SAIR do BRASIL é bem fácil, na real

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Beleza, irmão. Nós já sabemos que você odeia muito o Bostil e que seu tataravô de quinto grau era da Itália e por isso você se acha italiano. Bom, depois disso você seguiu o tutorial desses dois vídeos aqui e tem ainda mais motivos para sair do Brasil. Enfim, não se preocupe, porque depois de ver esse vídeo você vai perceber que sair do Brasil é bem fácil na real. Primeiro de tudo, queria dar um salve especial para esse mano aqui. Ele não perdeu um vídeo sequer para sugerir esse tema. Nós lemos os melhores comentários, então se você tiver uma boa ideia, deixa aqui embaixo. Enfim, antes de apresentar os métodos, vou falar sobre quatro categorias e você deve descobrir em qual delas você se encaixa. Número um, [ __ ] core. Você não tem grana, provavelmente tem uma tatuagem de um leão e um relógio ou das suas três exnamoradas, não sabe cantar um happy birthday direito, aposta no tigrinho e é fã de Uruan. Se isso te descreve, me desculpa, não teria te ofender tanto. Resumindo Fudido Core, ele não fala inglês e é mais duro que a Quina que uma certa celebridade caiu. Número dois, João da Silva Core. Você é um brasileiro médio, provavelmente dono de um corson páo. Ou será no futuro? Não tem meio termo. Você está em um patamar um pouco acima do fudido corte. Sua capacidade cognitiva é melhor que a dele, o que te permite estudar, aprender o novo idioma e talvez até guardar uma grana. Número três, classe média core. Provavelmente tem um carro seminovo, estudou em um colégio particular e talvez saiba o significado de The Books on the table. Você tem melhores oportunidades de aprender um novo idioma, estudar e guardar uma grana considerável. Número quatro, Menzinho Core. O famoso Fre Alimer joga bit tênis nos finais de semana, troca de Renegade todo ano e de iPhone também. Estudou em um colégio bilínguo e aos domingos come um carbonara feito pela sua nona, 100% italiana. Mandia Fabene, não sei falar essa [ __ ] Seu problema ao sair do Brasil seria mais o lifestyle, ou seja, onde você vai morar do que a grana em si. Bom, agora que você sabe sua categoria, vou falar sobre os métodos. E para cada um terá a porcentagem das categorias que mais se encaixam. Sim, eu tirei a porcentagem do meu cu. Método um, coyote. Caso você não saiba o que é um coyote, vou resumir bastante. Basicamente, você paga um cara para te jogar no país que deseja, na maioria das vezes nos Estados Unidos, e arriscar tudo lá. Você pode ir sem falar inglês. Acho que não preciso dizer que esse método é 100% ilegal, né? Inclusive, é literalmente o pior método. Se você for pego, volta direto pro Brasil acorrentado, sem chance de migrar novamente. Na minha opinião, tem muitos riscos desnecessários e uma recompensa muito podre. Não recomendo nem dos esse método. Método dois, cidadania. é um dos métodos mais comuns para imigração. Como o Brasil é um país, entre muitas aspas, novo, é razoavelmente comum ter descendência portuguesa, italiana, espanhola ou até mesmo japonesa. Se você tiver documentos ou alguma forma de provar sua descendência, já pode tirar a cidadania e o passaporte do país em questão. Geralmente você contrata um serviço para cuidar de toda essa burocracia, porém planeje-se bem antes de fazer, porque com uma pesquisa rápida sobre emissão de cidadania italiana, vi que o custo varia de 8.000 a R$ 25.000 só para os documentos. Para se mudar, terá que planejar passagem, estadia e calcular o custo de vida antes de se estabilizar. Então, planeje-se. Método três, visto de estudante. Esse é um dos métodos mais caros da lista se você for alguém mediano. Na maioria dos casos, com algumas exceções que já vou citar, você terá que estudar, ter inglês avançado e comprovar capacidade financeira para se manter no período proposto. Os destinos mais comuns são Canadá, Austrália, Reino Unido e US of. Sendo os Estados Unidos geralmente os mais caros. É difícil estimar um preço exato, mas via de regra, você terá que contratar um serviço para iniciar o processo de visto entre 1000 a R$ 5.000, além de pagar a mensalidade da faculdade, aluguel e custo de vida. Alguns países permitem trabalho de meio período enquanto estuda, mas o que mata é a comprovação financeira. Por exemplo, no Canadá você deve provar que tem renda ou dinheiro guardado equivalente a 20.000 canadenses anuais, que dá R$ 81.000. Se multiplicar isso pelo período da graduação, geralmente 4 anos, terá que desembolsar uma [ __ ] grana. Fazendo uma média de preços dos países citados, você gastaria cerca de 41.000 por ano, aproximadamente R$ 230.000. Isso inclui estudo, aluguel e custo de vida. Esse valor varia absurdamente. Então, mais uma vez, se você optar por esse método, é extremamente importante que você se planeje muito bem. Porém, algumas exceções. A primeira, se você for inteligente, baseado em seu histórico escolar e desempenho em vestibulares para faculdades específicas de cada país, você pode conseguir abater a 100% do valor da mensalidade, o que já reduziria bastante o custo total. Esse caso é a parte porque varia de país e universidade, mas a maioria oferece essa possibilidade. Basta escolher faculdades de interesse e ver o passo a passo necessário. Mas para isso, meu amigo, esqueça Valorante, TikTok e sua vida social, porque você terá que ralar muito para conseguir uma bolsa boa. E a segunda exceção é se você for autisticamente inteligente. Sei nem se essa palavra existe. Bom, nesse caso, você faz parte de uma minúscula parcela do Brasil. Você pode seguir o caminho que se tem anteriormente ou até ter todos os seus custos, incluindo aluguel, cobertos por uma bolsa. Existem programas como programa líderes da Fundação Estudar, em que dependendo da sua performance, você pode ter o período inteiro financiado por eles. E para finalizar, depois de concluir seus estudos, a maioria dos países permitem que você tire outro visto para continuar suas atividades. Por exemplo, no Canadá. Após a graduação, você fica elegível para o PGWP, visto de trabalho para recém-graduados. E depois de trabalhar por 3 anos, pode aplicar para o visto de residência permanente, famoso PR. E aí, meu amigo? É. Método quatro, transferência corporativa. Esse é de longe um dos métodos mais comuns e simples que você pode executar. Com o avanço da tecnologia, hoje existe múltiplas formas de isso acontecer. Número um, ser contratado por uma empresa fora do país que vai te ajudar com toda a burocracia do visto de trabalho, o famoso LinkedIn, conexões e etc. Número dois, o clássico, trabalhar em uma multinacional como a Google, escalar a escada corporativa e aplicar para uma posição fora. Mas assim, né, falando dessa forma, parece uma mão com açúcar, mas esse método exige que você seja altamente produtivo, com experiência prévia em empregos ou faculdades renomadas aqui no Brasil. Para isso, meu amigo, não perca tempo. Trabalhe e estude igual um condenado e talvez você tenha essa chance. Método C: Nômade digital. Relaxa, não vou te vender um curso. Países como Portugal, Uruguai, Itália e Croácia permitem que você viva lá por 6 meses a 2 anos com possibilidade de renovação em alguns casos. O que você deve fazer? Comprovar renda geralmente acima do salário mínimo local, que deve vir do seu negócio, freelance ou trabalho remoto. Esse método é de longe, mais simples e com mais liberdade de todos. E o melhor, países como Portugal e Espanha permitem renovação várias vezes e no 5º ano você ganha visto de residência. Se você tem interesse nesse método, você pode assistir este vídeo aqui, onde falo sobre programação, que é uma das áreas com mais nômades digitais no mundo. Também estou pensando em fazer um vídeo detalhado sobre nomadismo digital. Se tiver interesse, comenta Coconut aqui embaixo. Enfim, existe diversos outros métodos para migrar para fora do país, mas fiz questão de citar os mais comuns e simples. Porém, existe o último método que guardei para o final do vídeo, que demanda nenhum investimento monetário e vai te mandar direto pra Flórida. Método S. Se inscreva no canal. Eu amo fazer falsas promessas. Brincadeira, é 100% verdade, tá? Se você clicar nesse botão, você vai ser teletransportado para a Flórida. Não acredita? Então se [Música] liga. Block lá. Ah.

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