TARIFAÇO: LULA IRRITOU o TRUMP? POR QUE ele quer FAZER ISSO? – PROFESSOR. HOC

0
Share
Copy the link

Professor, vamos falar então agora de Trump versus Lula ou esse tarifaço aí de 50%. Que que tá acontecendo e para onde vamos? A gente tem vários pontos sobre isso, né? Eh, uma das perguntas que a gente pode responder é: por que isso aconteceu? E por que aconteceu? Quem causou isso? Quem é a causa disso? E basicamente até agora acho que eu mapei oito possíveis causas. Eh, a primeira causa é a reunião dos brinquem de importância, vou falar em ordens aleatórias. Depois eu explico qual que eu acho que é, tá? Tá bom. A a uma delas é de novo, não é a ordem do que eu acho que é, né? Bolsonaro. Isso está acontecendo por causa do Bolsonaro. O, essa é uma das explicações. Tem um monte de gente eh que acha que é por isso uma boa parte da esquerda quer dizer que as tarifas estão sendo colocadas por causa do Bolsonaro. Essa é uma explicação, por causa da prisão do Bolsonaro. Isso. Pelo que tá acontecendo com o Bolsonaro, tá? Eh, essa explicação tem algum embasamento? tem nas falas do Trump, porque a carta dele fala disso. E muita gente tá usando o fato da carta começar com este assunto como o como um indicador de que é o fator principal. Ah, começou com isso, então é isso. Não, tipo assim, não necessariamente. Tá bom que ele começou com isso. Pode ser que seja o assunto menos importante. Eu começo do mais suave até chegar no mais pesado. É tipo assim, não dá pra gente dizer que esse é o fator, é o critério determinante para dizer que é o Bolsonaro, porque a carta começa com ele. Ah, não, mas ele postou na rede social. Ele postou na rede social também sobre o Netanharro, que a investigação do Netanharro é um absurdo e tal. Eh, e e as pessoas que falam que é por culpa do Bolsonaro usam eh as falas do Trump e a fala da carta para justificar isso. Nem toda fala de um político, ela corresponde a uma intenção. Ela não é o motivo pelo qual ele tá fazendo uma coisa. As falas têm um papel retórico, tem um papel de apaziguar a sua base, tem um papel de você distrair as pessoas, tem um papel, deixa eu dar alguma coisa para alguém, já que eu tô nesse contexto, então tem um monte de razões para ele ter falado isso. Não há, não é, a gente não tem e informação suficiente para dizer que é só por isso. A minha análise é mostra que não é por isso. Hoje mesmo ou ontem o Trump virou e falou assim: “Eu não conheo, eu não conheço ele. Eu conheço ele como um chefe de estado. Eu encontrei com ele pouquíssimas vezes. Ele não é meu amigo. Se ele não é seu amigo, você não está disposto a sancionar um outro país que você tem superavit, que você ganha eh dinheiro com esse país para salvar essa pessoa que não é seu amigo. Então, a assim, não é só a fala dele, é todas as falas que tem que ser consideradas e você colocar na mesa. A amizade, suposta amizade que o próprio Trump disse que não é amigo não vale mais do que os 450 bilhões de dólares que os americanos ganharam eh com o Brasil nos últimos 15 anos de comércio, porque os Estados Unidos têm superavit com o Brasil. Ao contrário do que diz a carta, né? Isso. Ao contrário do que diz a carta. Ou seja, tá aí mais um argumento para mostrar que nem tudo que está escrito ali diz a é é real, é bem pensado, é bem elaborado e quer dizer a verdade. Ponto. Não é só porque está ali que está cravado, que é por isso que a culpa é do Bolsonaro, tá? Talvez existam segmentos de bolsonaristas muito fiéis que também acham que isso está acontecendo para salvar o Bolsonaro. E talvez hoje eles estejam mais envergonhados porque essa é a narrativa que a esquerda quer emplacar. É, então se ele tiver falando isso, ele tá corroborando com a narrativa da esquerda eh máxima. Então, eh, essa é uma explicação. Segunda explicação é por questões eh comerciais. E a carta fala disso. As questões comerciais elas se dividem em dois temas, porque o Trump confunde os dois temas. Um é eu tenho superavit de com as nações que eu tô comercializando. Ou seja, eu vendo mais ou mais. Eh, se for só esse assunto, a carta não faz sentido, porque os Estados Unidos é supervitário com o Brasil. Mas um segundo elemento das discussões comerciais todas que o Trump traz não é a discussão de se é superavitário ou não a relação comercial, é do Brasil ser protecionista. Isso. E neste ponto tem razão, tem razão, porque o Brasil é protecionista. Eh, ah, mas o já não é superavitário, então o que que diferença faz ser protecionista? Bom, se tirar as proteções vai ser ainda mais superavitário. Então, o Estados Unidos está deixando de ganhar muito dinheiro com o Brasil por causa das nossas políticas comerciais. Então, essa é uma possível explicação do porquê. E ela tem uma sustentação numa parte dela, na outra não. Entendi. Terceira explicação, eh, porque a liberdade de expressão no Brasil está sendo cerceada e o Trump é um defensor da liberdade de expressão. Então, vamos lá. Eh, vamos a às verdades e as análises. O governo americano usou o argumento da liberdade de expressão com algum outro país? Usou. usou é a Europa. É, o V foi naquela reunião em Munique, naquela conferência, JD V conferência e falou que a Europa é woke porque ela cerceia a liberdade de expressão dos outros partidos ou grupos políticos que estão à direita. E ele tava se referindo ao AFD na Alemanha. Então ele usou o argumento da liberdade de expressão para criticar a Europa. Eh, eles não atrelaram tarifas à Europa a esse tema. Eles não viraram e falaram assim: “Eu vou imporas paraa Europa porque vocês cercam a liberdade de expressão”. Não, diretamente numa carta falando isso. E dá para fazer a interpretação que a carta quis dizer isso quando ela fala das redes sociais, mas isso é um um outro é um quarto ponto que eu vou chegar lá. Eh, e não dá para você achar que isso preocupa o Trump, porque o Trump tá preocupado se a China cerc a liberdade de expressão. Não, o Trump não tá preocupado se a Arábia Saudita cerc a liberdade de expressão. Então, não dá para dizer que o Trump é um defensor da liberdade de expressão no mundo, acima de qualquer outra coisa. Isso. E eu não tô nem dizendo que se, tipo, isso é negativo ou positivo, ele só não é ponto. Não importa. Ele não está defendendo a liberdade de expressão do mundo. Esse não é o papel dele. Ele não acredita nisso. Aliás, os republicanos não acreditam mais nessa ótica. A a doutrina de política externa republicana na época do Bush era: “Eu quero espalhar a democracia pelo mundo”. Liberdade de expressão é um dos subelementos da democracia. Então eles queriam ir lá e trocar o Saddam Hussein para espalhar a democracia. O os republicanos abandonaram essa tese, principalmente o Trump. O Trump no poder, ele não quer espalhar democracia no mundo, porque no passado acreditava que quanto mais democracia menos ainda se acredita nisso, mas ele ele não está disposto a interferir e criar um problema com outros países e se meter e derrubar um governo ou um regime por causa da democracia, por causa da liberdade de expressão. Senão ele teria que est fazendo isso com a Arábia Saudita, com a China. E não é esse o argumento. Coreia do Norte. é por todo mundo. Ele não tá fazendo, ele não tá, ele não tá impondo tarifas à China porque a China não tem liberdade de expressão. A China nem vale, vamos pegar um outro que seja aliado, Arébia Saudita, que é uma ditadura que não tem liberdade de expressão. E ele não está fazendo isso com a Arábia Saudita e ele não está fazendo isso com nenhum país do mundo. Ah, não, mas no Brasil a liberdade de expressão é pior. Não, não é pior que na Arábia Saudita, pô. sonho pura fantasia ficção. Por mais que a gente possa ter o o problema que quiser sobre liberdade de expressão, nós não temos esse problema aqui nesse nível. Então, não é por isso que ele tá fazendo isso também. Quarto ponto, democracia. Porque eh o Brasil não é mais uma democracia e uma parcela da população, principalmente na direita, acha que o Brasil não é mais uma democracia. Tem esse discurso, pô? Não. Você já ouviu esse discurso? Já. Mas eu levo como brincadeira, né? Não é possível que alguém acredite nisso. Levam. Super sério. Forum Monarque, meu, tem um monte de gente que tá assistindo aqui que tá tá deve tá em surto gritando. É, o Brasil não é o Brasil é uma ditadura. O Brasil é uma ditadura. Então o Trump veio salvar a gente da ditadura. Depois você vê aí se o pessoal tá achando que a gente tá numa ditadura já. Bom, e então aí o Brasil é uma ditadura e aí o Trump veio aqui para salvar a gente de ser uma ditadura. É o o Fernando que falou é democracia onde é eu tenho gente que realmente vai ter um monte de gente. Ah, o Trump não quer disseminar democracias pelo mundo. Ponto. Não quer. Ele não quer fazer isso. Ele não quer derrubar a Arábia Saudita porque ela não é uma democracia. Ele ele sequer quis derrubar o Irã. Ah, mas ele sancione sanciona a Venezuela e ela não é uma democracia. Ele não sanciona a Venezuela porque ela não é uma democracia. Ele sanciona a Venezuela porque ela é anti-americana. Ela não é um aliado americano porque ela cria problemas para os Estados Unidos. Porque ela ela mexe com interesse nacional americano diferente, não é pelo elemento democrático. Para ser pelo elemento democrático, você teria que isolar essa variável e testar ela em todas as outras condições e ela teria que ser aplicada, não é isso? Se ele não aplica isso com outros países que não são democracias, então claramente é alguma outra coisa que tem aqui no Brasil que faz ele se preocupar com o Brasil. Claro, isso, tá? Quinto, quinto argumento, quinto possível explicação. Eh, e assim, não, vamos voltar porque tem um tem um ponto a ser eh esclarecido aqui na quarta, que é mesmo que o Brasil tenha problemas democráticos e e ele pode ter, porque democracia não é absoluto, não são valores absolutos, você não vira e falar assim, você é uma democracia, você não é uma democracia. dos três poderes em algum momento pode estar você tem você tem uma escala que vai do menos democrático ao mais democrático. Claro, chega uma hora que você fez tanta coisa não democrática que você cruzou uma linha e não dá mais para te chamar de democracia de forma alguma. O Brasil não cruzou essa linha. Não é porque um dos poderes, no caso, o judiciário ou o STF, eh, exerce a sua função de forma politizada. que o Brasil deixou de ser uma democracia por completo. Ele não deixou. São milhões de elementos que tem que ser considerados para você cravar. O Brasil não é mais uma democracia. Nós não descumprimos todos esses critérios e fatores pra gente dizer que nós já chegamos nesse lugar. Isso não aconteceu ainda. Não se compara. O Brasil não tem nada a ver com a Venezuela. Nada a ver. A Venezuela não é uma democracia. O Brasil tá muito distante da Venezuela. em centenas de critérios e análises objetivas e claras. Então, ponto, não dá pra gente falar isso. Isso não quer dizer que o Brasil não tenha problemas como democracia. pode ter os problemas que forem, mas não dá para dizer que o Trump tá escolhendo isso, porque tem outros lugares que tem problemas também e ele não está fazendo isso. Então, deve ter alguma outra coisa aqui que tá fazendo ele fazer isso. Quinto ponto, ele quer proteger as empresas de tecnologia dos Estados Unidos por causa desse aviso em relação à por causa das medidas eh do STF em relação às redes sociais. É, e aí o argumento ele surge da seguinte linha de raciocínio: os eh as empresas de tecnologia estão próximas do Trump e a gente precisa resgatar quem tá próximo e como elas estão próximas. Por que que elas todas se aproximaram do Trump? Por causa de uma figura, Elon Musk. O Willon Musk pegou o dinheiro dele, botou na campanha, virou um ativista político, parou a vida dele, abandonou todos os negócios dele, levou os negócios dele a quase falência para querer virar ativista político. No meio desse processo, ele gastou muito dinheiro, ele entrou dentro do governo, ele vivia colado do Trump. E aí quando o Trump ganhou, o que que todos os outros ou quando eles viram que o Trump podia ganhar, o que que os outros tinham que fazer? Se aproximar. Porque senão é qual é um dos maiores inimigos do Sun Ottman, que é o fundador da Open AI, do Chatcher PT, é o Will Musk. É, se você vai deixar o seu maior e rival inimigo lado do lado do cara que é o dono do país, que é o poderoso, você tá mal, né? O outro cara é tem uma empresa espacial concorrente da SpaceX, que é o Jeff Basos. Então se ele deixar o Homsk ali dentro, ele também vai se dar mal, perder contrato. Bom, então se a se a Open Ai, se a Amazon entrou, a o a SpaceX, aí aí o meta vira e fala assim: “Meu, todos os caras, eu não tô, eu vou me dar muito mal”. Aí a meta entrou. Aí quando a meta entrou, o Google e a Apple também tiveram que entrar. E aí todo mundo entrou. Não todo mundo entrou porque eles são melhores amigos do Trump ou são alinhados ideologicamente. Isso não são. Nunca foram. Ao contrário, estavam todos do outro lado. Mas o Musk fez um movimento para todos irem e o Musk rompeu com o Trump. seriamente. Então, o fio condutor que conectou e criou essa proximidade das bigtechs com o governo americano foi rompido. Foi rompido. Não deu tempo ainda da gente medir, né, o que vai acasarem a se desenrolar e cada um desses caras do seu mundinho, do sua empresa de tecnologia ter a sua desavença com o Trump, porque é muito provável que tenham e terão. E aí então e os Estados Unidos não tem por fazer essa defesa incondicional dessas empresas, não na intensidade que se achava que ele podia fazer antes do Elon Musk ter rompido. Então, dizer que os Estados Unidos tá brigando com o Brasil só por causa da rede social também e pode haver uma pressão, mas não é isso. Tipo, dizer que esse é o motivo só, não dá. Eh, vamos para o sexto motivo. A empresa do Trump é o True Social, as empresas de mídia social do Trump perderam dinheiro com o Brasil, com as decisões do STF. E essas empresas é verdade. E porque elas foram multadas e tal. E essa empresa, esse grupo do Trump entrou com uma ação contra o Alexandre de Moraes nos Estados Unidos. E aí o Trump então está fazendo tudo isso porque o seu negócio está perdendo dinheiro. Eh, o Trump ele interfere em coisas para proteger os seus negócios. Então ele foi pro paraa visita no Oriente Médio e os filhos dele assinaram contratos bilionários com os fundos soberanos de Arábia Saudita, de Qatar, para vários negócios. ganharam muito dinheiro. Ele ganhou um avião nessa história. Então o Trump faz isso, mas a gente não viu ele fazer isso explicitamente, escancaradamente com eh um país, porque o negócio dele foi tomou uma multazinha. É, não é que ele deixou de ganhar assim bilhões de dólares. Tá bom. eh, incomodou o negócio dele. Sétima opção ou sétima explicação, eh, o Lula, a política externa brasileira decidiu se aproximar eh do eixo das ditaduras, via uma das maneiras de fazer isso é com os bricks. mais colado nos bricks, mais alinhado, mais porta-voz dos bricks de um tema que incomoda os Estados Unidos, que é geopoliticamente sensível, que é o dólar. É. E aí, então o Brasil decidiu virar o porta-voz maior dessa ideia dos bricks que criarem uma moeda para eh confrontar, competir, substituir o dólar, ou pelo menos não só ficar atrelado ao dólar, usando ao dólar. Eh, essa medida é uma medida de estado do Brasil. O que que eu quero dizer com isso? Ela é uma política de estado. Ela não é uma política de eh de uma discussão interna. É o Brasil se posicionando para o mundo. Não é um tema interno de política doméstica brasileira. O tema de regulamentar as redes sociais, ele é um tema é um tema principalmente interno. É. Ah, ele tem um efeito na empresa de fora. Tem, porque ela deixa de ganhar dinheiro aqui, mas é a regra do país. Ah, não, mas ela perdeu dinheiro lá fora porque teve a multa. Tá bom. Mas eh, na sua grande maioria, ele é uma discussão interna. O Bolsonaro ser preso é uma discussão interna. A maioria dessas coisas, elas são discussões internas. E é diferente isso de uma política externa do Brasil, porque é uma política do país. O país escolheu tomar um lado, andar numa direção. Isso cria um uma retaliação, uma resposta. Uma retaliação não no sentido de negativo, mas cria uma resposta por parte do outro lado. Então, o que que tá acontecendo? O Trump e o governo americano podem estar respondendo a isso. E isso me parece o mais plausível. Por quê? Porque é isso que tá acontecendo com o Panamá, quando o Panamá eh a deu a exploração, administração do canal para a China, ou seja, o Panamá se aproximou da China. Eh, a questão da Groenlândia, ela passa por isso, porque a Rota ela é uma área que a China e a Rússia estão muito interessadas. Então, os Estados Unidos quer ter uma posição ali estratégica mais próxima dos dois. os movimentos maiores dos Estados Unidos estão ligados com as discussões geopolíticas. Claro. Eh, então e esse me parece um dos das questões mais fundamentais do porque isso tá acontecendo junto com a questão comercial. Aí tem uma outra possível explicação que é simplesmente o Trump é assim, talvez seja mais, tipo, ele tá fazendo isso com todo mundo. É. E tipo assim, não precisa de uma razão. Ele só precisa mostrar força. Ele quer mostrar que ele pode mais. Ele quer extrair alguma concessão, ele quer extrair alguma vitória política, comercial, econômica, estratégica. Ele quer obter vitórias e ele tá usando o poder dele para ganhar vantagem sem um um uma causa, porque ele tá fazendo isso com o planeta inteiro. O planeta inteiro está recebendo cartinhas. É, o planeta inteiro foi tarifado. Isso é a prática dele. Eh, dentro da história dos bricks, eu costumo falar que os bricks não têm utilidade, eles não são fortes. E aí as pessoas questionam, é, mas se na forte, então por que que você tá dizendo que o Trump tá preocupado com isso? Trump tá preocupado com o Canadá. O o Canadá é uma nação assim basicamente e nula no mundo, geopoliticamente falando. Ele não tem tamanho, não tem força, não tem não é uma ameaça, é um país pacífico, pacato, quieto. Qual é o problema que o Canadá tem com os Estados Unidos? Nenhum. E o Trump está incomodado com o Canadá. Então você não mede a reação do Trump só em termos do que representa real de ameaça. Ele se vendeu e ele se posicionou como um líder forte. Um líder forte responde a qualquer cutucada. O Brasil sair falando todo dia que tem que acabar com o dólar é uma cutucada. E por que que eu vou me calar? Não importa que isso não vai se materializar. Não importa que is esse grupo não é forte. Ou falando sobre a atuação dos Estados Unidos no Irã. Isso não importa, não importa o que seja. Por que que eu vou deixar barato se eu não deixo barato com o Canadá, que é meu vizinho, meu parceiro, meu aliado, meu amigo de longa data, inofensivo a mim, por que que eu vou deixar um outro país falar o que quer sobre mim? Então, basicamente, eh, tem um monte de fatores, né? A gente pode olhar sobre todos esses. Eu acho que os dois principais são três principais, porque eu sou assim, eu faço assim, eu faço isso com todo mundo. Eh, porque os bricks, a política externa brasileira no geral, é a maneira como o Lula se coloca cada vez mais próximo da China, tal, defesa, porta-voz dessa história, próximo da Rússia. Isso até porque ele já falou que todo mundo dos bricks que adotasse essa moeda ia ter 10% de tarifa. Então já existe uma coisa em paralelo objetiva dita por ele. E a terceira é a questão comercial. Eu misturaria essas três e falaria: “Bom, essas são as três causas. As outras elas não são as causas de verdade, mas na política nem tudo que é dito é o que é. Não tem bomba de fumaça. Você precisa falar coisa, você precisa apazigar, apaziguar a sua base, você precisa sinalizar para um potencial aliado e pro mundo, ó, seja meu aliado que eu vou te defender. Que que é te defender? Não custa nada intuitar um negócio, né? em em lá escrever um post sobre uma coisa do Bolsonaro, isso não cria um problema para ele. É, não tá alinhado com o Lula, de repente esse é o jeito dele se aproximar do Lula ou fazer o Lula se rebaixar ele, né, ou vir eh falar com ele. Então, essas outras coisas que ele fala, não necessariamente elas têm elas têm relevância real. Eh, mas me parece que esses essas três esses três motivos são os principais. [Música]

Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *