U-2 – 70 anos e ainda espionando para os EUA
0Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no Mundo Militar. Neste vídeo falaremos sobre o U2 Dragon Lady, que no início de agosto comemorou 70 anos do seu voo inaugural. Em um tempo com satélites de espionagem cada vez mais avançados, porque os Estados Unidos insistem em usar uma aeronave com sete décadas de vida. Conheço o coturno militar antiperfuro Patrol da Tabel. É impermeável com couro emborrachado e membrana de impermeabilidade. Certificado como EPI, possui solado resistente tipo outdoor, com travas que garantem aderência em qualquer terreno. A palmilha em gel oferece conforto extremo ideal para longas horas de uso e ainda vem com 180 dias de garantia contra defeitos de fabricação. Clica agora no link aqui na descrição e garanta já o seu. Vamos começar pelo nascimento dessa máquina. O U2 foi desenvolvido no auge da Guerra Fria nos anos 50, quando os Estados Unidos precisavam desesperadamente de mais informações sobre o arsenal nuclear soviético. A União Soviética era um enigma blindado e os voos de reconhecimento convencionais eram arriscados demais. Foi aí que o presidente Dwight Eisenhauer autorizou o projeto Aquaton em 1954 com a Lockheit Martin sob o comando do lendário engenheiro Clarence Kelly Johnson da divisão Scunkworks assumindo o desafio. Johnson projetou uma aeronave capaz de voar a altitudes inéditas até então, acima de 70.000 pés ou cerca de 21 km. tão alto que os mísseis antiaéreos e caças inimigos dos anos 50 simplesmente não alcançavam. O propósito inicial era a espionagem fotográfica, sobrevoando o território soviético e capturando imagens detalhadas de bases militares, fábricas nucleares e testes de mísseis. E tudo isso sem poder ser alcançado pelos caças e mísseis inimigos. O primeiro voo ocorreu em 1eo de agosto de 1955 em Groom Lake, que viria a ser conhecida mais tarde como a famosa área 51. O mundo estava em uma era de paranoia nuclear e o U2 era a ferramenta perfeita para Eisenhauer confirmar se os soviéticos estavam à frente na corrida nuclear. E foi nesse contexto de espionagem febril que um evento dramático quase matou o U2 logo nos seus primeiros anos de vida. Em primeiro de maio de 1960, um dos feriados soviéticos mais importantes, Francis Gary Powers, um piloto da CIA, decolou de pecha no Paquistão em uma missão de rotina para fotografar instalações soviéticas. O CU U2 voava a mais de 70.000 P quando perto de Sverdovosk foi atingido por um míssel S75 de vina soviético. Powers ejetou, mas foi capturado vivo, contrariando o protocolo da CIA, que esperava que pilotos se suicidassem com uma pílula de Sianeto para evitar interrogatórios. Os soviéticos recuperaram grande parte da aeronave, incluindo câmeras e filmes, com Nikita Kruchov anunciando o abate publicamente, exponda as mentiras iniciais dos Estados Unidos que alegaram que se tratava de uma aeronave meteorológica perdida. Powers foi julgado por espionagem em Moscou, condenado a 10 anos de prisão, mas foi trocado em 1962 por um espião soviético, Rudolph E Abel. Esse incidente marcou profundamente a espionagem na Guerra Fria, escalando as tensões entre Estados Unidos e União Soviética, cancelando uma cúpula de paz em Paris e destacando a vulnerabilidade mesmo de aviões vistos como invencíveis. Após isso, os sobrevoos diretos sobre a União Soviética foram suspensos e o foco mudou para missões periféricas, como monitorar Cuba. E foi durante uma dessas missões que em outubro de 1962 os Estados Unidos descobriram uma grande quantidade de mísseis nucleares soviéticos, iniciando aquela que ficaria conhecida como a crise dos mísseis cubanos de 1962, que levou o mundo à beira da aniquilação nuclear. A missão do U2 foi evoluindo com o tempo, passando de pura fotografia para inteligência multifacetada, incorporando sensores eletrônicos e radar e expandindo para teatros como Vietnã e Oriente Médio. Mas como o U2 conseguiu e ainda consegue realizar voos assim a tão elevada altitude, essa aeronave, uma autêntica obra prima da engenharia aeroespacial, é um monomotor de asa alta com envergadura de 31,4 m, quase como um planador gigante, para sustentar voos em altitudes extremas com ar rar efeito. tem um comprimento de 19,2 m e um peso vazio de cerca de 7350 kg. É relativamente lento para os padrões atuais, com uma velocidade máxima de cerca de 800 km/h e de cruzeiro de 690 km/h, com o alcance de até 10.300 km sem reabastecimento aéreo e um teto de serviço acima de 70.000 pés ou cerca de 21.330 m. O coração do U2 é o seu motor. Inicialmente usava o Pret and Whtney J57, depois o J75 para mais potência. E nos modelos modernos como U2S atualizado nos anos 80 e 90, o modelo de motor escolhido foi o General Electric F118101, um turbofã eficiente que gera 17.000 1000 libras de empuxo, reduzindo o consumo de combustível e permitindo mais carga e autonomia. Curiosamente, esse é o mesmo motor que equipa o B2 Spirits, o avião mais avançado do mundo. É um motor leve e confiável, eliminando a necessidade de reastecimento em missões longas e facilitando bastante a manutenção. Um detalhe curioso é que, apesar de voar tão alto durante o pouso, o U2 precisa de uma ajudinha, com carros de alta cilindrada acelerando na pista logo atrás da aeronave, dando indicações ao piloto sobre a distância do solo. Tudo isso por causa da péssima visibilidade do cockpit e do perfil leve do trem de pouso, feito de propósito para diminuir o peso da aeronave. Por voar tão alto, o piloto se veste como um astronauta, com um trage pressurizado para garantir a segurança acima dos 70.000 pés. Mas o que realmente define o do são os seus sensores, o olho da espionagem. Nos anos 50 era basicamente câmeras fotográficas de alta resolução como a Hikon Type B, capturando filmes fotográficos em grande escala, mas com o tempo foi evoluindo dramaticamente, incorporando nos anos 60 e 70 sensores SIG in, sigla para inteligência de sinais para interceptar comunicações e radares inimigos. Nos anos 80, com o U2RTR1, veio o radar de abertura sintética avançada, capaz de obter imagens radar de alta resolução, dia ou noite e através de nuvens, incorporando também um sensor multiespectral com 10 bandas para detectar alvos camuflados ou em movimento. No século XX, upgrades incluíram fibra ótica para reduzir o ruído eletrônico, processamento onbard com a inteligência artificial para análise em tempo real e integração com redes de dados para transmitir dados de inteligência diretamente para comandantes do outro lado do mundo. de cockpits analógicos e filmes em rolo aos sistemas digitais com resolução submétrica. A aviônica e o sensores do U2 evoluíram de forma dramática, transformando-o hoje em uma máquina totalmente diferente daquela que começou a voar no final dos anos 50. E é aqui que vem a pergunta sempre repetida. Por na era dos satélites com imagens de alta resolução e drones furtivos, os Estados Unidos ainda operam U2 em 2025. Satélites, como os comerciais da Maxar oferecem cobertura global, mas tem limitações. As suas órbitas são previsíveis e fixas e reposicioná-los leva horas ou dias e é um processo que reduz a sua vida útil. Além disso, eles não podem pairar sobre um alvo por horas. O U2, por outro lado, é extremamente flexível, decolando sob demanda, ajustando rotas em tempo real e fornecendo aquilo que se pretende, voando baixo o suficiente, mas alto demais para evitar as ameaças, para obter dados de alta qualidade, como sing int, em tempo real ou imagens detalhadas em áreas nubladas. Apesar de planos de aposentadoria em 2026, o Congresso dos Estados Unidos está pressionando pela sua continuidade, pois substitutos como RQ4 Global Hawlicam todas as suas capacidades. Em resumo, o U2 é o velho confiável da inteligência, adaptável, persistente, barato e insubstituível em cenários dinâmicos. E se ainda não está inscrito no canal, inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade. 6 5 4 3 2 one two two 2 two That’s wild.