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SERÁ QUE A TERRA ESTÁ EM UM GRANDE VAZIO CÓSMICO?

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Salve salve amigos da Astronomia em todo mundo. Meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Space Today e você está assistindo a mais um Space Today TV. No programa de hoje, vamos ver que foi apresentado lá no Reino Unido durante o congresso da Royal Astronomical Societe. Um trabalho muito interessante mostrando que o planeta Terra e toda a nossa galáxia poderia estar num chamado vazio cósmico. Isto mesmo. E o que isso representa? Isso representa que se a Terra estiver realmente neste vazio cósmico, nós teríamos a solução para a famosa, afamigerada tensão de Hubble. Isto mesmo. Então vamos entender essa história toda. Vamos entender mais um pouquinho sobre a crise na cosmologia, a tensão de Hubble e sobre o fato da Terra está em um vazio cósmico. Manda vinheta. aqui nossos 10, 15 minutinhos batendo um papo sobre algo importante, interessante e relevante que acontece no nosso universo. E é isso que vocês viram aí no começo, um trabalho está acontecendo, né, essa semana um congresso muito importante da área de astronomia da Royal Astronomical Society. Tá acontecendo lá na Inglaterra, na Universidade de Druan, se eu não me engano. E nesse congresso várias coisas estão sendo apresentadas. E um trabalho que chamou muito a atenção de todo mundo essa semana foi sobre a Terra e a nossa galáxia estar num chamado vazio cósmico. Isto mesmo. E isso teria sim implicações muito interessantes, principalmente para aquilo que a gente chama de constante de rubble. Mas vamos ver como que os astrônomos chegaram nesta nessa conclusão. Para chegar nisso, os astrônomos avaliaram o que são as chamadas oscilações acústicas bariônicas. Essas BOO, que a gente chama, né, barionica acústication são, é o chamado eco do Big Bang. É o chamado eco do Big Bang. Essas ondas elas viajaram pouco lá na hora que teve o Big Bang, teve a grande expansão do universo. Essas ondas viajaram um pouquinho e logo que que elas viajaram, elas se congelaram porque o universo, como ele foi esfriando, esfriou e congelou essas essa essas ondas. Essas ondas aí, as ba, como a gente chama, elas são conhecidas como uma régua padrão do universo. Então é o seguinte, se por acaso a Terra e a Via Láctea estivesse num vazio cósmico, esse vazio cósmico deveria distorcer levemente a relação entre a escala angular da das BAO, porque já que ela é uma onda, ela tem uma escala angular e o desvio para o vermelho. Isso aconteceria por quê? Porque as velocidades induzidas por este vazio aumentariam levemente o desvio para o vermelho devido à expansão cósmica. Então o que que acontece? Você tem que ir lá e fazer medições da das BO. Se você fizer medições, muitas medições, né, durante muito tempo, grandes medições de galáxias e tudo mais, e você identificar esse esse esse desvio, aí você mostraria então que o planeta Terra estaria e o planeta Terra e a nossa galáxia estaria dentro deste vazio cósmico. Muito bem. Que que os astrônomos fizeram? Então, consideraram as medições de BAO das barionic acustical oscillations dos últimos 20 anos. e mostraram que um modelo com um vazio cósmico, ele é 100 milhões de vezes mais provável de ocorrer do que um modelo sem este vazio cósmico. Isso faria então com que a Terra, com que a Via Láctea estivesse em um em um vazio cósmico, tá? os parâmetros usados, né? Eles usar os parâmetros todos que foram usados para fazer esse cálculo e essa pesquisa. Aí eles se ajustaram às observações de CMB. Tem que tem que se ajustar a CMB. O que que é CMB? Para quem não sabe, é a radiação cósmica de fundo. Já que são oscilações que vem lá do início do universo, a melhor medida que a gente tem do início do universo é a radiação cósmica de fundo. Então você faz essa medição e ela tem que se ajustar a isso. Se ela se ajusta à radiação cósmica de fundo, você tem uma grande, vamos dizer assim, eh eh segurança nisso. A incerteza fica menor. Então, um modelo com com a Terra e com a galáxia num vazio cósmico seria 100 milhões de vezes mais provável do que um modelo se a Terra e a galáxia não estivesse neste vazio cósmico. Até aí, beleza? Ah, pode ser que isso viole um pouco o lance lá do princípio da cosmologia, que diz que o universo ele é homogêo, que ele é isotrópico e tal, mas acaba que ele não ele não acontece isso porque a gente sabe que na grande escala essas coisas se mantém, só que o universo é como se ele fosse uma esponja, né? Então se você pega uma esponja e vê ela de longe, ela parece todinha uniforme. Se você vai dentro num microscópio, começa a ver a esponja, você vai ver que que ela é cheia de vazios. disso aí que seria o universo. Mas a consequência direta disso nem é para para isso aí, não. A consequência direta disso seria que se a Terra e se a nossa galáxia estiver realmente em um vazio cósmico, isso conseguiria resolver a famosa tensão de rubble. O que que é a tensão de rubble? Para quem não sabe, a tensão de Hubble é o seguinte, pra gente poder medir a famosa taxa de expansão do universo, a gente precisa da constante de hubble. E a constante de hubble, ela é medida através de observações feitas com galáxias e tudo mais, medindo distância. Então, o que que os astrônomos fazem? Eles usam dois métodos para isso. Eles usam um método que lida com o universo primordial. Então eles usam os dados da CMB, medem, calculam a a constante rubble. Com a constante rubble eles calculam a taxa de expansão do universo. E depois eles usam um outro método usando o universo local, que a gente chama o universo mais próximo, aonde eles pegam explosões supernovas, variáveis ser feitas e tal, e fazem a mesma coisa, calculam a distância. Com a distância calculada, eles calculam a constante rubo. Com a constante ruba, eles calculam a taxa de expansão do universo. O problema é o seguinte, era para dar o mesmo resultado, porque se nós estamos num universo que é uma coisa só, era para dar o mesmo resultado, independendo do método que você use, mas não dá. Uma delas, a diferença entre elas é maior do que a o desvio padrão, que a gente chama na estatística. E isso causa um problemão, porque o que acaba então que nós temos dois métodos que eram para dar o mesmo resultado, só que dão resultados muito diferentes. E aí é que entra o lance do vazio cósmico. Caso a Terra, caso a Via Láctea esteja neste vazio, a velocidade com que os objetos estão se afastando de nós, ela acabaria seria maior, o que daria uma taxa de expansão do universo maior no cálculo ali que a gente faz. E se a gente considera a Terra e a Via Láctea neste vazio, levando em consideração essa diferença que daria no cálculo das velocidades, a distância e tudo mais, os dois resultados bateriam, tanto usando o universo primordial, lá o CMB do início do universo, como usando o universo local. Ou seja, se a Terra e a Via Láctea estiverem realmente dentro de um vazio cósmico, a gente teria a solução para a constante de Hubble, porque aí explicaria o porqua um método dá um valor e porque quando você usa outro método dá outro valor. Porque dependendo do que que você tá medindo, se você tá dentro do vazio, você vai ter essa diferença. E é essa diferença que bate direitinho com o que está com o que está acontecendo. Olha só que legal. Então, a o vazio cósmico aparentemente é um modelo que melhor se ajusta aos dados das BAO feitos até agora e isso resolveria um grandissíssimo problema que a gente tem na cosmologia hoje, que é o problema da tensão de rubble. Mas como tudo na ciência não é assim. Ninguém bateu o martelo com relação a isso. Os astrônos precisam agora o quê? com esse, né, com com esse modelo de vazio, precisam usar outros métodos para estimar toda essa história da expansão do universo. Então, o que que eles querem fazer agora é o seguinte, prestem atenção. Eles querem observar galáxias, que a gente diz galáxias mortas, galáxias que pararam de formar estrelas. Porque aí é o seguinte, essas galáxias que pararam de formar estrela, elas formaram estrelas muito grandes, muito massivas, tá? E essas estrelas muito massivas, elas vão servir para fornecer a idade das galáxias com muita precisão. Então nós vamos combinar a idade da galáxia com o desvio pro vermelho da galáxia. E aí nós vamos ter uma medida de quanto que o universo se expandiu e consequentemente nós teríamos então a história aí da expansão do universo. Então a gente precisa agora comprovar todo esse lance aí da da do do vazio cósmico. Comprovando essa ideia do vazio cósmico, usando galáxias mortas, usando galáxias que não formam mais estrelas. os astrônomos poderiam então fazer essa comprovação e estando no vazio cósmico mesmo, a gente solucionaria a famosíssima tensão de Hubble e a crise da cosmologia. E aí eu pergunto para vocês, será que estamos ou não estamos em um grande vazio cósmico neste universo? Fica aí a dica para todos vocês aí. Muito interessante o trabalho. O trabalho foi apresentado, tem a apresentação dele lá e tudo mais, mas lembrando, né, estamos lidando com cosmologia, astrofísica, astronomia, uma ciência que está em constante evolução, onde as coisas mudam e mudam muito rapidamente. E os pesquisadores aí agora vão tentar primeiro comprovar esse lance do vazio para depois com isso contar a história da expansão do universo. Beleza, pessoal? Esse então era o vídeo que eu queria trazer aqui no canal para vocês agora. Espero que vocês tenham gostado. Se gostou já sabe. Aquele tapa no tapa no dedão, aquela voadora com tudo no peito do like. Isso ajuda pra caramba o vídeo e o canal a ganhar relevância. Nunca se esqueça do pacotão youtubístico. Compartilha, favorita, se inscreve no canal se você ainda não é inscrito. Deixa aí nos comentários o que você quiser saber. Estamos junto deoturnamente na luta contra a má divulgação científica no Brasil e contra a anemia na divulgação da astronomia no nosso país. Mais uma vez, meu nome é Sérgio Sacanes, sou editor do blog Space Today e você acabou de assistir a mais um Space Today TV. Fui. [Música]

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