RENAN EXPLICA COMO A DIREITA VAI DOMINAR AS ELEIÇÕES DE 2026 Cortes do @MBLiveTV
0Olha, eu recebi, muita gente me mandou esse texto aí, Os três caminhos da direita para 2026. Ã, não concordo com suas escolhas políticas, definitivamente, né? Eh, mas é um sujeito que eu gosto mesmo dele. Eh, e ele fez uma análise dos três partidos de direita, né? Um que é o partido, um que é o PT da direita, eh, mas que no fundo é um centrão da direita que é o PL, o novo que é o PC do B dele, que é a linha auxiliar e a missão que não tem nada a ver com esses caras. A gente não quer nem ser colocado. Por mais que às vezes coloque em termos de comparação, a gente nem quer ser colocado no mesma turma. Mas ficou bonito o meme deles ali que ele colocou, né? Essas peças ali com os logotipos. Eu gostei, achei achei bem bem feitinho a arte. Ele explica assim, que o campo da direita vive um momento de reconfiguração com a liderança personalista de Bolsonaro mais fragilizada. Os passos está fragmentado. Aí ele vai lá e explica cada um, né? Eh, o PL ele chama de fisiologismo com verniz bolsonarista. Aí ele explica lá, v lá. PL, fisiologismo, com que que é o fisiologismo com perfil veniso bolsonarista que ele fala no PL? O título tá bem bom, desce. Ele fala que o PL, legenda que abrigou o Bolsonaro, é hoje o maior partido do Brasil. Eh, não é, ele é maior parte do número de deputados, mas partido estruturalmente falando é o PT por diversas razões, não só por ramificação, por mais que eles tenham perdido muitas prefeituras, mas eh diretórios que atuam politicamente, alianças que eles têm com elementos de outros setores e tal, o PT como instituição partid daária, ele é ele é maior e mais relevante, tá? Por mais que o PR hoje disponha, vamos dizer, mais prefeitos, mais caixa, eu não sei se o PT ele acumulou, né, e não usou dinheiro oriundo de outras vitórias, não é isso, mas eh eh acho que o PT é um partido mais estruturado como partido, sim, na na acepção mais completa do termo partido. Ã, na prática, o PL é controlado por Valdemar da Costa Neto, figura importante do fisiologismo tradicional absor brasileiro responsável por acolher e acomodar um variado espectro de perfis de caciques regionais, abolonistas radicais e liberais conservadores desgarrados com foco em lideranças pragmáticas na gestão de comissões executivas de atas. Perfeita a definição aí. O partido se encontra num paradoxo enquanto ostenta o maior número de parlamentares identificados com a direita, não tem projeto nacional coerente, nem liderança programática. É uma sigla que visa poder e fundo eleitoral, não reformas estruturais. Maravilhoso por enquanto. Com Bolsaro inelegível, Pere tende a se tornar uma coxa de retalhos eleitoralmente forte, com muito fundo eleitoral e partidário, mas é logicamente a morfa vulnerável a rachas e traições. Tem gabaritou, Bernardo Santoro gabaritou ali sobre o PL. Novo, a retomada do liberalismo inglês. É que eu acho que eles estão no novo, ele e o Paulo Martins foram pro novo. Aí dá uma dourada no pílula. Gente, o novo só é o PCDB do Bolsonaro. Não tem nada de brismo inglês. O novo não pegou um monte de picareta do bolsonarismo, tacou para dentro e vai tacar todo mundo que é picareta. O novo quer passar do fundo partidário puxando os cursos bolsonarista. Vamos lá. Após desgaste com figuras como a moedo e parte da sua antiga cúpula com uma postura antibolsonarista. A a cúpula do novo era a mesma. Eles só viraram de lado. Eles é o mesmo. A turma que ganhou com o que montou o partido com a Amoedo só deu um golpe no Amoedo depois. Eh, com uma posturante bolsonarista e um P que a gente se identificou muito com a força política do ex-presidente. O novo tem se reposicionado e reencontrado seu eixo em torno de um liberalismo mais sobre institucional e conservador. Eu entendo, o cara tá no novo, né? Enfim, né? O novo, o novo, mano, só é monte aloprado. O novo é um monte aloprado. Liberalismo em inglês, pô. É um monte aloprado lá. Luís Lima lá no Rio de Janeiro, [ __ ] Assim e assim a as figuras que o novo tá pegando ao longo dos estados é é isso. É um bolsonarismo do B. É algo próximo ao liberalismo inglês, ainda que mantenha seus quadros uma corrente libertária batiza norte-americana. A legenda tem a versão rupturas institucionais. Imagina tinha um monte de gente que defendia o golpe do Bolsonaro começar pelo Vanen e busca permanentemente a evolução tecnocrática da gestão pública com protagonismo de iniciativa privada. Não, cara, o lance ali é ser Bolsonaro ou o novo e todo mundo sabe que essa estratégia estãoes estão metendo caixa ali. A nova direção do partido tem apostado em quadros técnicos, gestores e políticos com atuação consistente em paus responsável fiscal e desburocração. Existem algumas pessoas ali, mas o maior investimento mesmo é em trazer bolsonaristas para dentro com ênfase em políticos de direito oriundos do bolsonarismo e do lavajatismo. O Novo se posiciona como alternativa partidária aos que, principalmente por conta de conflitos com a mais fisológica do PL, buscam espaços políticos para permanecerem ativos na política ou retornarem carreira. Vamos lá, vamos mudar. Este é o CN da estratégia do Novo. Não o resto. Eles são assim uma alternativa ao bolsonarismo. É isso. É um plano para passar da cláusula de barreira. Isso vai vem com um preço. Acho que eles sabem disso, mas eles imaginam que o Bolsonaro vai se decompor e aí essa galera se arranja ali. Mas não arranja porque não tem identidade. Essa identidade não existe. Então que tá lá, um sales, amanhã ele pode receber um convite do PL, aí ele vai pro PL. Aí ele vai receber um convite para outro lugar, ele vai para outro lugar. Não existe uma identidade. E não que a gente também não esteja imune a isso. Que a gente esteja imune a isso, porque é basta ver as traições que a gente recebe. Moleque que era do MBL, ele vira bolsonarista. Ai agora eu não gosto mais vira bolsonarista. O Klaus lá, ele odiava o Bolsonaro, agora o cara ama o Bolsonaro. Então isso acontece até com a gente, mas vamos dizer, isso não é da natureza do nosso projeto. Seu desafio é ampliação da base eleitoral sem diluir sua identidade programática em um cenário onde seus quadros tradicionais não performaram politicamente em um cenário de crise política petista e crise partidária bolsonarista pode crescer como porto seguro da direita nacional. Não, eles serão porto seguro para bolsonaristas construírem um caminho levemente alternativo já sem ficar com a conta do Bolsonaro. É isso. É um bolsonarismo sem Bolsonaro eh que eu acho que vai funcionar, mas não vamos dourar pílula. Mas é lógico, o cara tá lá no novo, ele vai precisar dourar a pílula do partido. Natural. A ele missão, o novo liberalismo francês brasileira. Esse sem liberalismos francêses aí, né, cara? Tem nada a ver. A gente não tem, nós não somos liberais mais. faz tempo. A missão já começou muito bem, chamou de missão, Palmas pro Santoro. Começou já muito bem. A missão surge com um perfil peculiar. Embora mantenha o discurso econômico liberal, adota uma retórica mais emocional, utópica igualitária, algo que remete claramente ao liberalismo francês da revolução de 1789, caracterizado não apenas por seu racionalismo reformista, mas por um ímpeto de ruptura total com o antigo regime. Tá boa leitura. Aqui é uma boa leitura. A ideia de desconstrução de um antigo regime, que é o regime patrimonial brasileiro, tá? com um caráter quase revolucionário. Posso falar, Rizão? Boa leitura. Boa leitura. Assim como parte da buroguesia ilustrada francesa via nobrezo, o clério e as corporações de ofício como castas parasitárias que bloqueavam a ascensão dos talentos do mérito, a missão construi uma narrativa revolucionária contra o regime instamental brasileiro. Muito bom. Muito bom. Segundo essa leitura, o Brasil atual seria dominado por quatro estamentos estruturantes retrógrados. Um, as oligarquias patrimonialistas regionais, herdeiras do coronelismo, do clientelismo histórico. Perfeito. Dois, os grandes grupos financeiros, empresariais, dependentes, subsídios, proteções e favorisos estatais que compõe um capitalismo de lá, senão de mercado. Perfeito. Quando eu ataco o banco, por exemplo, JBS ou Rubensometo. Três. A esquerda sindical petista, vista como classe burocrática que vive de benesses públicas e de regulações cartoriais. Perfeito. E quatro, poder judiciário, principalmente da cúpula, tratado como um poder oligárico fechado e autor referente, que arbitra a política seg interesse. Gente do céu, [ __ ] que pariu. Tá, [ __ ] leitura do cara. Não é isso que eu falo aqui direto. Parabéns. Bernur sempre foi inteligente. A ideia central da missão, portanto, não é apenas reduzir o estado como no liberalismo inglês, mas libertar as sociedades de um sistema capturado por castas que o impedem a mobilidade, o mérito e o protagonismo da nova classe média conectada. empreendedora meritocrática. Neste sentido, é um projeto menos reformista e mais ruptivo que ferta com o populismo liberal, que é derrubar as antigas estruturas com apelo direto ao cidadão comum, jovem insatisfeito. Essa postura se expressa no seu paradoxo estratégico. Embora pregue um governo mínimo, exige a presença forte do Estado para quebrar privilégios, desmantelar burocracias e enfrentar os estamentos, o que leva propósito de um estado como instrumento de guerra contra o próprio estado. É uma concepção voluntarista, quase jacobina em sua radicalidade, mas girondina ao ao entrar no jogo democrático, que fascina jovens desconectados do sistema adicional, mas que gera desconfiança e liberais clássicos sobre inestabilidade conceitual e paraa dependência de dananças carismáticas. Na verdade, não é nem desconfiança, né? O liberal clássico ele simplesmente ah não tem um caminho, né? Tanto que o caminho que o novo vai ter para passado, já que ele colocado como uma espécie de liberal clássicoem inglês, é um liberal reformista, o caminho dele é pegar o discurso de bolsonaristas que estavam pregando golpe de estado 2, tr anos atrás. Então, eh, mas entendo o ponto. Cenário para 26. O que esperar da direita? A eleição de 26 será marcada pela alta rejeição. Bom, aí é, posso falar uma descrição honesta? Descrição honesta. Bom texto do do Santoro. Vou lá. É aqui uma parte que ele fala da gente, né, no final já a missão como partido de ruptura não entra no jogo para ganhar eleições majoritárias imediatamente, mas para marcar posição, ocupar espaço e criar identidade. Quando eu falo não vamos vender a mãe para passar da causal de barreira é isso que ele disse tá implícito. Quer dizer, tá bem explícito, né? Tá bastante explícito, mas isso não significa que a gente não vai disputar eleições majoritárias e com vontade de perder ou que algumas das nossas candidaturas majoritárias não sejam profundamente viáveis. É ali que a gente vai surpreender muita gente. Sua missão no curto prazo é tornar-se conhecida nacionalmente. Existe representação de candidaturas majoritárias em todos os níveis, estando os candidatos alinhados integralmente ao livro amarelo, projeto político intelectual labrado pelo MBL, ainda que suas ideias sejam contraintuitivas, polêmicas ou politicamente incorretas. O objetivo estratégico deverá ser conseguir ao menos cinco deputados federais número necessário para formar um gabinete de liderança na Câmara, com a maioria puxada em São Paulo, onde o movimento tem sua base mais sólida. A grande ironia que reside no fato de que entre todos os projetos da Nova direita, a missão talvez seja mais Olavista de todas. Olavo de Carvalho, que atacou Belell de forma sistemática, sempre defendeu que a luta cultural precede a luta eleitoral. Pois o Mibell ao montar um partido próprio, uma academia de formação, um projeto ideológico estruturado, mídia escrita e presença digital orgânica, demonstra compreender e aplicar essa lógica melhor do que o próprio bolsoviso, que se dizia herdero direto de Olavo. Em outras palavras, a missão é é o mais fiel executor da estratégia oavista entre os antiolavistas e o projeto mais coerente com a ideia de construção de hegemonia cultural e política no longo prazo, ainda que por caminhos próprios e antagônicos aos que o filósofo defendia em vida. Posso te falar? Você vê assim, excelente texto, tá? ele vai ter o final, mas eh excelente texto. E repara que onde a construção mais criativa no texto dele não é no PL nem novo que são projetos mortos, é na missão. Onde o cara escreve com mais empolgação e procura coisas, é na missão, porque para um sujeito inteligente, como é o caso do Bernardo, é isso aqui é muito instigante. Isso aqui é muito instigante. Outra coisa que é muito instigante é o fato da gente fazer sempre do nosso jeito. O que ele explica ali, né? Pô, eles estão seguindo a estratégia do Olavo do jeito deles. Veja, a gente meio que nunca precisou do Olavo dizer isso, porque isso é uma coisa meio óbvia, né? A ideia de ter uma construção cultural deve necessariamente preceder a a ação material nossa eh com um partido político e tal. E a gente mesmo percebeu ao longo do tempo que eh ficar dependendo de um sistema de ideias criados por outros, por exemplo, a direita brasileira muito dependente do Instituto Liberal, do Instituto Mises e do Olá de Carvalho, fazia com que a gente ficasse preso também numa autoridade e eh intelectual, espiritual, outra que não a nossa. Então a gente falou, não, a gente tem que construir o nosso próprio sistema de ideias, o nosso próprio sistema de implementação dessas ideias. E, a gente vai ter que fazer da ideia ao militante, do intelectual, ao formador de opinião, a gente vai ter que fazer o circuito completo. E é isso que a gente se propôs e é muito ambicioso. E a gente fez sozinho porque ninguém acreditou na gente. E o ponto é, ninguém acreditou na gente, deram a gente como morto. E agora nas análises a gente já entra como um player. E a gente se propõe a fazer coisas que os outros não vão fazer, não querem fazer. E a gente se propõe também a fazer coisas que serão muito agressivas, que o Bernardo já ganhou. É, o projeto de longe mais agressivo é o nosso. Não deixa de ser interessante. A análise do cara é o seguinte, os caras se colocam por aí lá, os radicaizões, os bolsonistes não são radicada. Eles estão defendendo o projeto fisiológico do Valdemar. O projeto radical que ele tá descrevendo é o nosso. Muito bom texto, muito bom mesmo. Ah, vamos lá. E a esquerda foi regal. Eu não não fiz parte dessas negociações do que viria com a vinda do meu voto pro Gumoto. Eu não fiz. Só que o que muit das vezes cria é tipo o clima do tipo se você votar contra não vai passar na China, não vai passar na China, só que a até agora não passou. E aí ontem, por exemplo, André Fernandes fez um discurso dizendo, nós estamos sentindo enganados porque IOF ia derrubar, não derrubou. anistia também nada até agora, só aumento de custo, nada para poder redução de custo. Então acaba que, tipo assim, você fica numa enroscada e óbvio, tem um monte de gente querendo só me esperar para tipo ai sai então do partido ou você antibolsonarista, amigo. Agora, por exemplo, teve Trump e Alomk brigando publicamente e o meu Twitter, eu sigo muita gente lá de fora, todo mundo lidou de forma natural e madura, do tipo, cara, você pode estar do lado do Trump, mas entendeu o lado do Elon Musk. E você pode estar do lado do do Elon Musk e entender do lado do Já que o que serve pr você daquilo? Só cara tem uma galera patota da do Twitter que não que não entende isso. Eles são assim completamente acha que eu que um quer tomar o p ué, mas ele é ele era essa patota. Ó o que ele tá falando. Olha, você pode ter críticas, por exemplo, ao Bolsonaro, tá, mas eventualmente votar uma pauta que passou G. Era a nossa postura. Agora esses caras, ele incluso participaram de cancelamento. Agora ele tá sendo alvo de microcancelamento, porqueamente a direita bolsonista rachou e tá, ele tá apanhando diariamente. Ele apanha, apanha, apanha, apanha. E é uma porrada chata que a porrada dos caruxistas, né, da família, ela é repetitiva e lenta. É tum tum tum tum. O Nicolas não tem militância, isso vocês entendem. O Nicolas tem fã. O Nicolas é muito mais um popstar político do que um cara que dispõe de uma militância nicolista. Tá? Então ele é muito famoso, mas ele não tem militância. A família tem militância. São coisas diferentes. A família é é militante, o Nicolas é carismático. São e diferenças de estratégia, de estilo, de construção. Eh, então a porrada vai ficar doendo neles, vão ficar batendo todo dia, né? Vamos lá. E um quer tomar o espaço do outro e etc. E tudo que você tem que falar. Cara, eu não sou comentarista político, eu falo sobre o que que eu quiser. Eu sou deputado, então eu posso e falo sobre o que eu quiser. Cara, de uma minoria, de uma dessa dessa galerinha do Twitter assim, mas quando eu olho pro mundo real, aí eu esqueço. Falo: “Cara, isso aqui é só aqui”. Entendeu? Os caras é uma bolha de internet, né? Uma bolha de internet, não. Esse papo de ficar reduzindo tudo a bolhas de internet é uma grande estupidez, não é bolha de internet. a a ter uma militância grande, motivada e a maior militância política eh do Brasil em termos de redes sociais é a do bolsonarismo. Ela é muito maior do que a do PT, ela é maior que a do PSOL, ela é maior do que a nossa. Isso conta demais. Os caras meteram acampamento em quantos quartais do Brasil? Dezenas. Os caras eles se mobilizam para tarefas grandes e entregam essas tarefas grandes. Entregaram muito. A mobilização bolsonista é colossal. só não montaram um partido e teriam assim, se tivesse a gente comandando a montagem do partido do Bolsonaro, Rafael Mear Riso, nós montávamos aquele partido em 7 meses. Sim, s meses. Tá, toma aí um partido rapidinho. É a maior militância política do Brasil. Com velhos, sim. Com uma galera meio acelerada, sim. Galera, sim, tem todos os defeitos e tal que você imagina, mas tem militância. Um cara botou público do Nicolas nas redes, não é politicamente exato. É diferente. Então não adianta diminuir militância. Não diminua militância. Militância constrói as grandes narrativas. As grandes narrativas. A militância estabelece e vamos dizer a militância entrega caminho. Ela não imagina o caminho, mas ela entrega o caminho. Militância é fundamental. Nós somos muito fortes porque nós temos uma bela de uma militância. Militância nossa é super organizada, super inteligente e hoje super engajada. Nossa militância é [ __ ] Nossaitância é braba.