Sukuna: O Espelho da Humanidade – Jujutsu Kaisen
0Jujuts Kaisen é muito conhecido por ter um kakashi de olho azul extremamente apelão e também por ter um vilão super roubado. Só que nos dois casos a profundidade desses personagens é deixada de lado como se eles fossem só isso, poder por poder. Mas depois daquele final super polêmico que o mangá teve, deu para perceber uma coisa bem diferente. Ryomen Sukuna é um reflexo direto da humanidade. É alguém muito mais parecido com o Gojo e o Getô do que a gente tinha percebido. Sim, eu sei que nesse ponto você deve estar se perguntando o quê? What the fuck? Então quer dizer que o Sucuna não é só um cara bombadão, fortão e mau? Não, não é. Ele é muito mais do que isso. Por mais incrível que pareça, o Sucuna é um dos principais personagens pra gente entender a verdadeira mensagem de Jujutsuka Kaisen, que no fim é sobre poder, solidão e amor. E como a gente já falou bastante sobre o Godô nesse vídeo aqui, que vai complementar isso aqui, muito bem, então vejam lá. Acho que tá na hora da gente falar sobre o sucuna. Para se a gente conseguir entender 100% como um humano comum, acabou se tornando a maldição mais poderosa de todas. o seu desenvolvimento na história e até a fame gerada luta final com spoilers, mas pode ficar tranquilo que eu aviso quando esse momento chegar. No início da história a gente acompanha quase tudo pelos olhos do Itadori, já que ele também não sabia absolutamente nada sobre o mundo do Jujuts e por isso ele era o melhor personagem possível para ser o nosso ponto de vista na história. Ainda assim, nesse começo ele já tinha uma força muito maior do que qualquer outro humano comum, o que é parte do plot do personagem. Então vamos deixar só essa informação quietinha aqui por enquanto. Depois a gente volta nela. No primeiro contato dele com a maldição, ele descobre que existe todo um submundo mágico naquele universo, com monstros, caçadores e todo tipo de poder, que aqui são as maldições, os feiticeiros de juts e a energia amaldiçoada. E como qualquer bom protagonista shonen, ele vai direto na maior ameaça de todas, Rio Sucukuna ou pro Timus, o rei delas. De cara, esse cidadão já é mostrado como a maior ameaça desse universo, alguém no nível totalmente diferente do Megumi, que apesar de ser um prodígio com muito talento, ainda era inexperiente demais para alguém desse nível. E por isso, o Sator Gojo precisa entrar em ação, literalmente o feiticeiro mais forte de todos, um cara completamente absurdo e aí sim a luta vira um passeio. No caso o God passeando e o sucona tomando umas lapadas bem dada. O Kip não quer dizer que ele seja fraco, só que o God é muito forte. Isso no mundo cheio de maldições extremamente poderosas. Então colocar o sucano no posto de top um só podia significar uma coisa, ele vai ser o vilão final. Já nesses primeiros capítulos, a Guegu Kutami decidiu estabelecer o Sucuna como o maior problema de todos. O problema é que eventualmente alguém vai ter que lidar de um jeito de outro. E o mais legal do personagem é que a progressão de poder dele não acontece com novos poderes, treinamento super apelão e ruxado, como a gente normalmente vê em outros animes. Ele na verdade já tem tudo isso, ele já tá no auge, só não tem acesso a esse poder ainda. E por isso Itadori precisa continuar comendo cada um dos 20 dedos do sucuna até ele ficar 100% de novo. O que o Godio deixa acontecer, já que assim o itador ia consumir esses objetos amaldiçoados, que eram perigosos demais para pessoas comuns e aí ia tirar eles da rua, então seria um problema a menos para se preocupar. Então, parece um bom acordo. Eu faria esse acordo. Eu faria esse acordo. Eu faria esse acordo. É um acordo muito bom. Só que a cada oportunidade de sair da casinha, o Sucuna ficava cada vez mais forte, se aproximava mais da sua forma original, do seu poder original. Logo depois do Itadore deixar o Sucuna sair para vencer a maldição de nível especial, o plano dá errado de todas as formas possíveis. Ele primeiro tenta se unir à maldição para derrotar o Megume, o que só não dá certo pelo medo que o espírito sentiu do Sucaé. E aí ele toma a surra dele e depois o sucona ainda parte para cima do Megum. arrancando o coração dele completamente para ele não poder tomar o controle de volta, porque senão ele morria. Isso força o Itador a fazer um acordo com Sucuna, trocando a sua vida pelo controle do seu corpo durante um minuto, desde que ele não machucasse os amigos. Esses pequenos exemplos logo no começo servem para mostrar pra gente que o Sucuna não é um cara confiável, não é um cara que você faz um acordo e acha que vai ficar de boa, porque não vai, já que se ele tá causando todos esses problemas agora com pouquíssimo poder, o que que ele vai fazer quando ele tiver todo o seu poder? E o problema é exatamente esse, quão forte é o verdadeiro rio em Sucuna. Dá pra derrotar esse cara quando o momento chegar? Acho que antes da gente tentar responder essa pergunta, com certeza a gente precisa primeiro entender quem exatamente era o Suukan, o que aconteceu no passado dele, como ele surgiu, porque isso vai ser importante lá na frente. Mas antes, deixa eu te fazer uma pergunta aqui. Você acha que o Toji é um personagem perfeito que toda obra deveria ter? Não. Então vê esse vídeo aqui, onde a gente reage a um vídeo de um outro mano falando sobre esse tema e tá muito interessante. Aproveita para se inscrever lá no meu canal de corte se você gosta de trocar essa ideia mais direta sobre vários temas de outras obras também. E é isso. Mais de 1000 anos antes da história começar, Sucuna dividia o útero da sua mãe com o irmão gêmeo. Mas eles eram extremamente pobres e a sua mãe não tinha condições nenhumas de sustentar os filhos e por isso era uma questão de tempo pr os dois morrerem lá dentro antes mesmo de nascer. E por isso Sucuna literalmente comeu o seu irmão mais novo para sobreviver. E por conta disso ele até conseguiu sobreviver, mas assim que ele nasceu, ele passou a ser tratado como miserável, ser humilhado quase como se ele não fosse humano. E a gente sabe pouquíssimo sobre a infância dele, sobre esse período, mas tudo que a gente sabe reforça a ideia de que ele tinha vários motivos para ter um ódio gigantesco pela humanidade, um desejo de vingança muito grande, um sentimento que ele passou a vida inteira alimentando e desprezando cada vez mais as pessoas, abrindo mão da sua humanidade até o ponto de passar a comer carne humana, assim como ele fez com seu irmão Nutra. Bom tempo, o Sucuna se tornou um feiticeiro muito poderoso e matou inúmeros outros feiticeiros, se tornando cada vez mais conhecido e poderoso. E detalhe que tudo isso aconteceu durante a fama gerada era Reian, que foi só a era de ouro do jujutsu, sendo inclusive o período onde os três maiores e mais poderosos clãs surgiram, que é o Godjo, Camo e o Zenin. Então esse não era um ambiente onde todo mundo era meio fraco, meio buche, fácil de se tacar, não. Era todo mundo super [ __ ] E mesmo assim o Sulcona virou o brabo dos brabos a ponto dele começar a ser adorado pelas pessoas, tratado como um ídolo divino. E foi aqui inclusive onde uma personagem bem importante pra história do Sucuna apareceu, a Eurozu. Ela também era uma feiticeira poderosa focada na construção de artefatos amaldiçoados. E assim que viu Sucuna, meu parceiro, ficou maluca. Ela partiu para abraçar ele falando que nossa, você é tão solitário, deixa eu ficar aqui pertinho. Uma coisa bem estranha, duvidosa, fenas malucas. Obviamente ele não aceitou a aproximação dela e por isso fez um um cortezão gigante nela. Só que a Ero era tão psicopata, tão maluca das ideias, que quando ela recebe o corte, ela na verdade passa a ficar obsecada pelo sucuna. Diz que nunca mais vai deixar que ele tenha aquele olhar de solidão, que ela queria, aquela solidão para ela. Ela disse que sentiu naquele corte muita tristeza e queria aquela tristeza para ela mesma e que queria ensinar o Suquano o que era o verdadeiro amor, o que nesse ponto a gente ainda não sabe o que significa, mas isso vai ser importantíssimo para entender o personagem. Então, guarda essa informação. Nesse período, Sucuna era sim o brabo dos brabos, o poderoso, o super apelão. Mas como qualquer ser humano, o tempo era o seu principal inimigo e contra ele ninguém vence. E por isso recebe a ajuda do Kenjako, o original, para poder dividir sua alma em 20 objetos amaldiçoados, o que já seria um poder muito grande. Mas para piorar, esses objetos ainda continuaram se fortalecendo ao longo de 1000 anos até se tornarem os objetos amaldiçoados mais perigosos e poderosos de todos. Agora você pensa, um cara que já era o mais forte durante a era dos mais fortes e depois ainda recebe um buff de 1000 anos acumulando energia amaldiçoada, imagina o problema que esse cara não vai ser. Então sim, faz todo sentido ele ser super apelão, um dos seres mais poderosos da obra, senão o mais poderoso. Além, é claro, de dar pra gente um contexto e explicar como e principalmente por um ser humano até então comum se tornou a maior maldição de todas depois de ver o pior lado da humanidade. E aí que entra o guetô. De todos os personagens de Jutsuk Kaisen, ele é o meu favorito. Inclusive, ele já ganhou um vídeo aqui no canal sempre sendo dedicado à história dele. Então, recomendo que você veja pra entender melhor isso aqui. Mas pr resumir bastante, o Getô era o melhor amigo do Gojo durante a sua juventude. Aqui eles já eram os feiticeiros mais poderosos de todos, o top um e o top dois no mundo, literalmente. E por isso os únicos que conseguiam entender de verdade um a outro, já que esse poder absurdo deles acabava isolando eles do todo o restante. Só que ao contrário do que a gente espera, o guet aqui era super gentil e prestativo, que se preocupava com as pessoas, enquanto o god era egoísta e arrogante. Tanto que o godjo vivia se questionando: “Ah, por que que eu tenho que proteger quem é mais fraco se eles nem sequer conseguem se proteger? Se eu sou forte, eu que importo e que se foda?” E isso afendia muito o Geto, porque ele enxergava esse papel como uma função principal de um feiticeiro jujutsu. Então, se isso não faz sentido, não tem por existir um feiticeiro jujutsu. Ainda assim, por mais que eles fossem tão diferentes, eles ainda eram muito unidos, tanto pelo poder em comum quanto pela amizade que existia há muito tempo. E por isso, os dois juntos receberam a missão de proteger o receptáculo do mestre Tengen, que era o cara responsável por manter todas as barreiras do Japão. Essa é a Rico Amanaio, o receptáculo do plasma estelar, que é basicamente uma forma chique de dizer a menina que vai ser sacrificada pro mestre Teng continuar vivendo. E é isso. E como os dois eram muito fortes, essa missão também ia ser um passeio no parque. Se não fosse o Tojo Fuchiguro, o pai do Megon. Ele recebeu a missão de matar Rico, que na prática significava enfrentar os dois feiticeiros mais poderosos de todos. Uma missão quase impossível, um evento que influenciou muito outros personagens, mudou o rumo da história completamente e quase definiu jutsukaisen como obra. Inclusive, ele também já ganha um vídeo dedicado aqui no canal contando tudo sobre a importância dele, a história, como ele mudou o rumo de Juto. Então, se você não viu, veja ela depois que tá muito bom. Mas o ponto principal para esse vídeo aqui é que o Toji consegue não só derrotar os dois, como também quase matar o God. Para você ter uma ideia do nível do cara. Nesse meio tempo, o Getô, que estava levando a Rico pro Mestre Tangen, diz que ela não precisava fazer isso, que ela poderia simplesmente desistir e ir embora. O que ela meio que aceita, ela começa a se lembrar da sua família, dos seus amigos, das pessoas que ela não queria perder, já que ela gostava da sua vida. E é uma cena super fofinha, super bonitinha do getetô sendo gente fina com ela, sendo gentil, falando: “Não, beleza, então vamos pra casa. Você não precisa fazer isso, você é livre, vai viver sua vida”. O que faz a gente gostar muito dele, o que seria um momento muito bonito se não fosse o Toji, que chega lá e mata Rico sem don nem piedade. Obviamente o Getor fica puto e começa a lutar contra o Tojo com tudo que ele tinha, mas é aquilo, né? Se ele já tinha passado a faca no top um, o top dois também não ia tancar. E é exatamente isso que acontece. O gruggeto é derrotado e só não morre porque o To ficou com receio de matar ele, liberar todas as maldições que ele controlava. Depois disso, outras pessoas que seriam protegidas pelo sacrifício da Rico aplaudiam a morte dela, comemorando como se fosse algo bom, em total desrespeito pelo sacrifício da menina. Isso mostrou pro Geto de uma vez por todas o quanto a humanidade era podre egoísta, a ponto do Gojo perguntar para ele se ele queria simplesmente matar todo mundo ali, o que eles poderiam fazer muito facilmente, já que eles eram muito mais fortes que todo mundo. Aqui começou uma rachadura no geteto de ele ver o mundo humano como algo que talvez não valesse a pena proteger. O que só piorou depois que ele teve uma conversa com outra feiticeira de jutsu que mudou a visão dele sobre o mundo. que se os humanos criam as maldições pelos seus sentimentos negativos e os feiticeiros precisam morrer lutando contra essas maldições para salvar os seres humanos. Qual, qual o sentido disso? Será que não era melhor simplesmente acabar com todas as maldições? Só que isso é impossível. Enquanto existirem pessoas, vão existir maldições. Então, a saída mais óbvia é acabar com as pessoas. Pois é, essa conclusão até meio que óbvia que faz a gente concordar com o Getô foi a base para ele mudar completamente. E a gota d’água pro personagem veio quando ele recebeu a missão de ia ter um vilarejo que estava sendo teoricamente infestado de maldições. E quando ele chegou lá, os aldeões simplesmente tinham prendido duas crianças, queriam matar essas duas crianças achando que elas eram as culpadas, sendo que o Getô já tinha dito que não. Tipo, pô, solta elas e eles não queriam saber, eles iam matar de qualquer jeito. Isso deixa o Guetô num estado que ele fica tão puto com a humanidade, tão revoltado com a nojeira, a podridão humana, que ele decide trocar de lado. Ele fala: “Pelho, que se [ __ ] vou acabar com seres humanos agora. Vai ser todo mundo ou feiticeiro ou maldição nessa porra”. É aqui onde ele faz aquela famosa pergunta do que veio primeiro, se é o poder do godô, a sua identidade. Uma coisa que a gente já discutiu no vídeo do Godô. E é um ponto de virada muito grande pra história também. Agora, por o passado do Getô e o processo de mudança dele é importante pra gente entender o Sukuna? Basicamente porque todo esse processo que o Get passou durante a vida, o sucuna também passou, só que na infância ele foi a criança rejeitada pela humanidade, por ignorância, por medo. Ele era aquela criança na cela e não chegou nenhum guetor para salvar. foi tratado como um monstro por todo mundo, ignorado, humilhado, rejeitado, e depois de perceber o quanto as pessoas eram frias e cruéis, ele decidiu se vingar pouco a pouco acumulando poder, ficando cada vez mais forte, até finalmente ter força suficiente para fazer todas as atrocidades e literalmente começar a tratar as pessoas como gado, como alimento para receber mais poder. Ou seja, por mais que o mangá não explore assim tão claramente, com tantos detalhes o passado do Sukuna quanto a gente gostaria, fica bem claro que ele é sim um produto da humanidade. mesma forma que os sentimentos negativos das pessoas criam as maldições, eles também criam pessoas cheias de ódio e sede de vingança, que foi o caso do Getô e também o do Sucuna enquanto ele era humano na era Reian. E nesse ponto o sucuna é extremamente parecido com o guetor, duas pessoas que foram criadas pela maldade humana, um reflexo da humanidade. A luta final do Sucuna também é um excelente momento pra gente entender o quanto ele, mesmo sendo uma maldição, também tinha muito em comum com as pessoas e até com o Gojo que era o seu oponente ali. Depois de todo o trabalho que a equipe Uta teve para libertar o Godjo, ele parte pronto para enfrentar o rei das maldições no X1, mas esperado da obra inteira. Só que pouco antes da luta de verdade começar, o Sukuna olha pro God, percebe o nível de poder dele e se lembra daquela frase da Eurozu sobre amor. O homem absolutamente forte e por isso tão solitário. Eu vou te ensinar o que é amor. Essa aqui é a frase chave pra gente entender a relação entre poder, solidão e amor em Jutsukais. A Yorozu era bem mais forte que a maioria das pessoas presentes no festival e por isso só ela percebeu a verdadeira força do Sukuna. Só ela foi capaz de entender o nível de solidão que ele sentia naquele momento. E é por isso que ela diz: “Qual o problema dessas pessoas? Porque que mais ninguém entende?” Justamente porque ela sendo forte, ela via fracos não conseguiam enxergar. Só que da mesma forma que ela via fracos não viam, os fracos viam o que ela não via. Eu sei que parece um travalíngua, mas vai fazer sentido. O tema de poder em jejutos sempre foi algo que separava as pessoas em grupos. Esses aqui são os fortes, os não feiticeiros, feiticeiros, maldições, classe especial, nível um, nível dois. Esse tá no topo, esse tá embaixo. O poder sempre foi uma régua que separava todo mundo. E esse é um efeito tão forte que simplesmente não dá para escapar. Aíu passou por isso, olhando pro Sucona e sendo forte o bastante para reconhecer o poder e a solidão dele. E essa mesma limitação aconteceu com Sukuna quando ele tava lá com poucos dedos no inicinho da obra, quando ele olhou pro God. Nesse ponto ele não tinha recuperado pode poder bastante para entender o real nível de poder de alguém como Godo. E por isso ele não percebeu a solidão dele, porque ele ainda estava fraco demais para perceber o que o God sentia pelo seu poder. Só que agora, nessa batalha final, depois de ter recuperado boa parte da sua força, ele finalmente conseguiu enxergar como o God se sentia e isso fez ele se lembrar daquelas palavras da Eurozu. Agora sim, a gente vai entrar na luta final dos dois personagens, então vai ter spoiler adoidado, vamos falar do finalzinho, então daqui pra frente esteja avisado. Fechou? A luta em si é muito boa, muito frenética e complexa. Durante maior parte do tempo, o Godjo parece estar se divertindo bastante com extrema confiança sobre a vitória, enquanto o Sucuna parecia ter mais dificuldade, tá um pouco mais tenso. Ainda assim, fica bem nítido que os dois estão aproveitando muito a luta. Pela primeira vez em muito tempo, eles podem se soltar de verdade, enfrentar alguém do mesmo nível. Tanto que os dois usam as suas expansões de domínio ao mesmo tempo, o que prende esse painel super [ __ ] E nessa primeira disputa, o Sucona leva melhor por conta do tamanho, alcance da expansão de domínio dele. E até parece que o God vai morrer nesse momento. A GG deu uma beitada na gente aqui, mas felizmente ele ainda consegue usar a técnica reversa para poder se curar e continuar lutando. Ainda assim, a situação dele fica cada vez pior, tanto que ele começa a receber vários cortes e cortes pela expansão do Sucuna e ele só consegue virar o jogo realmente quando ele consegue mirar e acertar no santuário malente, que era o centro da expansão. E essa troca numa luta mais equilibrada continua por algum tempo, com cada um destruindo e anulando a barreira do outro com a sua própria. Isso até o sucuno usar uma hororaga e as coisas começam a mudar um pouco de figuras. Só que assim, essa luta aqui, assim como toda boa luta de fim de mangá, é super complexa e detalhada, tipo crolo versus riçoca. Por isso não dá pra passar por todos os detalhes, explicar tudo tintim por tintim aqui, mas se vocês quiserem, dá pra explicar no vídeo dedicado pr mostrar cada técnica, cada momento, é só comentar embaixo, fechou? O mais importante pra nossa análise de hoje é que os dois estavam dando tudo de si, lutando para valer, porque essa aqui não era só uma batalha física para ver quem ia vencer na poraria, mas também de ideais. Os dois eram os mais fortes do seu tempo e por isso eles também eram os mais solitários. Ali cada um podia sentir perfeitamente como o outro se sentia. A tristeza, o vazio, a solidão de ser o mais poderoso. Tudo era compartilhado. A sua própria maneira, cada um deles queria ensinar pro outro o que era o amor, independentemente do custo disso. E isso fica perfeitamente claro no capítulo 235, quando o Godio usa o vazio para criar uma explosão gigantesca que acerta diretamente tanto o Sucuna quanto ele mesmo. Aqui o Sucuna fica bem ferido, faltando mão, todo ensanguentado, todo ferrado mesmo. E até parecia que ele tinha perdido. que o Itador e todo mundo que estava assistindo a luta nos bastidores também pensou que o Gojô tinha vencido. Só que o capítulo seguinte começa com o Gojo encontrando o Guetor e falando sobre como ele sentiu falta do amigo, sobre como ele fez falta na sua vida. Lá ele tem uma conversa super profunda sobre significado, identidade, poder, coisas que a gente discutiu lá no vídeo dele também. Mas pra gente aqui hoje, o importante é que ele reconhece que o Sucuna era mais forte e por isso ele venceu. Ele confirma o que a gente vem dizendo até aqui que ele entendia a solidão do Sucuna, que ele simpatizava com ele justamente porque ele também se sentia assim. Por mais que o Godjo tivesse alunos, amigos, pessoas que gostavam muito dele, ninguém conseguia enxergar o mundo como ele. Ninguém estava na sua altura e por isso ele sempre estava isolado. E por isso, por mais irônico que pareça, o único que conseguiu realmente se conectar com o God foi o Sokuna. E aqui dá pra gente perceber muito bem o quanto esses dois personagens são parecidos e ao mesmo tempo opostos. Tanto que pouco tempo depois o próprio Sukuna reconhece isso. Ele fala: “Pô, então esse é o fardo de ser o mais forte, é a solidão que eu tenho que carregar.” A GG faz questão de deixar bem claro que os dois entendiam como o outro se sentia. Eles queriam de alguma forma ter um laço, um vínculo, mas isso não era possível. Eles eram inimigos, oponentes que precisavam se matar ali. Isso mostra muito bem o quanto os dois são muito parecidos ao mesmo tempo opostos. O God nasceu como o escolhido, como o mais forte desde sempre. Uma criança que teoricamente tinha tudo que qualquer um poderia querer. Tinha admiração, orgulho, mas também a pressão e a solidão de ser o mais forte. E por isso o que ele sempre quis foi amor, companhia, ser reconhecido como uma pessoa e não como uma ferramenta poderosa. E era justamente esse poder que separava ele de todo mundo. E até esse ponto da história, a única pessoa que conseguiu passar essa barreira, chegar no nível dele e se conectar com ele de verdade foi o Getô, justamente porque ele também era forte e por isso o reconhecia como igual. não olhava de cima para baixo, nem de baixo para cima. Ele via um na frente do outro. E isso também aconteceu agora com o Sukuna, que estava justamente na outra ponta. Ele nasceu como rejeitado, desprezado e humilhado por todo mundo ao seu redor. Ele não tinha um nome importante, não tinha nenhum poder herdado, nem era admirado por ninguém. Tudo que o Sukuna alcançou na sua vida foi por esforço próprio, por força de vontade. Então, se manter sozinho no caso dele, foi uma escolha própria, algo que ele considerava uma força e não uma fraqueza. E essa é a maior diferença dos dois. Projo o poder sempre foi uma barreira, o que afastou ele das pessoas. Então, por isso um fardo, já que ele queria conexão. Já o sucona era justamente o contrário. O poder mantinha as pessoas longe porque ele queria, sim, ele preferia continuar sozinho porque ele enxergava o quão podre era a humanidade. E foi essa diferença que tornou o Suukuna mais forte e por isso ele venceu. No fim das contas, o que o Godjo fez foi escolher trocar o poder absoluto por conexão humana para provar que um feiticeiro não precisa morrer sozinho, já que ele tinha pessoas do seu lado que estavam dispostas a acompanhar ele em qualquer situação e ele estava satisfeito com isso. Fica bem claro nas falas do God que ele queria até criar um vínculo com Sukuna, queria poder contar para ele sobre as suas habilidades, que ele queria poder contar para ele sobre as suas habilidades, falar do que eles gostavam, do que não gostava. Realmente, talvez ele até criar uma amizade. E por isso, mais uma vez, nesse finalzinho, a gente vê de novo aquelas palavras, só que dessa vez do ponto de vista do Godô, o homem absolutamente forte, por isso ele é tão solitário. Quem vai ensinar para ele o que é o amor? O God ainda diz que foi divertido, foi uma experiência única pros dois e então a sua última visão é exatamente isso, amizade, conexão. Godjo tinha perdido a luta, mas em troca ele ganhou algo que para ele era muito mais importante. Ainda assim, ele sabia que não seria ele a ensinar o que é o amor pro suundo, já que ele mesmo levou tempo demais para aprender o significado por trás dessa palavra. E aí que entra o Itadori, ou melhor, a equipe do Itadore. Depois de ter derrotado o Godjo, era praticamente impossível para qualquer personagem chegar lá e conseguir derrotar o Sucana sozinho. Nem o Yuta no corpo do God era tão forte. E por isso a única saída era o itador e receber ajuda de praticamente todo mundo para derrotar o rei das maldições. E sim, eu sei que muita gente ficou frustrada com isso aqui. Falou: “Pô, velho, que sacanagem, roteiro forçor, não deveria ser assim. O itador deveria ter derrotado sozinho, até ele deveria ter morrido pro god”. O que eu entendo foi uma escolha que pensando na lógica de batalha não ficou tão boa, mas narrativamente faz todo sentido, porque esse é justamente o ponto da obra, a mensagem do amor que o God disse antes de morrer ou que ele queria ensinar era isso, conexão. E o fato do Itadore não ter lutado sozinho é um exemplo perfeito disso, mostrando que a conexão é muito mais importante que a força individual e nesse caso mais forte. O momento final da obra é extremamente interessante e ajuda a gente a entender tanto a mensagem da obra quanto o próprio itador enquanto personagem. Aqui ele finalmente usa a sua expansão de domínio, que é uma recreação perfeita da sua cidade natal, um lugar onde ele poderia só conversar com Sukuna. Ali o Itadori tenta de todas as formas possíveis fazer um acordo com ele, convencer o Sucona a soltar o Megume e com isso ele seria poupado, podendo inclusive continuar vivendo dentro do Itadori. Porque aqui o Itadori é forte bastante para entender o Sukuna, mas ele não tá sozinho como ele e por isso ele é capaz de fazer uma coisa que nem o Godor sendo tão absurdo conseguiu fazer, que é estender a mão, oferecer ajuda. Justamente porque o Itadori é descendente da reencarnação daquele irmão gêmeo do Sucuna e é daí que vem toda a sua força. Então, de certa forma, os dois são pessoas que, sem saber, carregavam uma maldição desde sempre. E por isso Itadori também poderia ter se tornado monstro assim como Sukuna. Só que no caso dele, ele teve o seu avô, depois o Godjo, Megumin, Dobara. O Sukuna não teve ninguém e por isso o Itadori diz que quer tentar um jeito diferente. Ao invés de amaldiçoar alguém, vamos viver junto. Mesmo que ninguém te aceite, eu sou aquele que pode viver com você. Eu te entendo. Esse aqui é um ponto de fechamento de arco pro Itador, muito interessante para ele enquanto personagem, mas não é o bastante pro Sucuna aceitar a proposta de passos e por isso ele é derrotado. Nas últimas páginas a gente vê ele conversando com o Marito numa espécie de limbo das almas, onde ele confirma tudo que a gente falou até aqui, que toda a sua jornada enquanto um ser humano foi sobre vingança contra aquelas pessoas que desprezaram e humilharam ele. Uma vida inteira de ódio contra as pessoas que não aceitaram ele. Mesmo quando ele teve duas chances de mudar, de ter uma vida diferente, ele também não quis. Assim como Getou, o Sukuna escolheu o caminho da violência e ao contrário do Gojojo, ele escolheu o caminho da solidão e por isso perdeu. Então no fim de tudo, o Itadori foi o único capaz de fazer o que nem a Yorozu nem o God conseguir. Ele ensinou pro Sucuna na prática o que era o amor e a misericórdia, o que sim, em momento nenhum fez o Sukuna reconhecer que ele tava errado, mudar de lado e se tornar do bem. realmente não teve essa redenção, mas ele reconhece pro Marrito que tá tudo bem, que ele perdeu, então provavelmente ele tava errado, mas é isso, ele aceita a punição que vier para ele, o que mostra que sim, o personagem foi mudado pelo Itador. E tudo isso faz do Sukuna não só um personagem muito mais profundo e interessante, mas também uma parte essencial pra gente entender essa mensagem de Jutsukai, já que olhando agora, olhando pro arco de todos os personagens e a forma com que tudo se conecta, dá para perceber que é assim sobre poder, solidão e o amor. Ador obviamente é outra peça importantíssima nessa história, até porque, né, ele é o protagonista e eu não aprofundei muito no Itador e primeiro porque, né, não é o foco do vídeo, mas ainda quero fazer um vídeo sobre ele, sobre outros personagens também. Então, aproveita para comentar embaixo outros personagens de jutos que vocês querem ver eu analisando por aqui, alguma coisa pra gente trocar uma ideia. Eu gosto bastante de falar dessa obra, é uma obra muito interessante. Eu espero que você tenha gostado desse vídeo. Se gostou, não tá inscrito, se inscreve aí. Meu muito obrigado pela sua atenção, pelo seu tempo. Um agradecimento especial para esses caras aqui, Otávio Reis, ao Pedrilou, a Andressa Poli, Leonardo Novais, Rafael Mendes, Arturzinho Fish, Mateus SA, Douglas Burato e o Desinformante. E um agradecimento mais que especial ao Lock, a Tina Turner Silveira, o Heitor Franco, Lucas Nascimento, Leonardo Braga, Mateus Campos e a Na. A todos vocês o meu muito obrigado. No mais, estamos junto. É nós e te vejo em um desses dois vídeos aqui. Valeu, [Música]







