TEM ALGO MUITO ERRADO NAS MONTANHAS DA RUSSIA! – Caso Khamar-Daban

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era um tranquilo dia de verão na Sibéria quando dois caiaquistas navegavam por um rio cristalino cercado de montanhas nada se ouvia além dos sons bucólicos da floresta até que de repente um grito aterrorizante ecoua ao mesmo tempo uma jovem saiambaliano da floresta coberta de sangue e em estado de choque gritando desesperadamente por ajuda essa cena foi exatamente o que aconteceu no dia 9 de agosto de 1993 quando um grupo de caiaquistas resgatou a única sobrevivente de uma tragédia nos montes Camardaba a jovem era Valentino Totienko de apenas 17 anos a única que restou de um grupo de sete excursionistas todos surpreendidos por um destino cruel nas remotas montanhas do sul da Sibéria eu sou o Dionísio e hoje vamos comentar sobre um caso que me lembrou de mais um mistério que eu já trouxe aqui no canal o incidente do passo da Etat Love enquanto eu pesquisava sobre Kamadan era impossível não relacionar os dois casos e na medida que eu for contando a história vocês vão perceber isso também se você ainda não conhecia sobre o caso da IatLOV eu tô deixando um card aqui em cima com o link do vídeo sobre esse tema aqui no canal pode clicar que você não vai sair desse vídeo eu já te peço por favor que deixe seu like para me ajudar na divulgação do canal e se ainda não for inscrito considere se inscrever eu tô sempre trazendo conteúdo misterioso por aqui enfim sem mais delongas vamos ao [Música] mistério para entender essa história precisamos voltar alguns dias antes do ocorrido no verão de 93 Ludmila Corovina de 41 anos instrutor experiente de trilhas organizou uma expedição de caminhada pelos montes Camardaban corovina era uma veterana das montanhas conhecida por sua força de vontade e habilidade de sobrevivência junto a ela foram seis jovens aprendizes do clube de excursão Asimut da cidade de Petropravosque no Cazaquistão alexander Crisen de 23 anos Tatiana Filipenko de 24 Denis Chiva em 19 Valentino Totienko de 17 Vitória Salessova de 16 e Timur Bapanov de 15 anos eram de acordo com relatos um grupo unido de amigos aventureiros todos em boa forma física e com experiência prévia em trilhas difíceis camardaban é uma cadeia de montanhas que fica no sul da Sibéria região da Rússia mais especificamente ela está localizada na República da Buriátia bem perto da fronteira com a Mongólia e ao sul do famoso lago Baical o maior e mais profundo lago de água doce do mundo é uma área de beleza selvagem que durante a era soviética era popular entre clubes de excursionismo mesmo no verão o clima nas altas altitudes pode ser imprevisível dias quentes e ensolarados podem rapidamente dar lugar à tempestade geladas na mesma época outras duas expedições estavam na região a ideia era que as equipes se encontrassem em determinado ponto no dia 5 de agosto a instrutora planejou um percurso de aproximadamente 220 km pelas montanhas saindo da aldeia de Murino próxima ao lago Baical em direção aos picos da cordilheira Camardaba a previsão do tempo obtida antes da partida era otimista indicava clima estável ensolarado nos dias seguintes com alimentos equipamentos e roupas adequadas na mochila o grupo partiu animado no dia 2 de agosto de 93 para explorar aquelas trilhas remotas nos primeiros dias a caminhada transcorreu melhor do que o previsto o grupo avançou rapidamente pelas trilhas desfrutando das paisagens montanhosas e do clima meno entretanto no dia 4 de agosto o tempo virou subitamente uma forte tempestade atingiu as montanhas chuva gelada e ventos cortantes fizeram a temperatura despencar abaixo de zero naquela noite pego de surpresa em uma área exposta da encosta os excursionistas decidiram montar acampamento emergencial ali mesmo sob chuva torrencial exaustos e encharcados não conseguiram sequer acender uma fogueira para se aquecer ou secar as roupas naquela noite foi uma madrugada difícil mas eles resistiram até o amanhecer na manhã seguinte o clima acalmou eles finalmente conseguiram acender uma fogueira se aqueceram e tomaram café da manhã juntos antes de retomar a trilha aliviados com a melhora do tempo desmontaram o acampamento e iniciaram a descida pela crista de uma montanha chamada Canulu esse seria o trecho final antes do encontro planejado com outro grupo naquele mesmo dia ninguém poderia prever que aqueles seriam os últimos momentos de tranquilidade da expedição o grupo descia em fila pelas encostas úmidas ainda a aproximadamente 2400 m de altitude quando o impensável aconteceu por volta do meio-dia um dos integrantes começou a agir de forma estranha alexander Kisen que vinha mais atrás soltou um grito agonizante valentina assustada se virou a tempo de vê-lo cambalear e cair de joelhos sangue escorria pelos seus olhos nariz e ouvidos e espuma brotava da sua boca o garoto tremia incontrolavelmente em convulsões até ficar imóvel a líder Ludmila Corovina correu imediatamente para ajudar o seu aluno mas ao se ajoelhar ao lado dele também soltou um grito ela própria subitamente foi tomada pelos mesmos sintomas e em instantes seu coração parou lmila faleceu sobre o corpo de Alexander tornando-se a segunda vítima daquele pesadelo inesperado a cena de horror paralisou os demais por alguns segundos tatiana Filipenco correu para ajudar a líder caída no entanto antes que pudesse fazer algo ela mesmo começou a engasgar e agarrar a própria garganta como se algo a impedisse de respirar desesperada ela cambalhou até uma pedra próxima e golpeou a cabeça contra ela repetidas vezes talvez numa tentativa frenética de acabar com a sensação de sufocamento em questão de minutos três dos sete jovens já estavam no chão dois mortos e um agonizando os quatro que sobraram entraram em pânico absoluto victória Salessova e Timur Bapanov gritaram de terror e saíram correndo monte abaixo instintivamente tentando fugir daquela cena macabra porém poucos metros depois ambos tropeçaram e caíram valentina assistiu horrorizada enquanto Victória e Timur contorciam-se no chão vomitando sangue em sua agonia os dois jovens arranhavam a garganta e até rasgavam as próprias roupas do corpo como se estivessem queimando por dentro seus corpos então ficaram quietos haviam falecido em meio a sofrimentos atrozes agora restava apenas Valentino Totchenko e Denis Shivakin em estado de choque e dominados pelo medo os dois também decidiram fugir antes que algo de pior acontecesse denis gritou para Valentina correr e ambos começaram a descer a ladeira o mais rápido que podiam correram juntos por alguns instantes mas logo Denis tropeçou e caiu para o desespero de Valentina ele também foi tomado por convulsões violentas espumando pela boca no solo encharcado denis não reagiu por muito tempo em questão de instantes o jovem de apenas 19 anos ficou imóvel tornando-se a sexta vítima daquele dia valentina parou paralisada pelo terror em poucos minutos viu todos os seus amigos morrerem de formas inexplicáveis e horrendas bem diante de si ela agora estava sozinha no alto de uma montanha isolada cercada pelos corpos silenciosos dos seus companheiros o que quer que tivesse acometido o grupo por alguma razão não afetou Valentina ela era a única que permanecia ilesa embora em choque diante de toda aquela situação surreal com o carr da noite se aproximando a jovem de 17 anos recobrou um instinto de sobrevivência sozinha e apavorada Valentina correu em costa baixo por quanto tempo conseguiu afastando-se daquele local amaldiçoado buscando abrigo montou uma pequena barraca entre as árvores quando a escuridão chegou ali sobre a proteção precária da floresta ela passou uma noite de terror imaginando se poderia ser a próxima vítima a sucumbir algum mal invisível na manhã de 6 de agosto Valentina reuniu coragem para retornar ao local dos corpos ela precisava de suprimento se quisesse sair viva daquelas montanhas com tristeza e sobretudo respeito a jovem recolheu mantimentos roupas secas e o que mais pudesse ser útil das mochilas dos seus amigos falecidos em seguida traçou um plano para buscar socorro se lembrou de ter visto linhas de transmissão elétrica em certa parte do trajeto e decidiu segui-las acreditando que acabariam levando algum local habitado durante quatro dias inteiros Valentina caminhou sozinha pelas encostas seguindo fios elétricos quando possível e depois um curso de rio sem nunca encontrar outra alma viva ela se alimentou dos restos que conseguiu carregar e lutou contra o trauma psicológico e o medo constante finalmente em 9 de agosto de 1993 exausta e já debilitada Valentina foi encontrada por um grupo de caiaqueiros ucranianos que descia no rio da região a visão da garota emergindo da mata coberta de sangue e em choque deixou os esportistas aterrorizados eles imediatamente a resgataram e a levaram de bote até a aldeia mais próxima onde havia um poço policial assim 10 dias após o início da aventura a única sobrevivente finalmente alcançava segurança e pedia socorro quando chegou à delegacia Valentina mal conseguia falar estava profundamente traumatizada nos primeiros dias após o resgate ela permaneceu praticamente em silêncio incapaz de narrar coerentemente o que havia acontecido no alto da montanha ainda assim a polícia local emitiu um relatório de desaparecimento do grupo estranhamente nenhuma busca oficial foi iniciada de imediato muito disso devido à falta de detalhes concretos ou a burocracia num período turbulento do pós-oviético foi somente em 24 de agosto de 1993 quase duas semanas após o resgate de Valentina que uma operação de busca e resgate foi formalmente lançada o experiente socorrista Yuri Gólios liderou a equipe de busca helicópteros do exército foram mobilizados para vasculhar a região montanhosa dois dias após o início das buscas os pilotos avistaram algo chocante os corpos já sem vida de seis pessoas espalhadas em um trechos ao lado da encosta alguns parcialmente despidos era o desfecho trágico que ninguém queria confirmar a localização correspondia exatamente à área onde Valentina indicou que tudo aconteceu os cadáveres foram resgatados por via aérea e transportados para a cidade de Ulanwood capital da Buriata onde médicos legistas conduziram autópsias detalhadas os resultados entretanto causaram mais perguntas do que respostas segundo o relatório oficial cinco dos excursionistas morreram por hipotermia enquanto Liu de Mila Corovina faleceu devido a um ataque cardíaco essa conclusão causou estranhez a muitos pois morrer de frio em pleno mês de agosto uma época relativamente amena naquela latitude parecia improvável ainda mais considerando que eram jovens saudáveis e em boa forma além disso todos os corpos apresentavam sinais incomuns os legistas notaram que os pulmões das vítimas estavam lesionados com hematomas internos adicionalmente relatou-se que o grupo poderia estar em condição de desnutrição ou deficiência de proteínas o que poderia ter contribuído para reduzir a sua resistência física no fim as autoridades classificaram as mortes como acidentais sem conseguir apontar com certeza uma causa específica para o mal súbito que atingiu o grupo enquanto isso a notícia da tragédia se espalhava na distante Petroplavosque no Cazaquistão a comoção foi gigante os seis jovens mortos e sua líder eram bem conhecidos na comunidade local quase toda a cidade compareceu aos funerais coletivos para prestar homenagens os caixões estavam fechados devido às condições dos corpos o que apenas alimentou especulações e rumores sobre o que de fato teria acontecido nas montanhas o choque e a tristeza deram lugar também à busca por culpados e explicações poucos dias após os enterros um artigo publicado em um grande jornal russo insinuou que Ludmila Corovina a líder teria sido a responsável pela tragédia por supostamente conduzir o grupo de forma imprudente essa acusação revoltou os familiares e amigos que conheciam a competência de corovina o até então respeitado clube Azimut acabou se dissolvendo após a perda irreparável dos seus membros e a controvérsa subsequente nos meses e anos seguintes investigadores oficiais jornalistas e entusiastas passaram a dissecar um acidente de Camardaban em busca de respostas a falta de explicação clara e as circunstâncias bizarras das mortes logo fizeram esse caso entrar para o flocório dos mistérios não resolvidos da antiga União Soviética diante de um enigma tão perplexo múltiplas teorias emergiram ao longo dos anos na tentativa de explicar o incidente de Camardaba algumas são teorias oficiais ou científicas buscando causas naturais outras consideram conspirações sombrias dignas de um filme de espionagem a explicação oficial atribui às mortes à hipotermia severa agravada por circunstâncias adversas de fato a autópsia concluiu que a maioria morreu de frio extremo em casos de hipotermia aguda é conhecido que podem ocorrer alucinações e comportamento irracional incluindo o fenômeno de despimento paradoxal em que a vítima remove as roupas do corpo devido à sensação de calor provocada pelo colapso dos nervos periféricos isso poderia explicar porque os corpos foram encontrados parcialmente despidos é possível que após a noite fria e molhada de 4 de agosto o grupo teria entrado em hipotermia sem perceber plenamente e os sintomas extremos como convulsão e confusão mental tenha sido interpretado por Valentina de forma exagerada devido ao trauma críticos dessa teoria porém apontam que as temperaturas daquele dia não estavam baixas o suficiente para causar hipotermia tão rapidamente e que hipotermia isoladamente não explica o sangramento intenso observado uma variação dessa teoria sugere que erros de planejamento contribuíram para o desfecho e Origolhos o líder das buscas acusou-lhe Udimila Corovina de negligência afirmando que ela estaria forçando demais os estudantes e os privando de comida adequada o que os levou à exaustão e a uma grave deficiência de vitaminas e proteínas essa debilitação poderia tê-los deixados vulneráveis à hipotermia e a outros males no entanto Valentina e outros conhecidos contestam firmemente essa versão segundo eles Corovina era cautelosa e cuidadosa com os alunos e o grupo tinha suprimentos suficientes durante a trilha e de fato a própria autópsia listou apenas uma deficiência proteica leve e não uma inanição severa assim muitos enxergam essa acusação como a tentativa de encontrar um bod expiatório simplificando o evento que claramente teve fatores mais anômulos em jogo uma hipótese apontada pela própria sobrevivente em entrevistas anos depois é a de um súbito edema pulmonar de grande altitude ela acredita que algum fenômeno possivelmente a combinação de esforço físico frio e altitude possam ter desencadeado edemas pulmonares agudos em seus colegas o edema pulmonar de altitude é uma condição em que os pulmões se enchem de líquido devido a baixa oxigenação e altitude causando sufocamento e podendo levar a tosse com sangue e colapso circulatório os sintomas descritos falta de ar espuma na boca coloração azulada e inconsciência podem corresponder a esseedema severo somado a isso a autópsia revelou pulmões lesionados em todos os corpos o que seria consistente com edema pulmonar ou trauma interno no entanto essa teoria enfrenta duas objeções primeiro a altitude de 2300 m é tão extrema para causar essa doença fulminante em pessoas jovens e saudáveis segundo seria uma enorme coincidência que seis pessoas tivessem edema pulmonar quase simultâneo enquanto Valentina não teve nada ainda assim alguns médicos sugerem que uma mistura de hipotermia com edema pulmonar poderia ter ocorrido ou seja o mau tempo e a predisposição física de cada um geraram uma tempestade perfeita fisiológica que dizimou o grupo outra linha de pensamento explora fatores psicológicos e ambientais o vento forte nas montanhas pode produzir infraçons de baixa frequência capazes de induzir mal-estar pânico e até alucinações em seres humanos dois membros da operação de busca especularam que alguma condição atmosférica rara teria gerado infrações naquela área essa hipótese lembra uma das teorias sugeridas no caso dave de acordo com ela o som imperceptível de maneira consciente poderia ter provocado uma onda de pânico irracional e desse modo os excursionistas desorientados teriam entrado em histeria coletiva correndo e agindo de forma autodestrutiva o que possivelmente explicaria os ferimentos autoinflingidos de Tatiana e as roupas rasgadas dos outros entretanto críticos argumentam que é uma hipótese difícil de provar nenhuma evidência concreta de infra foi registrado e permanece especulativo atribuir um comportamento tão extremo apenas ao efeito psicológico do som nas rodas de conversa em Petroplavosque e em artigos de jornal surgiu uma teoria conspiratória sinistra a de que o grupo se deparou com algo relacionado a um teste militar secreto nas montanhas e foram mortos para encobrir o experimento é importante mencionar que o ano de 1993 era o período pós-soviético em que rumores sobre armas secretas e acidentes encobertos eram abundantes como o próprio exemplo do passo daovóvel especulava-se que os jovens poderiam ter inalado algum agente químico experimental ou testemunhado algo que não deviam levando forças especiais a intervir uma variação dessa teoria sugere que Valentina foi salva por agentes do governo que lhe teriam feito assinar um termo de confidencialidade e a aconselharam a se manter em silêncio o que explicaria porque que ela teria então evitado a imprensa por 25 anos vale destacar que de fato Valentina ficou reclusa e não falou publicamente sobre o caso até uma entrevista em 2018 entretanto não existem evidências concretas de operação militar alguma naquela data analistas apontam que a região de Camardaban é relativamente acessível e turística no verão sendo portanto uma área pouco propícia para testes ultra secretos além disso um ataque deliberado aos excursionistas por agentes do governo teria deixado vestígios de violência externa o que não foi constatado assim essa teoria permanece no campo da especulação popular sem respaldo oficial uma variante da ideia de experimento militar foca nos sintomas fisiológicos e os relaciona envenenamento por agentes neurotóxicos especialistas observaram que sinais como espumação bucal convulsões e parada cardíaca são compatíveis com exposições a certo gases nervosos letais durante o período soviético foi desenvolvido um grupo de toxinas conhecido como novok considerado uma das mais mortais do mundo e supostamente testado até 1993 em áreas próximas à região de Camardaba se por algum acaso o jovem estivesse inavertidamente entrado em contato com algum resíduo químico ou nuvem tóxica isso poderia explicar as mortes rápidas e violentas o fato de corovina ter sofrido um ataque cardíaco súbito também se encaixa já que agentes neurotóxicos podem desencardear paradas cardíacas porém há questões em aberto por que a Valentina foi poupada além disso as autópsas não detectaram venenos conhecidos no organismo das vítimas embora admita-se que nem todos os compostos teriam sido identificáveis nos exames padrão da época essa teoria aterrorizante nunca foi comprovada mas permanece como possibilidade em debates visto a semelhança dos sintomas com os de envenenamento por neurotoxinas outros sugerem que a causa pode ter sido envenenamento mas acidental por alguma toxina natural a proximidade do lago Baical levanta a hipótese de água contaminada por resíduos industriais tóxicos sabe-se que durante décadas o Baical e rios vizinhos serviram de despejo para poluentes químicos se o grupo tiver coletado água de algum riacho contaminado para beber ou cozinhar eles podem ter ingerido toxinas invisíveis e inodoras que quando acumuladas causam colapso interno certos venenos podem não aparecer em exames toxicológicos convencionais especialmente na década de 90 quando os recursos eram limitados na Rússia em crise além da água cogitou-se um erro na alimentação corovina era habilidosa em identificar plantas e cogomelos comestíveis e ensinava isso aos seus alunos no entanto mesmo os experientes podem confundir espécies uma teoria propõe que algum cogumelo tóxico ou alucinógeno tenha sido cozido inavertidamente com os alimentos certos fungos do gênero amanita como o chapéu da morte contém potentes toxinas que podem causar delírios convulsões vômitos com sangue insuficiência hepática e até mesmo a morte também há fungos que provocam psicoses temporárias e comportamentos desvairados se uma dose alta foi ingerida pelo grupo isso poderia explicar o surto quase simultâneo de sintomas contudo críticos ressaltam que dificilmente cogumelos causariam mortes tão rápidas e sincronizadas geralmente os efeitos levam horas ou até mesmo dias e os sintomas gastrointestinais precederiam os neurológicos além disso Valentina comeu do mesmo alimento e sobreviveu ilesa o que enfraquece essa hipótese a menos é claro que ela tenha consumida em menor quantidade como se vê nenhuma teoria individual parece dar conta de todas as peças desse quebra-cabeça macabro provavelmente a verdade por trás do incidente Camaraban envolve uma confluência de fatores condições ambientais adversas eventuais erros humanos talvez alguma peculiaridade fisiológica do grupo ou quem sabe algo que ainda não compreendemos totalmente cada explicação proposta tem seus pontos fortes e fracos e até hoje pesquisadores debatem essas hipóteses em artigos fóruns e documentários em 2018 quase 25 anos após a tragédia Valentino Totienko quebrou o silêncio e deu um raro depoimento a um jornal russo rememorando com dificuldade os eventos daquele dia fatídico seu relato manteve-se consistente ela viu seus amigos sucumbirem um a um de forma assustadora sem uma causa visível e sobreviveu por pura sorte o destino valentina continuou refutando as acusações contra sua mentora afirmando que a líder não teve culpa e que ela própria busca entender até hoje o que realmente matou seus colegas a dor e o trauma a acompanharam pela vida inteira não é de se admirar que evitar relembrar o passado tenha sido a sua escolha para seguir em frente assim como o caso do Ayatlov nos montes e outras tragédias sem explicação o incidente Camardaban serve de lembrete de que as forças da natureza ou possivelmente outras forças podem agir de maneiras inesperadas e mortais seis jovens aventureiros perderam a sua vida naquele agosto de 93 e tudo o que restou foram perguntas dolorosas um ponto positivo se é que há algum no meio disso tudo é que as suas mortes impulsionaram melhorias em protocolos de segurança em trilhas na região mas principalmente se tornaram uma lenda a ser contada ao redor de fogueiras a história de um grupo forte e preparado que foi derrotado por algo invisível nas montanhas no final o que realmente aconteceu em Camardaba teria sido apenas uma sucessão infeliz de condições extremas levando à hipotermia coletiva ou houve algum elemento extraordinário seja natural ou decorrente de ação humana por trás do sofrimento abrupto daquelas pessoas talvez jamais saberemos e a resposta exata pode estar perdida para sempre nas brumas geladas da Sibéria só nos resta honrar a memória das vítimas e continuar explorando as evidências e teorias na esperança de que um dia esse enigma seja desvendado até lá Camardaban permanece como um símbolo dos segredos sombrios que as montanhas podem guardar desafiando a nossa compreensão e alimentando nossos mais profundos medos do desconhecido e esse foi o vídeo de hoje se você chegou até aqui não esquece de deixar um like conferir a sua inscrição no canal e ativar o sininho para ser avisado dos próximos vídeos muito obrigado pela sua atenção e até a próxima

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