Sua consciência nunca morre? Teoria quântica assusta!!
0Respondo uma coisa. E se sua consciência não desaparecesse com a morte do corpo? Como é comum a qualquer ser vivo, seja uma planta, um inseto, animal selvagem ou nós mesmos, mamíferos, humanos? O instinto de sobrevivência é o que nos move, nos faz perceber os perigos e escapar deles quando temos chances. O medo da morte é uma reação natural ao fato de sabermos que tudo que aprendemos durante a vida, tudo e todos os que conhecemos, tudo o que fizemos para acumular o que hoje temos tem um fim em algum momento. É normal pensarmos que após a morte o que sobrará de nós será somente lembranças de bons e também de maus momentos que outras pessoas terão. E com o tempo cada vez menos pessoas manterão essas lembranças em suas consciências. Por falar nisso, o que é consciência? O que faz com que pensamentos, emoções e experiências subjetivas floreçam naturalmente do nosso cérebro, o que permite que muita gente grave lembranças por décadas, como se possuíssemos um potentíssimo disco rígido no cérebro, enquanto outras não. Apesar dos avanços da neurociência, estas são perguntas ainda difíceis de serem respondidas. No entanto, algo relativamente novo está surgindo no campo da ciência. que poderá projetar uma luz bastante esclarecedora e, ao mesmo tempo assustadora no âmbito neurológico, a mecânica quântica. Isso porque uma das hipóteses sugere que a consciência pode ser um fenômeno quântico e, sendo assim, processos relativos à mecânica quântica estariam envolvidos na formação da mente em toda sua complexidade. Os cientistas que sugeriram essa hipótese nomearam-nica, que propõe que a mente não é apenas um resultado de redes neurais clássicas, mas também o cruzamento e a sobreposição quântica dentro das células cerebrais. Segundo essa hipótese, os efeitos quânticos no cérebro podem explicar a subjetividade, alguns fenômenos como criatividade e intuição e até mesmo livre arbítrio. Até então o entendimento acerca da consciência de que ela é algo emergente, isto é, fruto da intensividade dos neurônios no interior do cérebro. Basicamente, esse entendimento tem sido alimentado por teorias e hipóteses ainda não explicadas de forma adequada. E se não forem bem explicadas, é porque ainda não são totalmente compreendidas pela ciência. OK? Vamos tentar chegar ao ponto que afirma o que sabemos até hoje sobre a consciência. A consciência convencional, especialmente nas áreas de neurociência, psicologia e biologia, aborda a consciência como um fenômeno emergente do funcionamento do cérebro. Isso significa que os pensamentos, as emoções, as experiências subjetivas são produtos de processos biológicos altamente organizados, originados a partir da interação coordenada das populações neuronais. A ideia central é que a consciência surge da atividade elétrica e química dos neurônios. O cérebro humano tem cerca de 86 bilhões de neurônios que se comunicam entre si por meio de sinapses, formando essas redes altamente complexas. Para a ciência, percepção, identidade e memória só são possíveis graças a essas interações entre os neurônios. Para você, a criatividade, por exemplo, trata-se de um dom divino ou é fruto de uma tempestade de informações processadas pelo cérebro? um verdadeiro brainstorming, como dizem os publicitários. Se você pensou nessa questão com olhar religioso, é muito provável que sua resposta seja a primeira opção. Mas e se eu te disser que pode ir muito além, até mesmo da segunda opção? A criatividade, segundo estudos, emerge de uma complexa interação de processos no cérebro que vão dos cognitivos aos ambientais. E diferentes áreas da ciência sugerem também diferentes explicações. A neurociência, por exemplo, diz que a criatividade resulta da ativação de redes neurais específicas, como a que é associada à imaginação e divagação chamada rede de modo padrão, e também ao córtex pré-frontal envolvido no planejamento e na tomada de decisões. Psicólogos cognitivos descrevem a criatividade como um produto do pensamento divergente, que é quando se cria múltiplas soluções, e do convergente, que é o que seleciona a melhor opção com o momento de insight após períodos de incubação, ou seja, da alimentação das ideias. Já as áreas da genética e da evolução sugerem que pode haver prédisposições genéticas e que a criatividade foi e ainda é uma vantagem para a sobrevivência e adaptação. Embora muitas pesquisas vêm sendo colocadas à mesa por décadas e apesar da tecnologia avançada em muitas áreas, a verdade é que ainda não sabemos ao certo como surge a consciência. Sabemos que ela existe e que possui diferentes formas de se fazer presente. Contudo, com a intervenção da mecânica quântica, esse quadro explicativo sobre a consciência pode trazer uma nova perspectiva a respeito não só de sua essência, como também torná-la imortal. Oi, como assim? Antes de entrarmos no mérito da questão, que é a teoria da consciência quântica, vamos trazer um modelo de consciência imortalizada. de um futuro que pode não estar tão longe quanto imaginamos. Hipoteticamente, digamos que a medicina já está num nível tão avançado que já consegue transferir todos os dados que seu cérebro já armazenou, todas as suas lógicas já montadas, lembranças, pensamentos, ideologia, enfim, cada traço de sua personalidade para um robô. Isso mesmo, um robô. Assim que o robô é ativado, ou seja, desperto, ele apresenta todas as suas características intelectuais e morais, respondendo as perguntas como você responderia, com sua voz, sorrindo como você sorria, mas com o diferencial de não ser você, pelo menos fisicamente. Então, vem a dúvida. É um robô completamente consciente ou apenas um fantasma metálico com sua personalidade? Ele tem as mesmas sensações que você tinha quando estava em seu corpo humano expressando medo, culpa, desejos e outras sensações. Olha, se a teoria Nuk diz que nossa consciência é o que somos estiver correta, sim, esse robô pode replicar quase todos os sentimentos e as sensações humanas, com exceção provavelmente da dor. Até mesmo sentimentos como amor e ódio devem a priori continuar a existir, uma vez que, segundo alguns sociólogos, são produtos culturais enraizados em nossas mentes e não no coração. É claro que isso é uma situação hipotética, mas que poderá se tornar algo real em um futuro próximo, uma vez que as áreas de tecnologia, como robótica, inteligência artificial t se tornado cada dia mais integradas e adaptadas ao cotidiano humano, chegando até mesmo ao ponto de executar trabalhos antes considerados exclusivos à nossa espécie, como medicina, indústria pesada e outras áreas. E olha que a evolução tecnológica está apenas entre a infância e a adolescência. Ainda tem muita coisa pra gente ver, viu? E a consciência quântica, o que é isso? Ela seria a garantia de que minha consciência não morre jamais? Vamos entender melhor. Primeiro, vamos imaginar que a realidade ao nosso redor não é apenas uma série de eventos fixos e aleatórios, mas algo profundamente maleável, influenciado por quem somos e pelo que pensamos e sentimos. A física quântica, ao contrário da versão newtoniana, que via o universo como mecânico e previsível, nos revela um cosmos muito mais complexo e dinâmico, onde não somos meros espectadores, mas partes ativas na criação da realidade. A consciência quântica pode ser entendida como essa conexão profunda entre nossa mente e o universo, que nos permite ser cocriadores da nossa própria realidade. As fontes explicam que tudo que percebemos e vivemos tem suas raízes em nossa consciência. Ou seja, nossos pensamentos, nossas emoções e percepções funcionam como um pincel, alterando as cores, formas e temas da pintura da nossa vida. Sentimentos de alegria e gratidão podem criar uma realidade vibrante, enquanto tristeza e ansiedade podem distorcer até as experiências mais simples. Para mudar o que está fora, é essencial que primeiro olhemos para dentro de nós. Um dos conceitos mais intrigantes que sustentam essa ideia é a dualidade onda partícula. Ela sugere que a matéria pode se comportar tanto como uma onda quanto como uma partícula, dependendo de como é observada. Isso implica que o ato de observar pode moldar a realidade, destacando o papel fundamental da consciência na manifestação do mundo ao nosso redor. Além disso, a ideia do multiverso propõe que múltiplas realidades coexistem simultaneamente e que cada escolha que fazemos pode ramificar nossa vida em direções diferentes. E isso reforça a ideia de que nossas intenções e nossos pensamentos são extremamente poderosos. moldando não apenas o presente, mas também o futuro. Os ensinamentos antigos, como os de Hermes Trismegisto, que afirmou que o que está em cima é como o que está embaixo, ressoam com essa visão, indicando que nosso mundo externo é um reflexo do que passa em nosso mundo interno, ou seja, dentro de nós, em nossa consciência. A consciência é a chave para compreender essa interconexão. E é essencial cultivarmos uma mentalidade positiva de gratidão e amor se quisermos manifestar uma realidade plena e harmoniosa. A lei do ser complementa essa compreensão, afirmando que nossos pensamentos e nossas emoções não são apenas reações ao mundo externo, mas sim os pilares que sustentam a realidade que criamos. Se nutrirmos pensamentos de medo e insegurança, atrairemos situações que reforçam essas emoções. Por outro lado, pensamentos de amor e gratidão atraem experiências que ressoam com essas energias elevadas. A física quântica nos ensina que vivemos em um campo quântico de infinitas possibilidades. Pense nele como um vasto oceano de energia vibracional, onde cada pensamento e intenção que emitimos cria ondas que atraem experiências correspondentes. Ao mudar nossa frequência vibracional, podemos acessar novas realidades. Pensamentos elevados, alinhados com nossas intenções mais profundas, podem desbloquear um mundo de oportunidades. A meditação, por exemplo, é uma ferramenta poderosa para acessar esse campo e moldar conscientemente o futuro que desejamos. Para entendermos melhor, a consciência quântica é a compreensão de que nossa consciência, nossos pensamentos, nossas emoções e intenções não apenas interpreta o mundo, mas o molda. ativamente, agindo como um cocriador da nossa realidade a partir de um campo de infinitas possibilidades. É uma jornada de autodescoberta para reprogramar crenças limitantes e acessar o potencial ilimitado desse campo. Um outro olhar. A hipótese da consciência quântica propõe que a mente não é apenas um produto de redes neurais clássicas, mas também do entrelaçamento e da superposição quântica dentro das células cerebrais. E essa ideia vai de encontro com o modelo tradicional da neurociência, que enxerga a consciência como fenômeno puramente emergente da atividade neuronal. Os defensores da teoria sugerem que os processos quânticos podem ser responsáveis pela unidade da experiência subjetiva, algo que a neurociência convencional ainda não consegue explicar completamente em termos simples, será que nosso cérebro funciona mais como um computador clássico ou como um computador quântico? Essa é a grande questão da consciência quântica. Apesar da imortalidade da consciência não ser parte da ciência tradicional, mas sim de interpretações consideradas ainda especulativas ou filosofias inspiradas pela mecânica quântica, alguns teóricos se esforçam no sentido de fazer uma conexão entre a consciência e a física quântica. Todas as nossas sensações seriam frutos de uma mecânica quântica do nosso próprio cérebro. Essa proposta desafia todos os limites da neurociência tradicional. já que ela sugere que os segredos da consciência estariam escondidos nas profundezas do mundo subatômico, onde as regras da física quântica são as dominantes. E entre as mais conhecidas está a teoria da redução objetiva orquestrada, representada pela sigla Ork, que foi desenvolvida pelo físico Robert Pen Rose e pelo anestesiologista Stuart Hummerov. Segundo eles, estruturas microscópicas chamadas microtúbulos localizadas dentro dos neurônios, poderiam ser palco de eventos quânticos que produzem a experiência consciente. Essa ideia propõe que a mente não é apenas um subproduto do cérebro, mas uma manifestação de um processo físico quântico fundamental no universo, talvez até conectado ao próprio tecido da realidade. No entanto, nem todos estão convencidos. Muitos cientistas veem essas hipóteses com o ceticismo, dizendo que o cérebro é quente e úmido demais para manter estados quânticos por tempo suficiente. Ao contrário dos laboratórios super resfriados, onde a física quântica costuma se manifestar. Ainda assim, o fascínio persiste. Será que somos mais do que matéria? Será que a consciência toca dimensões ainda inexploradas da realidade? Talvez, quem sabe, em algum ponto entre sinapses e superposições, exista uma ponte entre a mente e o cosmos. Uma ponte que a ciência ainda não conseguiu cruzar. Até a próxima. M.