TURCOMENISTÃO: Um país difícil de entender (Absurdistão)
0Quando você está dentro de uma ditadura, você não fala mal dela, ainda mais lá que é algo que dizem que é controlado demais, né? E este é o aeroporto de Ash Gabat. Olha o teto. Que doideira. A gente pensou que só vim ver os cavalos, mas agora Aham. O cara tá batendo nele, aí eu já não concordo não. Não gosto. Na volta agora eles poderiam querer checar o celular, a câmera, computador. Então da a câmera a gente deletou algumas alguns vídeos. Último dia aqui no Turcomenistão, quer dizer, amanhã último, que é o dia que a gente vai embora, mas é o último dia de passeio, último vídeo. Hoje é um dia que não tem tanto para fazer, então a gente vai mostrar o que tem e depois quando, né, a gente sair e poder falar mais abertamente. Mas o dia começou com a gente visitando um aras, né? É assim que fala aras. Eh, porque para quem não sabe, a gente falou que o cavalo, um cavalo específico daqui, ele é o símbolo nacional. Então, eles têm muito orgulho disso. Tem pouquíssimos lugares como esse aqui, que ainda tem esses cavalos que vem desde os descendentes dos cavalos lá das antiguidades que os guerreiros já usavam, né? É, vocês devem ter reparado, né? foto de cavalo, estátua de cavalo para todo lado. E realmente é um símbolo muito importante. E a gente tá nesse tipo de fazenda, né? Inclusive aqui tem um pomar, um jardim, que não é algo tão comum por aqui, por por ser deserto, né? Mas aqui dá para ver algumas árvores. Tem pé de, como é que fala? Roman. Aqui, ó. A gente não tinha visto ainda. Não, esse aqui é também. É pé de roman. Ó, já tem uns cavalos aqui em algo molhado que a gente vai ver. Eles vão até falar pra gente já já um pouco sobre. Mas olha aqui, gente, ess cavalão bonito. Ó, tem dois cavalos aí brincando ou brigando ou querendo algo a mais. Querendo algo a mais. Pode ser uma égua e um cavalo. Ele falou também que o pessoal costuma fazer uma demonstração com os cavalos. E galera, para quem já ouviu falar ou conhece de cavalos, esses aqui são aquequé, é o nome da raça, né, deles. Eh, e eles são daqui dessa região, conhecidos por ser muito rápidos e terem uma perna fina e alta. E olha lá, realmente, ó, deixa eu chegar para cá. Cambito. É, olha lá a perninha dele. Daí o Gui até falou, né, que dependendo tem uns que você consegue pôr o dedo assim, ó, em volta e aí você vai conseguir passar pela perna dele, né? E eles são rápidos também. E ele falou que 80% das raças que existem, que são mais ou menos 200, eh, são misturadas com essa raça aqui do cavalo do Colom. que cavalos da Inglaterra, de outros lugares do mundo, costumam ser misturados com essa raça aqui em algum momento, né, da civilização. E ele falou que hoje em dia esses cavalos são meio que sagrados e são para ricos assim também, né, ter. Então eles não são usados para trabalho, mas até perguntei se eles us ainda usavam cavalos nas fazendas, lavouras, né, que tem algumas. E ele falou que não, que eles são protegidos. Ou eles estão em aras, que são poucos, ou eles são de propriedade de algumas pessoas, né? E eles cuidam como se fosse família, zero trabalho, porque eles já ajudaram muito os antepassados deles nas guerras, né, que o pessoal usava para combater também pro trabalho. Então eles são quase sagrados hoje. Pessoal, olha só aqui na nossa entrada, eles deram uma mesa de coisas aqui, ó. E tem esse pastelzinho, se chama de pichmel. Pishm. É um pastel, uma massa frita e aí eles jogam açúcar por cima, ó. Vamos ver se é bom. É igual o nosso pastel de vento, só que não tem recheio, ó. Ele é um pouco mais É tipo um pastel de vento e uma rosca, porque ele é mais denso, tá vendo? É um bolinho frito, meio salgadinho e aí o açúcar por cima tem o contraste. Uma delícia. E aqui são frutas do jardim, ó. Não tem uva, tem essa ameixa que a gente viu no supermercado, então deve est na época. Melancia e a maçã que a gente viu o pé de maçã também tem umas balinhas que isso parece um suco. [Música] Suco disso. Nunca também. [Música] ancora [Música] [Música] [Música] Mes rules Nossa, é lindo mesmo. Gente, quer fazer? Pode fazer. Tem que chegar de frente o cavalo aí, ó. Dá uma fruta pro cavalo. [Música] Ah, nossa, o pelo dele é lisinho. Quer tentar? Eu não, eu tenho medo. Eu não sou. A gente é de Minas, do interior, mas a gente não é acostumado a andar de cavalo nem nada. Então a gente tem um pouco de medo. Eu já andei quando eu era mais nova, mas tem muitos anos. E eu tenho, eu tive uma amiga que andava muito de cavalo e ela caiu já de cavalo e machucou muito. E aí eu peguei um certo trauma. Mas olha que lindo o peio dele. Realmente é bem parece uma seda mesmo, né? É. Nossa, é muito bonito, gente. E os caras tá vestido bem tradicional, né? Vai trazer outra aí pra gente ver como eles interagem. E aí diferente, né? Que que acontece? Quando o Império Russo tomou conta aqui, eles queriam tomar os cavalos, eles tomaram, na verdade, os cavalos de todos, eh, porque eles queriam abater cavalos para fazer carne, né? Porque eles comiam carne de cavalo. Inclusive, é uma curiosidade, né? Os Uzbekistão, Tajicistão e o Cazaquistão, país que a gente já foi, eles comem carne de cavalo normalmente, né? No prato principal do país eles comem e aqui de jeito nenhum porque é um animal que faz parte da família deles, eles falaram. E aí nessa época o império russo tomou esses cavalos e alguns poucos senhores que tinham fazendas assim, que tinham esses cavalos, marcharam daqui até Moscou, eh, para tentar pedir eles para voltarem os cavalos, né, para eles e tudo mais. Eh, e aí até isso depois virou um recorde do livro dos recordes, que é a maior marcha de cavalos, né? Os cavalos mais duradores, digamos assim, porque eles marcharam mais de 5.000 km e de volta, né? E de volta, ó. E aí ele falou que esses senhores, eles deixaram esses senhores manter os cavalos, né? E aí só algumas pessoas tinham. Então, e aí esse aras aqui, ele é privado e o nosso guia conhece algum outro, mas que é do governo. E aí ele falou que um cavalo desse, o mais assim com a raça mais fraca, vamos se dizer, mais barata, mais barata é 15.000 e tem uma raça lá que pode chegar até 1 milhão, ó. Oh, meu Deus, perigoso, hein, senhor? Olha que lindo aquele outro também. Be é, ele falou que tem uns mais ou menos uns 35 cavalos aqui. Eles deixam algum aqui e outros numa fazenda que eles tem ali atrás. Ó, como vocês podem ver ali, tem um potrinho também andando junto com a mãe. Ainda tá novo aí. Esses cavalos eu acho que são só pra apresentação mesmo. Deve ser. Só que, ó, o tratamento é esse aí. É, a gente não é muito fã desse turismo não. A gente pensou que ia só vir ver os cavalos, mas agora Aham. O cara tá batendo nele, aí eu já não concordo não. Não gosto. Sim. Eh, mas é algo cultural, né? Infelizmente hoje em dia tem disso assim vários lugares do mundo com vários tipos de animal, né? Nessa cavalo também. É. E aqui, tipo, por mais aí que a gente tá batendo e tudo mais, é algo que é da cultura deles, realmente. Nossa, loucura. E que é isso? Ah, um caminhão. E gente, thank you. Thank you. Lá gente, do nada o cavalo quis deitar e rolar na na areia e o cara tentando fazer levantar e não consegue. Ó, tava coçando, talvez. Ó, o que que é isso? Que ele fica batendo na perna, será? Não sei. Ele se é parte de apresentação ou se ele tá você tá nervoso. É. E só finalizando lá aquela história. Aí depois de um tempo, deixaram os senhores que tinham fazendas ter esses cavalos. E aí algumas pessoas, né, que precisavam de dinheiro e não conseguia manter o cavalo, esses senhores foram comprando e aí que surgiu esses aras maiores assim privados. é uma das poucas coisas privadas que a gente viu aqui do Turcomenistão, porque a maioria das coisas realmente são do governo, então é até curioso, né? Mas a gente vê aí casa de gente rica, então tá aí, é pessoas assim, alguns empresários poucos que tem no país, né, comparado à população geral. E uma última coisa também é que esses cavalos aí na antiguidade o o homem ele só virava homem paraa sociedade se ele tivesse um cavalo desse e um instrumento típico daqui. Então ele só virava homem quando ele tivesse o cavalo e soubesse montar e tivesse um instrumento e soubesse tocar, que é tipo violão, né? É quase um violão deles aqui. Então era algo que tinha na antiguidade. Por isso o cavalo fazia parte da família. Eles falavam, todo família tinha pelo menos um cavalo. Champion que ele acha, ó, ele tá trazendo outro, ó. Champion marrom. E ele é um campeão. Nossa, ele é muito grande. Quanto? Eit e ele tem anos só. Quantos anos que um cavalo vive? Eu não sei. How long a horse lives, you know, around 20 years. Ah. Ah, nossa. Então eles vivem muito pouco, coitados. Mas olha o jeito que ele anda. Que elegante a postura. Que que ele ganhou? Pergunta. Why? He is the champion. What? The race. Ah, race is called champion. Então, esse cavalo aí, ele ganhou a corrida de cavalo. Contest. Hum. Racing jumping. Ah, hum. Ok. Ok. Então ele falou que tem concurso de beleza e de pulo e ele ganhou. Ai que susto um trem desse. A mãe vindo para cima de mim. Não vai para trás. Sim. Não, não tô indo. Ok. Gente, muito lindo. As pernas desse é um pouco mais grossa, tá vendo? Já não tem aquela parte mais fina, mas ó o pelo dele brilhando, cabelo cortadinho também. E aqui, ó, eu não mostrei, mas as coisas que eles dão é a cenoura e maçãs pequenas que dão aqui no jardim mesmo. Cenoura cortadinha. Agora a Larissa vai ensinar como se faz. Ela traz a comunidade e o cavalo come. Melancia a gente já comeu muito aqui. Eu peguei uma, não é? É uma mexa, eu acho que fala, né? Pra experimentar ou nectarina. É, acho que é, né? Nctarina que fala bem docinha e a casca meio azedinha. Ah, é igual a que a gente tem no Brasil também. Eu pensei que poderia ser diferente, mas é bem parecida. Ó, o homem tá traz cavalo. Eu tô achando que nós vai ter que comprar um. Você tem 15.000 para pagar no mais fraco, gente. Olha isso. Mas no Brasil deve ter umas raças também muito cara. Ah, deve ter com certeza. É igual boi também, né? Povo paga caríssimo em em gado. Brasil. Esses lugar de pismo assim que o povo faz as aulas deve ser caríssimo. Quem lembra do balub de do ó? E ele dá sempre um agradinho pro cavalo depois, ó. É muito estranho a hora que ele come na sua mão. Esse é o mais novo que a gente viu até agora, ó. 4 anos. Um monstro já, né? strong อando Cáal. Uhum. Uai. Ai, que isso? Será que eles estão fazendo por querer ou é o cara manda? Acho que é mandado. É, gente. Agora esse cavalo aqui é uma raça experimental. com várias outras. Ele é artificial, vamos falar assim. E aí ele é nessa cor branca. Algumas pessoas acham que é albino, mas não é. É a cor dele. E ele tem um olho, eu não sei se dá para ver, mas é um olho quase branco também, de tão azul. Meu Deus. E ele falou que quando ele fica, ele soa ou eles jogam água quente, sei lá, para dar banho uma água morna, ele fica meio vermelho. E aí, por isso que eles falam que é o cavalo que transpira sangue. Transpira sangue. E ele é caríssimo. Esse aqui tem meses, então ele é pequenininho ainda, mas olha o pelo dele, velho. Que coisa mais linda. Oh my god. Ai, nossa, é lisinho. Olha aqui. Muito liso o pelo dele. Acho que é o pelo mais baixinho que eu vi. É quase como se fosse só uma pele e não tem pelo. É, mas ó o olho dele. Não sei se tá dando para ver por conta da sombra. Bonito, mas é bem bonito também. This is the most expensive. Então ele só tem um desse também e o nome dele é sonho. É dream inglês. Então sonho, né? Porque realmente ele parece um sonho de mentira. Ah, então isso. Então agora com 9 meses eles ele pode ser vendido por 75.000, Mas eles vão manter ele até mais velho para ficar mais caro ainda, né, para vender. Agora o cara vai demonstrar andando. Esse aí é o cavalo mais calminho que eles têm aqui. É. E aí, se você quiser, você pode fazer um passeio nele, tirar a foto de perto também, montado em cima. E aí ele quer mostrar andando o cavalo. Ele trouxe aqui, foi super tranquilo de passar a mão nisso que ele é bem calminho mesmo. Ó que bonito. Jequel trotando, né? O cara, a cara do do cara monta ele. Carinha boa. Agora um pouco mais rápido, né? Faiou, coitado. Não, acho que foi. Ó lá, ele tá andando diferente as patinhas. Deus. Nossa, esse é alto, né? É. E o cara quis mostrar também que ele tem um pavão dois. Uhum. Ó, bem bonitos. Cuidado com aqui Ah, tá. E aqui também eles não estão abertos, meninas vão fugir. Ah, ele sabia disso. Bonitos, né? Brandão. Ele tem camelo também. Ali o camelo, ó. Os camelo daqui é menorzinho, né? E aí, galinha? Camelo é o que a gente mais viu. É naquela viagem pra cratira lá. A gente viu um monte de camelo afastado de tudo assim às vezes, sabe? Como se não tivesse dono. Então realmente é um animal originário daqui, né? E eles conseguem sobrever sobreviver muito tempo, né? E é só aquele desertão. Mas ó, tem até vai alimentar ele também. Fresh haircut. Acabaram de Ah, [Música] eles acabaram de ir no cabeleire. Ai, nem gravei eu dando, eu acho. [Música] Então eles estão, né, com pelo baixo e aqui marcado para saber quem é quem, que eles são iguais. Qu meses esse? Au. Ah, a criança ainda tá com A criança ainda tá com pelo. Mas é os os cam daqui é um pouco menor os que a gente viu, por exemplo, lá na Turquia são jovens ainda. É, e uma corcunda também só, gente. E ele também bigger. Yes. E aqui também tem. Hum. Ó, aqui eles também tm um cachorro alabai, que é o que é o símbolo aqui do país também, né? Ele tá com 4 meses só. E olha o tamanho dele, ó. O tamanho da pata. Então ele fica muito grande, né? Realmente aquele que a gente falou do presente depois. Ai, que fofinho. Ele é muito bonzinho. Só que olha, a orelha dele tá cortada. Será por, né? Agora vamos embora. E só uma coisa ali, o cachorro tava com as orelhas cortadas. E aí a gente acha, ele até explicou que era porque é cortado propositalmente para não ser pegado assim pela orelha o cachorro. E como ele já tinha contado pra gente que tem briga de cachorro que eles fazem, então a gente acha que é isso, mas eles não contaram se é exatamente isso. Mas a gente olhando ali, a gente acha que é porque o cachorro também tava acorrentado, né? Meio tristonho assim, pareceu na minha opinião. É. Ah, fiquei triste que ele tava só querendo carinho, né? A realidade aí do lugar, né? Nós estamos aqui como observadores, sem dapar com nada da vida. E o Aras, ele é meio que um passeio cultural aqui, né? Por fazer parte assim, principalmente os cavalos. Então acho que todo tour passa aqui para ver. Eu achei legal de ver os cavalos, eles são muito bonitos mesmo. Mas essa cultura aí de fazer o cavalo se apresentar só para turista eu não sou muito fã não. Mas é interessante, né? Escutar as histórias e tal. O cavalo é bonito mesmo. É, não, um cavalo é lindo mesmo. Não sei se alguém já tinha ouvido falar. Eu, por exemplo, não fazia a mínima ideia que era tão especial assim esse cavalo. Bom, agora então depois que saímos lá da do Aras, nós demos uma volta aí e o motorista que que a gente tava, né, ele tem outro grupo para começar agora à tarde, então o nosso meio que acabou oficialmente e aí o nosso guia pegou o carro dele mesmo para e a gente voltar no bazar que aquele dia a gente foi lá queria comprar uma bolsinha. Comprei. Ela comprou. Olha que linda. É de carpete. E tem o símbolo que tem na bandeira, né, das tribos assim, um deles. E foi 150 maná. 150. E agora nós estamos esperando ele. Ele foi ali ver se vai dar certo. Eh, que desde o primeiro dia eu tinha falado com ele que se desse tempo eu queria cortar o cabelo aqui, né? Vocês têm visto eu com um cabelo grande, era para eu ter cortado no primeiro dia, só que acabou por motivos da agenda e dos tours, não casou o horário que dava. E agora a gente tá vendo se ele vai conseguir, né, ver se o cara tá lá, porque hoje é sexta-feira e eles vão pra reza. Eu não sei que horário que era, mas foi que talvez o cara já tinha voltado. Então agora é esperar e se der certo aí eu vou ter a experiência de cortar o cabelo aqui no touro comenistão. E como vocês podem ver, não deu certo de cortar o cabelo. É, acabou que ele falou que os barbeiros estavam, a gente foi lá, né, e tal, ele falou que os barbeiros estavam todos ocupados, que precisava ter feito um agendamento. Mas eu tinha falado desde o primeiro dia com ele e a gente tinha ficado parecendo que era só chegar e ir, que não precisava de agendar, mas não sei se foi uma falha de comunicação ou o que que foi, mas não deu certo, infelizmente, né? Eu tô há um mês querendo cortar esse cabelo e não cortei na Turquia, que era cheio dos barbeiros bom, porque eu falei: “Não, vou cortar lá no turcomenistão que vai ser massa, né?” né? Mas é isso, infelizmente é algo aí que não deu certo do tour. E aproveitando, né, vamos falar um pouquinho assim de algumas coisas do tour também para dar uma opinião geral sobre os passeios aqui que a gente fez. E aproveitando, né, para falar do tour, que a gente completou ele, então agora a gente consegue dar a nossa opinião sincera aqui. Eh, mas eu achei o pessoal, né, super educado do tour e tal, mas eh existe uma grande barreira que a gente não sentiu em outros tours que a gente fez disso, né, do cliente e da pessoa ali, né, do guia, no caso. É, das outras vezes a gente ficou amigo do pessoal, né? A gente visitou a casa de alguns, a gente conversa com eles até hoje, segue nas redes sociais também, troca ideia de vez em quando. Só que aqui realmente pela cultura tem essa barreira, sabe, de não ficar muito pessoal, de não conversar tanto, de não rir, dividir momentos. É bem igual o povo dos outros estão que a gente foi aí, assim, é um povo mais frio, né? Então realmente a gente não fez uma amizade com o Gu, apesar dele ser um cara muito gente boa e muito educado, assim, extremamente preocupado, né? Nível nível de educação até extremo assim, sabe? De tipo de atender o celular e falar: “Espero que vocês não se importem de eu atender meu celular aqui agora”. Sabe? Tipo, nesse nível é abre a porta e fechar para mim assim, é realmente um querido nesse sentido. Mas eu acho que é a cultura, né? Porque o povo daqui mesmo não tem esse costume assim igual a gente tem de dar oi e sorrir. É, você dá oi e sorrir, né? Puxa um papo ali. Não existe isso aqui. Ninguém quis conversar também assim do dos lugares que a gente passou, mas a gente tem que entender que é a cultura deles também, né? Dá para exigir algo que eles não são acostumados desde sempre. Isso de também do guia ser tão preocupado, né? Eu acho que é uma política da empresa também, não só dele. Mas a gente queria muito ter comido mais as comidas locais aqui, experimentado algumas coisas e eles não queriam muito levar a gente para lugares típicos porque tinha medo de não ser assim tão adequado, né? Um padrão muito bom, né? Então assim, a gente nos outros comia comida de rua, sabe? Porque a gente tá acostumada, a gente explica isso, né? que tá acostumado, que não tem problema, que a gente gosta. E mesmo assim, a maior parte das vezes a gente foi comer em restaurante mais chique e de comida turca, né? Eh, então também teve essa questão, mas a gente entende que eles não querem ter problema, né? Porque isso hoje a gente não mostrou, mas a gente foi num restaurante de comida local, assim, foi o mesmo que a gente mostrou num dos vídeos. Só que outra filial, né, do mesmo restaurante e aquele local bem arrumado ainda, né, também é isso. É um local que é um local mais chiquetoso assim, mais arrumado, apesar que saiu, nós pagamos, né, o o nosso e o dele, né, mais três águas que a gente bebeu e deu menos de 10 para três pessoas, ou seja, um almoço por 3 cada um. Então, o mais arrumado é esse preço. Creio que os restaurantes locais deve ser bem baratinho mesmo. É, e fora isso, assim, eh, a gente sempre fala, né, que gosta de, além dos lugares turíficos, assim, a gente gosta de conhecer a vida local. Então, às vezes eles, ele não entendia muito bem isso, que a gente queria parar numa esquina, num bairro normal e andar lá. A gente falava: “Ah, a gente vai passar por um bairro eh local, sem ser todo branco ou nas vilas.” E ele ah, a gente vai passar sim. Aí a gente entendia como tipo, ah, vai passar, ele vai explicar algo, mostrar algo, a gente vai andar, mas o passar deles era simplesmente passar de carro. Então, nisso para mim ficou um pouco a desejar, mas também talvez seja essa falha de comunicação, é, e que eles não entendam ainda, porque o turismo aqui é algo muito novo, né? Então eles recebem ainda poucas pessoas, talvez a maioria só quer ver os lugares históricos e turísticos e quando aparece alguém assim que quer mostrar mais a vida real, para eles ainda é estranho e aí eles não conseguem assimilar o que que a gente quer, sabe? Então amanhã, sábado, nós vamos embora às 8 da manhã, 5:30 da manhã, o motorista vai vir buscar a gente aqui no hotel para ir pro aeroporto, né? Nós vamos tentar ver se dá para mostrar lá. Não sei se pode gravar lá tranquilamente, como que é? Vamos tentar. E de todo jeito esse vídeo não acaba aqui. Nós ainda vamos mostrar a gente indo saindo daqui para depois a gente falar tudo o que que a gente achou com mais detalhes e também mostrar mais o que tiver que mostrar aí do país. E é isso. E este é o aeroporto de Ashgabad. Olha o teto, que doideira. Nós estamos gravando com o celular mesmo, que a gente não sabe, né? Vai pegar a câmera, alguém vem encher o saco. O celular é mais turistão, mas ó, cheio de mármore, cheio de detalhe. Foto do presidente logo aqui. E é isso. Bora embarcar. E já estamos esperando nosso avião que é da Turquish, mas ele não chegou ainda, vai chegar nesse portão bem ali na frente e gravar aqui rapidão porque a gente também não sabe, né, se é de boa. Eh, mas o aeroporto extremamente vazio. É, só tem nosso voo agora, não? Ah, é do horário só tem o nosso voo, mas eu vi ali voo para Milão e para outro lugar, Casan Rússia. Ah, então, e aí de tarde tinha outros dois lá que eu nem lembro agora, mas de manhã tem esses três voos só. O nosso que é da Turkishu, o resto é da eh Turkmenistan Airlines ou qualquer que seja o nome dessa empresa. É uma bagunça para fazer o chequin, porque não tem fila, é, o povo não respeita a fila aqui. E aqui tem uma cultura que tem em outros países também que é de furar fila. Então, até no aeroporto tem isso. E foi, fez o chequein companhia aérea e para chegar aqui foi umas três checagem de passaporte assim e o e a imigração também. E só, né, aqui dentro ninguém perguntou nada não. Aqui dentro tem muitos guardas assim, a gente nunca tinha reparado em outro aeroporto. A cada, sei lá, 1 m, né, portão de embarque. É, tem uns guardas assim e várias câmeras, claro, mas normal em aeroporto também, né? E mas é por isso que a gente não quer sair andando, porque aqui não pode filmar nenhum guarda e aí vai que algum passe e dá problema, então a gente vai ficar só aqui. Mas é porque realmente não tem nada para mostrar, é muito mais simples, tem alguns restaurantes muito bonitos. É bonito o aeroporto, bem bonito. E a parte de comprar souvenir, lembrancinha, é uma lojinha que tem muito pouca coisa também e algumas de bebida. O pessoal tava comprando bebida alcoho. É, mas só também assim o resto normal mesmo. Isso. Agora esperar daqui uma hora e pouco é o nosso voo. Chegamos na Turquia de novo, gente. Chegamos. Não deu para gravar avião porque sentou um brother na janela tour comendo na janela. Foi o primeiro tour comendo, gente boa, que a gente encontrou na viagem inteira. Sempre tirou foto com ele, né? É, ele pediu pr tirar foto com a gente. Primeiro ele, a gente chegou, ele tava lá, né? Daí ele ia sentar no meio e aí a gente ia sentar nas lado dele. É, aí a gente manejou para ele ir na janela, ele quis, né? Acha. Aí ele começou a rir lá assim, ele apontou para mim assim, tipo, de onde você é? Aí eu falei: “Brasília”. Ah, Brasília. E pegou na minha mão e aí tirou o celular e tirou uma foto rindo. Fez vídeo também. Ah, é. Fez um vídeo pra gente fazer. Oi, Brasília. Ele Brasília. Brasília. Ele achou com a foto dele aí. E aí foi tudo certo, não teve nada demais, né? A gente voltou pra Turquia porque era mais barato e também não tem muitos voos, né, para todo lugar. Então aqui era o jeito mais fácil. E amanhã a gente já vai embora da Turquia, a gente só vai dormir uma noite. A gente tem uma saga de mais ou menos 2 horas me aí de transporte público, porque o nosso voo de amanhã sai do outro aeroporto, que é do outro lado do Istambul, lá do lado asiático. Então a gente vai fazer essa saga aí e a gente conta depois, né? Foi, vamos lá pro aeroporto hotel primeiro, né? É, mas o a sensação de alívio quando a gente sai de um país mais assim é boa, porque você não fica pisando em ovos, vamos se dizer. Isso. Isso quando você vai, né? Igual muita gente às vezes pode ter perguntado assim: “Ah, por que que vocês durante esses vídeos todos aí não falaram sobre a ditadura, né, lá do país?”, mas, né? É uma meio que uma regra assim que quando você está dentro de uma ditadura você não fala mal dela, ainda mais lá que é algo que dizem que é controlado demais, né? Então a gente vai escutas, vai que o nosso guia. Mentira. Então agora sim, chegando aqui na Turquia, nós vamos lá pro hotel e falar mais sobre o geral apanhadão que foi esse tour aí. Então bem-vindos à mansão Volsa em Volta de novo na Turquia. Tamanho desse quarto, né, gente? Achei bom. Infelizmente vamos ficar só uma noite aqui porque é perto do aeroporto que nós vamos amanhã. Banheirinho show de bola e caminha show de bola. Ar condicionado um tanto velho, faz barulho. A gente até desligou aqui para gravar o vídeo porque tá fazendo uns barulheira e geladeirinha, sofá e tudo mais. Então, começando do começo, né? Eh, como nós nos sentimos estando, né, nesse país que a gente via na internet que assim era a Coreia do Norte da Ásia Central. Eh, primeira coisa que a gente achou um pouco exagerado, né, de quem ficava falando isso ou de conteúdos mais assim, né, que meu Deus, a todo momento é perigoso e tal. A gente achou que, claro, dá para perceber que eles vivem de uma forma mais controlada e muitas coisas, né? Tem leis mais severas para algumas coisas, leis muito bobas, né? Tem que seguir. É. É. Então, dá para perceber isso, mas ao mesmo tempo a gente não percebeu hora nenhuma que o povo de lá vive de alguma forma muito diferente de algum dos outros estão que a gente visitou ali, entendeu? É. Ou com muito medo, uma tensão, né? Deu para ver que a vida corre ali normal. Pelo jeito as pessoas viajam com frequência. Nosso voo de volta tava super cheio. Tava. Eh, então as pessoas têm acesso a isso, elas têm acesso à internet. A gente viu, é propaganda, né? Você até tirou foto, né? P uma foto. É propaganda de chip de celular com internet mesmo. Eles acham que só querem controlar um pouco mais as informações, mas pelo que a gente, né, sabe, ouviu falar, todos têm acesso às redes sociais que a gente tem. Us BPN. É, usa o VPN. Então é aquele e controlado, mas eu achei que é menos do que eu esperava assim, né? É, para quem não sabe, por exemplo, na Coreia do Norte ninguém tem acesso à internet, né? Eles têm a intranet, só vê o que tem lá dentro do país. Ali não. O nosso guia mesmo o celular dele assim tinha todos os aplicativos. Motor vendo TikTok, motorista vendo TikTok uma hora lá. E, né, na acho que na Coreia do Norte é um pouco mais difícil da pessoa viajar se ela quiser, por qualquer motivo. É, agora lá no Turcomenistão a gente viu criança, mulher viajando sozinho, né, com criança, mais velho, gente nova e igual vou cheio tanto ainda quanto na volta, então o fluxo é bem maior. Aí dá para identificar essa facilidade, né? Nosso guia mesmo já tinha viajado pra Turquia, pra China, Dubai. Então eu acho que nesse quesito é mais tranquilo. É, como nos sentimos ou como foi gravar, né? Porque uma coisa também é você ser turista nesses países que você tem que fazer um tour assim e outra coisa é você ter que ser turista e criar conteúdo ao mesmo tempo. Mas a gente se sentiu de boa. Eh, a única coisa que o o nosso guia falou: “Não pode gravar era o palácio do presidente”, que realmente é um baita de um palácio lá de uns dois quarteirão no meio da cidade lá, né? Eh, e quando tivesse oficiais, tipo, não importa se ele tá lá no sol, né, de guarda lá, igual os guardas da rainha, ou se tá passando ou se, né, esse tipo de coisa. E aí ele falou que talvez um um prédio ou outro de governo assim não era bom gravar, mas também não em momento nenhum ele ficava olhando o que que a gente estava gravando. Ele até dava licença assim muitas das vezes pra gente gravar, né? ficava perto, mas também não não importava não com isso assim. É, e ele não apareceu nos vídeos, não é porque ele tem medo de aparecer algo assim, é porque ele não não é não quer ser exposto assim tímido é igual a gente ele trabalha como guia, né? Às vezes ele não qu aparecer para milhares de pessoas assim, ainda mais falando muito, né? Então a gente respeitou isso. Tanto que a gente ficava falando guia, se referia a guia e não ao nome dele, porque ia ser estranho, a gente ficava falando o nome dele, ele ia ficar assim, tá falando de mim? Então foi mais por isso. Mas a gente gravou super tranquilo. Hora n a gente teve medo de gravar andando sozinho. Eh, dentro de lugar também foi super tranquilo. Às vezes as pessoas questionavam porque que a gente estava gravando e ou se alguém não quisesse falar não, a gente teve isso no mercado. A gente falava: “Ah, tudo bem”. A gente parava. É, falava. E aí o que a gente que ele falou é que às vezes na volta agora eles poderiam querer checar o celular, a câmera, computador. Então, da câmera, a gente deletou algumas alguns vídeos, a gente passou pro computador, escondeu em pastas mais assim e deixou na câmera só a coisa mais turística, né, assim, ah, viu a tal mesquita, foi no aras e tal, mas gente, ninguém pediu nada, ninguém viu nada, então isso aí foi tranquilo, é só uma para cá ver, né? Vai que vai que rola. É, já que o guia falou que poderia acontecer, deve ser que já aconteceu, mas acho que não é comum. E como, né, novamente é uma ditadura que dizem que controla muito as coisas assim, então nunca se sabe para eles pedirem para ver e você ter que mostrar. Você não pode fazer nada a não ser mostrar. e um pouquinho assim, né, sobre o país, até ligado a essa questão aí da dos oficiais e tudo mais, sobre questão também de polícia lá, a gente andou, né, em duas regiões diferentes, além da capital e não tem checkpoint igual tem tinha quando a gente foi na Síria, que ainda era a ditadura do bachar alassado, ou no Afeganistão com o Talibã, né, tomando conta. Então, nesses países sempre tinha checkpoint, né? No meio da estrada você parava quatro, c vezes se fosse preciso. Mostrava um monte de papel. É ali no Turcomenistão nada. Zero. Não fomos parados nenhuma vez. Foi parado uma vez que era um guarda de trânsito e que é algo que a gente percebeu que é um dos trabalhos principais da polícia de lá, que não tem crime. O próprio Guia falou que o crime praticamente não existe, né? É. E aí você vê assim, direto na rodovia policial com o radar assim, aquele que, né, que que ele vê de longe o carro manual assim. E aí a gente via isso aí, era constante assim, tipo, toda vez que ia pegar a estrada você via policial parando um carro de alguém e com esse radarzinho na mão. Então, é a pelo que a gente percebeu lá, um dos principais trabalhos dele é isso, porque não tem muito o que fazer. Ele falou que o crime máximo lá às vezes é um cara ir num bar beber e arrumar briga, mas ele falou que mesmo assim é raro, porque eles não tem muito costume disso. As coisas lá fecham 10 horas da noite. Ele falou que não tem embalada, não existe vida noturna lá. No máximo shopping fica aberto até mais tarde, pessoal sai para comer. Mas é isso, é um país muito seguro, porque ele controla essa questão também, né? Ele controla tudo. É. E os estão todos que a gente foi ali, todos são extremamente seguros. Então, tipo assim, claro que pode acontecer um furto uma vez ou outra, porque aquela coisa da ocasião às vezes você nunca sabe, mas é extremamente difícil isso acontecer, ainda mais com um turista lá, é quase impossível ter qualquer problema. Então, nessa questão, foi 100% tranquilo, mesmo, né? Uma coisa que eu achei curioso, que a gente não falou porque a gente já tinha parado de gravar, o dia que a gente voltou do deserto, eh, ele teve que parar o carro e lavar o carro antes de entrar na cidade branca, porque é uma lei que você não pode entrar com o carro sujo na cidade. Então, todos os carros que fazem esse tour do deserto, antes de entrar na cidade branca, eles têm que parar num lava-jato e lavar o carro. Então, achei muito diferente isso aí. Sim. É. Aí nessa questão eu perguntei pro guia: “E se alguém que mora fora da cidade branca tem um carro colorido, que a gente mostrou que tem alguns, né?” Uhum. E ela quer passar lá porque é caminho dela ou ela quer fazer algo na cidade, ela pode entrar só com o carro dela e só passar. Ele falou: “Não, a pessoa tem que parar o carro antes de entrar na cidade branca e eu pegar um táxi ou um transporte público para entrar. Então nem entrar no perímetro ali em volta você pode com o carro colorido.” Eu acho isso muito bizarro. É. Não pode moto. Moto é proibido dos países inteiros. Vos moto lá, né, perto da cidade de Mar e e do do deserto. Ele falou que não pode no país inteiro, mas que nessas vilas assim, eles fazem vista grossa para também porque sabe que tem uma população às vezes pobre, depende de uma moto, de um negócio assim, então não cria encrenca. Uhum. Mas tipo, na cidade branca ou em outras cidades assim grandes, é impossível entrar uma moto lá, tipo assim, tá banido você ter moto no Turcomenistão. Então, se você tem moto, não vai para lá. E é loucura, né? Porque a gente chega na cidade branca e vê aquele, né, exagero de dinheiro que foi gasto lá, né, mármore caríssimo, dourado e prédios grandes e tudo harmonizado e tal. E quando você sai de lá, você vê uma pobreza, né, assim, as pessoas com dificuldade, né, que não tem muito o que comer. A gente não viu muitas pessoas, a gente não viu pessoas em situação de rua. A gente viu um cara pedindo dinheiro em frente o shopping um dia e a gente viu dois meninos também, eles estavam com algum papelzinho, não sei se eles queriam vender algo, duas crianças, mas só assim. Então eu acho absurdo um cara ter tanto dinheiro e ao invés de ajudar o país, ajudar as pessoas, né, a melhorar de vida, gasta que essas coisas sem ele tem dinheiro, né, o dinheiro do país e ele usa para ele porque ele quiser, né, mas ele acha dele, né? Então você vê aquela ostentação toda, né, na cidade ali que ele mora, vamos se dizer assim, e o resto do país não tem nada a ver. Então, dá dá uma certa raiva também, sabe, de ver que pessoas dessa forma tão no poder e não tá para falar que é só lá, né? Isso, né? São em vários lugares do mundo que eles se aproveitam do poder desse dinheiro, fazem coisas nada a ver, malucas e o resto da população que se exploda. Fiquei brava aqui. O a estrada pro deserto nós gravamos aí, mas não sei se vocês tiveram noção, mas foi a pior estrada que eu já vi na minha vida. É de tanto buraco. Então assim, era fácil mandar refazer a estrada ali e tal, mas tipo, como ela é pro meio do país, vai pro deserto, acho que eles estão um pouco se lixando quanto a isso. Então você vê a cidade branca lá impecável assim, não tem um rachadinho no chão nem nada. E aí você chega lá nessa nessa parte aí, é uma estrada que o motorista quase fez um rally para chegar lá no lugar, né? Então é difícil. E eles estão construindo uma outra cidade a 50 km, 60 km dali. É uma cidade que já meio que existia ali uma população, só que eles refizeram ela inteira de mármore também. E detalhe, tinha uma vila nesse lugar e eles só tiraram o povo de lá e, né, e realocaram. Como eu é, diz o guia que realocaram o povo e que depois eles vão morar lá. Não sei como, né? Porque vai ser caro, mas eh aí por quê? Porque eles estão construindo essa outra cidade e lá vai ter a nova maior mesquita da Ásia Central, que é um outro desejo do presidente, família deles ter a maior mesquita da Ásia Central. Então, e aí a gente viu de longe, a gente passou por ela assim, viu de longe, ele mostrou e aí, tipo assim, devia ter um umas construção de uns 100 prédios assim, de uns vários andares, de uns 10 andares, sei lá. Isso que a gente mostrou no primeiro dia, né, que é morar disso. E não, para mim não faz sentido nenhum, porque a população lá é baixíssima por, né, tem eh tipo assim, umas o país lá tem mais 7 milhões, gente, isso não é nada assim, eu acho que até menos. 7 milhões. E aí ele vai e constrói essas cidades, né, Melogomanas, nem sei como é que Mel, vocês entenderam. E aí, tipo, tem, né, constrói, constrói, não tem nem pessoa para morar. É, fora que o pessoal não tem nem dinheiro para pagar esses lugares mais chiques, então nada faz sentido. É. E aí ele também contou pra gente que o salário mínimo da maioria ali é 5.000 manato. Então pôr aí a conversão na tela para vocês verem certinho. A parte boa ali é que comida costuma ser barato mesmo e a gasolina, né, para quem precisa lá é extremamente barato. Vocês viram que o cara colocou 40 L e deu 67 manat. Então, tipo assim, é extremamente barata a gasolina lá, porque eles tm gasolina de sobra e petróleo e gás e tudo de sobra. Então, isso aí para eles é realmente algo muito em conta. É, depois dessa falança toda, eu não sei se a gente poderá algum dia voltar a este país, mas para falar, para ser bem sincero, eu gostei muito que a gente fez esse investimento em conhecer, né, o Turcomenistão, tanto pela curiosidade pessoal, quanto para trazer algo diferente aqui para vocês. Eh, mas é um país que eu não tenho vontade de voltar assim logo de cara, sabe? Eu achei super interessante, mas realmente é um país que não tem tanta atração turística, é só mais curioso. E eu acho que eu não vejo tanto eh espaço para eh ter mais coisas, sabe, para fazer. Então eu acho que é um país que eu tô tipo satisfeita com o que eu vi. E é isso, sabe? O nosso guia até falou que tem gente que vai e fica duas semanas que aí vai fazer uns passeios bem históricos que assim, coisa que tem um livro de historiador que tá lá no perto do Marcáspio ou sei lá o quê. Minas bem antigas, só que tipo sem ser preservada, sabe? Só um bloco, alguma coisa assim. É, então ele falou que tem uma uma pequena porcentagem de turistas que vão para lá para isso e ficam duas semanas e vai rodar o país inteiro e vai ficar todo dia indo em ruínas e essas coisas assim, porque aí é algo que realmente lá tem bastante, né? Ele levou a gente para ver uns lugares, são assim lugares da época da rota da seda e muito antes até inclusive. E também eh, vale ressaltar que tudo praticamente de serviço que tem lá é do governo. Praticamente pouquíssimas coisas são privatizadas, né? Ele falou, por exemplo, que tava construindo umas clínicas de dentista novo lá. Então, é tudo coisa que é só do governo, não tem clínica particular. As que tem só faz consulta, diz ele. Nenhuma cirurgia, nada que você vai fazer. Eh, é, é privado, é tudo só do governo. É assim como a gente mostrou, todos os postos de gasolina são do governo. Todos os prédios de É, todos os prédios assim, normalmente que tem alguma coisa lá são do governo. Aí, claro, aí tem as as lojas, né? E as lojas vão ser, né? Ali dentro do shopping, dentro de prédio, sei lá, o barbeiro aí, claro que é privado, né? Mas coisas grandes assim tudo mesmo do governo. E também para finalizar assim, eh, por mais que, né, a gente estava sempre atento se estava sendo vigiado ou não, eh, não percebemos nada disso assim demais mesmo. Eh, realmente só se tivesse uma escuta lá dentro do nosso quarto, mas aí nunca saberemos. Nosso guia também pareceu ser uma pessoa, assim como os outros guias que a gente teve na Síria, no Afeganistão, são pessoas a parte do governo. Eles são pessoas comuns que estão trabalhando para turismo e não para o governo. Exatamente. E aí ele até falou que essa questão de você ter que ir para lá com tour é porque o governo quer que alguém tome responsabilidade sobre o turista. Então, por exemplo, assim, se der alguma coisa errada lá com o turista, eles vão culpar a agência X que fez esse tour. E aí, segundo ele, tem mais de 200 agências que que trabalham com turismo no Turcomenistão. O governo quer se retirar dessa responsabilidade, sabe? É. E o guia perguntou pra gente no último dia o que que a gente achou do passeio e do país dele. E a gente falou com o máximo de sinceridade possível, ele riu de algumas coisas que a gente também falou que achou super engraçada a cidade branca, só ter essas leis, né, que carro branco, todo é branco, não sei o quê, e outras coisinhas assim. Eh, mas ele também, igual a gente falou, super educado. Então, quanto a ele e essas coisas assim, a gente achou super de boa. É. E quando a gente faz um touro com assim de um local que tem eh eh esse histórico, né, a gente não faz perguntas muito pessoais. Se a pessoa às vezes dá uma abertura, comentar algo, a gente conversa. Mas muita coisa a gente nunca conta aqui nas câmeras para preservar as pessoas, né, que confiaram a informação na gente. O guia do Afeganistão, por exemplo, a gente teve várias conversas com ele que a gente, a gente até contou muita coisa, mas algumas a gente só tem coisa que a gente, infelizmente, nunca vai contar, porque, né, melhor deixar entre a gente ali. Pode ser coisa que um uma falta uma falha de tradução, de entendimento, pode prejudicar esses caras, né? Então melhor não. Então a gente evita perguntas, né, que possam comprometer a pessoa. Então nunca se entra nos assuntos mais profundos, né, infelizmente, porque de um lado a gente gostaria de saber a opinião sincera eh das pessoas que moram lá, mas é difícil, delicado e a gente precisa entender a realidade. A gente não vai chegar pro guia lá e falar: “Ô, então como é que é viver na ditadura aqui? Esse cara é doido, né? O presidente, que que você acha dele? A gente não pergunta isso, a gente vai conversando e tentando absorver um pouco de como a pessoa é para ver se a gente tem uma opinião baseada em várias conversas que a gente tem. Às vezes dá certo, às vezes não e vai indo. É, mas é isso. Acho que foi muito interessante, né? a gente conseguiu mostrar bastante e ver a diferença também, né, de dessa maquiagem que ele fez ali na cidade principal, do resto, apesar que também não é proibido conhecer o resto, então de certa forma também não sei se ele, né, não tá escondendo assim porque ele deixa as pessoas irem, né, e é OK. Eh, já teve uma época, igual a gente falou, que você poderia viajar sozinho mesmo, que tinha o visto de trânsito e lá se arrumava o motorista, porque também para cruzar o o país você precisa de alguém que sabe dirigir lá e tal, porque é deserto assim, mas você não precisava ir com a agência fechada, né? É, mas também não tem muito o que descobrir no resto do país, porque igual é a maioria deserto e não tem tanta estrutura, né, que é um ponto importante também. Eh, mas eu acho que o turismo lá vai continuar crescendo. Às vezes com esse crescimento eles possam abrir um pouco mais, as coisas podem mudar, eu não sei, talvez até permitem voltar, não precisar da agência. A gente leu falar que tá para para mudar isso aí de novo. É, quem sabe atrai mais porque agência é muito caro e você retirar essa obrigação fica mais barato. Mas não sei se não abre mão dessa responsabilidade sobre o turista, né? Porque eles não querem que nada aconteça também, porque eles têm aquilo lá da neutralidade que eles não querem se meter em confusão nenhuma. Então são várias questões, quem sabe em alguns anos mudem e mude e aí a gente queira voltar com essas mudanças. Mas no momento eu tô bem satisfeita com o que a gente viu, com o que a gente gravou. a gente grava todos os dias, tudo que a gente viveu. Eh, então, espero que vocês tenham gostado. Esse final desse vídeo falação demais, mas quem gosta de viajar sempre gosta que a gente venha no final, é, escutar e falar mais, né, dar nossa percepção. É, porque a gente realmente precisava esperar sair para falar de uma vez. Exato. É para realmente ter segurança total. Então, se você tiver interesse aí em fazer o tour, a gente, eu acho que eu recomendo sim a agência. Eles não são os mais caros, porque tem agências bem mais caras e devem ter agências mais baratas, mas eles são bem recomendados no Trip Advisor e outros lugares. Então, chama stun Trips para quem quiser ir lá conversar, orçar também. É igual a gente falou, né? Depende a quantidade de dias que você vai ficar lá. Você também pode fazer um tour compartilhado, isso deixa mais barato também, né? Pra gente que ia gravar ia ser mais difícil, mas se você vai só conhecer como turista, eu acho que é válido dividir os custos, né? Tem também, dependendo se você tá no Uzbekistão para você entrar no país é bem mais barato, você pode vir por terra. A gente teve que ir da Turquia para lá, então encarece por causa do voo, mas você pode mandar e-mail para eles, caso você quiser, para procurar saber quanto ficaria. E uma dica só, se você quer fazer esse tour, não vá no calor, procure a época melhor. A gente, infelizmente, era a data que tinha, não tinha como a gente mudar. A gente tava na Turquia, era o melhor dia, melhor época pra gente ir. Mas se você for planejar ir para lá, vai numa época de primavera, é bem assim, logo depois ali do inverno ou outono, né? Porque vai vão ser as melhores épocas, sem dúvida nenhuma. E lá faz muito frio também, né? Extremo, quente, extremo, frio, extremo. É. Mas eu acho que o que eu falo assim também que eu talvez eu não votareia agora é a questão do custo benefício, né? Por porque é um passeio muito caro e assim não é tão animador, sabe? Porque a gente gosta, você sabe que quando, igual a gente foi na Afeganistão, na Síria, vê a vida do povo ali acontecendo, aquela bagunça, mercado, né? Coisas diferente. E lá o povo é muito mais, né? tanto nos assim, o povo, né, não é aberto. Então eu acho que é que faltou isso que a gente gosta, né? Só por isso também e pelo valor. Mas como eu falei, valeu demais e eu espero que vocês tenham gostado. Espero que a gente tenha conseguido passar, né, muita informação, muito aprendizado para vocês. A gente aprendeu muito estando lá também, por mais que a gente pesquise viver é diferente. E é isso, né? Mais uma grande história. Essa foi doideira, gente, pr conta do voo sem volta, não é? Querendo ou não, é muito interessante você poder ir lá e ver com os próprios olhos aquelas construções e toda essa história. Então, se você puder aí compartilhar nossos vídeos nas redes sociais, deixar um comentário, fazer perguntas, as que às vezes a gente, né, vai conseguir responder várias perguntas também que tiver nos comentários, qualquer dúvida, a gente, né, tá aqui para isso. E queria agradecer a todos vocês que assistiram essa temporada de seis vídeos no Turcomenistão. Sim, o apoio de vocês é tudo, né, gente? É o que faz a gente conseguir investir em conhecer lugares tão diferentes e trazer esse conteúdo para vocês. Então, muito obrigada. Então, mais da metade do vídeo deve ter sido essa falação aqui. Peço desculpas para quem não gosta muito, mas é muito importante porque é um país extremamente único, então ter precis ser falado, né? muita coisa. E é isso. Próximo vídeo, novas aventuras, novo país. Aí é um país mais de boa, tá gente? Que vai ser tranquilinho, mas vai ser legal. É um país diferente. A gente também não sabe muito sobre. Vamos descobrir. Exatamente. Um país interessante. Tchau. Valeu, meus amigos. Minha última comida turca para despedir. Verdade. [Música]