SUPER-HERÓI NEGRO SEM SER MILITANTE LACRADOR!
0Grande momento, Linha Geng na área. E aí, pessoal, tudo belezinha? Tá frio por aí? Vamos conversar sobre um dos grandes acertos que tivemos no filme do Superman chamado Senhor Incrível, Mr. Terrifk, ou, para os mais íntimos, Hélio de La Penha. Porque a gente tem observado, galera, ao longo ao longo da trajetória da linhagem geek, aqui que são quase 5 anos, inúmeros personagens que pertencem aos grupos marginalizados que são estereotipados. Tá aqui o James Gun apresenta pra gente um personagem extremamente interessante, complexo, com camadas, com profundidade, carismático, poderoso e negro. Veja que eu coloquei a cor de sua pele como uma última último elemento, porque é assim que um personagem ele deve passar pra gente esse interesse. Eu não vou me identificar com um personagem à primeira vista por ele ser branco. Não vou me identificar com o personagem à primeira vista por ele torcer por mesmo time que eu torço. Não, ele tem que trazer virtudes, ele tem que ter qualidades, ele tem que ter poderes. É isso que faz com que a gente crie conexão. E eu criei uma conexão gigantesca. Talvez junto com o Lex Lutor. O Mr. Terrific é um dos personagens mais surpreendentes, porque o Superman a gente já conhecia. O Lex Luthor também, mas o Mr. Terf realmente ele chamou muito a nossa atenção. E esse vídeo é justamente pra gente mostrar como fazer um personagem negro ser interessante sem pertencer a uma militância até agora. Exatamente. O Mr. Terific foi apresentados zero militância. zero militância ali com as convicções dele, com a característica dele e também por isso que ele acabou se destacando, porque se ele se caracterizassem por conta da militância, ele ia ser um igual, né? Ia ser mais do mesmo do que a gente tem visto aí durante toda essa tomada do sequestro WK dos personagens, né? Sequestrando cada personagem, fazendo com que ele milite a sua causa. E aqui foi completamente o contrário. A gente tem um um herói que é diferente dos outros. Não milita, não milita, apenas pretende ser o herói. E isso tá faltando. Isso foi um uma jogada bem assertiva do James Gun. Então, vamos conversar um pouquinho sobre este herói que foi apresentado pra gente. Mas antes, se inscreva aqui no galera. E é interessante, tá, pessoal, porque eh o Mr. Terif, ele foi apresentado pra gente paralelamente a Hir Williams. E a Hir Williams, ela é o estereótipo. E não só a Hir Williams, mas todo o elenco de lacrata e de ferro são forrados em estereótipos, não tem camada, são rasos e são militantes. E eu falo com muita convicção, porque é só você olhar novamente o quarto da Harry Williams. Põe aí na tela, Gui, as mensagenzinhas dos lacres que temos no quarto da Hir Williams. Black Livesmare, Punhozinho, A Bandeira dos Estados Unidos com as cores do arco-íris. A H WS ela foi criada para ser isso na série. E aí você E aí o James G entrega pra gente um personagem extremamente interessante, um herói complexo, misterioso, que tem uma personalidade muito cativante e é negro. Então a gente tem duas, dois personagens de cores negras, um que não milita e que é super interessante e a outra que milita e é extremamente rasa. E a gente a gente tem aí a adição, né, do Lanterna Verde do James Gun. Vamos ver se o Lanterna Verde vai seguir essa mesma essa mesma toada. Mas essa é a grande diferença, né? E outra coisa, o Mr. Terif tem o o aspecto misterioso que fazia parte, fazia tempo que eu não via parte em algum filme de superherói. É legal você colocar um cara que você não sabe nada, que é um mistério, que você vai ali procurar a origem nas HQs, vai procurar histórias para saber mais. Eu achei bem bem legal isso que o James Gun fez. E é muita diferença, né? A diferença a a quando a gente fala em lacração, a gente sempre fala isso, né? dessa forma que pô, para que que você para que que serve o personagem? Apenas para militar. O Gabriel deu o exemplo aí do quarto da Hir Williams. Esse foi o momento que o lacrador mais gostou da série, que aparece as bandeiras que ela acredita. Não ela como superheroína, Hilliams, no caso, não as atitudes dela como superheroína, porque não tem absolutamente nada. Aliás, o coração de ferro ele é um excelente, é um excelente demonstrativo do que é o lacrador, né? Que tem uma moral elástica, que ama dinheiro acima de qualquer coisa e absurdamente estúpido, porque a Williams é isso. Então não dá para você conectar com uma nem a imaturidade eles conseguiram fazer direito, né? A imaturidade do próprio Homem-Aranha, né? Quando a gente viu ali, conhece desde as HQs dos desenhos animados, mas quando viu ali no Toby Maguire a imaturidade dele em não querer dar o troco no cara lá que mata o o tio Ben, né? Não querer dar o parar o cara por est fazendo a coisa errada porque ele não prejudicou e tá prejudicando quem me prejudicou. Então, até a forma do tudo errado, tudo errado. Aí você vê o Mr. Terrific, um cara muito bem desenvolvido e que a gente não sabe nada da história dele. É interessante isso que o James Gun fez. E a diferença é brutal, porque a gente sempre fala isso, quando vai ter lacração em alguma coisa, não vai ficar só nessa mudança, na mudança da etnia, mudança da sexualidade, mudança de qualquer outra coisa no gênero, não vai ficar nisso. Eles precisam acrescentar porque a maioria dos militantes são muito jovenzinhos, então eles precisam ver na tela, no roteiro, saindo da boca da personagem. tudo aquilo para ele falar, mas agora sim, né? Porque enquanto não fala, eles não vão ficar contentes, não vão ficar satisfeitos. Então precisa ter aquela frase da problematização, do vitimismo, precisa ter o colantezinho no quarto, precisa ter, sabe? Então, infelizmente, infelizmente, mas infelizmente para Coração de Ferro, mas felizmente pro Mr. Terficking, que como Gabriel falou até agora. É, quer ver um outro exemplo? O Milos Morales. O Milos Morales. O que que acontece no Aranha Versus 2? No primeiro Aranha Versus zero militância por parte do personagem. A partir do Aranha Vers já tem adesivinho de Black Lives Mater na no caderno. Já tem escrito no quarto da Gen Stace. Fora todas as desconstruções, aí você tem o jogo do Homem-Aranha 2, o Peter Parker falando que ele é o verdadeiro Homem-Aranha, além da bufada de poderes, que ele é bem mais forte que o Homem-Aranha clássico, porque ele tem os mesmos poderes do Homem-Aranha clássico, só que fica invisível e dispara raio e levanta até o Mionir em algumas histórias já. Então assim, aí você também enxerga aquela estratégia de que eu tô apresentando um personagem militante sobre uma ótica identitária, mas para isso eu também preciso eliminar o seu sucessor, o seu antecessor, perdão. Então isso também é clássico no Milos Morales. E aqui o James Gun apresenta um Mr. Terfic interessante, tá? Olha aqui. E já tô torcendo muito para uma série ou para um filme dele. Ó, venho aqui, galera. Enquanto boa parte de Hollywood ainda insiste em transformar a diversidade em panfleto, James Gun simplesmente entende a diferença entre representar e doutrinar. E isso nunca ficou tão claro enquanto a forma como ele apresentou o Mr. Terrifk no filme do Superman, sem discursos vazios, sem caricatura, nada de de rap, gírias do geteto ou camisa do Black Lives Matter, sem usar o personagem como tótem de sinalização ideológica. Ao contrário do que muitos temiam, o Mr. Terrific Gun surge com força, inteligência e propósito e prova que é possível incluir personagens diversos sem transformar num manifesto. Michael H apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em The Spectry 54, lançado em junho de 97, criado por John Ostrunder e Tom Mandrac. Era o auge do pós-crise, quando a DC buscava reformular sua galeria de heróis com personagens mais humanos e mais complexos. H é apresentado como um prodígio, medalhista olímpico, polímata com 14 doutorados e fundador de uma empresa tecnológica. Mas nada disso o impede de ser dilacerado por um trauma profundo. A morte repentina de sua esposa grávida em um acidente de carro. prestes a tirar a própria vida. Ele é impedido pelo espectro que o apresenta ao legado de Terry Slone, o primeiro Mr. Terifk dos anos 40. A partir dali, Michael decide colocar a sua genialidade a serviço do bem, sem superperes, apenas com a sua mente, seu treinamento e as suas icônicas esferas T que criou. Ele se torna um dos heróis mais respeitados do universo DC. integrando a Sociedade da Justiça da América, o grupo Checkmate e mais recentemente a equipe Terifx, juntamente com Metamorfo, que também apareceu em Superman. É uma história bem densa, né? Uma história boa, pesada, e aí você já começa a identificar os traços eh do personagem, né? Mais frio, né? Mais frio, que não não aparenta nenhuma emoção, parece que não liga para ninguém. Então você já tem já. E obviamente o James Gun vai em algum momento eh mostrar a origem do Mr. Terrific, porque diferente do Superman, ele não é o cabeça de chave e muitas pessoas não conhecem a origem do Mr. Terífico. Então com certeza o James Gun vai explorar bastante essa história e tem que explorar porque é um excelente personagem. Lá nos quadrinhos, Mr. Terf sempre foi um personagem de altíssimo potencial, mas raramente recebeu o devido destaque fora das páginas da DC. Até agora, no filme de Gun, interpretado por Ed Gatted, ele aparece com sobriedade e inteligência, sem precisar discursar sobre cor de pele, classe social ou orientação sexual. Sua diversidade está na essência, não no marketing. O personagem é sério, reservado, analítico, exatamente como deveria ser, e praticamente rouba a cena toda vez que aparece, sendo dela uma das melhores, se não a melhor cena de luta do filme. E eu concordo plenamente, tá? Para mim, a melhor cena de ação do filme é o Mr. Terrif com as esferas T ali com a Lois Llane na praia, tá? O mais importante é notar o que não está presente. Não há uma única cena que transforme Mr. Terf um símbolo identitário. Ele não entra em cena para representar grupos. Ele entra porque tem uma função narrativa. É parte da trama, não de uma tese. E essa é a diferença fundamental. Prestem atenção aqui agora em mim. Vocês viram algum portal enaltecendo esse personagem? Filme de Superman tem personagem negro em destaque. É, eu não vi nenhuma. Não viu porque ele não adere a pauta. Porque quando o personagem é da dita minoria e não adere à pauta, não fala. Você precisa ser da minoria e você precisa falar que é da minoria deles, porque senão não tem. Era para tá, né, na teoria lógica que não funciona da militância política, era para tá estampado o Mr. Teriftais lacradores, tipo melhor personagem do filme, é o melhor personagem do filme, negro, tal, pá, não tem, porque o personagem não é vítima, nada disso. Até aqui, até aqui, até o Superman, nada. Ele se garante, ele se garante, é completamente independente. Então assim, vocês vejam, vocês começam a perceber que o negócio é política mesmo, não é que defende todos alguns, é a revolução dos bichos. Algumas minorias são mais minorias do que as outras, certo? Porque assim, e era para est estampado. É pá, Mr. Ter, Jornal Nacional, boa noite, Mr. T, tudo ali, ó, pá, aqueles perfis pop [ __ ] do Twitter. que tem 500, né? Tem era para tato. Por que que não tem? Porque ele não milita. Então ele é aquele cara que deixa no cantinho porque a gente ainda não sabe qual é a dele. O militante tá pensando, a gente não sabe qual que é a dele, que que o James Gun vai reservar para ele, porque se ele não milita pra pauta, por enquanto deixa ele aqui. Só que um movimento do James Gun, aí a galera fica contra o James Gun. Ah, mas o James G não interessa. Não interessa o quanto você ajuda a a a turma walk. Não interessa. Olha aí a Disney sendo processada pelos uma galera e é a que mais serviu a pauta lacradora. Então que interessante é o caso do Mr. Terif. Se fosse qualquer outro, se ele militasse um pouquinho, se ele tivesse uma frasezinha, era outro filme para pra Turma da Lacração, outro filme. E ainda usa o T de Trump, ó. Aí aqui, ó, vale lembrar que Gun não inventou o Holt, ele apenas o respeitou, não mudou sua origem, não adicionou traços contemporâneos para torná-lo mais palatável a certos nichos. não desconstruiu nada, apenas pegou o que já existia e soube dar espaço. Essa postura, por si só, já é revolucionária dentro de uma indústria que, nos últimos anos perdeu completamente a noção de equilíbrio. Por fim, é interessante notar como duas obras lançadas quase ao mesmo tempo, Superman e Coração de Ferro, trazem heróis negros em destaque. Porém, apenas uma das obras realmente entrega um personagem admirável, que com certeza vai se tornar o favorito de muitos que não o conheciam, entregando diversidade com qualidade, mas que não será celebrada. Essa diversidade não é exaltada, porque ela não é fruto de militância. A diversidade que vale. Precisa de rap, roubo, inveja, pacto com demônio, roubar brancos milionários e usar a camisa do Black Lives Matter. Perfeito. Esse último, esse último parágrafo é perfeito. Ó, lembrando, tá, que não é só a Hir que milita na série, são todos os personagens, todos. E 80% dos personagens são negros. E E esses negros são todos estereotipados, todos. Galera, coloquem aí no na opinião de vocês o que vocês acharam de Mr. Terif, que para mim eu achei fantástico e eu já quero muito uma série ou um filme desse personagem, tá? Para mim um dos grandes acertos desse filme do Superman. Obrigado a todos que chegaram até aqui.