RELATOS SOBRENATURAIS NO INTERIOR- HISTÓRIAS REAIS

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Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por acaso você caiu aqui de para-quedas, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram. Essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato sobrenatural para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail, que também fica aqui embaixo na descrição. E bom, como vocês sabem, eu não gosto de enrolar eh aqui na introdução. Então, já vamos para os relatos de hoje. Mas antes não se esqueça de se inscrever aqui no canal, caso você ainda não seja inscrito, de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e de hypar o vídeo se tiver aparecendo essa opção aí para você. E bom, gente, eu também queria agradecer a todos vocês aqui, né, que estão aqui comigo todos os dias. É, o canal chegou a 200.000 inscritos e assim, eu não tenho nem muita reação, porque eu eu geralmente eu não sei reagir muito às coisas, sabe? Sei lá, eu eu não sei porque eu sou assim, mas eu tô extremamente feliz e para mim eu achava que esse número de 200.000 ia ser tipo muito impossível. Eu achei que que ia demorar muito mais. Então assim, eu estou extremamente feliz. Mas calma que esse ainda não é o vídeo de comemoração. Eu vou trazer um vídeo especial para vocês, pra gente comemorar os 200.000. Eu só não gravei ele ainda porque foi uma semana muito corrida, tive vários contratempos, aí não deu para gravar, mas vai ter sim. eh, do jeito que vocês pediram lá no Instagram. Então, em breve vai ter o vídeo aqui de comemoração, mas como bateu hoje, né, dia primeiro, eu acho que já tinha dado meia-noite, então foi dia primeiro. E assim, só para não passar em branco, né, vim agradecer, porque eu sou extremamente feliz. Como eu disse, eu não sei muito como reagir, tipo, eu só fiquei assim parada, perplexa, olhando assim a tela do telefone, ficando assim, gente, como assim 200.000 Meu Deus. É tipo, eu não tenho muita reação, eu não sei porque que eu sou desse jeito, mas eu não faço por mal, tá? Mas de qualquer forma, muito, muito, muito obrigada a cada um de vocês que estão aqui todos os dias e sem vocês nada disso aqui seria possível, né? Que vocês estão aqui todos os dias curtindo, comentando. Então eu sou extremamente grata. Mas é isso, gente. Chega de enrolação e vamos para o primeiro relato deste vídeo de hoje. E o primeiro relato, gente, se chama A bola de fogo misteriosa. Então vamos lá. Oi, Li. Sou eu novamente, a Laura, e eu vim contar outro relato. Agora não é meu, e sim da minha família por parte de mãe. E ah, pode dizer o meu nome. Bom, os meus avós e as minhas tias moravam no interior, no sítio do pai da minha avó. E era era em um sítio muito muito mas muito afastado da cidadezinha. Era na colina de uma das montanhas que tem nesse interior. E a casa deles era muito pequena, só tinha três cômodos. Minha mãe e minhas tias dormiam em um quarto e os meus avós em outro. Minha avó nesse dia estava lavando os pratos ali do lado de fora da casa e a minha mãe e as minhas tias estavam dentro da casa brincando. Até que a minha avó vê o meu avô chegando ali do trabalho pela mata, né, que era o único caminho que ligava eles ali pra cidade, né? E ele chegou muito assustado. Parecia assim que tinha visto um fantasma. E aí a minha avó logo perguntou: “Homem, o que que aconteceu?” E aí ele respondeu: “Eu vi algo muito estranho, uma bola de fogo azul que flutuava entre a mata e chegava perto de mim. Eu saí correndo sem rumo, com medo, né, do que era aquilo.” Meu avô respondeu, né? E minha avó ficou meio que desacreditada, mas mandou ele ir para dentro para tomar um banho e poder comer. E ela fez isso, eh, ele fez isso, né? E ela voltou a lavar os pratos até que ela mesma se deparou com a tal bola de fogo que saía da mata. Ela acabou se assustando também e entrou o mais rápido possível para dentro de casa. Fechou as portas e abraçou a minha mãe e as minhas tias. Nisso, o meu avô também se assustou ainda mais e pegou a espingarda e perguntou para ela o que o que estava acontecendo. Acredito que ele deve ter saído ali do banheiro todo assustado, né, porque, né, a cena, né, ela abraçando as meninas. E foi aí que a minha avó contou nisso. Meu avô foi ali pela janela, espiou para ver se ele via alguma coisa. E aí ele percebeu que a tal bola de fogo estava rondando ali a casa, sabe? rodava em volta dela. E depois de um tempo de ficar fazendo isso várias vezes, a tal bola de fogo simplesmente foi embora. Bom, Li, essa foi a minha história. Eu sei que é bem curta e não muito assustadora, mas eu quis trazer ela para você saber. O que você acha que era a bola de fogo e o que ela queria? Essas são as perguntas que eu faço para minha avó e ela não sabe explicar. E, aliás, essa bola de fogo ainda atormentou muito a minha família. Tá bom. Obrigada por ler e eu amo os seus vídeos. Você anima minhas noites. Beijos e não se esqueçam, eh, orem à noite antes de dormir. Isso aí é muito, muito importante orar pelo nosso anjo da guarda antes de antes de dormir. Olha como ela perguntou, né, o que era aquela bola de fogo. Eu acho, gente, que é porque tem toda uma explicação científica em questão do fogo fato, né? Mas nesse caso aqui, assim como em outros relatos que já apareceram aqui no canal, não tem como ser fogo fato, porque o fogo fato eu mesma já vi. E assim, por mais que eu conteurais aqui na internet, super acredito em no sobrenatural. Eu também vejo várias coisas, já tive várias histórias aqui que eu conto para vocês, mas eu sei diferenciar quando é uma coisa sobrenatural e quando não é. E eu já vi fogo fato, então não é assim. É um fogo que ele simplesmente aparece sem mais nem menos num lugar e depois ele some, ele não fica perseguindo a pessoa e muito menos rondando uma casa. E com base numas coisas assim que eu tô sempre assistindo sobre ufologia, eu assim, eu acho, gente, que todas essas coisas, todos esses fenômenos ligados a bolas de fogo, luzes assim no meio do nada, eu super acredito que tem alguma ligação ufológica, principalmente é depois que eu fiz aquele vídeo sobre a operação prato, que eu tive que consumir muito conteúdo para fazer o vídeo. Então assim, pra mim hoje em dia qualquer coisa ligado a bola de fogo, a qualquer coisa de luz perseguindo pessoas, é algo alienígena, algo ligado ali à ufologia, porque é o que mais tem explicação, igual aqui, gente, tipo, simplesmente rondando a casa, tipo rodando em volta da casa, ou seja, a bola de fogo seguiu o o avô da menina. Então, assim, é uma coisa que é inteligente, sabe? é uma coisa que pensa, não, eu vou seguir lá é a casa e foi rondou para ver o que que era. E assim, gente, geralmente fantasma não faz isso não, igual a gente sempre vê que às vezes quando até lobisomem às vezes até vai até a casa da pessoa, mas depois vai embora ali. Não, o negócio passou pelo avô da menina, né, e foi acompanhando ele até em casa e chegou bem depois ainda porque o cara tava no banho já. Então assim, depois ainda ficou rodando na casa. Então eu acho que é mais ligado a algo ufológico, o que também não deixa de ser estranho, né, gente? Não deixa de ser de ser uma coisa meio surreal, né? Mas enfim, de qualquer forma, muito obrigada por mais um relato e se tiver mais pode enviar aqui pro canal, tá bom? Vamos para o nosso próximo relato que se chama Duas vezes em que o batismo fez falta. Oi, Lilica. Eh, meu nome é Lauriane e não tem problema em falar o meu nome. Não vou enrolar muito e já vou para os relatos que são dois. O primeiro foi comigo e o outro foi com a minha mãe e também com alguns parentes. Mas enfim, sem mais enrolações e vamos para os relatos. Então agora vamos para o primeiro, né, que foi o que aconteceu com ela. Então, Lilica, para contextualizar, eu tenho 14 anos e eu não sou batizada ainda. Eu tenho os padrinhos, mas eles nunca se interessaram em me batizar. Porém, isso não vem ao caso. Bom, nas férias do ano ali de 2020 para 2021, eu fui paraa casa da minha tia, que aqui eu vou chamar ela de Ana. Lá é bem interior, sabe? E eu tenho uma prima que eu vou chamar de Júlia. Ela é filha dessa minha tia. Enfim, emí um desses dias em que eu estava lá, a madrinha da minha prima chamou a gente para ir pegar Strum para canteiro, canteiro de Flu. E nesse lugar costuma ter vacas eh valentes, sabe? Guardem bem isso. Eu sou o tipo assim de pessoa que tem muito, mas muito medo mesmo de vaca. Mas mesmo assim a gente foi. Eu, minha prima e a madrinha dela. E o lugar que a gente ia pegar eh ali os estrumes era um pouco longe de casa. E nesse lugar onde tinha ali as coisas tinha um brejo também. Enfim, a gente foi e no caminho eh e assim, no caminho todo eu fui morrendo de medo por conta das vacas, pois eu tinha muito medo, porém não tinha nenhuma, nenhuma mesmo. A gente foi, pegou os estrumes, eh, nos banhamos um pouco ali, né? E depois, na hora de ir embora, a madrinha da minha prima estava se vestindo, pois tirou ali as roupas para poder tomar banho. E foi quando a minha prima olhou para trás e disse: “Olha lá, tem uma vaca grande com chifres enormes bem ali na frente”. Na hora eu olhei e vi e realmente tinha uma vaca enorme com grandes chifres. E ela estava a poucos metros ali de onde nós estávamos. Ela tava meio que comendo e dando uns pequenos passos assim para para mais perto de onde nós estávamos. Então, como a gente viu que ela estava bem no meio da estrada onde nós íamos ter que passar, nós duas viramos para dizer pra minha madrinha, né, a assim, para dizer pra madrinha da Júlia que tinha uma grande vaca no caminho. Ela então olhou e disse: “Onde? Cadê essa vaca?” E Leandra, quando a gente olhou de novo, não tinha absolutamente nada, nada mesmo. Nem capim não tinha. E aí na hora eu e a Júlia, né, a gente foi ver para onde aquela vaca tinha ido, porém não tinha nada, nem rastros dela, nada mesmo. Daí a gente foi embora, mas fomos embora com muito medo. Depois desse dia, eu vi ela novamente no terreiro de casa, só que me encarando. E aí eu apontava para outras pessoas verem também, mas ninguém via. Nem mesmo a minha prima via nesses outros momentos, ou seja, só ela estava vendo a vaca. Enfim, Li, esse foi o primeiro relato e ele é bem levinho, mas diz aí, o que você acha que foi isso? Será que por eu não ser batizada eu vejo essas coisas? E aí, eu esqueci de dizer, mas eu sempre vejo eh vejo vultos e às vezes até pessoas perto de mim, mas quando eu olho não tem nada. Será que eu tenho a mediunidade um pouco aflorada ou foi só o medo mesmo? Então, eu acho que não foi pela questão de você não ser batizada, eu acho que é mais porque você deve ter uma mediunidade aflorada. Eu acho que se fosse medo teria aparecido somente naquela primeira vez, que inclusive foi até a sua prima que viu primeiro, né, e não você. Então, a partir do momento que você viu mais de uma vez depois, aí já não é não é medo não. Mas eu achei interessante porque teve um outro relato aqui no canal e não tem muito tempo que eu contei, só não lembro agora em qual coletânia que tá, que a moça viu, eu acho que foi vários bois, é, se eu não me engano, foi tipo uns bois pretos, um negócio assim grandes no pasto e no final das contas não tinha boi nenhum e depois apareceu uma cobra morta, como se os bois tivessem matado, pisoteado a cobra. E eu achei interessante, né, porque também foi sobre uma aparição tipo de um boi, sabe? Então, sei lá, né, gente? Ah, interior tem cada coisa. Vai saber o que que significava esse boi, né? Essa, no caso aqui, essa vaca. Mas enfim, vamos para o próximo que aí aconteceu com a mãe dela e com parentes, que aqui ela chamou de o demônio na água. Bom, isso aconteceu quando a minha mãe e seus irmãos eram crianças ainda. Pois bem, em um belo dia estava ela, os irmãos e um primo deles banhando em plenas 6 horas da noite. Sim, Leandro, os danados estavam em alto rio 6 horas da noite. Mas enfim, eles estavam banhando e brincando ali de pega-pega dentro d’água. Até que em uma certa hora, um dos meus tios, que era o pega, né, que acho que era com ele que tava o pique, e aí e esse primo meu que por sinal não era batizado ainda, era o que era o alvo ali desse meu tio, sabe, no momento dali da brincadeira. E enfim, eles foram nadando para longe, sem nem olhar paraa frente. E quando eles estavam em uma certa distância, a minha mãe e os outros irmãos dela viram um bicho emerg. Ele tinha chifres e grandes par de olhos vermelhos, como se assim, como se os olhos dele fosse puro fogo, sabe? E esse bicho foi com tudo em direção a esse primo da minha mãe. E quando os outros perceberam isso, eles começaram a gritar para ver, né, eh, se para que para que eles voltassem. Mas quem disse que eles ouviam? Só depois de muitos gritos e avisos que eles finalmente escutaram e por fim voltaram para fora da água. Então, li esse foi os relatos que são os mais levinhos, pois como a minha família é toda do interior, então assim, tem muitos relatos doidos para contar. Mas me diz aí o que você acha que era aquilo? Será que ele veio atrás do meu primo? Eh, no caso, né? Será que ele veio atrás do primo da minha mãe por ele não ser batizado ou era por causa do horário? Enfim, Li, um beijo, muito sucesso e nunca pare de postar. Nunca para de postar, tá, minha linda? Tá, pode deixar, ó. Um beijo, tá? Muito obrigada. Então é assim, eh, eu acho que aqui nesse relato aqui não, eu não vou saber dizer, porque são duas coisas, né? É, quem é do interior vai entender o que eu tô falando, que é extremamente perigoso você entrar em Rio depois das 18 horas. Então, assim, pode ser e assim as duas coisas, né? A questão dele não ter sido batizado também e a questão dessa superstição de não entrar no Rio depois das 18. Então também pode ser uma junção dessas duas crenças, sabe? Vamos dizer assim. Mas gente, pensa, você tá no meio do rio e do nada me sobe um bicho com chifres. Ai gente, eu acho que isso aí seria demais para mim. Nossa, eu acho que eu teria dado um treco dentro da água. Mas enfim, ó, um beijo, tá? Muito obrigada. E se você tiver mais relatos aí que você falou que tem, né, envia pra gente, tá bom? E vamos para o próximo que se chama, a pessoa só colocou relato pessoal. Oi, Leandra. Eh, nem acredito que estou escrevendo para você. Mesmo que meu nome não seja o mesmo do e-mail, é, eu me chamo Rosália. Ai, que nome bonito. Eu não sei se é Rosália ou Rosalia, mas de qualquer forma, qualquer um dos dois é muito bonito o nome. E não tem problema falar o meu nome, pois isso ocorreu há muitos anos. Na época do ocorrido, eu tinha entre 15 e 16 anos. Eu nunca fui uma garota muito cristã. Na verdade, eu sempre me interessei muito por paganismo e mitologias. E quando estava na cidade, eh, eu ia muito na biblioteca local atrás de livros sobre mitologias, especialmente a mitologia grega, ainda mais na época, pois a internet era muito limitada e eu também não tinha muito acesso, sabe bom? Eu tenho um problema de asma e como a minha cidade era relativamente grande e era meio poluída e naquela época eu estava sofrendo assim com muitas crises de asma que hoje em dia eu consigo tratar mesmo ainda morando em uma cidade grande, mas enfim, na época os meus pais viram uma oportunidade e quiseram me mandar para um outro estado, na casa dos meus avós, que era bem no interior, assim, bem no interior mesmo, ainda mais que era férias ali de escola. e eu estava indo pro segundo ano do ensino médio. Então os meus pais quiseram me dar uma folga, sabe, num lugar mais pacato e queria também me ajudar com essa questão da asma. Enfim, eram várias fazendas, aparentemente era uma fazenda, era uma grande fazenda que depois o dono deu um pedaço das terras para as pessoas de lá. Enfim, eu nunca entendi muito bem, mas assim, é só para contexto mesmo e para vocês entenderem que eram diversas fazendas e eram até que bem longe uma das outras. E para contextualizar um pouco mais ali do lugar, para vocês terem, né, uma ideia, era uma estrada de terra bem longa que conectava as fazendas entre si. Tinha também um pasto bem grande onde os animais passavam. E bem pra frente deste pasto, já no final, ali onde tinha as últimas fazendas, existia uma floresta. E eu até tenho alguns relatos nessa floresta, mas não é importante para essa história agora. Enfim, o meu tio avô, ele criava cabras e eu sempre amei cabras, pois para mim elas eram animais meio místicos, sabe? E algumas pessoas até têm medo, mas eu não. Para mim, elas são meio que guias ou algo assim. E o meu avô tinha algumas capas e pediu para eu dar nome para elas. Entre elas existia um cabrito todo preto e eu nomeei ele de Pan, assim como o deus Pan. Enfim, depois de dar essa contextualizada, aqui vem a história que até hoje eu me lembro e me sinto mal. Era mais ou menos pouco antes do Natal e a maioria das pessoas que moravam nas fazendas eram parentes. Então, quando havia alguma festividade se reuniam em um lugar só e era muita, muita gente mesmo. Como os meus avós não eram familiares, não foram convidados e eu estava saindo da casa ali do meu tio avô, que era muito perto da casa do meu avô, para ali os padrões do lugar, né? Eram cerca ali de 4 km de distância. Mas eu já até tinha lhe acostumado com o caminho, pois eu ia para lá brincar com os animais, já que não existia internet ainda no lugar. Era meio tarde já e eu estava voltando sozinha, pois o carro do meu avô estragou lá e ficaram os dois tentando arrumar. Eu me cansei de ficar ali, então fui voltando a pé mesmo, já que a minha avó estava em casa. Mas eu ouvi algo me seguindo. Era sons de passo na areia e eu ia pelos cantos que tinha um pouco de grama. Então eu não iria sujar os meus pés naquela areia densa que era onde passava os carros, sabe? Nisso que eu olho para trás, eu vejo a cabra pan. Até aí tudo bem, pois naquela parte era pasto. Exatamente por esse motivo eu podia andar fora da estrada de areia, sabe? E eu tava ali me segurando na cerquinha, só que eu achei estranho o fato da cabra estar me seguindo, porque ela nunca tinha feito isso antes. E para passar pro pasto, ela teria que ir pelo portão que ficava na frente da casa do meu avô, pois a cerca era toda fechada e só naquela parte que tinha um portão que dava acesso ao pasto. Mas tudo bem, achei que, sei lá, ela poderia estar desorientada também. Então, para mim era isso. Deu mais uns minutos e eu lembro até hoje, um Fiat Uno Prata parou do meu lado com cinco rapazes dentro, claramente bêbados. E sabe como é jovem do e do interior, né? São bem mais machistas e etc. Ali por conta do interior ser um lugar mais tradicional. E eles falavam em Guarani e eu não estava entendendo nada do que eles estavam falando. Eles faziam gestos para eu entrar no eh no carro e gestos obenos também e davam muitas risadas. E eu fiquei muito, muito assustada com essa situação. Já estava escuro e a parte ali com a grama iria acabar em poucos metros e eu não conseguiria correr na estrada de terra. Eu fiquei com muito medo mesmo. Lembro que assim, só de est aqui digitando para você essa história e me lembrando da situação, as minhas mãos até suam só de lembrar do ocorrido. Bom, então eu corri me segurando ali na cerquinha, pois se eu pulasse pro pasto, como era um lugar aberto, eles poderiam me cercar, né, por estarem na maioria. E ali eu também não conseguiria me esconder. Então pensei, quando der a parte da floresta, eu entro e acho o caminho que dá pra fazenda dos meus avós. O problema é que quando eu corri, eles pararam de me seguir depois de alguns segundos. E aí é óbvio que eu dei graças a Deus, né? Pois ali eu já conseguia ver a parte que que a grama e ia acabar, sabe? que eu mencionei antes. Só que quando eu olhei para trás, a cabra a cabra pan estava de frente com a porta do carro, mas ele estava em silêncio, todos estavam e a cabra olhava fixo para eles ali no carro. Ela não fez barulho nem nada e eu achei aquilo muito estranho. Também não estava em pé, ela estava totalmente normal. Aí o carro foi chegando perto de mim devagar e eu gelei na hora. E quando olhei eles estavam bem atordoados. Alguns nem olhavam pra janela do carro. O cara que estava e na janela, o mesmo ali que tinha falado comigo, até me pediu desculpas. Eu não lembro bem dessa parte, pois acho que o trauma foi tanto que eu acabei esquecendo, mas lembro bem dele falar assim da forma dele meio embolada, mas eu consegui entender mais ou menos, sabe? Tipo, não sabia que aquele cara estava contigo, me desculpe, pois eles falavam meio que guarani, meio português, era meio estranho de entender. E depois disso saíram bem rápido. Não é incomum lá as pessoas falarem tanto guarani quanto português. E aqueles caras estavam falando em guarani justamente para eu não entender o que eles estavam falando comigo naquela hora. Rapidinho eles aprenderam o português, né? Enfim, fiquei assustada. Mas o meu maior medo era eles voltarem. Mas conforme eu fui andando, o cabrito ia me seguindo até minha casa. Sei disso porque na estrada eu olhei para trás diversas vezes e na hora que eu pisei o pé dentro ali do portão de casa, quando eu olhei para trás, ele sumiu. Mas eu achei que naquele momento ele tinha voltado antes eh de eu virar ali para casa, né? ou voltado lá pro lugar que ele ficava ou então entrado pro mato. Mas no fundo, eh, eu fiquei com aquela sensação de que foi ele que me protegiu. Meses depois, tudo voltou ao normal. Eh, inclusive o comportamento do Pan, que nunca mais pisou na estrada de terra. Na verdade, ele nunca tinha feito isso antes. E um dia ele simplesmente sumiu. Eu fiquei triste porque eu achei que o meu tio avô tinha carneado ele. Mas quando eu perguntei pra minha avó, ela disse que quando meu tia avô tinha ido buscar a a carne de tatu numa casa muito perto da floresta, ele até viu uma cabra preta entrando na mata e que depois disso ele nunca mais viu o Pan. Ela também disse que ele não era nascido de lá. E eu achava que era, pois haviam diversas cabras lá, mas nenhuma totalmente preta. A minha avó disse que o pan, ele só apareceu lá. Diz a mulher e até que tem um, pera aí, gente. Diz até que tem uma mulher que mora perto da floresta que, segundo ela, o Pan saiu do mato e foi para lá. E todo mundo dizia pro meu avô matar ele, pois achavam que ele era o Satanás. Mas eu não sei se era não. Enfim, esse é o relato. Eu sei muito bem o que eu vi e no que eu acredito até hoje. Não dei tantos detalhes assim porque senão a história ia ficar mais longa do que já está. Tenho mais relatos sobre aquele lugar, mas fica pra próxima, ó. Um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado. Gente, que interessante, né? Eh, eu não sei por, mas eu tive uma leve sensação de que eu já contei essa história ou de que eu já escutei ela em algum lugar, mas ela estava fechada no meu e-mail. Então, assim, só se a pessoa mandou mais de uma vez ou foi uma história muito parecida. Eh, o que me pegou muito foi a parte que ela conta que ela foi pra pro interior por causa dos problemas alérgicos. Aí, sei lá, eu tenho a sensação de que eu já contei uma história que tinha isso no meio, sabe? Achei muito, muito estranho. Mas se eu já contei, gente, me perdoem, mas sei lá, pelo desfecho aqui, eu acho que eu eu teria me lembrado, mas o negócio do problema respiratório me pegou, que eu tenho essa sensação, sabe? Mas enfim, eu acho que no final a cabra era alguma coisa especial, né? Já que ela apareceu sem mais nem menos, ficou por lá. Não vou nem falar que de repente é por conta da coloração nem nada do tipo, não. Eu só acho que ela era realmente uma coisa diferente das outras, porque ela simplesmente apareceu, protegeu a menina e depois simplesmente foi embora. Acho que foi lá, cumpriu a missão e deu no pé, foi caçar outro rumo. Mas pelo menos era uma e é assim, era uma coisa boa, não quis te fazer mal, né? Muito pelo contrário, pode ter te salvado de uma situação, né? Quem garante que esse pessoal ia te deixar em paz, né, gente? Que doideira. Mas enfim, ó, um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado e vamos para o próximo. A, você falou que lá tem outros relatos, né? Então pode mandar pra gente, tá? Se você, se você quiser, pode mandar. Eh, o próximo se chama O que aconteceu? Vamos lá. Oi, Leandra. É, meu nome é Sandra e não tem problema em falar o meu nome, pois já está trocado. Bom, eu tenho 35 anos e moro em uma cidadezinha no interior do Ceará. E ao longo da minha vida, eu vivenciei muitas coisas bizarras, mas essa que eu vou contar agora, tenho marcada como uma das mais estranhas. Bom, aos 19 anos, eu comecei a fazer faculdade em uma cidade vizinha à minha, já que a cidade em que eu moro é muito pequena e não tem quase nada. Eu sempre pegava o ônibus às 18 horas e voltava da faculdade no mesmo ônibus por volta das 11 da noite. Em um dia específico, eu saí da faculdade ali normalmente e fui para o ponto esperar o ônibus. Fui sozinha, pois em dias de sexta-feira os meus únicos dois amigos ficavam nessa tal cidade para ir ali a baladas e bares e acabavam dormindo por lá mesmo, já que a avó de um deles assim tinha residência nessa mesma cidade. Então eu fui ali no trajeto até o ponto de um ônibus sozinha e fiquei lá esperando. Leandra, eu fiquei nesse ponto mais de 30 minutos e nada do ônibus aparecer. E detalhe, não tinha mais ninguém nesse ponto, sendo que era muito comum várias pessoas desse de outras faculdades ficarem ali esperando no mesmo lugar em que eu estava. Eu comecei a pensar que o ônibus havia passado mais cedo, mas não fazia muito sentido, pois era muito cedo ainda. Até até que então eu tive a ideia de voltar para o prédio da faculdade e pedir para que alguém ligasse para o meu pai para ele ir me buscar, pois essa cidade ficava apenas 45 minutos da que eu morava. Quando eu estava voltando para o prédio, o caminho parecia mais longo, mas as ruas estavam vazias, sabe? Muito estranho. Eu demorei muito, mas acabei chegando até a faculdade finalmente. O portão ainda estava aberto, mas estava tudo vazio e um pouco escuro, parecendo ter apenas uma luz ligada em uma das salas. Eu chamei, mas não tinha ninguém mesmo lá no prédio. Então eu fui em direção à sala que estava com a luz ligada. Só que quanto mais eu me aproximava, mais eu conseguia ouvir algumas assim, algumas vozes, como se tivesse muitas pessoas lá dentro, sabe, conversando. Só que quando eu cheguei na porta dessa tal sala, pasmem, também não tinha ninguém. Eu olhava aquela sala vazia e ainda conseguia ouvir as vozes ali conversando como se a sala estivesse cheia, mas não tinha absolutamente ninguém. Bom, eu fiquei em choque. Eu já tava quase morta de medo, mas fui correndo para o portão para ir embora e voltar pro ponto de ônibus na esperança de que passasse mais algum outro ou sei lá, pelo menos eu conseguisse um telefone de alguém para poder ligar pro meu pai. Agora, o mais bizarro, quando eu cheguei no portão da faculdade, meu pai estava parado ali em seu carro e gritou por mim. Eu fui e ele me disse que já fazia mais de uma hora que ele estava me esperando e que já tinha visto todos os alunos irem embora e até os funcionários, mas nada deu aparecer. Ele disse que já estava ficando preocupado, mas até que de repente, né, eu apareci. Bom, fomos para casa e eu até hoje não sei o que aconteceu, mas depois desse dia, sempre que eu ia esperar o ônibus, eu me certificava de que haviam outras pessoas ali indo comigo também. Você tem alguma sugestão do que possa ter acontecido? Um beijo, Liandra. Amo seu canal e já assisti todos os seus vídeos. E, por favor, poste mais. Sou sua fã e vou mandar mais relatos, pois, como eu disse, já me aconteceram muitas coisas bizarras. Espero que leia e um beijo. Um beijo. Muito obrigada por ter enviado. E gente, eu tô eu tô, enquanto eu li, eu tô aqui tentando entender porque que eu coloquei esse relato nessa coletânia. Não tem nada de interior, gente. Eu acho que eu peguei só a parte que tava que eh que ela mora numa cidadezinha do interior. Aí eu pensei, não, o relato se passa no interior, nada a ver. Ai, gente, só eu mesmo. Não briguem comigo. Mas enfim, eh, eu vou eu vou dar minha opinião de que eu acho que foi um livramento, porque, sei lá, muito estranho isso. Provavelmente pode ter sido a espiritualidade ali que deu algum livramento para você. Só que uma coisa que você não colocou, que eu achei assim estranho, se você quiser explicar nos comentários, né, se sentir confortável para comentar, eh, por que que o seu pai foi te buscar? Foi porque você não chegou em casa, então passou tanto tempo assim? Eu fiquei curiosa com isso, porque geralmente quem ia e assim, ele não ia, né? Você retornava pra casa de ônibus. Então assim, você ficou tanto tempo nisso, é tipo nesse looping, né, de ir lá e de não achar ninguém e tals, que foi tempo suficiente para demorar para você chegar em casa e o seu pai sair da cidade e ir lá te buscar, tipo, foi isso? Ou ele apareceu lá sem mais, nem menos, tipo, ah, uma intuição, vim buscar, vou vou buscar minha filha ou foi isso? escreve aí nos comentários que eu fiquei curiosa a respeito eh da situação. E é isso, gente. Deixa eu só ver se tem mais algum relato. E não tem. Eu achei é assim, essa essa coletânia, gente, era para ela ter ficado maior. Só o que que acontece? Tem um relato que eu tinha separado que ele era grandão, só que a pessoa por algum motivo, me enviou o relato de novo, tipo, me enviou recentemente, só que eu já contei esse relato há muito, muito, muito tempo e eu lembrei que durante o momento que eu estava contando que eu já tinha contado. Então, gente, não façam isso. Às vezes eu já até contei o relato de vocês, mas é porque vocês não assistem todos os vídeos. Então, provavelmente aqui foi isso. Eu contei esse relato, eu ten absoluta certeza. E a pessoa não deve ter visto, ela pegou e enviou de novo, porque é um e-mail recente. E aí eu botei aqui na coletânea, mas na verdade não tinha por ler, entendeu? porque eu já li. Mas é isso, gente. Eh, esses foram os relatos de hoje. Espero muito que vocês tenham gostado. Quero agradecer a cada um de vocês que me enviou, né, esses relatos e também agradecer a todos que ficaram até o final do vídeo, ó. Um grande beijo. Tchau tchau.

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