TRUMP vai pra cima de ALEXANDRE de MORAES com TARIFAÇO

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[Música] As polêmicas envolvendo o aumento do IOF e a taxação de Donald Trump ao Brasil desgastaram ainda mais a relação entre governo federal e Congresso Nacional. A falta de diálogo entre os dois poderes e as constantes resistências de deputados e senadores quanto às medidas enviadas pelo Palácio do Planalto, tornaram mais difícil a tarefa de alcançar os resultados esperados pela equipe do presidente da República. Para o governo, a falta de interesse do Congresso em avançar pautas importantes. Já para o Congresso, o governo federal está sem rumo e incapaz de realizar os ajustes e reformas necessárias. Entre discursos de ambos os lados, as soluções para os problemas de articulação entre governo e Congresso seguem indefinidas. Além da falta de base sólida do executivo na Câmara e no Senado, quais são as reais origens desse desgaste? Será que nem mesmo o espaço aberto ao centrão no primeiro escalão garante algum fôlego ao presidente Lula? E de que maneira essa relação conflituosa pode acender alertas para as disputas nas eleições do próximo ano? A análise dessas e de outras questões você acompanha a partir de agora no Visão Crítica. Pergunta que nós colocamos é: o Brasil segue dividido sobre a resposta Trump. Na sua opinião, como deve ser essa resposta? Primeiro que a iniciativa foi do Trump, eh, e a partir daí não há outra alternativa a não ser primeiro analisando as consequências, se ele vier aplicar a tarifa de 50%, nós temos que nos preparar para essa circunstância. Eh, o Congresso aprovou e já eu diria divisando uma possibilidade assim eh da lei da reciprocidade. Bem, não é o melhor dos mundos, mas também não é, eu diria, para mim é inimaginável você subordinar o nosso país aos, digamos, as condições que o Trump, inclusive, apresenta, porque ele mente na carta, fala que os Estados Unidos tem um déficit na comercial com o Brasil e para piorar, ele condiciona e a retirada dessa taxação a uma intervenção que ele quer fazer no judiciário brasileiro, eh porque o centro que ele coloca é de natureza política, que é a anistia do Bolsonaro. e dizendo outra mentira que o Bolsonaro tá sendo perseguido. Então ele em algum momento ele vai perceber que ele não vai conseguir. Vai ter consequências sérias para o Brasil como terá consequências sérias para os Estados Unidos. Então já foi noticiado, tem mais de 6.000 pequenas empresas que dependem do suprimento de produtos brasileiros. A inflação ali e começa a subir, ele tá perdendo popularidade, o judiciário em algum momento em sobre assuntos diversos eh o contraria. Então ele, o que surpreende é a análise, por exemplo, do governador paulista, que ele quis culpar o governo Lula, agora ele se escondeu. Era tão óbvio que ele tava falando bobagem que o Trump tachou cerca de 20, 30 países, 25, me parece, inclusive na União Europeia. 21. Pois é, obrigado. Então, eh, eu acho que essa fase de exploração política interna, inclusive agora, eh, o que está sobrando é bolsonaristas levantando a bandeira do Trump, defendendo o Trump, a ponto do Eduardo Bolsonaro se vangloriar. de que ele teve essa conversação com o governo americano e que, portanto, o o pai Jair Bolsonaro cumprimenta, fala que o Trump teve muita coragem. Eh, e portanto eu diria que para mim isso é é quase mais incompreensível como é que representante na condição de eleitos defendem um outro país, aplaudem o que tá fazendo que o Brasil caso venha a acontecer nessa dimensão, nós teremos dificuldades, mas nós não vamos dobrar o joelho. Isso é uma bobagem imaginar que um país soberano se submeta à vontade de alguém que se coloca como se fosse um gandame mundial. Deputado Quim, na sua opinião, eh, como é que o Brasil deve responder as medidas do tarifaço do Trump? Olha, eu acho que primeiro o Trump ele foi maquiavé em colocar a questão do Bolsonaro, né, dentre os seus nas suas justificativas para aplicar o tarifáço. Eu realmente não acredito que o Trump esteja preocupado com o Bolsonaro ou esteja preocupado com o Supremo Tribunal Federal ou esteja preocupado com liberdade de expressão no Brasil mesmo, porque ele aplicou no mesmo momento tarifas para outros 21 países. Então ele queria aplicar essa tarifa no Brasil de qualquer jeito, independentemente de situação de Bolsonaro, independentemente de situação de Supremo. Mas ele coloca quando a partir do momento em que ele coloca a condição do Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal como uma das condições para levantar essas tarifas, em vez do Brasil tá todo unido, né, petistas, bolsonaristas, quem não é nenhum nem outro, em relação a uma reação aos Estados Unidos, ele faz com que o jogo político dentro do Brasil seja lulistas jogando a culpa no Bolsonaro, bolsonaristas jogando a culpa no Lula, né, que foi e exatamente essa discussão que eu vi no plenário da Câmara no momento em que a tarifa foi anunciada. Então, em vez da gente ter uma reação unificada, né, de pensando que nós temos um adversário externo e que nós precisamos reagir a ele, a gente tá tratando isso como uma questão política interna em que se busca encontrar o culpado aqui dentro. Então, acho que esse é o primeiro ponto. O segundo ponto que é frustrante enquanto brasileiro eh eh constatar isso é que nós temos poucos meios para reagir a uma sanção dos Estados Unidos, né? Eh, a lei da respedidade é um instrumento. É um instrumento, mas hoje nós já tributamos os produtos americanos uma tarifa de em média 60%, né? Então, eh, nós já aplicamos uma tarifa superior a essa que tem sido aplicada pros Estados Unidos. E mesmo que a gente eh eh aumentasse, né, o imposto de importação sobre produtos americanos, o impacto pros Estados Unidos também seria muito pequeno, né? Eh, os Estados Unidos hoje tem uma relação comercial muito mais próspera, mais ativa com os países do sudeste asiático. E ele aplicou uma tarifa pro sudeste asiático ainda mais pesada e suportou e e vem suportando com aumento de inflação, como Arlindo colocou, dentro dos Estados Unidos, esse desgaste e esse peso e esse ônus econômico pros Estados Unidos de impor essas sanções pros países do sudestes de Átrico. Então, infelizmente, eu não vejo o Brasil de fato com meios de ação para, olha, nós temos um instrumento para retalhar a altura e obrigar o Trump a negociar. A minha esperança é que eh assim como essa tarifa foi anunciada aqui no Brasil, o Trump siga o seu histórico, que tem sido até motivo de chacota internacional e de ser apelidado de taco, né, de Trump always sticking out, né? O Trump sempre volta atrás, o Trump sempre arrega, né? Ele anuncia que vai aplicar uma tarifa, como anunciou agora, não está em vigor, entra em vigor em agosto. Eh, mas antes mesmo das tarifas entrarem em vigor, na maior parte dos países em que ele fez isso, ele negocia, olha, se no Brasil antes estava 10% e eu coloquei 50, vamos falar em 20, vamos falar em 25, que é o que ele fez na maior parte dos outros países. E acho que isso vai ficar claro quando se essa negociação acontecer e de fato essa tarifa cair, baixar. Eu acho que vai ficar claro que o Trump não tem nenhuma preocupação em relação ao Bolsonaro, não tem nenhuma preocupação em relação ao Supremo, mesmo porque eu não vejo nada internamente acontecendo para ajudar o Bolsonaro e nem para desgastar o Supremo. Não vejo o Congresso eh eh acho que tem propostas razoáveis e corretas para frear alguns abusos do Supremo Tribunal Federal, como considero que seja a PEC para proibir as decisões monocráticas, como seja instituição de mandato e e outras medidas que eu acredito que sejam razoáveis. Não acho que nenhuma delas vai ser aprovada, porque não vejo o Congresso com essa coragem de fazer essa limitação e essa arrumação institucional, mas acho que mesmo sem isso acontecer, existe uma possibilidade razoável do Trump voltar atrás e deixar muito claro que o Bolsonaro e o Supremo nunca foram suas preocupações. É, Kim, você tá no segundo mandato, né? Segundo mandato e mais novo também. eh que eh na você no pegando essa esse gancho, quer dizer, por que o Congresso, a Câmara em particular não debate as grandes questões nacionais que teriam, nós teríamos condições de responder a medidas do tarifaço, responder não no sentido de uma mera retaliação, nada disso, responder, eu penso de com uma proposta econômica, uma nova visão do Brasil, etc, etc. Por quê? E se você nessa história toda, sendo mais novo no segundo mandato, se decepcionou na Câmara? Não, que eu me decepcionei, eu não tenho a menor dúvida disso, né? Eh, eu tinha uma expectativa muito maior em relação à relevância dos debates sendo levados na Câmara dos Deputados. E eu acho eh que o problema também é o bolsonarismo, mas é vai muito além dele. E aí eu eu acho que o problema é muito maior e mais estrutural do que o Arlino tá colocando. Nós temos hoje a maior parte dos deputados, vou chutar 300, talvez o Arlin tenha um número mais preciso, mas deputados do que nós chamamos de centrão, que são parlamentares que não se elegem com proposta, não se elegem com ideia, não se elegem com projeto. É o deputado que se elege basicamente porque o eleitor não sabe o que faz um deputado federal. E aí quando o eleitor vê um deputado inaugurando uma quadra, uma creche, asfaltando uma rua, acha que o deputado está trabalhando. Isso não é trabalho de deputado, isso é trabalho de prefeito, secretário, governador, ministro, presidente da República. Só que o parlamento ele sequestra um pedaço de orçamento, outro pedaços de orçamento o governo utiliza para pagar o parlamento, para formar base parlamentar, tem maioria para aprovar os seus projetos e a maior parte dos parlamentares nem lê o que vota. Eu falo isso com muita tranquilidade. Eu chego no plenário, a maior parte dos deputados não sabe o que tá votando. Olha pro painel, vê a orientação do líder, segue o líder, né? Quando é uma matéria de interesse do governo, os parlamentares do centrão, eles só querem saber se o governo tá pagando e se tá pagando quanto de emenda paraa sua base eleitoral. não quer saber do mérito, não quer saber eh eh daquilo que tá sendo votado. Há, portanto, esse bloco gigantesco majoritário na Câmara do Centrão. E há outro bloco que eh são deputados que não são do centrão, que não se elegem com emendas, que se elegem com voto, entre aspas, de opinião, mas que são absolutamente desqualificados. Eu vou citar um exemplo. Nós tivemos recentemente o voto da a sessão do Congresso Nacional para votar os vetos em relação ao PL das eólicas offshore. E tinha um monte de jabuti lá que era para discutir sobre produção de energia elétrica, né, eólica fora da Terra, né? Eh, e colocaram lá a obrigatoriedade de se contratar termelétrica e colocaram lá obrigatoriedade de se contratar pequena central elétrica, enfim, o se a gente num leilão hoje consegue contratar uma a uma energia de hidrelétrica a R$ 200 o MWh eh numa termaelétrica ou numa pequena central ID elétrica, isso vai numa pequena central ID elétrica, isso vai para R$ 450 o MWh. Então a gente tava debatendo lá um custo de R bilhões de reais na conta de luz nos próximos 10 anos. Eh, um num veto do Lula. Eh, o governo fez um acordo, né? Os petistas votaram para para na no Senado e salvo engano na Câmara também para derrubar esse veto num acordo com o centrão. Os bolsonaristas votaram para encarecer a conta de luz, também para derrubar o veto, mas eles não participaram desse acordo com o governo. Eles só votaram porque eles não tinham a menor noção do que eles estavam fazendo. E depois quando a imprensa bateu nos bolsonaristas falando, mas e aí vocês votaram para aumentar a conta de luz junto com o PT? Eles nem sabiam o que que eles tinham votado. Eles não sabem o que que é PCH, não sabem o que que é termoelétrica, não sabe o que que é mercado cativo, o que que é Mercado Livre de energia. Eu não tenho menor noção do que não sabe o que que é eólica onshore, muito menos offshore. Então assim, é uma mistura de desinteresse com a pauta nacional, porque o que elege o sujeito é o dinheiro na base dele, com desqualificação de gente que eh não precisa de trabalho sério para se eleger, porque, infelizmente, a a chancela do eleitor não é uma chancela de qualidade, né? Não, não. Você ter muitos votos, ser bem votado ou sequer ser eleito, não significa que você faz um trabalho sério e competente. Aliás, tem uma expressão muito boa que um que um deputado já me contou na Câmara de gente que é muito boa de palco, é muito boa de trabalho, né? Muito boa de articulação política, de aprovar relatório, de debater Brasil, mas é ruim de bilheteria, é ruim de voto, né? E e é comum que isso aconteça. É comum inclusive que eu vou vou citar um exemplo aqui de São Paulo. Deputado Henrique Mizaz foi meu colega na na última legislatura, colega do Arlindo também, um cara muito qualificado, fazia um debate, se dedicava a questões do saneamento básico, né? Debatia questões de infraestrutura urbana com muita qualidade. Eh, fazia assim um do um dos trabalhos assim mais técnicos e sérios que eu vi na Câmara de debater país mesmo, perdeu a eleição, né? Porque infelizmente o debate sério, técnico de país não elege, não dá voto. Você tem voto por outras razões. Fazer um debate sério, técnico, debater questões estruturantes, porque eu eu respeito quem eh tem uma visão de de mundo diferente da minha, mas quer alcançar o mesmo objetivo. Olha, eu quero ter um país desenvolvido, mas eu acho que esse meio que você está defendendo, vamos citar uma coisa, sei que o Arlindo discorda de mim da independência do Banco Central, mas acho que, mas acho que ele concorda comigo e que nós precisamos ter uma moeda forte, né? Nós temos uma divergência de meio. Claro. Claro. Agora, o que eu não respeito é o sujeito que sequer tem posição, porque ele não tem nem a qualificação para ter uma oposição. E esse é o grupo majoritário na Câmara. É por isso que a gente não tem debate de país a questão do tarifaço, e acho que essa é uma discussão é super importante. Ah, foram levantados, por exemplo, o deputado Quinara levantou, olha, é um pretexto falar de Bolsonaro, Suprema Corte. A questão é que os Estados Unidos queria impor retaliações ou tarifaço ou sanções. Alguns chegam falar: “Olha, isso parece um bloqueio econômico. Tô usando expressão de grandes empresários brasileiros inaceitável, intolerável. não consegue ganhar a concorrência com a Embraer e quer ganhar por usando uma linguagem futebolística, puxando no tapetão, né? E como é que fica então? Porque o Brasil vai mudando, o mundo tá mudando, né? É bom lembrar que até 1820 as grandes potências do mundo era a Índia e a China. Não vamos imaginar que fosse Inglaterra, França, eh, e muito menos os Estados Unidos que tinha sido tava independente h cerca de 50 anos. Então, o mundo tá voltando ser provavelmente 200 anos depois o que era na nas primeiras na primeira no primeiro quartel do século XIX. Bem, mas o mundo tá mudando, isso é negável. Os dados econômicos mostram isso, tal. Isso não significa nós ficarmos submetidos. O Brasil agora a China fala que tem comunismo aqui e essas bobagens do gênero. Eu pergunto ao deputado e depois pergunta ao deputado Quin também. E agora então, eh eh o presidente nomeou Geraldo Alkim, vice-presidente da República, ministro da defesa, ministro ministro do Comércio, perdão, para fazer essas negociações. Tem a questão dos empresários, etc, etc. Mas eh como é que as tarifas vão vir? Qual o valor, qual a porcentagem? Não sabemos, mas virão. E vai ter de se readequar o comércio do Brasil com os Estados Unidos. Isso é inevitável. E a partir dali, o que que nós podemos projetar? Vocês ensinaram em certo momento, acho que tô aqui também, que o Brasil não tem projeto, não sabe para onde vai. Os grandes países do mundo sabem para onde vão. Você citou de passagem ensinou que era, por exemplo, Coreia do Sul, ela tinha um projeto, né? A questão da educação que você destacou, por exemplo, o Brasil não tem projeto, ao menos na minha leitura, não sei com o deputado eh para ir o que que nós vamos fazer agora. Quer dizer, o tarifa não pode ser uma oportunidade pra gente repensar o Brasil, as nossas relações comerciais, como nos colocarmos no mundo e não ficar só num discurso vazio. Aquele nacionalismo do Policarco Quaresma, do Lima Barreto, de restabelecer o Tupi Guarani como língua nacional. Quer dizer, a gente tem esse problema também, né? Tem aquele aquele e Pacheco, que era um personagem dos anos 80 da propaganda, né? Aquela Copa do Mundo, Pachequismo, Brasil é o melhor país do mundo, né? Como é que fica isso? Quer dizer, por que não como é que nós podemos aproveitar esse momento para dar um passo adiante? Eh, nós temos uma possibilidade, eu diria, eh, que pode ser rápida, que é o acordo União Europeia Mercosul, que também faz tempo, né? Faz tempo. Depois de 20 anos foi feito um acordo. Aí a União Europeia, sem consultar, eh, o Mercul fez a famosíssima side letter e que acrescentou pelo menos uns três, quatro ítenses inaceitáveis, como eh compras governamentais, né? Eles queriam controlar se nós controlávamos ou não a crise climática a partir deles, mas também foi negociado. E agora o Brasil é o presidente para tempor este este final de ano, né, esse semestre. Então eu avalio que por causa da Europa também, porque o o tem problemas, um acordo internacional sempre terá problema, você tem as cláusulas ofensivas e as defensivas, né? Então é um jogo difícil. Então eu avalio que isso pode dar uma oportunidade, eu diria, rápida. Eh, pode não ser em, digamos, eh, em cifras significativas, porque vai começar isso vai sendo ajustado, mas essa é uma oportunidade. A outra é o próprio BX, né? Porque já que estamos sendo, eu diria, e bucha de canhão, né? Para falar um tempo bem popular, em decorrência da disputa esta sim e fadal entre Estados Unidos e China, vamos nos lembrar que quando o Trump colocou a tarifa para 125% pra China, a resposta que a China deu foi a mais dura possível. Que que a China respondeu? Nós estamos preparados para qualquer guerra. Quer dizer, isso não é um exagero retórico. Se tem alguém que não faz exagero, é exatamente o chinês, né, pela sua cultura, pela sua postura. Enfim. Olha, olha, Vila, primeiro que eu queria que tivesse mais uma hora só para eu comentar o que o Arlindo acabou de falar. Eh, mas a tentando, né, resumir o máximo, né, eu não acho que a sua pergunta tenha sido só otimista. Eu acho que isso chegou no nível de utópica, né, de achar que um momento de crise como esse, imposto pelo tarifá, vai fazer o Brasil, suas forças políticas, seu setor privado, refletir sobre um projeto de país. Não deveria. Deveria, com certeza. Agora não vai. Eh, o, o Arlindo acabou de falar aqui sobre falou: “Olha, tem projeto, né? Eh, eh, o governo do Lula tem projeto, os projetos estão sendo conduzidos, o governo federal não tem projeto, o Congresso Nacional não tem projeto, o único que tem projeto é quem não deveria, que é o Supremo, que os ministros adoram dar entrevista sobre modelos econômicos, políticas públicas. O Barroso já falou sobre vários modelos, vi palestras deles internacionais com várias sugestões de políticas públicas dele que ele não deveria conceder porque ele é ministro do Supremo Tribunal Federal. Eh, então o único poder, né, que tem projeto é aquele que não deveria ter. É dos outros, do outro lado. Ai, linda, agora você vai ouvir. Te fazer uma pergunta para você. Ah, não, não, mas vai vai tranquilo. E e ele citou agora um ponto que eu concordo, que são a os privilégios tributários de R 800 bilhões deais. Mas veja, isso só reforça o meu argumento de que o governo federal, governo do Lula não tem projeto. Por quê? Quando o Lula 1 pega o país, os privilégios tributários eram 1,6% do PIB. Quando o Dilma entrega o país, esses privilégios estão em 6,3%. Ou seja, quem criou esse monstro multibilionário dos privilégios tributários foram os governos petistas. E veja, eh, também não dá para se falar dos 800 como se os 800 fossem o dinheiro diretamente pros mais ricos, porque as duas maiores renúncias tributárias que a gente tem, o primeiro é o simples, ninguém vai mexer no simples. O segundo são as deduções do imposto de renda, de saúde e educação, ninguém vai mexer nisso também. Então, eh eh o quinto lugar são as renúncias para as entidades de assistência social, ou seja, justamente as entidades que agem onde o estado fale, onde o estado deveria atuar e elas suprem isso. Então também não vai ser mexido nisso. Tem mais, estão me chamando mais 30 segundos, vai, vai. Se a gente for colocar na ponta do lápis do que de fato a elite recebe desses privilégios, tá ali entre 150, 200 bilhões deais, que eu topo discutir, que eu topo acabar. Mas assim, quem iniciou isso com essa visão de mundo foi justamente os governos petistas que criaram, ampliaram e prorrogaram esses privilégios que agora eles dizem combater. Aqui ó, se inscreva-se, inscreva-se, inscreva-se. Se não bater essa meta de inscritos, eu vou ter que renunciar o mandato que eu assinei uma um contrato aqui. Então, eh, eu preciso que vocês se inscrevam aí, a gente bata a meta de inscritos, tá bom? Mas tudo bem também. Se vocês quiserem renuncie depois dá uma olhada lá quem é meu suplente.

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