SEU TRABALHO TE DEIXA ENTEDIADO? | CORTES do EDSON CASTRO
0[Aplausos] Quero falar de um conceito novo que eu ouvi aqui, ó, que é o Body Out. Esse conceito é novo para mim e a gente vai ouvir a querida Chube Joy chamado desse conceito que é o borout. Então vamos ouvir o que que ela tem para falar aqui. Eu chegava no trabalho 9 horas, às 9:10 eu já tinha feito tudo. Então eu comecei a fingir que tava ocupada. criava planilhas inúteis, arrastava janelas, abri o mesmo e-mail três vezes e até a impressora só para aparecer produtiva. E no fundo eu não tava trabalhando, eu tava atuando. E pior, eu comecei a achar que o problema era meu, que eu era preguiçosa, desmotivada, mas não era isso, era borout, um tipo de esgotamento causado por falta de desafio, pela subutilização de suas capacidades, pelo vazio de passar o dia fingindo que faz algo importante. Parece fácil, né? Pr alguns sim, mas pra mim pura tortura, porque você se sente inútil, se culpa. No fim do dia você tá exausta, igual sem ter feito nada de verdade. E se tu reclama, tu parece ingrata. Se tu pede mais, acham que tu não dá conta. Então tu e teu brilho vai acabando pouco a pouco. Enquanto o burnout te queima, o borout te apaga aos poucos. que acontece quando o trabalho não te desafia, quando tu só repete tarefas e não vê propósito. E aí tu começa a atuar, fingir que tá ocupada, se sabotar, se perguntar, será que o problema sou eu? Essa história não é minha, mas poderia ser e talvez já seja a sua. Como saber se tu tá nesse ciclo? Um, tu se sente cansado, sem ter feito quase nada. Dois, tu finge está ocupada para ser produtiva? Ou três, tu sente que tuas ideias, tuas habilidades estão sendo desperdiçadas? E o que fazer? Conversa com alguém, pede tarefas que te desafi ou se não houver espaço, talvez seja a hora de buscar outro lugar que te veja de verdade, porque o borout não é preguiça, é só uma falta de espaço para você ser quem você é. Pô, rapaziada, grava o áudio baixo às vezes, né? Bom, Sam tá falando aí o contexto de bodyout, que é você ter uma desinteresse e monotonia no seu trabalho. E acho que o bodyout ele é um um esgotamento que ele é formado, mano, ele é muito criado justamente por quem tá trabalhando num lugar que ele é muito repetitivo, que ele é pouco desafiador, que ele não tem um propósito muito claro e muita gente acaba passando por isso. Não é a morcegagem, né? Morceagem é quando você não tá querendo trabalhar, tá ligado? Você tá só de bobeira. Eu tô falando que assim é o é o é o oposto do burnout, né? Quando você trabalhou tanto que você ficou esgotado, esse é um que você não consegue mais se conectar com o seu trampo. Quando você já não consegue mais olhar pro seu trampo, você não consegue mais encontrar propósito nele ou você não consegue olhar e falar assim: “Ah, isso aqui que eu estou fazendo? Ele está servindo a E você não consegue”. Ou seja, com 99% das pessoas. Não, acho que assim, tem muita gente que ainda trabalha bastante e essas pessoas elas ainda têm tem [ __ ] elas olham e falam assim: “Pô, eu consigo ver propósito no que eu tô fazendo, eu consigo entender o que eu tô fazendo, eu consigo ver meu trabalho progredindo, mas esse body oute muito mais uma coisa de você tá tipo assim, trabalhando, trabalhando, trabalhando, trabalhando e não tá dando em nada ou as coisas não estarem é clicando ou você, tipo, Por mais que você faça, você tá e eh completamente entediado, você tá cada vez mais apático. É um trabalho que ele não não, cara. Você olha f assim, mano, é fala, cara, mano, o que que eu tô fazendo aqui? Tá ligado que eu tô para onde que tá indo o meu trampo? É isso é muito louco, assim, acho que tem tem é tipo você ler o processo do Cafkaa, né, que eu acho que é um excelente, não é? O processo, deixa eu ver aqui, é o processo do Cafka, que fala muito sobre esses meandros da burocracia, né, que é o cara que tá tendo que lidar com toda a burocracia, com toda a parada que tá rolando, com todo um universo ao redor dele, ele não consegue entender o o por que ele serve disso, né? O que que acontece lá dentro, né? Então, pensa num cara que trabalha num numa repartição pública, né? Pô, ele tem a tranquilidade que ele tem um emprego para sempre. Ele tem a tranquilidade de que ele tá num lugar onde ele vai ter uma aposentadoria boa. Ele tem uma tranquilidade de que ele tá estável. Só que o cara olha e fala assim: “Pô bicho, o que que eu tô fazendo aqui, né? Para que que eu tô fazendo isso? Como é que eu tô fazendo isso? Eh, o que que vai gerar o meu trabalho? Como é que eu vou progredir no meu trabalho? Como é que o meu trabalho vai crescer? Ele para de ver propósito nas coisas que ele faz. E aí isso vai gerando um estado de apatia muito grande. E é só você entrar às vezes em algumas repartições públicas, algumas eh alguns lugares que tão que tão muito sucateados ou que estão muito nessa nessa 20 anos atendendo no pack. É, que estão nesse modelo. Você vê como as pessoas às vezes elas não elas não têm mais uma fé no que elas fazem. Elas não conseguem, elas não têm mais nenhum tipo brilho de olhar, nenhuma empolgação. Eu trabalho no banco sentiria isso. É, cara, tem muita gente que trabalha justamente nisso, né? Tipo, justamente nessa coisa de, tipo assim, pô, eu tô fazendo a mesma coisa todo dia e eu não consigo olhar propósito, né? Que nem eu falei, quando eu trabalhava no no glorioso sindicato dos corretores de móveis de São Paulo, pô, uns dois meses mais longos da minha vida de eu olhava, falou: “Mano, para que que eu tô fazendo isso?” Sabe, tipo assim, você tá, eu tô fazendo um relatório para umas pessoas que não vão ler esse relatório, que não vão crescer, que não vão, não vai agregar em nada. Tô fazendo isso aqui todo dia, a mesma coisa. Tô recortando o jornal. Que que eu tô recrutando o jornal em 2000, na época era 2009? Porque eu tô entendendo 2009, sabe? Porque eu tô cortando o jornal 2009. Quem quem quem lê jornal? Quem quem recorta o jornal? Sábado, dia 16 de agosto de 2025, vamos fazer um encontro na livraria Martins Fontes, que fica lá na Avenida Paulista, número 509, para fazer a sessão de autógrafos do meu livro. Tudo que seus pais não te ensinaram, mas você deveria saber. Você pode levar o seu livro que você já comprou na Amazon. Você pode comprar o seu livro lá na livraria, mas venha nos encontrar. É no sábado, é às 11 da manhã na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, próximo à estação Brigadeiro do Metrô. É perto de fácil acesso e é a oportunidade que a gente vai ter de se encontrar, de trocar uma ideia, de conversar, tirar uma foto, pegar um autógrafo, dar umas risadas. Então eu conto com a sua presença por lá. Venha me encontrar, venha conhecer meu livro. Se você quiser comprar o seu livro, pode comprar no link da Amazon que vai est na descrição do vídeo e no primeiro comentário fixado. E também não esquece de curtir, compartilhar, se inscrever. E é nós. Te vejo sábado, dia 16 de agosto, às 11 da manhã na livraria Martins Fontes. Valeu. Por mais que ninguém goste muito tão de trabalhar, né, como diria o Seu Madruga, né, não existe trabalho ruim, ruim a trabalhar, a gente quer olhar pras coisas que a gente faz e a gente quer olhar pras coisas e elas terem propósito, né? Hoje eu tava na Gloriosa Avenida Paulista e enquanto eu andava na Avenida Paulista, um rapaz me parou, falou que era a segunda vez que ele me encontrava, eh, falou que gostava muito do meu trabalho, falou: “Pô, gosto muito do seu trabalho, acho ele muito legal, tal”. E quero falar para você que boa parte do homem que eu sou, das coisas que eu faço, eh, foram por causa sua e sou muito, seu fã, muito obrigado. Isso me enche de uma energia muito positiva do f assim, caraca, que [ __ ] né? Que [ __ ] ver meu trabalho sendo reconhecido. Que [ __ ] eu ver meu trabalho gerando propósito. Que [ __ ] eh eu ver algo meu que eu faço, que às vezes eu faço de mau humor, que às vezes eu faço cansado, que às vezes eu faço para baixo, que gera reflexão no outro. É a mesma coisa de você oferecer. Pô, eu trabalhava dando uma aula de teatro para criança, pô, uma coisa [ __ ] cansativa, mas era do [ __ ] eu ver uma criança que entrava num curso de teatro sem conseguir se desenvolver, sem conseguir falar, sem conseguir falar em público, eu pegava criança que não conseguia falar um a sem vergonha. Em seis meses, você vê a criança falando alto, brincando, falando em público, se apresentando na frente de 200, 300 pessoas, totalmente aberta, despojadas, fal assim: “Pô, olha a jornada que a gente fez. Olha o desenvolvimento que a gente fez com essa criança, né? Isso é muito louco, assim, você encontra, fala assim: “Pom, não só eu ganho dinheiro com isso, como também existe uma outra recompensa.” E acho que isso também é o que mais vem, né? É outra coisa que vem. E é uma, é um papo que eu tenho sempre com vocês, né? Ah, eu preciso amar meu trabalho. Muito dificilmente você não vai amar seu você vai amar seu trabalho. Muito dificilmente. São pouquíssimas, raríssimas as pessoas que conseguem amar o próprio trabalho. Porque o amor ao trabalho, ele é a sorte de você encontrar e conseguir ser ah você ser reconhecido e ganhar dinheiro por fazer algo. E aí as pessoas vão trabalhar num num rolê que dá, no rolê que paga eles, no rolê que contrata eles. Mas eu também não acho que você odiar o seu trabalho é uma solução, porque se você odeia o seu trabalho, você também vai ser infeliz, você também não vai conseguir encontrar nada. Você precisa ter uma média, você precisa conseguir suportar o seu trabalho, você conseguir ter um mínimo de satisfação do que você faz, mas ganhar o suficiente para fazer as suas coisas, fazer seus rolês, seus planos. você precisa ter pelo pelo menos o a satisfação de olhar e falar assim: “Pô, eu trabalho aqui e eu consigo ver pelo menos o propósito do de tipo: “Pô, tá pagando uma conta, eu tô saindo, tal”. Agora você olhar e falar assim: “Pô, trabalhei 5 anos para fazer isso”. Pô, isso acontece muito. Muita gente infeliz larga trabalho justamente por esse ponto. Quantas pessoas eu não conheço que trabalhavam com eh radiologia, as pessoas não conheço que trabalhavam com em farmácia, pô. Tinha uma garota que eu saí uma época que ela trabalhava em farmácia, pô, ela era muito infeliz, velho. Era muito feliz. Ela assim, cara, eu fiz faculdade de farmácia, tô trabalhando numa farmácia e tô infeliz para [ __ ] bicho. Tô infeliz para [ __ ] Não aguento meu trabalho, não consigo suportar o meu trabalho, uma merda e só não largo porque eu preciso de dinheiro, porque eu sou adulta e as contas precisam ser pagas. Então essa coisa do Bodyout, ela mostra um pouco sobre como no fim do dia, cara, é o que o pera aí, deixa eu só ver quem é o certinho. O Freud falava da questão da da pulsão que a gente tem, né, que é esse esse essa energia que a gente tem, esse esse essa vontade que a gente tem, que ela ela tem essa busca pela nossa satisfação, né? Essa busca nossa por aquilo que a gente quer completar, né? Todos nós temos essa pulsão do que que a gente quer, o que que a gente busca. E às vezes isso vai além do tipo, ah, você vai ficar aqui 8 horas por dia sem fazer nada, eh, sem poder fazer nada, longe dos seus parentes, vai voltar pra sua casa e você vai ser esvaziado de propósito. Tanto que não é à toa que a gente olha hoje e vê muita gente deprimida, cansada e estressada justamente por conta do trabalho, porque o cara demora 2 horas para ir, trabalha de 8 a 9 horas, depois trabalha, volta mais 2 horas num trabalho que ele completamente apático por isso. E ele olha e fala: “Cara, pr que que eu sirvo? Né? Qual que é a profunção da minha necessidade? Ele não consegue ganhar o suficiente para ter uma uma excelente qualidade de vida. Ele ganha ali o mínimo para ele poder sobreviver. E aí, qual que é o me fala como é que existe felicidade? Como é que existe satisfação? Como é que ele supre essa pulsão por encontrar um propósito que ele tem? Não encontra. Não encontra. Esse que você acabou de assistir é um corte das lives que acontecem todas as terças às 10 da manhã e aos domingos às 9 horas da noite no canal Edson Castter oficial. Não esquece de curtir, compartilhar, se inscrever.