TDAH: Uma Maldição?

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Eu venho notando um tipo de comportamento 
estranho nas pessoas ultimamente. Quando eu vou num shopping, por exemplo, vejo as 
pessoas toda hora olhando pra baixo no celular, mesmo quando estão andando e 
mesmo quando estão em grupos. Eu noto que as distrações do mundo moderno 
são as principais inimigas dessa geração. É normal pra algumas pessoas ficarem horas 
presas no TikTok ou no Instagram e sentir como se nada tivesse acontecido e impedindo 
de focar no que realmente importa. Mas será que esse tipo de comportamento é só preguiça mesmo 
ou tem alguma razão mais profunda por trás disso? Em alguns casos, a resposta pode estar no TDAH, o 
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Uma condição hereditária, que afeta uma 
parcela considerável da população mundial. Mas afinal, como é a vida das 
pessoas que têm esse transtorno? E como é o tratamento? Será 
que ele pode transformar um procrastinador em uma máquina de produtividade? O Transtorno de Déficit de Atenção e 
Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos neuropsiquiátricos mais estudados 
de todo o mundo, mas ao mesmo tempo, é também um dos mais mal compreendidos.
Relatado pela primeira vez em 1902, pelo médico britânico George Still, a primeira 
observação do TDAH veio de um grupo de crianças com comportamentos considerados impulsivos e com 
dificuldade para controlar suas próprias ações, apesar de serem consideradas inteligentes.
Desde então, o TDAH passou por mudanças em sua classificação, nome, efeitos e comorbidades, 
mas desde essa primeira observação, a tríade principal de sintomas permanece a mesma: 
desatenção, impulsividade e hiperatividade. Mais de um século depois, já se sabe 
que o TDAH é uma condição de nascença, mas suas causas exatas ainda não são conhecidas.
Sabe-se que há uma forte predisposição genética, com hereditariedade estimada entre 70 e 80% – o 
que significa que, se um ou dois pais têm TDAH, a chance de os filhos nascerem com o 
transtorno fica em torno dessa porcentagem. No entanto, fatores ambientais também desempenham 
um papel importante. Exposição ao álcool e ao tabaco durante a gravidez, ambientes de privação 
e violência, e negligência infantil podem aumentar o risco de desenvolver o transtorno.
Biologicamente, o que acontece é que pessoas com TDAH apresentam menos atividade na área 
frontal do cérebro, responsável pelo planejamento de longo prazo, controle de emoções e foco. Isso 
acontece porque há uma sensibilidade e presença menor de dopamina na região – o que torna essas 
atividades menos satisfatórias para o cérebro, que aprende a encontrar satisfação com distrações.
Além disso, outro fator importante é o papel do tálamo, que é uma região cerebral responsável 
por filtrar informações sensoriais. Por exemplo, tenho certeza de que 
você está respirando enquanto assiste este vídeo. Até eu falar que você estava 
respirando, você provavelmente não estava pensando ou percebendo isso, era automático.
Agora, você está consciente da sua respiração e ela provavelmente está desregulada – esse é o 
papel do tálamo: ele filtra o tipo de informação e sensação que chega ao seu cérebro. De um 
ponto de vista prático, não tem valor nenhum você ficar respirando conscientemente o tempo 
todo, por isso o Tálamo faz você ignorar isso para focar em atividades mais importantes, 
como assistir o vídeo do canal Elementar. Segundo estudos mais recentes sugerem, o tálamo 
de uma pessoa com TDAH parece ser menos seletivo, o que faz com que essas pessoas tenham mais 
dificuldade em ignorar estímulos irrelevantes. É por isso que distrações, por mais simples que 
sejam, como o cair de um lápis, ou uma formiga subindo a parede podem ser tão determinantes 
para o indivíduo com esse transtorno. Ou seja, o TDAH não é falta de 
atenção; é muita atenção, mas uma atenção multidirecionada e desordenada.
Atualmente, o TDAH incide em cerca de 5% da população, e isso em todo mundo, 
independente da cultura ou etnia. Geralmente, o diagnóstico costuma ser feito em idade 
escolar, em torno de 6 a 12 anos de idade. Isso acontece porque é no ambiente escolar que 
os sintomas do TDAH começam a ser percebidos, já que é ali que as regras, a organização e 
as provas são impostas de forma mais rígida. Aí quando os primeiros problemas de 
comportamentos e notas baixas surgem, a hipótese começa a ganhar força até ser 
finalmente diagnosticada por um profissional. No entanto, ao contrário do 
que muitas pessoas pensam, o TDAH não é um transtorno 
exclusivamente infantil. Há muitos adultos que têm e vivem com o TDAH 
sem nunca terem recebido um diagnóstico formal, e que só agora estão começando a perceber 
que podem fazer parte dessa conta. Outro mito que é importante ser esclarecido 
é a incidência de TDAH ser maior em meninos. Embora eles sejam mais frequentes, isso 
não significa que os garotos tenham maior chances de terem o transtorno, na verdade, o que 
acontece é que o sexo masculino costuma apresentar sintomas mais ligados à hiperatividade e 
impulsividade, que são mais fáceis de identificar. Enquanto isso, nas meninas o que predomina é 
a desatenção, o que dificulta o diagnóstico e muitas vezes faz com que ele passe 
despercebido por um longo período. Isso ressalta o quanto o TDAH é um 
transtorno heterogêneo, que se manifesta de diferentes maneiras para cada paciente.
Para se ter uma ideia, o transtorno tem três subtipos principais: predominante em desatenção, 
hiperatividade e combinado. E todos com três níveis diferentes: leve, moderado e grave.
O subtipo de desatenção é o que mais prejudica a capacidade de concentração. Crianças e adultos 
com esse subtipo podem esquecer compromissos, perder objetos com frequência e ter 
dificuldade em seguir instruções. Por outro lado, o subtipo predominante em 
hiperatividade/impulsividade tende a se manifestar com comportamentos excessivamente ativos. As 
crianças podem ser descritas como “ligadas no 220”, incapazes de permanecerem quietas ou 
de seguir regras básicas de comportamento. Na vida adulta, essa hiperatividade se transforma 
em impulsividade, levando a decisões precipitadas, comportamentos de risco e dificuldades em manter 
relacionamentos estáveis. A impulsividade também pode se manifestar no trânsito, com direção 
imprudente, ou em atividades profissionais que demandam paciência e controle emocional.
O tipo combinado, que apresenta sintomas de ambos os subtipos, é o mais 
comum, especialmente em crianças. É nesse subtipo que os desafios tanto na escola 
quanto nas interações sociais são mais evidentes, com a criança tendo dificuldades em focar, 
manter a calma e seguir regras ao mesmo tempo. Na idade adulta, esse tipo pode se 
manifestar em dificuldades no trabalho, nas relações pessoais e na tomada de decisões.
Segundo o DSM-5, que é um manual de sintomas e características de transtornos e doenças mentais, 
existem 18 sintomas principais para o TDAH. Tudo se resume a comportamentos de distração, 
desorganização e impulsão, onde a pessoa tem dificuldade em focar e concluir tarefas. Elas 
se movem ou falam excessivamente, interrompem os outros com frequência e têm dificuldade em esperar 
sua vez. A inquietação e a distração por estímulos externos ou internos também são comuns.
Para que o diagnóstico seja feito, é necessário que pelo menos seis desses sintomas 
estejam presentes por mais de seis meses e que tenham começado antes dos 12 anos de idade.
Além disso, esses sintomas devem ser pervasivos, ou seja, devem estar presentes em 
diferentes contextos da vida da pessoa, como em casa, na escola ou no trabalho.
Por fim, é importante ressaltar que o TDAH raramente vem sozinho, já que 80% dos pacientes 
de TDAH também têm alguma outra comorbidade associada, como ansiedade, uso de substâncias ou 
alguma outra desordem associada à personalidade. E tudo isso piora quando o TDAH não 
é identificado ou tratado da maneira correta. Sem saber que as notas são ruins ou 
que o comportamento é diferente por conta de um transtorno tratável, o jovem procura uma saída 
ou uma forma de aliviar a pressão no cigarro, nas bebidas e nas drogas – e o resultado é o 
que estamos todos carecas de saber no que dá. Mas afinal, como é a vida 
de uma pessoa que tem TDAH? Os desafios do TDAH vão muito além do 
ambiente escolar, eles vazam também para o mercado de trabalho e até mesmo 
em relacionamentos e organização pessoal. Em um estudo publicado em 2022, na 
revista Frontiers, há indicação de que o transtorno afeta negativamente 
várias áreas da vida, particularmente em termos de autoestima e relações sociais.
O que pode parecer simples para outra pessoa, como manter a casa organizada ou pagar as contas 
em dias, torna-se uma fonte constante de estresse e ansiedade para quem vive com o transtorno.
Daí, basta uma frustração para iniciar um ciclo de procrastinação e ainda mais estresse, 
criando uma espiral negativa que faz surgir aquela sensação frequentemente relatada por quem 
tem TDAH de que está “ficando pra trás” de seus amigos e familiares, o que resulta em ainda mais 
problemas, como baixo autoestima e depressão. Um estudo realizado com adultos entre 20 e 
56 anos revelou que os mais jovens tendem a enfrentar maior angústia em busca de realização e 
estabilidade, tanto no campo acadêmico quanto no profissional e afetivo – o que é especialmente 
preocupante na realidade em que vivemos hoje, quando aos vinte anos você já precisa 
ter casa, carro e estabilidade financeira para ser considerado bem-sucedido.
Essa crença, no fundo, nada mais é do que um reflexo do mercado de trabalho, que não 
é nada preparado para lidar com pessoas com TDAH. Sintomas como desorganização, distração 
e impulsividade são frequentemente interpretados como falta de profissionalismo, 
o que não só afeta a carreira e a reputação de quem tem o transtorno, como também reforça um 
preconceito entre recrutadores e supervisores. Pra se ter uma ideia, um estudo realizado 
na Suécia em 2021 apontou que trabalhadores com TDAH ganham, em média, 17% menos 
do que seus colegas sem o transtorno. Isso leva a um fenômeno descrito por alguns 
especialistas como a “doença da performance”, onde a frustração por não conseguir atingir o 
desempenho esperado acaba desencadeando crises de ansiedade e até depressão – fazendo com 
que muitos abandonem o mercado de trabalho ou nunca alcancem seu verdadeiro potencial.
E se você acha que o problema é só no trabalho, saiba que na esfera pessoal eles 
são igualmente desafiadores. Uma pessoa com TDAH está constantemente lutando 
contra a impulsividade e a falta de atenção, o que às vezes dificulta a vida a dois.
Podem ser coisas pequenas como esquecer de passar no mercado depois do trabalho ou pequenos 
favores não atendidos, até coisas maiores, como prestar atenção naquela conversa mais 
séria ou sobre um assunto de interesse mútuo, como finanças e o futuro do relacionamento.
Eu mesmo quando criança fui diagnosticado com o que chamavam de ADD, Transtorno 
de Déficit de Atenção, e provavelmente seria diagnosticado com TDAH, mas nunca fui 
atrás de um novo diagnóstico na vida adulta. Desde que entendi o que é o TDAH eu mesmo tento 
contornar os sintomas, e tem melhorado muito. Eu uso a tecnologia a meu favor, como mandar 
uma mensagem pra mim mesmo pra não esquecer de alguma coisa e tenho uma lista de tarefas 
diárias. Depois de um tempo, naturalmente eu comecei a não esquecer mais das coisas.
Às vezes, basta uma resposta não muito pensada da minha parte para eu ser mal 
interpretado pelas pessoas, então comecei a trabalhar isso e conter a minha impulsividade.
Eu entendi que um adulto tem mais controle sobre suas emoções e comportamentos, 
então isso me ajudou muito. E o mesmo vale para amizades e familiares, às 
vezes uma mensagem não respondida, uma festa ou compromisso esquecido, atrasos… tudo isso gera 
mal-entendidos, que com o tempo vão se acumulando e afetando a imagem de quem tem TDAH.
Portanto, profissionaisl capacitados, como um psicólogo ou psiquiatra, 
acabaram se especializando nisso para fazer um diagnóstico preciso.
E é aqui que outro grande problema começa: será que os profissionais estão mesmo 
capacitados para atender pessoas com TDAH? Os problemas acabam na porta do 
consultório ou estão apenas começando? Descobrir que tem TDAH pode 
ser um pânico, ou um alívio. É nesse ponto que muitos comportamentos, 
dificuldades e desafios começam a ser entendidos. O tratamento adequado é fundamental para 
garantir uma vida plena, e felizmente, hoje temos diversas opções disponíveis. O primeiro passo é encontrar um profissional de 
referência e capacitado para lidar com a situação. Uma conversa de meia hora com o 
psicólogo do plano, que está lá apenas para ganhar os seus cem reais por 
consulta não basta. Nenhum diagnóstico preciso consegue ser feito com uma conversa.
Para uma confirmação, testes precisam ser feitos, conversas com amigos e professores e um 
acompanhamento que às vezes dura meses, tudo para eliminar possíveis interferências e 
comportamentos que podem enviesar o diagnóstico. Um exemplo disso é o sono.
Pesquisas já mostram que a privação do sono pode causar sintomas parecidos 
com o de TDAH como desatenção e hiperatividade, o que pode acabar enviesando o diagnóstico.
Em um tratamento sério, existe uma série de critérios que precisam ser atendidos: o paciente 
precisa estar dormindo bem, com a alimentação em dia, não pode estar sob o efeito de drogas, 
e ainda, todas as demais comorbidades que ele pode apresentar, como bipolaridade e 
borderline, que precisam ser tratadas antes – é só depois de tudo isso controlado que um 
diagnóstico preciso de TDAH pode ser feito, e só aí que entra o tratamento com medicamentosos.
E falando em medicamentos, embora eles sejam cruciais para o tratamento, 
eles não são a única abordagem. Geralmente, a intervenção envolve uma combinação 
de medicação e terapia cognitivo-comportamental, com esta personalizada para cada 
paciente, conforme a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais.
A base do tratamento costuma ser o uso de estimulantes, como metilfenidato e 
anfetaminas, que têm um efeito direto sobre o córtex pré-frontal, que é 
sub-ativado em pessoas com TDAH. Esses medicamentos ajudam a melhorar 
a atenção, reduzir a impulsividade e controlar a hiperatividade, fazendo com que haja 
maior liberação de dopamina nessas atividades, tornando-as mais fáceis de serem realizadas.
A escolha da medicação depende muito de cada caso, e é importante que o paciente siga as orientações 
médicas e mantenha um acompanhamento regular. Além disso, outras abordagens complementares 
têm mostrado eficácia em alguns casos. O treinamento cognitivo, que envolve exercícios 
focados em melhorar funções como memória e atenção; a estimulação magnética transcraniana, 
que utiliza campos magnéticos para influenciar a atividade cerebral; e os exercícios físicos, 
que têm mostrado eficácia na melhora do controle motor e emocional, redução da depressão 
e ansiedade, além de melhora na memória, planejamento e resolução de problemas – 
comorbidades que acompanham o transtorno. No entanto, há também outro 
campo que merece atenção quando o assunto é tratar o TDAH, a alimentação.
Dietas ricas em alimentos processados, conservantes e açúcares podem agravar 
os sintomas, especialmente em crianças. Inclusive, um estudo publicado em 2010, no 
Jornal Europeu da Pediatria, mostrou que uma dieta de eliminação – onde certos alimentos 
são removidos por certo período para observar se há melhora no sintomas – mantendo apenas 
alimentos hipoalergênicos, como arroz, peru, cordeiro, legumes e frutas, mostrou resultados 
impressionantes nos sintomas de TDAH em crianças. É claro que apenas comer melhor não vai curar o 
TDAH, mas quando pensado em conjunto com o todo, mudanças como essa podem fazer toda a diferença 
na qualidade de vida de uma pessoa que está passando pelo processo de adaptação.
Em suma, se o tratamento está em dia, a vida de uma pessoa com TDAH não é muito 
diferente de quem não tem, e na verdade, ele pode ser superado para alcançar muito sucesso.
Se você não acredita em mim, basta ver a história de vida de alguns dos maiores 
atletas e empreendedores do mundo. Muitos veem o Transtorno de Déficit de 
Atenção sob uma ótica estigmatizada, como uma barreira para o sucesso.
Entretanto, várias figuras bem-sucedidas mostram que o TDAH pode ser, na verdade, 
um catalisador para grandes conquistas. O melhor exemplo disso é Bill 
Gates, fundador da Microsoft. Desorganizado e ainda na época de escola, 
considerado um aluno que não se esforçava, Gates sempre se destacou por sua imaginação e 
criatividade, mas nunca colocou isso em prática. Foi só após chegar à faculdade e abandoná-la 
que Gates realmente entendeu que seu ponto forte estava na inovação, aí, com a criação da 
Microsoft e a oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, sua genialidade deixou de ser 
mal entendida e se tornou seu ponto forte. E se o fundador de uma das maiores empresas 
de tecnologia do mundo não é o suficiente, atletas famosos também são bons exemplos 
de pessoas que, apesar do TDAH, conseguiram grande sucesso em suas respectivas áreas.
Michael Phelps, por exemplo, ganhador de 23 medalhas de ouro na natação, é outro 
caso de TDAH. É na água que ele consegue deixar todas as distrações de lado, e focando 
exclusivamente em ganhar, ele se tornou o melhor; e o mesmo pode ser dito de Simone Biles, 
diagnosticada com o TDAH voltado à hiperatividade, que encontrou seu ofício no esporte já desde 
cedo, corroborando o benefício da atividade física para o tratamento do transtorno.
Mas se o interesse não é se tornar um atleta de alto nível, tudo bem, porque o TDAH 
também pode dar uma vantagem para atividades mais simples, como o empreendedorismo.
Foi a conclusão que um estudo realizado no Instituto de Pesquisa em Empreendedorismo 
da Universidade Técnica de Munique chegou. Segundo o professor Holger Patzelt, os sintomas 
do TDAH, muitas vezes encarados como algo negativo por recrutadores, são pontos fortes 
quando o assunto é abrir seu próprio negócio. Isso acontece porque, segundo o estudo, 
empresários com TDAH abraçam novas experiências e demonstram paixão e persistência pelo 
que acreditam – ou seja, eles vão até o fim com aquela ideia de novo negócio.
E tem mais, o TDAH também é uma constante entre empresários de sucesso.
Ainda segundo a pesquisa, vários participantes entrevistados relataram que em seus 
empregos antigos – naqueles que seguem regras e etiqueta – eles se sentiam entediados e presos, 
e fundar suas próprias empresas foi a única saída que encontraram para ter um ganha-pão.
Aí com habilidades de insistência e a capacidade de executar várias tarefas 
ao mesmo tempo, o negócio prospera. Enquanto um empreendedor de primeira viagem 
costuma perder os cabelos e ficar grisalho, sem saber como lidar com tantas responsabilidades 
e problemas, a maioria dos entrevistados com TDAH declarou agir sem pensar, tomando decisões 
apenas pela intuição – o que é arriscado, mas extremamente necessário nesse ramo.
Ou seja, talvez seja hora de derrubar o estigma de que quem tem TDAH é 
preguiçoso e não vai longe na vida. Com tratamento e foco bem direcionado, 
essas pessoas podem não só ter uma vida completamente plena, como ir muito longe.
O TDAH não define quem as pessoas são. Com o apoio certo, cada indivíduo pode encontrar formas de 
transformar suas dificuldades em oportunidades. Eu mesmo encontrei na produção 
de conteúdo algo que eu gosto, que me acalma e onde eu consigo focar minhas 
energias. O resultado disso foi o Elementar, que hoje serve de referência pra muita gente 
aqui no YouTube. Mas cada caso é único, e o meu, assim como os outros que eu trouxe 
aqui, certamente são diferentes do seu. Então eu espero que esse vídeo tenha te ajudado, 
de alguma forma, a entender melhor o que é o TDAH, para que, se você achar que se enquadra nesse 
espectro, você possa ir atrás de uma solução. Então se você gostou desse vídeo, se conhece 
alguém pra quem esse conteúdo possa ser útil, encaminha, e deixa um comentário aqui abaixo 
contando como esse transtorno afeta você. Agora, se quiser entender o que eu chamo 
de Algoritmo Humano e como você pode usá-lo pra levar um canal no youtube de 0 a 100 
mil inscritos, confere uma aula grátis no primeiro link da descrição, ou apontando 
a câmera do seu celular pro QR code que tá na tela antes que essa aula saia do ar.
E pra entender o que é a homeopatia que há mais de 200 anos arranca dinheiro das pessoas 
sem oferecer absolutamente nenhum benefício real para a saúde, confere esse vídeo aqui 
que tá na tela. Então aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos. Por esse 
vídeo é isso, um grande abraço e até mais.

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