TRUMP posiciona submarinos nucleares próximo à Rússia! – Entenda o caso

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Após dar o ultimato ao governo russo pelo fim da guerra, Donald Trump acaba de subir o tom e posiciona submarinos nucleares próximos à Rússia. Esse posicionamento dos submarinos vem após as falas ameaçadoras do ex-presidente russo Dimitri Medvedev, que ao ameaçar uma guerra entre os países não deixou o presidente americano nem um pouco feliz. No vídeo de hoje, você vai conferir o que desencandeou essa jogada usada de Trump, quais as consequências isso pode trazer para o futuro e qual foi a resposta do governo russo? Antes de pularmos diretamente para os submarinos nucleares, precisamos voltar uns dias e entender como essa história toda começou. Uma das promessas de campanha de Donald Trump no momento em que foi reeleito foi terminar a guerra entre Rússia e Ucrânia em 24 horas. Já se passaram alguns meses, a guerra está a pleno vapor e sem previsões para o seu fim. Isso fez com que Trump começasse a se incomodar bastante, culpando o presidente russo Vladimir Putin. Ao comentar sobre suas tentativas de acabar com a guerra, Trump disse que eu chegava em casa e dizia: “Primeira dama, tive a conversa maravilhosa com Vladimir, acho que terminamos”. E aí eu ligava a televisão e ela me dizia: “Bem, isso é estranho porque acabaram de bombardear uma casa de repouso. Já sem paciência com o presidente russo, Trump deu um ultimato. Se a guerra não terminasse em até 50 dias, a Rússia sofreria tarifas de até 100%. A um primeiro momento, sua ameaça não surtiu o efeito que ele esperava. Por parte da Rússia, o prazo de 50 dias era visto como sem importância, tempo mais do que suficiente para terminarem a guerra ou para renegociarem com os Estados Unidos. Após perceber que o prazo estava muito alto, Trump resolveu voltar atrás, diminuindo 50 para 10 dias. Até o momento, caso tudo se mantenha, o prazo dado pelo presidente norte-americano irá vencer na sexta-feira, dia 8 de agosto. Dessa vez, este prazo mais apertado gerou algumas reações revoltadas por parte de líderes russos. Em publicação no ex, o ex-presidente russo Dimitri Medvedev disse: “Trump está jogando o jogo do ultimato com a Rússia 50 dias ou 10. Ele deveria se lembrar de duas coisas. A Rússia não é Israel, muito menos o Irã. A cada novo ultimato é uma ameaça e um passo em direção à guerra, não entre Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele. Não siga o caminho do sonolento Joe Biden. Trump não gostou nem um pouco destas palavras. Medvedev foi presidente da Rússia entre 2008 e 2012. No entanto, atualmente, ele não possui tanta influência assim no governo russo. Conforme especialistas, seu cargo hoje é equivalente ao de vice-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, além, é claro, dele ser bastante conhecido por frequentemente publicar atrocidades em seu ex. Esta não é a primeira vez que ele fala sobre guerras e ameaças nucleares, mas será que pode ser a primeira vez na história que uma guerra se inicia por causa de um tweet? Através da rede social Trust Social, Trump se pronunciou dizendo que uma ameaça foi feita por um ex-presidente da Rússia e vamos proteger nosso povo. Ordenei o posicionamento de dois submarinos nucleares nas regiões apropriadas para o caso de essas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso. Palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências indesejadas. Espero que este não seja um desses casos. As falas de Trump são assustadoras, ao mesmo tempo que também são no mínimo, enigmáticas. Isso porque no momento há três tipos de submarinos na Marinha dos Estados Unidos, sendo que todos eles funcionam como propulsão nuclear, mas apenas um deles carrega de fato armas nucleares. Os submarinos que carregam armas são conhecidos como submarinos Ohio e suportam até 20 mísseis com oito ogivas nucleares cada, sendo capazes de atingir alvos que se encontram a até 12.000 km de distância. Ou seja, um único submarino poderia disparar até 160 ogivas nucleares sem um alvo. Um submarino Ohao possui 171 m de comprimento e jamais fica parado por muito tempo no mesmo lugar. A ideia é que eles sejam indetectáveis e realmente o são. Além disso, eles também podem ficar submersos, escondido nas profundezas por meses. Cada um desses submarinos comporta tripulações com 15 oficiais e 140 soldados, com suprimentos o suficiente para que eles permaneçam lá escondidos por até 60 dias. É impossível sabermos ao certo onde estes submarinos de Trump estão. E é justamente esse o alvo de várias críticas, pois teoricamente nem mesmo o presidente dos Estados Unidos sabe onde os submarinos estão escondidos. Em entrevista à CNN, o ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, disse: “Os submarinos da classe Ohio, aqueles que transportam os mísseis balísticos, não ficam parados no porto. Eles estão em uma missão complexa e, obviamente, altamente confidencial do que é chamado de patrulhas de dissuação prolongadas. Ou seja, um número suficiente deles está em posição neste momento para retalhar contra um ataque nuclear russo. É por isso que eles são colocados lá para que não precisem ir a lugar nenhum. Eles já estão lá e, com sorte são indetectáveis. Em resumo, John Balton quis dizer que não faz sentido Trump ter ordenado submarinos nucleares a se aproximarem da Rússia, pois eles já estão por lá escondidos e vigiando. Mas e na Rússia? Como o governo e as autoridades vem lidando com as ameaças de Trump? Tirando Medvedev, o qual não é levado a sério por quase ninguém? Na Rússia, as ameaças de Trump não vem causando medo. Através do jornal russo Comerciante. Alguns especialistas até mesmo duvidam que Trump tem ordenado a movimentação dos submarinos nucleares. Enquanto outros, assim como disse John Bolton, afirmam que todos na Rússia sabem que os submarinos já estão por ali, em algum lugar os vigiando. Além disso, o comerçante também recordou que em 2017, quando estava em seu primeiro mandato, Trump também disse ter enviado submarinos nucleares à Coreia do Norte. Pouco tempo depois dessa declaração, ele acabou se reunindo com King John 1. Seria essa uma estratégia de Trump para poder se reunir com Putin e finalmente pôr um fim a essa guerra? Apesar de vários especialistas russos terem pronunciado no jornal, o próprio governo russo não comentou nada sobre ocorrido até agora. Na manhã do dia 4 de agosto, o porta-voz russo Dimitri Pescov se pronunciou em nome do governo russo. Ele afirmou que a Rússia não tinha qualquer intenção de entrar em polêmicas e desavenças com Donald Trump, minimizando a importância de seus comentários. Ele afirmou que quaisquer declarações feitas por Medvedev deveriam ser descartadas, já que a palavra final é sempre de Vladimir Putin. Já sobre a ameaça de Trump com relação aos submarinos, ele disse: “Nesse caso, é óbvio que os submarinos norte-americanos já estão em serviço de combate, mas em geral é claro que não gostaríamos de nos envolver em tal controvérsia e não gostaríamos de comentar sobre isso de forma alguma.” Pela declaração de Dimitri Pescov, a Rússia não considera o discurso de Trump como uma escalada na guerra entre os países, muito menos a escalada em proporções nucleares. Até o momento, esta acaba sendo uma richa pessoal entre Donald Trump e Dimitri Medvedev. Ao explicar suas ações ao canal de TV americano News Max, Trump disse: “Medvedev disse coisas muito ruins ao falar sobre energia nuclear”. Quando você menciona a palavra nuclear, meus olhos se acendem e eu digo que é melhor termos cuidado, porque essa é ameaça definitiva. Uma provocação que começou com a postagem em rede social, mas que incomodou o presidente dos Estados Unidos a ponto dele enviar submarinos nucleares a outro país. Algo que na visão de muitos pode ser visto como exagero. O prazo dado por Trump se encerra no dia 8 e, é o que tudo indica, a guerra não chegará ao fim antes disso. Na Rússia, o governo não se preocupa com as novas sanções, pois segue afirmando que já as enfrenta desde o início da guerra e que mais algumas não farão diferença. Até o momento, só nos resta aguardar e acompanhar o desenrolar dessa história. Independentemente do que venha a acontecer, nós só não esperamos que a palavra nuclear não esteja envolvida. E quanto a você, acha que existe o risco de algo assim acontecer? Não deixe de comentar. M.

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