Renan REAGE a Beneficiária do Bolsa Família e faz Reflexão | Análises Renais | Renan Santos

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beneficiário do Bolsa Família com três filhos reclama de ameaça da suspensão do benefício e ano que vem faço outro. Vamos lá do Crash. Fui fazer meu recadastamento do bolso da família porque segundo a bonitinha do trá meu benefício ser cortado porque meu pirado não compareceu na escola. Ô nega, meu filho não tem direito de ficar doente não é esse pequeno mesmo é cada rento que só em tempo de chuva nega resfria logo. Fica de boa mulher. Tu não me estressa não. Ai daquele que mexer no meu bolso. Família fica de boa. Vi vamos filho. Aí eu cheguei do bolso da família comprei as coisinhas. Olha bolo, p meus pirr que eles merecem que o bolsa família é de nós tudinho. Aí veio um negócio desse comigo. Uma hora dessa vem não mulher. Não me atiça não que eu não fico. Que não fica em mim. Bora simbora. Quando eu, quando eu dormi, eu vou ter deixar aqui para que o pai dessas crianças só foi cocado no mundo. Eu que assumo elas. Aí tu acha que meu direito, eu não tenho que ir atrás. Vou sim e ano que vem faço outro. Eu entendo o ódio que todos vocês têm de saber que vocês têm que sustentar essa essa figura, né, essa bobiane. Veio um ódio, porque assim, eu eu não tenho nada a ver com isso. Seus pais não tm nada a ver com isso. Vocês não tomaram essas decisões eh estúpidas que ela toma. E existe um outro elemento, né, que é esse elemento empoderador, não só das redes sociais, tá, mas do discurso geral, de que ela tem algo a dizer. Ela tá tomando uma série de decisões estúpidas com relação à vida dela. E ela tem, ah, porque que é você for pegar esse tipão, né, que denota baixa capacidade cognitiva, denota muito baixa capacidade cognitiva, é um tipo de pessoa que ainda é barraqueira, assim, tá tudo errado ali. Você entende que é de uma mãe dessa? Esse exemplo aí nessa situação, morando nesse lugar que vai surgir um um eventual rapaz que imagina viver com essa mãe, imagina um arranjo todo ao redor dele que vai acabar entrando pro crime? É isso. Esse tipo de coisa naturalmente é é revoltante. Naturalmente é revoltante. Eh, e eu entendo, tá? Porque o Brasil é uma cidade muito desigual. As pessoas falam: “Cara, eu só quero trabalhar, fazer o meu. Eu só quero trabalhar e dar certo. Só quero prosperar”. Só que parece que o Brasil não deixa, tá? O Brasil não deixa. O Brasil não deixa. E eu volto a colocar aqui, né? é muito pouco sobre o valor que a gente gasta no Brasil com assistencialismo, com bolsa. Esse valor é é ínfimo, né? O problema é o seguinte, não tem prefeito na cidade dela, tem prefeito, tem vereador, tem funcionalismo público. Você for pensar o tamanho que nós gastamos com a máquina do estado e com o aparato social que é incapaz, incapaz de resolver essa questão dessa pessoa, o castador não é o Bolsa Família, é a existência dela como alguém que se comporta dessa maneira, que não sabe falar, que já meteu qu três, quatro filhos no mundo, tá? O, se o estado brasileiro, todo o aparato administrativo não consegue lidar com isso, o custo do Estado brasileiro é gigantesco. Isso vai incidir quem trabalha e produz. E quem trabalha e produz fica com ódio, muito ódio, muito ódio. Começa a não valer a pena. E aí essa pessoa começa a fazer cálculo. Pô, o mundo, o mundo é cheio de possibilidades. Austrália tá aí, né? Estados Unidos tá aí ou estava, Canadá tá aí. Você não precisa ficar aqui, a pessoa começa a fazer cálculo. Eu não preciso estar aqui. Mas outros vão fazer cálculos mais modestos. Sabe qual é um cálculo modesto que as pessoas vão fazer? Riso. Qual? Eu vou pra Argentina que aquela [ __ ] vai crescer. Deixa eu. E o Milei vai tratar de fechar a fronteira porque é um arranjo social menos precário do que o nosso. Aqui tá 5 seis. Já vamos pro oitavo, tá? Eh, esse é um arranjo social. muito muito muito precário. A pobreza e a pobreza ela, ela que que é o lance? A pobreza vem acompanhada da exploração política dela e da manutenção dessa estrutura política que se vale da pobreza, né? Então vou falar os Hugo Motas, né? Os Artur Lira, todos esses políticos, toda essa os milhares de prefeitos, as dezenas de milhares de vereadores ao redor do Brasil, tá? Funcionários públicos, não só os fantasmas, mas os incompetentes também. Ai, você tem que sustentar isso com o teu trabalho. É justo com você. Porque veja, as pessoas, eu vou falar um problema, tá? Vou falar, isso aqui é uma reflexão aqui, até para terminar a live, a gente já ler os pimbas, mas essa reflexão é bem interessante. Nós temos que construir um um patriotismo no Brasil para manter essa bagaça de pé, não baseada na ideia de Brasil, porque a ideia de Brasil é vazia e é cada vez mais vazia, mas de um conjunto de regionalidades que elas sentem significado. Veja, hoje você não consegue botar na sala um sulista e um nordestino. hoje a, né, a coisa tá acirrando e vai acirrar mais, mas isso acontece também por algo que não é necessariamente ruim, que é a formação das identidades regionais e a busca pelas identidades regionais. Eu acho que o o não só o paulista, mas a Paulistânia é esse Brasil do que a gente chama de Sudeste, né? Pega o norte do Paraná, vai pegar o Centro-Oeste, vai pegar o Goiás demais, vai pegar Minas. Esse Brasil do Paulistan é um Brasil que se autoidentifica e que tem orgulho da própria cultura. Só o paulista que não tem o paulista, né? São várias razões, né? Mas essa é a paulistânia. Quando eu vejo o Antum e o pessoa falarem da Guanabara, Guanabara Mística, né? Aquele Rio de Janeiro que morreu, aquilo era [ __ ] O Rio de Janeiro era Dubai do mundo, certo? O orgulho do sulista. Se você resgatar o Brasil como um conjunto de orgulhos regionais e não como essa ideia fictícia dessa bandeira que fica rodando e que você não sabe explicar porque que você ama isso, talvez o lance do Brasil é a gente trabalhar por um um número por uma autonomia maior nas regiões e um estado nacional tentando equalizar os problemas, mas entendendo que não dá para ficar permanentemente jogando o a o fracasso de um lado no colo do outro, Porque nós somos uma federação e amamos o Brasil. Não, não, não. A gente talvez tenha que aumentar o o elemento federativo no sentido de aumentar a força, mas a responsabilidade, tá, sobre determinadas regiões e puxar para si esse conjunto de orgulhos regionais, porque de fato eu eu não tenho nada para me orgulhar da Amazônia. Eu não moro lá, eles moram e eu tô mais perto de pr, sei lá, pra Argentina do que para ir para lá, para ir pro Paraguai do que para Roraima. Por mais que eles falem português em Roraima e tal. E eu entendo, eu não tô culpando eles de nada, nem eles têm que me culpar de nada. A gente só vive sob a mesma federação. Mas faz sentido? Talvez faça sentido numa federação conjunta nós estarmos juntos, mas entendo que as responsabilidades têm que ficar com os entes federativos e que as pessoas localmente têm que resolver seus problemas. Não dá pro cara falar: “Ah, eu quero morar em Manaus”. Sabendo que isso é sustentado pelo restante da coletividade brasileira, pagando 50 bi para ter o a a a zona franca de Manaus, que é uma irracionalidade, entendeu? E aí as pessoas no Brasil, como elas não tm um, elas não se sentem próximas sequer culturalmente umas das outras, não faz sentido para um cara, sei lá, que mora em Belo Horizonte e que, sei lá, ele é um dono de uma loja de material de construção com oito funcionários de Borizonte, falar: “Pô, te entender, eu não consigo fazer expansão da minha loja porque é tanto imposto e o imposto é para você pagar um arranjo de pessoas que você sequer conhece e você sequer se identifica. E aí, como é que fica o jogo? O político vagabundo das regiões mais pobres do Brasil, ele não melhora o problema, mas ele usa do aspecto representativo na União para tirar dinheiro das outras regiões para abastecer ele. Aí quem é abastecido não é nem a população, é ele. A esse político, ele se abastece de grana, é emenda, é grana desviada, é o prefeito e tudo tem que ser bancado. Vai tomar no cu. Esse cara não pode fazer. Esse cara é um parasita. Um parasita. Ó, eu gosto muito da galera que é nordestina, que tá aqui no chat. Tem muita gente, principalmente de Fortaleza, que nos assiste. Vocês concordam com o que eu tô falando? Não dá para deixar um governador no teu estado ou um prefeito ficar vivendo de repasse federal e não provê para as pessoas os meios para pelas quais elas podem gerar riqueza e se emanciparem do ponto de vista econômico e não dá. Como é que você vai fazer? E nós temos um trabalho que é muito grande no Nordeste, que é provocar essa elite, criar exemplos contrários e assumir posições de poder para gerar essa emancipação econômica. Precisamos gerar essa emancipação econômica urgente. E se a gente fica mantendo as coisas como tá, como é que fica a situação? Presta muita atenção. O político vagabundo da região Nordeste, aliado com o PT, cria uma identidade vitimista no Nordeste, em que, ah, olha só, todo mundo é xenofóbico com a gente e aí ficam, olha só, tem que respeitar, hein? Olha só, não sei o qu, babá, enquanto não resolvem o problema das pessoas que permanecem pobres. Então a pessoa ficar pobre, aí ela acha que ela é pobre porque o político da região dela e o PT, algum artista vagabundo, alguma piranha de rede social vira e fala: “Ah, é porque tem inveja da gente, porque explora a gente”. Aí cria na cabeça da pessoa um argumento que impede essa pessoa de lidar com o próprio problema. E qual o próprio problema? São vários, mas um deles é a existência dessa elite vagabunda. E é uma e é mentiroso. E é mentiroso e parasitário. E essa elite é, cara, eu não quero assim essa elite aí, cara, correto dela era ela desaparecer, né? Essa elite tem que desaparecer. Ô, eu vou voltar pro assunto lá do Pará. Alguém vai se vai se esquecer do Pará, da COP 30? A gente tá avisando há quase um ano. Ia ser um fracasso, ia dar errado. Seria roubalheira e cocô. O que que seria cópia? Ralheira é feeses, preços caros e tal. Oh, sério? Não é isso que aconteceu? E vai falar aí vem os funcionários do do bosta do barvalho, né? Vem os funcionários dele que eu eu faço vídeo disso aí. Vai os funcionários comentar: “Por favor e mantenha a cópia. O Pará está o goleiro no Brasil. Não está. O Brasil está passando vergonha com o Pará. O Pará tá passando vergonha e os paraenses, né, que ficam com uma, vamos dizer, capacidade baixa de reflexão sobre o tema, né, não consegue compreender que, tipo assim, você, meu amigo, você aí do Pará, você tá sendo muito roubado, muito roubado. Você tá sendo roubado assim, né? E você não é prioridade. Veja, a cópia é prioridade. Bilhões estão sendo gastos num evento que beneficia o barbário e ONGs inimigas da agricultura brasileira. Presta atenção, Rizo. ONGs, ONGs que sabotam a própria agricultura e que que sabotam, inclusive, vamos dizer, eh, agro sério que existe no próprio Pará. Elas são celebradas por um governador que tá ganhando essa COP por como prêmio de ter apoiado o PT. E esse dinheiro que poderia ser usado, tinha que ser usado no resto da federação, mas que poderia, se eu pudesse dar um destino específico, já que o dinheiro teria que ficar no Pará, vamos supor, podia ser usado na infraestrutura do Pará para que as pessoas não vivam em casas de palafita com temperaturas amazônicas, né? Eh, para dar infraestrutura e o mínimo dignidade. Não, não, nada disso. Tem que fazer COP. E aí essa pessoa tá lá morando numa casa de palafita, andando numa cidade que tem um cheiro ruim. E aí a pessoa fala assim: “Não, mas e eh mas o mundo vai descobrir o takaká, porque esse cara fica ouvindo aquela propaganda asquerosa dos agentes governamentais e dos agentes culturais do estado que é não, mas nós temos uma cultura linda para ser ô o fato de ter uns peixes legais assados e grelhados, o fato de vocês terem uma uma alimentação única, vocês terem estilos musicais originais e próprios, tá? não fazem com que a sua situação social econômica não seja de descalabro. A situação de vocês é descalabro. Ah, não, mas o takaká, a [ __ ] do Takaká não justifica uma situação social de escalabro. Não justifica, nunca justificou. Que é igual falar não, mas Renan, mas se parar com a favela e como é que vai ficar o samba do morro? Desculpa, você tem grandes compositores morando em lugares ótimos, tá? Eu e se se me falarem que é detrimental você não ter mais o samba do morro, mas você ter pessoas qualificadas morando num bairro muito arrumado ali naquele lugar, aquelas pessoas ganhando dinheiro, acho que todo mundo faria troca a começar dos passistas até a galera que trabalha no no samba e o samba não ia deixar de existir. Isso ia mudar de forma. Eu eu odeio essas coisas que as pessoas fal ficam tentando construir de Não, não, mas aí você vai perder este elemento. Mas que perca, que perca, que perca. A música caipira feita com viola, eu amo ela, mas aquela realidade daquele daquele cabôclo praticamente não existe. Agora, as pessoas estão bem mais felizes morando em Ribeirão Preto hoje do que morando numa favela, certo? A vida no interior de São Paulo, a vida no interior de Goiás é muito superior. Então assim, você tem um arranjo econômico social superior, [ __ ] a gente perdeu algumas coisas, cara. O capitalismo é cruel, cara. Capitalismo é cruel. Capitalismo derrete estruturas pré-montadas, culturas pré-montadas. O capitalismo faz tudo se desterritorializar e a gente perde o sentido daquilo que a gente achava que às vezes era até sagrado. E isso acontece no capitalismo. Agora, o capitalismo ele tem comida, ele tem bens de consumo, ele tem qualidade de vida, ele tem aumento do IDH. Isso, tipo assim, é bem claro, é é atestado no mundo inteiro e não vamos fingir que isso acontece. Então a pessoa acaba fazendo uma escolha, sabe? E no fundo essa escolha é tomada. Por exemplo, ah, Renan, você vai perder as favelas em Salvador, mas e o afoché? E o Tum? Cabum tabum? Sabe quem tá fazendo essa decisão? Os moradores de Salvador que estão abandonando Salvador e migrando para outros lugares. Salvador diminuiu a população. Então as pessoas não estão ligando muito para isso, entendeu? Não tão. As próprias pessoas estão tomando as decisões com os pés delas e indo embora de lá. Eh, é [ __ ] É [ __ ] Então, eu não aceito essa argumentação de um coitadismo cultural. A um coitadismo cultural. Eh, ai não, porque esse elemento cultural meu, singelo, ele faz com que o mundo todo tenha que Não, não tem, cara. Não tem. Milhões e milhões de pessoas se espertavam para sempre pro errado, pois a gente é brasileiro, nunca sabe se vencer é o caminho. M.

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