Todos os FALSOS deuses que aparecem na Bíblia (EXPLICADOS)

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Baal. Esse era o deus cananeu da tempestade, da chuva e da fertilidade. Basicamente o cara do clima no panteão pagão. Como sustento agrícola dependia das chuvas, os povos da região acreditavam que Baal controlava a colheita, os rebanhos e até a fertilidade humana. Resultado, o culto a ele se espalhou fácil e contaminou até o povo de Israel que vivia cercado por nações que o cultuavam. Adoração abal envolvia práticas pesadas. Estamos falando de rituais com prostituição cultual, danças frenéticas, cortes no corpo e até sacrifícios humanos em alguns contextos. Não era só uma fé diferente, era idolatria que desumanizava, distorcia o sexo, matava inocentes e colocava demônios no lugar de Deus. Foi por isso que Elias, no Monte Carmelo, fez aquele confronto épico com os profetas de Baal para provar que só o Senhor é Deus. Azerá. Essa era outra deusa mãe ligada à fertilidade, ao sexo e a força vital da natureza. Ela era considerada esposa de Elo, um deus idoso, criador do mundo e dos demais seres vivos. Seu culto era feito debaixo de árvores, com portes sagrados que o povo erguia nos altos montes, florestas e colinas. Visual bonito, talvez, mas o que rolava ali era bem mais sombrio do que parece. Os rituais de adoração Azerá envolviam imoralidade sexual, prostituição cultual e práticas religiosas carregadas de sensualidade. Era uma tentativa de manipular os deuses por meio do prazer, como se o desejo humano pudesse forçar a bênção divina. Sacerdotisas se relacionavam sexualmente com homens que as procurassem com objetivo de serem beneficiados em suas colheitas. É como se trocassem a santidade por um culto sensual travestido de espiritualidade. O pior, o rei Manassés chegou a fazer uma imagem esculpida da deusa Azerá e colocá-la no templo. Um ato terrível. E Deus deixou claro, não toleraria esse sincretismo, porque não tem como cultuar o santo de Israel e ao mesmo tempo, uma divindade que celebra os instintos mais carnais do ser humano. Moloque, esse era um dos falsos deuses mais sombrios do Antigo Testamento, mas alguns acreditam que talvez fosse apenas um outro nome do deus Baal. O que temos por certo é que Moloque exigia o sacrifício mais cruel, crianças. Sim, crianças vivas queimadas no fogo. Era literalmente adoração com cheiro de morte. Em Levítico 18, Deus proíbe com todas as letras: “Não permita que nenhum de seus filhos seja oferecido como sacrifício a Moloque”. Em Jeremias 7:31, ele diz mais: “Jamais ordenei tamanha maldade, nunca me passou pela mente.” A imagem mais conhecida de Moloque era uma estátua de metal, com braços estendidos e uma fornalha acesa dentro. Os sacerdotes colocavam os bebês ali e os queimavam como oferta. Tudo isso era feito com tambores tocando alto, provavelmente para abafar os gritos. Sim, é pesado, mas é real. E o mais assustador, houve até um tempo em que o povo de Deus em Jerusalém caiu nessa loucura. Inclusive, o rei Acas sacrificou o próprio filho a esse deus, Dagon. Esse era o deus dos filisteus. E sim, ele tinha forma de peixe, metade homem, metade peixe, tipo um Poseidon genérico da região. Ele era considerado o senhor dos cereais e da fertilidade e seu templo ficava em várias cidades filisteias importantes, como as Dod. Aparentemente ele era o orgulho nacional dos filisteus, mas teve um dia em que ele caiu literalmente. Quando os filisteus capturaram a arca da aliança, eles a colocaram no templo de Dagon, como se fosse um troféu de guerra. Só que no dia seguinte, quando foram conferir, Dagon estava no chão, caído de cara no pó diante da arca. Ou seja, o Deus verdadeiro humilhou Dagon na própria casa dele. A humilhação final de Dagon veio quando Sansão, cego e preso, foi levado ao templo do Deus para ser ridicularizado. Com milhares de filisteus reunidos em culto, Sansão orou, recuperou as forças e derrubou as colunas do templo com as próprias mãos. O deus peixe terminou esmagado sob escombros do próprio santuário junto com seus adoradores. Bezerro de ouro. Esse foi o primeiro deus fake fabricado pelo próprio povo de Deus. E em um dos momentos mais ridículos e tristes da história de Israel, Moisés sobe um monte para receber a lei, demora um pouco e o povo já surta acreditando que Moisés não voltaria. Aí eles derretem ouro, moldam um bezerro e dizem: “Este é o seu Deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito”. Sim, eles trocaram Deus por uma vaca brilhante. A imagem era familiar. Os egípcios adoravam deuses com forma de touro, como era o caso de Apes. Na mitologia egípcia, é um deus touro associado à fertilidade, força e ao submundo. Então, o povo misturou passado, ansiedade e religiosidade e criou um falso deus a sua imagem e semelhança. A ironia absurda. Enquanto Moisés estava literalmente recebendo os 10 mandamentos no alto do monte, incluindo o não terás outros deuses e não farás imagens, o povo estava embaixo quebrando os dois primeiros em tempo recordo com direito à dança, festa e um culto totalmente distorcido. Neustam. Essa foi a serpente de bronze que Moisés fez no deserto amando de Deus. O povo estava sendo atacado por serpentes venenosas como juízo pelos pecados. E Deus mandou Moisés fazer essa imagem. Quem olhasse para ela com fé era curado, um símbolo poderoso de salvação que séculos depois Jesus usaria para apontar para si mesmo. Mas o que era para ser um símbolo virou ídolo. O povo guardou a serpente por gerações e em vez de enxergar o Deus que salvou, começaram a queimar incenso para a própria serpente de bronze. Transformaram um objeto santo em um amuleto místico. O resultado foi que no reinado de Ezequias ele teve que destruir a serpente e chamar de Neustan, um troço de bronze qualquer, acabando de vez com essa idolatria. Beuzebu. Esse nome vem de Baau Zebub, que significa literalmente Senhor das Moscas, uma divindade cultuada na cidade filisteia de Ecron. Esse título provavelmente estava ligado à ideia de controlar pestes ou doenças. Mas pensa bem, que tipo deus se orgulha de reinar sobre insetos nojentos? Não por acaso os israelitas faziam piada com esse nome. Trocaram sufixo para transformar Baau Zebu, senhor exaltado, em Baal Zebub, que era tipo Baal o podre. Com o tempo, o nome Beebu foi evoluindo e passou a ser associado ao próprio chefe dos demônios. No Novo Testamento, os fariseus acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Beusebu, o príncipe dos demônios. Ou seja, a figura virou um sinônimo de Satanás ou no mínimo de um demônio de altíssima patente. A ironia, os líderes dos judeus estavam tão cegos que não viram que o Espírito Santo estava agindo e chamaram ele de Beusebu. Por isso Jesus dá aquele aviso pesado sobre blasfêmia contra o espírito, o pecado imperdoável. Ou seja, errar quem Jesus é por ignorância é uma coisa, mas ver o poder de Deus bem na sua frente e chamar de satânico é outra história. Quemos, esse era o deus nacional dos moabitas, descendentes do incesto de Ló com suas filhas. E ele era tipo mascote espiritual oficial deles. Ele era visto como um deus da guerra e da destruição, meio parecido com Molock em alguns aspectos, já que o Kutakemos também envolvia sacrifícios humanos, inclusive de crianças, especialmente em momentos de crise. Sim, o povo achava que se entregasse o que tinha de mais valioso, o deus ia entrar em ação. Um dos episódios mais chocantes da Bíblia que envolve acontece em Segunda Reis 3, quando o rei de Moabe, cercado e prestes a perder a guerra contra Israel, pega o próprio filho mais velho e o sacrifica em cima do muro da cidade. A ideia era clara, como último recurso, apelar para o seu Deus com o maior tipo de oferta possível, vida humana. Israel, aliás, também teve momentos de flirte com Quemós. Salomão, no fim da vida, influenciado por suas esposas estrangeiras, mandou construir um altar para ele em Jerusalém, uma grande traição ao Deus de Israel. Só séculos depois, o rei Josias derrubaria aquele altar e limparia a casa. Tamus. Essa era uma divindade mesopotâmica ligada à fertilidade, à vegetação e ao ciclo das estações. A história dele era basicamente uma novela trágica. O deus jovem morria todo ano, representando a seca ou o inverno, e a galera chorava sua morte até ele renascer na primavera. Um drama pagão, ridículo. Agora veja que coisa triste. Em Ezequiel 8:14, Deus mostra uma visão em que mulheres de Israel estão chorando por Tos na porta do templo. Sim, no templo do Senhor. Em vez de lamentar pelos seus pecados, estavam lá se derramando por um Deus falso que representava um ciclo da natureza. Não, salvação era emoção sem arrependimento, idolatria com aparência de espiritualidade. Rainha dos céus aparece em Jeremias, nos capítulos 7 e 44. E Deus deixa bem claro, ele detesta esse culto. Ela era uma divindade adorada especialmente na Mesopotâmia e depois em Canaã. Provavelmente uma versão de Star, Astarote ou Inana. Essa deusa era o pacote completo da idolatria. Mãe de todos, senhora do céu, do sexo, da fertilidade, do amor e da guerra. Tudo ao mesmo tempo. O povo fazia bolos para ela, queimava incensos, celebrava rituais em família e até diziam que quando faziam isso, tudo ia bem. Já quando paravam, vinham os problemas. Nas palavras deles, naqueles dias havia alimento com fartura, éramos prósperos e não tínhamos problemas. Esse culto era liderado principalmente pelas mulheres, mas os homens sabiam e aprovavam. Era um negócio familiar organizado e completamente voltado a uma espiritualidade falsa, centrada em sentimentos, natureza e proteção materna, mas que tirava a glória de Deus. Mamã, esse não é exatamente um Deus com templo e estátua, o que o faz diferente de todos os outros. Mas ainda hoje ele tem muitos adoradores, talvez mais do que nunca. Em Mateus 6:24, Jesus explica: “Vocês não podem servir a Deus e a mamon.” Ou seja, o dinheiro ou a riqueza pode virar um Senhor, um rival direto de Deus. E não é só questão de ter dinheiro, é quando o dinheiro manda em você, quando suas decisões, prioridades e até sua fé giram em torno de grana, conforto e segurança financeira. Mamão é traiçoeiro porque ele promete exatamente o que muita gente quer. Controle, poder, e independência. Ele faz você achar que está no controle. Quando na verdade te escraviza, ele te dá um mundo e tira sua alma. É por isso que Jesus chama isso de Senhor. Porque se você vive para isso, é isso que está te governando. Na prática, adorar mamon é colocar o dinheiro no centro. Isso pode acontecer até dentro da igreja. Quando a adoração vira meio de alcançar prosperidade, quando o dízimo é tratado como investimento, quando ser abençoado vira sinônimo de ficar rico, aí já era. Mam entrou no culto e se sentou no trono. Bel. Esse era um dos títulos de Marduk. O deus principal da Babilônia era tipo chefão dos deuses babilônicos, Senhor do céu, da ordem, da civilização. Na mitologia, ele derrota o caos, personificado pela deusa Tiamate e vira o regente do universo. Para os babilônios, ele era o orgulhoso símbolo de poder, cultura e sucesso imperial. Mas quando Deus fala sobre Bel nas Escrituras, o tom é bem diferente. Em Isaías, por exemplo, está escrito: “Bel se curva, Nebo se abaixa, suas imagens são colocadas sobre animais de carga”. Ou seja, quando a Babilônia cai, o tal Deus poderoso vira peso morto. Literalmente, as estátuas de Bel são carregadas como malas. E o contraste é claro. Enquanto Deus de Israel carrega seu povo, Belo que o povo tem que carregar. Diana. Ela era uma deusa da caça, da fertilidade, da lua e para a galera de Éfeso, praticamente a padroeira oficial da cidade. O templo de Diana em Éfeso era tão gigante e famoso que entrou na lista das sete maravilhas do mundo antigo. Era turismo, comércio, devoção, tudo girava em torno dela. Literalmente uma mistura de religião com marketing. Em Atos 19, quando Paulo começa a pregar o evangelho na cidade, as pessoas começam a se converter. Isso ameaça os negócios dos artesãos que faziam mini estátuas da deusa. Resultado, revolta geral. A cidade entra em pânico e começa a gritar por duas horas seguidas. Grande adiano dos Efésios. É tipo torcida organizada religiosa surtando porque o evangelho estava mexendo no bolso deles. A devoção adiana era cheia de sensualidade e misticismo. Seu culto envolvia sacerdotisas, alguns com papel sexual, práticas ocultas e uma idolatria fortemente conectada à natureza e à fertilidade. O templo era um símbolo de orgulho cultural, mas por trás disso havia cegueira espiritual profunda. Agora, se você quer se aprofundar mais no estudo da palavra, eu te convido a conhecer minha plataforma com mapas mentais e videoaulas sobre todos os livros da Bíblia. É um material completo que vai te ajudar a entender as escrituras com clareza e profundidade e ainda vem com vários bônus especiais para auxiliar a sua caminhada. O link para adquirir está aqui na descrição. E antes de sair, aproveita para assistir ao vídeo que está aparecendo aí na sua tela. Fica na paz e até a próxima. Так.

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