada com aquilo e não queria mais ir para lá. E muitas das vezes eu pedia para os meus pais para que eu ficasse na casa da minha avó, porque só de pensar em ir para lá me arrepva inteira. Muitas das vezes eu conseguia que eles me deixassem ficar na minha avó, porém outras não. E aí eu tinha que ir pra fazenda. Até que um dia estávamos todos ali na mesa da varanda conversando e o pessoal me perguntando porque eu estava sumida, né? Porque eu não tava mais indo para lá e coisas do tipo. E foi aí que eu resolvi contar o motivo e contei tudo para eles, assim, da mesma forma que eu havia contado para os meus pais. E aí todo mundo ficou rindo sobre o assunto e dizendo que não tinha nada disso, que lá sempre esteve tudo normal e que eu estava, sei lá, com medo, com medo à toa e essas coisas, ou seja, não acreditaram. Porém, Leandra, enquanto os outros não me levavam a sério, quando eu olhei para os donos da fazenda, eles estavam completamente estáticos e muito sérios ali, olhando fixamente para mim. E pasme. Esse bordão não podia faltar, né? Não é mesmo? É verdade. E pasmem. Nesse momento o dono da fazenda olhou ali paraa minha mãe. Eh, ol e não, perdão. Nesse momento, o dono da fazenda olha pra mãe dele e diz: “Viu eu disse que eu não estou ficando doido”. E aí a mãe dele branca, né, de surpresa, olha para mim e pergunta: “Letícia, você está falando sério mesmo, né? você não tá inventando isso não, né? E aí eu disse que jamais inventaria uma coisa assim. E então, Leandra, para minha surpresa de todos que estavam ali, o dono da fazenda olha para mim sério e diz que ele escutava esses mesmos barulhos, igualzinho ao que eu tinha falado ali. Porém, ninguém da família dele que morava ali escutava, era somente ele. E que por diversas vezes de madrugada ele saiu andando fazendo a fora, buscando o que seria esses barulhos. e que por diversas vezes que ele acordava e saía da casa para procurar, ele notava que os animais estavam muito agitados. As galinhas ali no galinheiro fazendo aquele alvoroço, sendo que é um horário que elas estão dormindo, e que por muitas vezes ele pegou o cavalo e saiu para procurar. Porém, um cavalo ficava super agitado. E teve até uma vez que ele saiu em disparada com ele ali no meio da fazenda. Ele até chegou a cair do tal cavalo. E por fim, ele desistiu de procurar, pois ele nunca encontrava nada, mas era constantemente atormentado por esses barulhos que ninguém mais ouvia. E ele estava perplexo com tudo que eu tinha contado, pois ele nunca tinha comentado isso com ninguém, a não ser a mãe dele e os filhos. Eliandra de Deus. Quando ele falou todas essas coisas, eu não é assim, eu só não caí desmaiada porque eu já estava sentada na cadeira, pois o meu corpo ficou totalmente arrepiado e todo mundo ficou ali olhando pra gente e sabe, embasbacados. Ninguém estava entendendo nada do que estava acontecendo, mas as brincadeiras acabaram ali. Um clima tenso eh um clima tenso e confuso se instaurou e todo mundo e afirmando que nunca ouviram nada. E bom, para finalizar o relato que já está enorme, depois desse dia, eu nunca mais voltei lá e aí os meus pais respeitaram a minha decisão. Esses amigos nossos não ficaram lá por muito tempo, logo se mudaram para outra fazenda. fazenda essa que todos ali da região diziam ver uma bola de luz que aparecia no meio do nada e seguia as pessoas que andavam pular a noite. Mas aí essa, graças a Deus eu nunca vi. Sei que não é um relato pesado e assustador como os que você conta, pois eu não vi nada, só ouvi. Mas até hoje eu sinto medo só de lembrar e ninguém tem noção do que poderia ser isso e isso me intriga até hoje. Um beijo. Espero muito que você algum dia leia o meu relato. Ó, um beijo, tá? muito obrigada por ter enviado o relato. Então assim, pode ser assim, eu não acho que seja uma impressão, porque era alguma coisa que os cavalos, né, o cavalo, as galinhas, as criações ali, os animais, eles sentiam a presença do que tava ali. Geralmente uma impressão ela não assim, ela ela é só uma impressão, assim, pelo que eu sei, né, gente, ela não fica interferindo ali e tudo mais. Então eu acredito que de fato pode ser talvez alguém que morreu ali e que o espírito fica ali fazendo a mesma coisa sempre no mesmo horário por algum motivo específico que só o espírito vai saber. E talvez só esse rapaz de você escutava porque às vezes vocês têm uma mediunidade mais aflorada e aí vocês conseguiam ouvir e assim não conseguiam ver, né, mas conseguiam ouvir. E isso é muito comum, né, gente? É aí assim, tem pessoas que conseguem, tem pessoas que não. E é normal, mas eh assim, é pior para quem consegue ver e escutar, né? Porque dá um susto o negó aqui. Eh, talvez se não fosse isso, talvez eles estariam nessa fazenda até hoje, né? Se assim não fosse algo que interferisse ali na vida deles, vamos dizer assim. Mas enfim, de qualquer forma, muito obrigada por terem enviado o relato e assim eu quero agradecer a todos que enviaram os relatos dessa coletânea. Foram todos relatos longos, achei todos muito bem escritos. Então assim, muito obrigada mesmo. E também quero agradecer a todos vocês que ficaram até o final dessa coletânia. E é isso, gente. Um beijinho a todos vocês. Tchau, tchau.









