RUPTURA (SEVERANCE) 2: análise + perguntas + TEORIA MACABRA! | Futurices
0e se na real tudo que a gente entendeu até agora sobre a LMON fosse só a metade da história e se por trás de toda aquela fachada corporativa existir algo muito mais sombrio e perturbador como assim Bela tem como ficar mais bizarro do que já tá olha tem teoria por aí que diz que sim pois é a segunda temporada de ruptura terminou cheia de revira-voltas simbolismos quadrângulos amorosos sangue cabritos seitas malucas e decisões criativas que valem a pena a gente analisar com calma então nesse vídeo eu trouxe para vocês uma análise da temporada e claro algumas das teorias mais insanas sobre a série incluindo uma que pode virar tudo de cabeça para baixo bora nessa e aí pessoal tudo bem com vocês meu nome é Bela Eler esse é o futuristes e hoje a gente continua mergulhando nesse universo maravilhoso e perturbador de ruptura ou severance da Apple TV escrita pelo Den Ericson e com Ben Stealer na produção e direção de boa parte dos episódios se você caiu aqui de para-quedas esse vídeo é a parte dois do nosso especial sobre a segunda temporada porque no último vídeo aqui do canal eu fiz questão de recapitular tudo o que rolou nessa temporada linkando momentos que eu considero importantes para você entender melhor as teorias e análise de hoje então eu recomendo fortemente que você veja essa parte um do especial antes de assistir esse vídeo aqui tá vou deixar o link aí na descrição e se você é novo por aqui curte ruptura ou ficção científica no geral seja muito bem-vindo porque esse aqui é um canal focado só em sci-fi então já se inscreve aí que toda semana tem vídeo novo deixa o like também para apoiar meu trabalho e levar esse vídeo para mais pessoas tá bom e eu já aviso que sim obviamente esse vídeo vai ter muitos spoilers de ruptura a segunda temporada de ruptura toma um rumo bem diferente da primeira se antes a gente tinha uma narrativa mais linear centrada quase que só no Mark naquele universo frio do escritório agora a série se expande ela mergulha mais fundo nos outros personagens traz episódios inteiros dedicados a figuras como a Gema e a Cobel e reforça ainda mais a discussão sobre quem a gente é dentro e fora do trabalho ou melhor quem a gente é quando tenta dividir a própria existência em duas partes né muita gente se frustrou com essa temporada porque as respostas que a gente tanto queria não chegaram completamente que alguns cliffhangers ficaram vazios né que nem o da reintegração no Mark por exemplo que acaba ficando de lado depois só que assim gente alguns episódios são mais lentos né as coisas realmente fermentam mais devagar nessa temporada mas eu sou do time que acredita que nem tudo que a gente vê precisa de respostas tão precisas né tão mastigadas e óbvias eu acho que se a mensagem é passada e provoca ela já cumpriu o seu papel e eu acredito que ruptura segue fazendo isso de forma genial a série continua instigando episódio após episódio fazendo a gente pensar sobre o valor da identidade os limites entre trabalho e vida pessoal e como os sistemas de poder conseguem interferir até nas nossas memórias relações e escolhas mais íntimas mesmo com alguns arcos um pouco soltos né como do Dylan que ainda parece meio deslocado nessa história toda a segunda temporada consegue ser coerente com a proposta da série ela se aprofunda se complica e se tensiona inclusive o último episódio é espetacular né fora que tivemos sim respostas importantes nessa temporada a gente descobriu que o tal refinamento de macrodados serve na verdade para moldar personalidades diferentes em quem passou pela ruptura entendeu o que é o projeto Cold Harbor e que a Jma passou todo esse tempo presa dentro da Lumon sendo usada como cobai nos testes da empresa que os enigmáticos cabritinhos fazem parte de um ritual bizarro de sacrifício que a Cobel tem um papel central na criação da ruptura e que aparentemente o grande plano da Lumo é acabar com a dor do mundo ou pelo menos é isso que eles vendem como justificativa né a temporada dois de ruptura também reforça que a série não gira em torno de mistérios vazios né toda a construção da religiosidade em torno do Kiran por exemplo e o culto quase messiânico que se forma ao redor dele mostra como ruptura tá falando de algo muito maior do que só um procedimento tecnológico é sobre controle fé institucionalizada manipulação da identidade e até o uso da espiritualidade corporativa para manter os funcionários obedientes e para isso no geral a temporada continua explorando muito bem aquele desconforto que já é a marca registrada da série né cenas esquisitas personagens enigmáticos e caricatos cenários retrofuturistas congelados tanto na paisagem como no tempo um humor fora do lugar e aquela sensação constante de que nada ali acontece por acaso mas a gente também agora mergulha mais fundo no passado da Lumon né entende melhor como essa empresa espalha os seus tentáculos pelo mundo externo e até o quanto essa tecnologia de ruptura pode estar sendo usada de um jeito muito mais sombrio do que a gente imaginava porque se tem uma coisa que ficou clara nessa temporada é que na Luman tudo é vigiado né cada passo cada clique cada respiro eles sabem onde você tá o que que você faz é até o que você sente né mas ainda bem que isso é só ficção será pois é na vida real talvez eu falei a segunda temporada de ruptura entrega respostas importantes mas também abre um novo leque de perguntas né porque a gente sabe que a terceira temporada tá vindo aí e muita coisa ainda tem que ser resolvida né a gente entendeu que o projeto Code Harbor é fundamental para Lumon principalmente porque comprova a eficácia da ruptura né mas será que é só esse o grande experimento da empresa bom parece que não né porque a mulher das cabras deixou claro que não queria mais ver mortes dentro da Lumon o que já indica que vários cabritinhos foram sim sacrificados antes e não só eles provavelmente aquilo ali era para honrar o sacrifício de outras cobaias humanas o que deixa claro que além da gemma existiram outras pessoas ali sendo testadas e falando em pergunta sem resposta será que o Irvin volta na próxima temporada ou a jornada dele acabou por aqui eu acho que ele volta viu porque várias questões sobre esse personagem ficaram em aberto como por exemplo por que ov externo ficava desenhando o centro de exportações qual é a ligação dele com esse lugar e por que ovve interno não se lembra disso sem falar que ele estava se comunicando secretamente com alguém ali né investigando alguma coisa e até agora não ficou claro quem é essa pessoa e o que que ele tá investigando mas e os outros colegas do setor de macrodados né eles estavam mesmo ali refinando a mente de alguém ou no fundo eram só peças posicionadas para incentivar o desempenho do Mark porque eu fico com a sensação de que cada um ali tinha uma função muito específica pensada justamente para moldar o comportamento dele primeiro porque o Mark terminou o Cold Harbor sozinho né segundo porque quando o Irvin foi demitido ninguém entrou no lugar dele o que é bem estranho o Irvin por exemplo antes de se envolver com Bert era o cara que fazia valer as regras da Lumon ali dentro meio que o regulador do grupo o Dylan era o rival competitivo que empurrava o Mark pra frente na base da disputa e a Helly tá ali porque a própria Helena Igan quer provar que a ruptura funciona né ela é praticamente uma cobaia consciente do processo ou seja talvez tudo ali tenha sido arquitetado com o foco de garantir o melhor desempenho do Mark S justamente por causa da ligação emocional dele com a Gema e da necessidade de criar múltiplas personalidades rupturadas dela outra pergunta em aberto é em relação à reintegração do Mark né será que o processo vai continuar evoluindo mesmo sem a ajuda da Ragaby porque a grande real é que esse final de temporada trouxe um ponto bem interessante afinal o marco interno começa a se ver como alguém totalmente separado do marco externo para ele essa reintegração não faz sentido e isso pode gerar um baita conflito entre os dois marx né uma batalha mental de sobrevivência então fica aí a dúvida se existe alguma chance de sobrevivência pro Mark interno né além disso será que existe alguma chance da Rally sobreviver porque vamos combinar que a reintegração não é uma opção viável para ela né mais um detalhe importante é que o paisão James Egan claramente vê mais potencial na Helly do que na própria Helena ele disse que vê o próprio Kir na Hel né então a única saída que eu consegui imaginar é ela tomando o controle total do corpo da Helena e gente muita gente chegou a teorizar se naquela cena final era mesmo a Helly ou a Helena mas a própria Brit Laurer que interpreta a personagem já confirmou que é a Hell sim e isso é ótimo né porque ela tá com sangue no zói eu não duvido nada que a terceira temporada traga uma rebelião dos internos liderada por ela começando ali com o apoio do pessoal da banda né no departamento de música e quem sabe se espalhando para outros setores como a Design ou até o grupo dos cabritinhos então eu acho que são grandes as chances da gente ver o início do fim da Lumo na terceira temporada seja com a Gema causando no mundo externo ou seja com a Helly liderando uma revolta lá dentro junto com outros internos e olha seria uma ironia interessante ver justamente a filha do CEO se tornando de certa forma a peça chave na queda da própria empresa né aliás se rolar esse fusu aí será que o milkshake finalmente vira essa casaca né porque a verdade é que a série vem construindo essa insatisfação dele com a Lomon já faz tempo e vai saber se a Natalie não acaba entrando nessa com ele também e falando em funcionários da Loma muita gente levantou teoria sobre o Ricken também né afinal qual que é a dele e esse livro reescrito aí com aquela cara de manual corporativo será que no fim das contas ele sempre foi um funcionário infiltrado bem ali perto do Mark da Devon de propósito tudo isso porque na verdade o Mark e a Devon são herdeiros de Kir filhos de James Egan ah ah que loucura é essa Bela calma que eu explico porque agora vem a minha teoria principal sobre a série e gente o que não faltou foi teoria sobre essa série até agora né eu acompanhei de perto muitos canais especulando sobre ruptura teve gente com ideias muito legais teve gente que viajou na maionese meu feed do Instagram virou só isso só dava conteúdo de ruptura mas de tudo que eu vi eu acho que a teoria que mais fez sentido pr mim que mais encaixa peças no lugar é a do Diogo do viu comigo eu vou resumir aqui rapidamente as ideias que ele traz e acrescentar algumas em cima também mas o que eu acho é que por trás de toda essa fachada de filosofia empresarial discurso espiritualizado e promessas de cura pra dor da humanidade o verdadeiro objetivo da alum pode ser um plano eugênico bizarro orquestrado por uma seita muito bem disfarçada porque convenhamos né gente qual que é a chance de uma empresa que trata os seus funcionários igual lixo e sacrifica pessoas ser benevolente né a ideia seria então basicamente criar uma linhagem perfeita de filhos de Kir espalhados pelo mundo e tudo começa lá atrás quando Kir conheceu a Imogin numa fábrica de éter uma substância anestésica altamente viciante que ele mesmo vendia como o principal produto da Lumo mas quando a gente olha com mais atenção surgem indícios bem pesados de que na verdade ela teria sido abusada por ele sob efeito da droga provavelmente o Kir era viciado em éter e parece que durante esse período cometeu vários abusos inclusive para esconder o que ele fazia ele teria inventado um irmão gêmeo fictício o Jiter Igan colocando nele a culpa por espalhar sua linhagem por aí não por acaso uma pintura da série mostra uma noiva de baixa estatura representando o temperamento da aflição o que leva à suspeita de que o Kir também tenhaado de uma criança né bizarro ou seja talvez a imagem dele foi romantizada ao longo do tempo com direito à pintura simbólicas e histórias manipuladas tudo para apagar essas violências do passado depois da morte do K quem assumiu a Luman foi o seu filho Ambrose mas ele durou pouco no cargo e quem deu continuidade ao plano foi a Mitle Eggan filha do K que criou uma escola voltada para formar futuras discípulas e supostamente mães dos próximos CEOs em 1979 o Jehard Eggan provável filho da Mirtel levou isso adiante criando o retiro de partos que a gente viu nas temporadas um lugar onde essas discípulas engravidavam geralmente sobre o efeito de éter que além de anestesiar também causava perda de memória então era o início da ruptura primitiva e a ideia era dissociar a dor do parto e continuar esse ciclo de dominação tudo sob esse verniz de missão divina pra criação dos descendentes do Kir [Música] já nos anos 90 o Ether caiu em descrédito por conta dos seus danos evidentes e aí que entra Harmony Cobell uma jovem prodígio que criou o chip de ruptura vendido como uma solução moderna para equilibrar a vida profissional e pessoal e curar traumas só que na real de acordo com essa teoria o chip virou uma nova ferramenta de controle e abuso aliás outra teoria é que a Leonora Igan CEO da época até se opôs a esse plano horroroso e foi assassinada amando do James Egan com o Burt como provável capanga nisso afinal ele é parceiro da Luma há mais de 20 anos né daí em 2003 o James Egan assume oficialmente como CEO e o chip é implementado de vez os primeiros testes teriam começado em 2007 e por trás de toda aquela propaganda de vida equilibrada a verdadeira função seria continuar abusando de mulheres sem deixar rastros afinal com as memórias separadas as internas não conseguiam nem resistir e nem denunciar depois do ato elas eram desativadas ou descartadas mesmo como se nada tivesse acontecido inclusive a Gema pode ter caído na teia da Lumon justamente porque queria ter filhos o que transformaria ela numa cobaia perfeita a única coisa que enfraquece essa teoria é que depois do fim do Cold Harbor a Jama teria sido executada imediatamente e não existe nenhum indício de que ela tenha tido um bebê antes disso já que nesses dois anos que ela ficou presa na Lum ela provavelmente se lembraria de uma gravidez né a não ser claro que tenham mantido ela numa das salas como interna durante toda a gestação apesar disso existem várias outras pistas que sustentam essa teoria a Cobel por exemplo diz que a Devon era uma das do James na guarita do retiro de partos e sabia o código da cabana onde o chip é ativado mas não foi ativada quando entrou lá isso sugere que ela pode ter engravidado antes do uso do chip talvez como parte do programa do James e cedido a criança para esse culto corporativo maluco aí aliás uma frase sutil da Cobel pro Mark no último episódio me fez acreditar ainda mais nisso por que que ela falaria isso né será que o Mark e a Devon são filhos dela com James isso justificaria a obsessão da Cobel em ficar na cola do Mark da Devon na primeira temporada mas também deixa no ar uma esquisitícia ainda maior né afinal a Helly e o Mark se pegaram forte e se essa teoria se confirmar eles são meio irmãos ou seja a ruptura viraria um grande caso de família ou uma novela mexicana porém se a ideia é que todos sejam herdeiros de Kir a família Igan pode estar nem aí para esse suposto incesto né ah e vale lembrar também que ainda existe uma clínica de fertilidade associada a Lumon que poderia identificar mulheres com um perfil genético ideal para gerar esses tais herdeiros de Kir né e os indícios não param por aí né porque o doutor que cuidava da Gemma disse que ela tá gerando um novo mundo além disso a abertura da segunda temporada mostra vários bebês que podem ser filhos de James Egan né inclusive um deles tem a cara do Kir o Dylan ouve choros no meio do trabalho e existe até a possibilidade de um andar inteiro da Lumon tá sendo ocupado por crianças criadas em isolamento para completar o cenário dessa seita maluca temos símbolos ritualísticos para todo lado né as cabras a festa do AFL em que o funcionário veste uma máscara do Kir numa espécie de ritual simbólico e bizarro a arquitetura da empresa lembrando um útero sendo fecundado pela caixa d’água e até a hipótese de que a água da cidade esteja sendo contaminada para ajudar a executar esse plano sombrio assim como supostamente aconteceu em Salt Snack mas bom gente isso aqui foi basicamente um resumo dessa teoria maluca eu recomendo fortemente que vocês vejam o vídeo do Diogo porque ele traz boa parte dessas ideias com muito mais detalhes tá vou deixar o link do vídeo aí na descrição então vai lá e aproveita para se inscrever no canal dele também porque ele traz um conteúdo muito legal por lá e o que não faltam são teorias das mais bizarras sobre ruptura né pode ser que algumas se confirmem outras não mas eu acho que mais importante do que a gente ficar brincando de siia na internet é não perder também o foco da coisa porque independente dos simbolismos e metáforas eu acho que no fim das contas a mensagem da série acaba sendo muito mais simples lógica e atual do que parece ruptura fala sobre a sensação de viver uma vida dupla de colocar uma máscara para ir trabalhar de se sentir cada vez mais distante do que você faz do produto do seu esforço e até de quem você é de verdade isso tudo é muito próximo do que o Marx já apontava lá atrás com a ideia de alienação no trabalho só que aqui a série pega essa discussão clássica e leva para um nível ainda mais sombrio e complexo tudo ali dentro da Lumon é estranho né o ambiente é frio os processos não fazem sentido o trabalho é misterioso e importante e ninguém entende o que realmente tá fazendo ali né as demandas são repetitivas sem propósito e parecem existir só para manter as engrenagens funcionando e o mais assustador é perceber o quanto isso coa em empregos do mundo real né onde muita gente se vê presa em uma rotina que não entende produz algo cujo fim desconhece e só repete essa mesma coisa todo dia e de novo e de novo deixando claro que sim os tempos modernos continuam e a série também mostra como a empresa a princípio controla os seus funcionários não pelo medo ou pela hierarquia mas pela cultura pela ideologia pelas recompensas bestas e vazias como festas brindes slogans inspiradores que servem para deixar tudo mais leve enquanto o sistema continua engolindo a identidade dos seus funcionários e aqui numa extrapolação exagerada do mundano a empresa vira uma religião ao pé da letra né tem seus aos rituais seus líderes mitificados suas regras absolutas e até um tipo de fé que os funcionários têm que professar para serem reconhecidos ou aceitos e é aí que entra o ponto mais sutil e talvez o mais desconfortável porque ruptura mostra como a gente participa da própria exploração né como a gente aceita as regras repete os discursos da empresa briga e compete com os colegas em vez de questionar quem tá no topo e o pior é que às vezes a gente acredita que até escolheu tá ali né mas será que escolheu mesmo ou foi empurrado pelas contas pela pressão ou pela falta de opção mesmo e é nesse ponto que a série propõe uma outra camada interessante né que é a discussão sobre autonomia e consentimento porque por mais que os personagens tenham supostamente aceitado passar pelo procedimento de ruptura quem aceita o procedimento de fato é o eu externo o eu interno que vai viver confinado naquele ambiente e ser moldado por ele né ele nunca teve escolha isso levanta uma questão bem incômoda afinal até que ponto as nossas escolhas são realmente livres quando são feitas dentro de um sistema que oferece tão poucas alternativas né e o mais genial é que apesar de todo esse peso a série não entrega tudo de bandeja né ela mantém o mistério sobre o que a empresa realmente faz isso só reforça a ideia de que o trabalho muitas vezes perdeu completamente o sentido né afinal a gente trabalha se dedica se exaure mas no fim das contas nem sabe muito bem porquê e essa ausência de propósito não é o acaso é uma estratégia bem montada feita para te manter ocupado distraído e obediente no fim a pergunta fundamental que ruptura deixa no ar e que é difícil de ignorar é se a gente também não tá virando inis né será que a gente não cruzou já essa linha sem perceber vivendo para trabalhar buscando sentido em metas que nem são nossas enquanto a gente deixa de existir fora do crachá ou seja a ruptura não é sobre um mundo congelado num passado ou sobre um futuro distópico mas sobre o hoje né sobre o agora sobre como a gente vive trabalha se relaciona e tenta manter alguma sanidade em um sistema que muitas vezes trata a gente como peças substituíveis a série é um espelho distorcido mais assustadoramente real das pressões que a gente enfrenta hoje e do que acontece quando o trabalho começa a ocupar cada canto da nossa identidade e por mais que as teorias malucas da internet sejam muito legais muito divertidas eu mesmo adoro eu acho importante a gente não perder de vista essa mensagem no meio do caos a temporada não agradou todo mundo mas trouxe sim boas respostas e deixou ganchos importantes pra terceira temporada fora que a série tá mais madura né mais ousada e continua sendo uma das mais originais e instigantes dos últimos tempos eu adorei essa última temporada de ruptura tal mal espero pela terceira e eu quero muito saber o que que você achou de tudo isso dessa teoria maluca me conta aí se você curtiu esse vídeo se foi útil para você não esquece do like da inscrição que ajuda um montão um beijo e a gente se vê no futuro [Música]









