TRUMP FURIOSO 😡 ! COMPENSA INVESTIR no CENÁRIO ATUAL? Com Ricardo Schweitzer
0O político ele é em grande medida, ele é um trader de discursos. Ô, ô, Ricardo, e com tudo isso que tá acontecendo no Brasil, né, essa briga, Trump, Lula, taxação, é engraçado, né? Tem até um, eu tava conversando ontem com o engenheiro Léo, ele falou que o Lula ele ele consegue ser tão incompetente que ele consegue até ganhar a disputa. Ele falou do tarifaço, né? O Trump não achou que ele ia ser tão incompetente a ponto dele ter que negociar e ver ali qual que qual que prejudicaria os Estados Unidos, diminuir as taxas. Ele falou que ele ele pegou e falou: “Nossa, a turma do Trump olhou pro Lula, falou: “Meu, ele é muito incompetente, não conseguiu nem negociar, né?” E a gente vê o Brasil aqui, poeli a 15%. Isso foi tipo mais ou menos lá aquele aquele Brasil Alemanha 7 a 1, que chegou uma hora que os alemães meio que pararam de jogar, né? E exatamente, eu ficaram com vergonha de fazer outro gol. Os caras já cansou, né? Falou, pô, mano, já ficaram com uma vergonha. Aí o cara vê lá 15%. Aí ele olha a bolsa lá, as ações tudo andando de lado, parecendo um caranguejo andando de lado, algumas caindo, né? Aí vê isso daí da Magníst, os bancos acham que os bancos estão ruim. Chegou o momento de da pessoa investir na B3, porque eu vejo muitas pessoas, né, que falam assim: “Não, se cair mais eu compro”. E tem muita gente que assim lá no Instagram que o pessoal me acompanha, aqui no YouTube também o pessoal tá sempre fala: “Meu, tô comprando, tô continuando comprando”. Mas o olhando esse panorama aqui no Brasil, é qual que é a sua visão das ações como um todo, não em específicas, né? A gente vai falar mais para frente. Você acha que chegou o momento de comprar? Eu acho que eu acho que a bolsa brasileira tá de graça, assim, tirando raras exceções, tirando exceções muito pontuais. Quando a gente olha pros níveis de mercado como um todo aqui, cara, tá de graça. Mas aí você, aí você vai me dizer: “Ah, mas a a bolsa agora pouquinho tempo para ter o recorde de pontuação”. É, a grande questão é que a pontuação da bolsa ela é nominal ao longo do tempo e os lucros das empresas eles foram evoluindo ao longo dos anos. Quando você olha por qualquer ótica, né, por qualquer métrica de preço lucro, devebita, de qualquer qualquer métrica relacionada à quantidade de riqueza que as empresas geram, cara, tá muito barato. E assim, tá barato por uma combinação de fatores. Por um lado, a gente tem uma renda fixa pagando juro real de 7% ao ano, que de novo é coisa que a gente não via desde os tempos da Dilma. E ao mesmo tempo a gente tem uma aversão a risco específica no Brasil. E por último, mas não menos importante, a gente tem, como estávamos falando mais cedo, e aqui eu consigo eh fazer um laço que junta tudo que a gente falou até agora, a gente tem um novo paradigma tecnológico se desdobrando diante dos nossos olhos, para o qual as oportunidades de aproveitamento no mercado brasileiro são praticamente nulas. Consequentemente, para onde que o dinheiro vai? o dinheiro vai para onde ele consegue capturar esse tipo de coisa. Você não tem grandes alternativas, você não tem setor de tecnologia é praticamente inexistente na bolsa brasileira. E quando você conversa com a maior parte das empresas, é óbvio que sempre existem iniciativas com relação a IA e tudo mais, mas assim, sinceramente, nada que vai mudar o mundo, né? As empresas que efetivamente vão mudar o mundo, elas não estão listadas no mercado brasileiro. Exatamente. Quando você junta essas três coisas, a bolsa brasileira, ela fica jogada, jogada. Ela tá às traças. Ela tá às traças. Ela tá às traças, né? E eu e eu sinceramente não culpo, não culpo que que esteja as traças. Eu acho que muitas das muitas das coisas que vê acontecendo eh ao longo ao longo do do dos últimos tempos favorecem, né? Analista fundamentalista não olha não não olha para fluxo, né? Mas eu acho que nesse momento é preciso entender que existem alguns fatores de fluxo envolvidos. Por exemplo, eu tenho, principalmente na consultoria, uma grande um um um um contingente relevante de recursos dos meus clientes, que independentemente da atratividade do mercado brasileiro, tá indo pro exterior. Tá indo pro exterior por quê? Existem alguns casos, né? Existe desde o caso de a grande questão é que independentemente da atratividade do mercado brasileiro versus o mercado americano ou o quer que seja, eu cheguei a um certo momento da minha vida que faz sentido que eu esteja mais diversificado globalmente. Então esse cara não tá olhando se a bolsa tá barata aqui. Ele tá ele tá entendendo que estruturalmente faz sentido para ele tá mais diversificado. Tem dólar. Até o cara que virou e falou: “Olha, entreguei os bets pro Brasil, vou ficar com 95% do meu patrimônio lá fora, não, para cá, meu dinheiro não volta mais”. Existem os dois casos. Eu tendo a acreditar o primeiro caso, né, que é o cara que tá só mudando a locação estrutural dele. E e essa questão da mudança da locação estrutural, ela tem tá muito relacionada ao fato de que ao longo dos últimos anos se tornou muito mais acessível você ter dinheiro fora. Sim. Então isso isso é uma isso é uma tendência secular, não volta, tá? Agora esse cara do eu estou indo embora, né? Ou melhor, eu estou mandando meu dinheiro para fora, né? E eventualmente eu próprio vou embora também. Eh, diz ele, porque cansei do Brasil. Esse tipo de movimento abre oportunidade. Esse tipo de movimento abre, porque esse cara, se eventualmente as coisas voltar a melhorar e e nós recuperarmos a esperança de que este país possa melhorar estruturalmente, é uma coisa que eu, Ricardo, particularmente não acredito, mas lá quem acredite, eh, esse dinheiro volta. E da mesma forma, e aí é um ponto muito importante, qualquer coisa, qualquer nesga de fluxo de investimento estrangeiro no Brasil faz o nosso mercado virar outro, vai explodir. A grande questão é, não vai existir fluxo de investimento estrangeiro relevante no Brasil, enquanto lembremo-nos sempre que na ótica do investidor, na ótica do investidor americano, nós somos um país de terceiro mundo longino, que é governado por um cara estranho com quem o Trump tá brigando. E agora ainda por cima ele lê no New York Times que o nosso judiciário não é independente. Nós somos um país distante, exótico e aparentemente um lugar inseguro para se investir. Então assim, não vai ser agora que esse cara vai vir. Quando que isso pode acontecer? No novo ciclo político. O que eu acho que torna o momento atual interessante para investir no Brasil é uma combinação de duas coisas. De um lado, como havia mencionado lá antes quando tava falando de política monetária, a inflação tá dando sinais de arrefcimento. A inflação dando sinais de arrefcimento, eventualmente a gente vai começar a ouvir uma uma discussão de queda de juros. Queda de juros é bom paraa bolsa. Aumenta o valor das empresas, você tem um fluxo, um fluxo de investimento saindo da renda fixa, voltando paraa renda variável, etc, etc. E o segundo ponto é ciclopolítica eleitoral, a possibilidade do próximo governo no CPT. Aí pode, eu acho que isso faz preço. Isso faz preço e essa combinação dessas duas coisas, ela pode ser explosiva para determinados tipos de empresa. Empresas que dependem muito de mercado doméstico e empresas que estão muito alavancadas financeiramente, que são as empresas que mais vão ganhar valor caso esse cenário que eu tô desenhando se concretize. Isso significa que você deve ir a Wi em Brasil? Eu acho que não. De novo, por quê? A gente tem lá fora algo de muito interessante acontecendo, que é o paradigma tecnológico. Não acho que é hora de simplesmente, ah, vou investir tudo que eu tenho na bolsa brasileira. Não. Eu acho que nesse momento, se não estruturalmente, embora eu acho que estruturalmente faz sentido, pelo menos conjunturamente, né, taticamente, você tem que ter um pé lá fora, tem que sempre pensando no paradigma tecnológico, que aí seria já aquelas grandes empresas. Eu acho que é uma ótima alternativa. Se você não quer passar muito trabalho, né? Eu tenho uma carteira de investimento internacional, mas se você não quiser, cara, compra um ETF de SP500, pelo menos só isso. E tem aí 20, 30% do seu capital lá fora. Eu particularmente nesse movimento que a gente tá vivendo atual atualmente, né, a dinâmica dos meus clientes eu já relatei, mas a minha própria dinâmica, né, eu não tô aumentando a minha a minha exposição à bolsa brasileira de uma maneira maior nesse momento, porque eu tô aumentando minha exposição à renda variável no exterior. Parte desse dinheiro não volta mais. É porque eu saio e falar, pô, não, não, não, não vou, não tem por eu tirar esse dinheiro de lá, né? Não tem porquê, não tem porquê. E ainda mais com o governo toda hora Iof, isso, aquilo, né? sempre uma maneira de tomar o dinheiro da pessoa no campo. Não. E e para piorar, a gente fica realmente com a sensação, né? Tem uma frase, tem uma frase, se eu não me engano, ela é do Gustavo Franco, tá? Que é um, provavelmente eu vou, eu, eu, eu vou acabar parafraseando a frase porque não lembro dela exatamente, mas a ideia é, você passa s dias, né? Se você passa 7 dias fora do Brasil, parece que tudo muda. Se você passa 7 anos fora do Brasil, parece que nada muda. Porque de novo, né, o comportamento das coisas aqui é pendular. É, né? Tem uma economista, tem uma economista de esquerda que é a Laura Carvalho, que ela ela escreveu um livro chamado Valso Brasileiro, que a a metáfora a metáfora que dá dá nome a esse livro, ela é a mais pura verdade. Nós somos o país de dois para um lado, dois para outro, dois paraa frente, dois para trás. A gente não sai do lugar. A última vez que o Brasil mudou de patamar de maneira de maneira relevante, foi no ciclo de commodities impulsionado pela demanda chinesa no primeiro governo Lula. De lá para cá, nós estamos no mesmo lugar. Hora piorou, hora melhorou, né? Veio lá Lula 2 já era o o rescaldo do que foi o Lula 1. Aí veio Dilma, veio Dilma dois, tragédia. Veio Temer para tentar arrumar a casa. Temer entregou para Bolsonaro que enfiou os pés pelas mãos. Logo depois teve aquela enorme crise sanitária. Não sei se já dá para falar nisso, se o YouTube ainda ainda desmonetiza. Pode falar. É, veio a pandemia do tipo, cara, eu tenho 20 anos de mercado e a gente tá pelo menos 10 anos estagnado. Se você for for ver lá fora, né, o o índice brasileiro é só Não, você tá não, você tá maluco, você tá maluco. Fala, mano, ninguém quer investir nisso. E de fato, quando a gente olha paraa nossa realidade interna, tá explicado porque que ninguém quer investir nisso. O país não anda, o país não foi para lugar nenhum. País não foi para absolutamente lugar nenhum nos últimos 10 anos. Difícil. E Ricardo, você acha que com tudo o que vem acontecendo e detalhe, é 10 anos mesmo, 10 anos porque o o final do governo de um foi 2015. Então, a gente tá há 10 anos numa valsa. Dois para lá, piorou, dois para cá, melhorou um pouco, dois para lá, dois para cá e não sai do lugar. Não tem como. Não tem como. É igual eu falei antes, eu não sei como que a expectativa de vida nesse país é tão alta, porque esse país faz mal para nossa saúde mental. Se você abre a televisão, você fica louco, né? Não, eu não vejo mais televisão. Você tá maluco? Não vê não. Nem nem quando passa, sei lá, CNN, esses não. Deus me livre. Deus me livre. Eu assim, o meu o meu consumo de notícia notícia local atualmente é zero. Não, não é zero porque por dever de ofício eu não posso. Mas assim, sei lá, eu leio o valor. Sim. Ponto. Eu leio valor e sinceramente se eu não precisa, se se não fosse um canal de aquisição de cliente pros meus negócios, as redes sociais, eu não teria rede social. Eu não teria. Ô, Ricardo, essas coisas às vezes adoecem a cabeça das pessoas. E com tudo isso que você falou, você acha que a estratégia Barce tá fadada ao fracasso se não investir em dólar? Não, eu acho que não necessariamente, porque de novo você tem uma ilha de empresas de excelências de um de empresas de excelência no Brasil que vão continuar pagando ótimos dividendos que se você reinvestir vão te gerar uma taxa de retorno adequada que vai ser mais do que suficiente para eventualmente te aposentar, tá? Eu acho que a estratégia é super válida. A discussão que eu acho que existe é, olha, a gente vai sair aqui, eh, e a gente vai, em nome dos velhos tempos lá, a gente vai lá paraa Penha. Você pode ir de bicicleta, ou você pode ir de carro, ou você pode ir de helicóptero. O que que você prefere? Você escolhe. Você escolhe. De helicóptero não vai ter um helipon também. Não vai ter um helipo. É um problema. É um problema. Então, sei lá, a gente pode ir de bike ou a gente pode ir de carro. Prefere pegar radial leste de bicicleta ou de carro blindado? De carro blindado, né? Pois é. É a discussão. Você pode construir, você pode construir a sua estratégia de investimento 100% baseada em Brasil ou você pode ter uma ter uma estratégia de investimento que concilia o investimento em Brasil com o investimento no exterior. E isso isso eu acho muito válido, porque hoje em dia tudo é dolarizado, né? Hoje qualquer coisa que pegar esse microfone aqui é dolarizado, computador. Eu acho que sim, mas eu ainda acho que o principal ponto não é esse. O principal ponto é está havendo uma grande revolução tecnológica no mundo para a qual você não tem alternativas no mercado brasileiro para se expor. Entendi. É isso. Então você acha que é mais ter aquelas as bigtech que pode explodir e você pode ficar de fora. É, não é, eu eu não, eu não acho que você tem que investir no exterior porque você tá com medo do Alexandre de Moraes roubar os seus R$ 50.000. Não se trata disso. Eu sempre brinco, né, que o, né, o, o, o Alexandre de Moraes foi sancionado na lei Magnitsk e agora o Cleiton de Joaçaba acha que ele é o próximo. Não é assim que funciona, tá? Mas, né, inclusive se tiver algum Cleiton em Joaçaba, por favor, não, não, não, não fique chateado, tá? Pode ser o seu pode ser o seu genivaldo de Chique Chique Bahia também, não tem problema, né? Mas a questão não é essa. A questão é, tá havendo uma revolução da qual você não consegue participar comprando nenhuma ação da B3? Nenhuma. Não tem como. Então aqui no Brasil seria as mais tradicionais, né, Ricardo? E lá você conseguiria pegarse que essas essas empresas aqui assim, o que que é o mínimo que eu acho que você deveria fazer hoje, Brasil? Brasil, o básico do básico é ação de empresa pereira e pagadora de dividendo. Ponto. E aí eu insisto, se você quiser fazer só isso na sua vida, tranquilo. Você tá na radial leste de bicicleta, você vai chegar. A não ser que alguém, a não ser que vem um camião desgovernado e bate em você, você vai chegar. O camião desgovernado é, sei lá, você investe em a suas pagadoras de dividendo. Você comprou IRB, Banco do Brasil, aí veio o caminão de governado e solapou você, tá? Eh, ah, eu quero sofisticar um pouco mais. Beleza. Tenha então a maior parte do seu patrimônio em ações pagadoras de dividendos e tem uma exposição a mercado internacional. Pode ser um ETF de SP500 ou pode ser, sei lá, um punhado de BDRs de boas empresas americanas ou pode ser uma conta lá fora. São três alternativas válidas possíveis, tá? Eu acho que esse seria o intermediário. Se você realmente quer assim fazer coisas elaboras, aí você pode começar a pensar em ter outras ter outras exposições, né? ter empresas menos óbvias Brasil que eventualmente possam se beneficiar e ter empresas menos óbvias Estados Unidos, aí já envolve todo um outro esforço de pesquisa e tudo mais, não acho que é para todo mundo. E galera que tá acompanhando a gente que deixa seu like, se inscreve no canal. No cenário atual, muita gente busca dolarizar o patrimônio para sair do risco Brasil. Ativos em dólar, como o próprio USD, investir em ações americanas e até o ouro, funcionam como uma proteção. Na Qu você consegue acompanhar todos esses investimentos em tempo real, direto do seu celular e o melhor de tudo, sem taxas escondidas. Eu deixei o link na descrição para







