Um dos LUGARES mais ISOLADOS da AMAZÔNIA | UMA Região ESQUECIDA do Brasil

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No vídeo anterior, saímos da Pousada do Miro e encaramos uma subida de 48 km dividida entre o rio Moa e o Igarapé, Cabo Vito. No episódio de hoje, vamos embarcar na conclusão dessa expedição, caminhando mais de 50 km mata dentro até o limite do território brasileiro na região de fronteira com o Peru. Iremos acampar no meio da selva, rodeados por animais selvagens, desbravar uma natureza extremamente preservada e lutar contra os nossos próprios limites para alcançar o nosso objetivo. เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] Ма [Música] Uh, chegando, galera. A Amazônia não é um ambiente fácil. Aqui cada passo exigirá esforço e cada decisão poderá ser crucial. O limite de cada um de nós será testado. Serão dias difíceis, repletos de desafios, mas com a proteção de Deus e um propósito firme no coração, vamos seguir juntos em equipe com garra e força. Para mim, essa será uma das maiores provas da minha vida. Vamos desbravar uma das regiões com a maior biodiversidade do planeta, um território selvagem, habitado por animais incríveis e envolto por uma natureza praticamente intocada. [Música] Começamos o dia levantando acampamento e racionando tudo. Serão três dias dentro da mata e mais de 50 km de caminhada. Tentar levar o mínimo de carga nas mochilas é o ideal. O nosso amigo Josimar optou por não levar mochila de carga e sim produzir a sua ali mesmo, usando uma técnica conhecida na região como Japá. Essa técnica consiste em usar palhas da palmeira do pato e tecer as palhas para fazer uma espécie de suporte. [Música] Ada aqui. Esse daí é o Japá. É o Japá da Pia do Patar. Isso é arrumação de Rogério. Todo best aí. Ó aí, YouTube, faz essa bonita divulgar isso aqui. Isso aqui não é para cautel não. Aqui é só para quem é mestre da floresta, acostumado na selva amazônica, que nem os caras de bis de semibi faz isso aqui, ó. Consegue fazer isso aqui? Consigo. Hum. Consegue mesmo? Isso aí é fácil. Monta lá, dá tempo. Aqui eu não troco pela mochila de vocês. Hum. Pronto. Para concluir a sua mochila, Josimar utiliza a envira retirada da árvore de mesmo nome. A envira é uma membrana que fica entre a casca externa da árvore e o caule, muito usada para fazer amarrações em regiões amazônicas. Nesse caso, Josimar fará uma testeira e ombreira, finalizando assim o seu japá. Essa tecnologia é criana. É, aqui vem do da raíz velha de avô, bisavô. Pronto para caminhar agora. Aí partiu. Extremo oeste, acampamento levantado e mochilas prontas. Mas antes de partirmos para esse território praticamente desconhecido, pedimos a proteção de Deus e que ele nos guie nessa jornada. Senhor, obrigado por chegarmos até aqui. Obrigado pela noite que passou, pelo dia que amanheceu. Obrigado, Senhor, por tudo. Cumprimos já parte do nosso desafio. Pedimos a tua ajuda para continuarmos o restante. Pedimos sua proteção contra todo mal querido. Também pedimos saúde. Pedimos que o Senhor vá conosco em todo tempo. Em nome de Jesus, nós te agradecemos e pedimos. Amém. Amém. Galera, então simbora, galera. Tá começando. Vamos entrar com Genilson na frente aí. 6:54. Estamos entrando aqui na primeira parte da trilha. [Música] Para quem não acompanhou os últimos vídeos, estamos realizando uma expedição rumo ao ponto extremo oeste do Brasil. Localizado no meio da selva amazônica, na fronteira com Peru, aqui no estado do Acre. O objetivo é registrar essa expedição e documentá-la de forma audiovisual. Recomendo que vocês assistam os vídeos anteriores para entender de forma aprofundada como chegamos até aqui. Do ponto que estamos são 18 km até o ponto extremo oeste e o nosso objetivo de hoje é bater a meta de 12 km de trilha, montar acampamento e deixar o restante para o próximo dia. se tratar de uma localidade extremamente difícil e com poucas informações concretas, isso pode ser um grande problema pra nossa expedição, como explica o meu amigo Marcos. E esse é um grande desafio nessa expedição, uma vez que temos informações distintas de diversas organizações que atuam no Brasil. Pro atual ponto extremo, nós utilizamos as coordenadas cedidas pela Primeira Comissão de Marcadoras de Limites, a PCDL, que é o órgão técnico do Ministério das Relações Exteriores, responsável pela determinação das fronteiras do Brasil com Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa, Surinami e Guiana. E para alcançarmos o marco 76, ou seja, o ponto que por muito tempo foi considerado o extremo do Brasil, utilizamos as coordenadas que o Genilson já possuía da última expedição que havia feito para aquele local. Ele era a única pessoa da equipe que já havia viajado até a fronteira para alcançar o marco. Nós perdemos um tempo acertando essas inconsistências, mas era melhor corrigir o erro ali do que no meio da mata. Feitas as devidas explicações, agora já não tinha mais volta. [Música] Eita, tá me estavessando aí. [Música] Durante o percurso, enfrentamos os mais diversos desafios que a selva pode oferecer. Essa expedição está ocorrendo no mês de julho, período de transição do inverno amazônico para o verão. A falta de água comprometeu muito a expedição, pois diversas vezes tivemos que fazer cálculos de distância para não correr o risco de ficar totalmente sem água. Mas mesmo assim, a umidade e calor intenso da floresta faz com que a desidratação acelere, trazendo como sintomas a fadiga, dores de cabeça e falhas musculares. [Música] Eu tô pegou pesado aqui a desidratação. Za também tá se recuperando, né, Isaías? A gente vai aproveitar para comer um trequinho. São meio-dia quase aqui agora. Já dá de adiantar de fazer isso aí e depois seguir rumo. É muito diferente o ambiente muito úmido. A gente sua muito, desidrata muito rápido. Marcos aqui tá tá sentindo um pouquinho dessa sensação e pelo pela época que a gente tá, tá muito difícil de encontrar água já. Um pouco difícil. Vamos torcer que encontre algum outro garapé que tenha mais um fluxo de água maior. É galera, aqui é logo o teu valor. Então, comida de selva. Vamos comendo uma consela diária. Trouxemos uma jaca uma misturazinha aqui de calabresa com farinha e arroz na mão. É na mão. Esse boi aqui é violento. Agora vamos dar uma descansadinha para daqui a pouco continuar. A metade da meta já foi batida. Era 12 km. A gente andou seis boi inteiro, pô. E ainda falta muita coisa, mas estamos no caminho certo. Se Deus quiser, vamos conseguir todo mundo. E aí, Rogério? Que foi o que acabamos de encontrar, rapaz? Uma cabazinha ferrou aqui na minha testa. Bem ali, pessoal, lá no meio. Aí vamos ter que fazer um desvio. É o jeito. Braba. Isso aí, galera. Acabamos de encontrar uma casa de caba. Tivemos que fazer um rodear lá o canto que as [ __ ] são feroz e aqui não dá para facilitar com nada, dependendo, claro, da espécie, pode dar febre, a pessoa fica, pode chegar até por conta dessas dessas cabas, se for muitas, né? Então vamos continuar. É mais um dos desafios que a gente encontra aqui no meio da selva. Bora pra frente. Durante a trilha, pensando no futuro, montamos algumas estratégias. O Genilson ia na frente, guiando a equipe e o Josimar vinha na retaguarda, abrindo uma pequena picada que no momento diminui o ritmo geral da equipe, mas que em alguns dias vai adiantar horas, pois o caminho da volta já estará trilhado. A cada passo dado, sempre surgiam coisas únicas da natureza, como as campestres amazônicas. que são áreas abertas com vegetação rasteira no meio da floresta densa, que muito parecem ser modificadas pelo homem, mas são naturais. Também encontramos a chacrona, planta com propriedades medicinais que é muito utilizada por povos originários na produção da IwasCA, [Música] além dos vários animais que vimos nessa região, principalmente primatas. Gravar uma expedição como essa não é uma tarefa fácil. Temos que carregar vários equipamentos, além de comida para sete pessoas durante 4 dias. As nossas mochilas estavam pesando entre 30 e 35 kg. E esse excesso de peso fez com que ao longo do dia o nosso ritmo fosse diminuindo. E para não correr o risco de chegar aos 12 km durante a noite, tomamos a decisão de dormir um pouco antes e aproveitar a luz do sol para montar acampamento na marca dos 10 km. Não, não procurei não. Tá aqui é bolso do Genil. Aí a bolson aí. Aqui, ó. Resumindo um pouquinho para vocês, chegamos aqui no local onde vamos montar o acampamento. A nossa meta era basicamente 12 km em linha reta. A gente conseguiu fazer apenas 10 os pés. Já tá começando a doer um pouco por conta da bota. A gente já tava ficando cansado por conta das cargas aqui. Muito peso nas costas. E daqui pro ponto final da nossa expedição, que é o mar, é, são mais 7 km. Então, a gente vai deixar pro dia de amanhã, descansar agora, aproveitar aqui o restante do dia. São 3:30 da da tarde e todo mundo tá cansado. Encontramos um canto legal aqui para fazer o acampamento e a nossa noite vai ser por aqui. Muito cansativo a gente poder chegar até aqui. Andamos 10 km. em linha reta, porém dentro da mata tem uma variação muito grande, porque você não consegue vir exatamente em linha reta, porque essa linha reta é através do GPS e na mata a gente fez aí por baixo, igual os meninos estavam comentando ali, uns 20 km. 20 km não é brincadeira, pessoal. Principalmente dentro da mata a gente sai, ó, todo sujo, todo ralado, de onde passa a pessoa cai porque às vezes um cipó agarra no pé. Então é é muito muito complicado, mas graças a Deus todo mundo chegou aqui tranquilamente, ninguém foi ao limite e amanhã vamos ter o dia todo para cumprir o restante do nosso objetivo, que é chegar na fronteira, no Marco 76, colocar a nossa plaquinha lá e finalizar a expedição, se Deus quiser. Estrategicamente, escolhemos um ponto que fosse próximo de uma fonte de água. Logo na chegada, fomos recebidos por diversos macacos aranhas e por esse motivo, apelidamos o nosso acampamento de Tapiri do Macaco. [Música] Sem perder muito tempo, acendemos uma fogueira, fizemos comida, batemos aquele bom papo e fomos dormir. Pois esse era o primeiro dia e ainda tinha muita coisa pela frente. Ó, arroz aí, galera. Vamos met aqui já [Música] aqui. Passa [Música] quem quiser beber. A nossa jornada continua agora já no seu segundo dia. Hoje temos como objetivo alcançar o ponto extremo oeste. Seguindo as informações fornecidas pela PCDL, daqui do acampamento do macaco serão 7 km até o Peu e do Peu até o Marco 76, antigo ponto extremo, será mais 1 km. Daqui paraa frente, a natureza nos reserva algumas surpresas. como avistamento de animais, perigos mortais, árvores centenárias e marcas de invasões peruanas ao território brasileiro para extração de madeira ilegal, além do contexto histórico de poder visitar o início do Brasil e registrar um dos limites mais isolados do país. Vai ser mais garantida. de noite. É isso aí, galera. 6:15 da manhã, já estamos na trilha. O objetivo final o PE e retornar pro nosso acampamento bem na graça de Deus, sem nenhuma baixa, todo mundo bem. Então, bora lá. Baixou aqui na mata ainda tá um pouquinho escuro, mas já tá dando para caminhar bem. Sem a carga facilita muito a nossa vida. Estamos conseguindo progredir bem. Vamos tentar bater aí 3 km em 1 hora aqui por dentro e se Deus quiser vai ser possível. Olha aí, pessoal. Estamos aqui no primeiro Igarapé. E esse garapé aqui, ele já é diferente porque ele começa a escorrer já em direção ao Peru. Na verdade, essa parte ainda tá pertencente ao Brasil, mas as águas deles já começam a escoar em direção ao Peru. Não é mais pros nossos afluentes lá do Brasil. Muito interessante. Primeiro igarapé que a gente já encontra com água, como se fosse subindo pro Peru, [ __ ] A gente ficou aqui aproximadamente uns 5 m de distância, muito próximo, um [ __ ] adulto, muito grande. Inclusive tinha duas pontinhas de chifre, né? Enquanto tinha arara lá em cima comendo, eu não sei identificar qual fruta ela tá comendo, mas tava caindo no chão e ele tava se alimentando dessas frutas. Tá aqui, ó, a frutinha que elas estão, elas estavam comendo lá em cima. no vídeo, mas tá condensando a lente dentro. Não sei identificar que fruta é essa que último vídeo, pô. Peguei a que ele tava tava comendo. Escapando um, né? Mas tá caindo dessa árvore aqui. As araras estão lá em cima comendo e derrubando essas essas frutas. Simplesmente incrível. E aí, meu amigo Marcos? Cara, coisa linda, cara. [ __ ] campestre ali, super de boa. Uma pena que aí as dificuldades de fotografar com equipamento profissional na mata, a lente por dentro ela embaça toda, cara, por causa da umidade e o calor juntos. E aí eu consegui só pegar um videozinho que ficou legal da cara dele, mas as fotos ficaram tudo embaçadum. Paciência. Mas é isso aí, pessoal. Vamos continuar aqui na mata. É imprevisível. Quem sabe a gente consegue ver outro animal que especialmente desde registrar, que é o incrível dessa jornada no meio da selva, é poder ver esse tipo de animal que praticamente nunca teve contato com humanos. E a gente tá tendo privilégio, teve o privilégio de registrar esse animal tão lindo aí para vocês. Eu nunca tinha visto ele assim vivo dessa distância, na verdade de distância nenhuma. Só tinha visto e caça, né? Ele caçado já. Então para mim também foi único esse momento. E aí essa primeira parada para beber uma água. Isso. Hora de hidratar para manter o pique. Tá mandando bem continuar pessoal 7:30, estamos com 1 hora e 20 minutos de caminhada, já conseguimos vencer 3 km, então ainda tá faltando quatro e estamos num pique muito bom. 1 hora 20 3 km dentro da mata é muita coisa. Provavelmente a gente andou muito mais porque esses 3 km são em linha reta marcado pelo GPS. Mas estamos indo, estamos indo. Enfrentando um ambiente muito difícil, bastante hostil, uma mata virgem, fechada, muito densa, mas estamos conseguindo progredir muito bem. Tem seus desafios. Olha o pé, olha o pé. Cuidado, cuidado na jararaca. Perfeitamente camuflada entre os galhos e a lama, estava uma das serpentes mais venenosas do Brasil. Principal causadora de acidentes na Amazônia, a jararaca possui um veneno extremamente potente. Uma picada poderia ser fatal. Na selva a atenção é questão de sobrevivência. Bem equipado de bota. Por isso a importância, né, Josmar? Ela tava aqui debaixo o que vocês puderem usar, pessoal, não dá mole, porque uma picada de uma [ __ ] dessa aí. É, é doído no pior dos sentidos, tá? [Música] Aqui o resto dela. Olha só o tamanho do ral, [Música] cara. Quase do tamanho, carregar do tamanho da mão. Uma eu carrego até dois, mas ela tava aqui por agora tomando água. Aqui é rastro de paca, possivelmente uma paca também subiu por aqui. Muito rastro de paca. E ó, é pessoal, quanto mais a gente entra, vai ficando mais perigoso. Vamos tendo avistamentos mais frequentes. Então, a segurança tem que ser redobrada, a gente tem que ficar bastante atento, ainda mais uma onça com filhote, igual essa que possivelmente passou por aqui. Temos que ter muito cuidado, muito mesmo. Ele tá lá de pa [ __ ] Aquele vermelhão, [ __ ] Ele tá mais para cá. Tá a bunda dele vermelha lá, [ __ ] É, galera, mais um [ __ ] Dessa vez uma fêmea. A gente conseguiu avistar, só que a mata tá muito fechada no local que ela tava. Tem muita vida selvagem aqui. A gente tá conseguindo avistar muita coisa, só que fica um pouquinho complicado gravar por conta que a mata é muito fechada. Eh, a gente tenta aproximar um pouquinho com a câmera, mas tá dando para fazer uns registros bem legais, únicos aqui da nossa região. Bem, bem lindo. Olha aí, galera. Paradinha aqui. Dá uma apreciada. Olha o tamanho. É bom. Saupemba dela tá enorme. As raízes, car. E aí, Marcos? Bonita ou não? Pá, lindo demais, cara. Tá louco. Dá nem para ver o topo dela. E vamos embora. Continuando. Dá falta quanto, Junilson? Faltando pouco já. Dois. Dois e um pouquinho. Dois. Deus. Esses dois, hein? Não se acaba mais não. Esses dois. Esses dois lá era três, pô. Naquela ficou fodiu aqui. Tá 1,800. É isso mesmo. Falta 1,800. Ah, tá perto, né? Is. Aí já nós tivemos bem mais longe. Corrida. Já estivemos mais longe. Muito fechado aí, galera. Mata. Pessoal mais experiente vai ali tirando rumo. Vamos tentar desviar o máximo possível. Paz. O bicho é denso. Tabocal doido, pessoal. A boca é uma espécie de bambu cheia de espinho e o espinho dele é reimoso. O cara fura e moro doece mesmo. Menin acabaram de encontrar aqui um uma carcaça de jabuti. [Música] Galera, outra situação. Estamos passando aqui por dentro de outra igarapé, um odor muito característico de queixada. É um porco típico aqui da região amazônica. E tá dando para escutar eles aqui ali para cima. E olha o que que eles fizeram na água. Tudo marrento. Eles provavelmente estavam aqui dentro desse garapé e estão ali mais para cima. Não sei se dá de ouvir. Dando. Ó lá o macaco. Ó lá o macaco. Ó lá. em cima passar aqui. Aqui macacaran aranha. [Música] [Música] Os porcos, pessoal, quando estão em bando, principalmente o queixada, são animais muito territoriais. Se eles estiverem em um bando muito grande, como é a nossa situação aqui, eles tentam vir para cima. Então, seguindo aqui a orientação dos caras, a gente vai fazer um desvio para não ter que passar por dentro do bando de queixada. [Música] Chegamos. Uhu! Muito bom. Uma sal de palma aí, galera. Muito bom. Chegamos ao ponto extremo oeste e muito de vocês devem estar se perguntando o que tem no ponto mais extremo oeste. Para entender toda a jornada da nossa expedição, vamos ter que voltar lá no primeiro vídeo e compreender quais são os pontos extremos do Brasil. Os quatro pontos extremos do Brasil marcam o limite do nosso território. No norte está o Monte Caburaí em Horaima. No sul, Arrochui, no Rio Grande do Sul. No leste, Ponta dos Seixas, na Paraíba. E no oeste a remota serra do divisor no Acre. Mas o que esses lugares têm em comum? Pouquíssimos registros audiovisuais. E aqui no estado do Acre, a falta de informações sobre o ponto extremo oeste é ainda maior. Chegamos aqui apenas com a coragem e muita força de vontade. Recebemos informações sobre essa localidade com a PCDL, Primeira Comissão Demarcadora de Limites, e até o momento não tiveram missões oficiais para construir um marco definitivo e resguardar essa nova fronteira. Isso porque a cerca de 1 km daqui fica o antigo marco fronteiriço denominado 76.1, Um, já com uma estrutura feita de metal com tratamento anticorrosão e a base de concreto. E respondendo à pergunta anterior, aqui nesse ponto temos apenas coordenadas geográficas e a esperança que essa expedição traga luz e quem sabe no futuro tem uma estrutura construída aqui. Até porque isso deixa claro a presença do Brasil nas suas fronteiras, impedindo invasões ilegais iguais à que já aconteceram aqui pra retirada de madeira ilegal. nitidamente, pessoal. Lembrando que a gente não poderia ter chegado aqui sozinho, né, Marcos, sem ajuda de ninguém, seria praticamente impossível. Resolvemos tirar um pouquinho aqui do tempo para agradecer os nossos apoiadores que acreditaram na nossa missão, no nosso objetivo no projeto do Marcos. Bom, tem que agradecer com certeza todo mundo que veio aqui. A galera tá se arrumando ali pra gente ir pro 76 agora. Mas também, cara, a pausa para falar um pouquinho dos nossos apoiadores mesmo, cara. o pessoal da Medinacre, o pessoal da da Yamarra, do comercial Japim, a galera da Tribo Design, da Lugacre, para todas as pessoas que se envolveram nesse projeto inteiro, cada um contribuindo com algo que foi fundamental dentro dessa jornada inteira. Galera, muito obrigado. Vocês fizeram isso aqui, ser realidade. Colocar esta placa aqui parece uma uma coisa pouca agora, mas todo o trabalho e todo o esforço que a gente teve nesse último mês valeu valeu a pena pra caramba. Tá aqui o resultado. Vocês foram parte fundamental disso. Pessoal que tá assistindo, manda um carinho para essa galera aí, porque eles eles acreditaram num projeto difícil de acreditar e a gente veio aqui cumprir, pessoal. Galera, agora vamos descer lá pro Marco 76, que era a antiga delimitação da nossa fronteira com o Peru, feita pela PCDL. Era a demarcação em que o exército fez lá o Marcos 76, que é muito conhecido. E vamos mostrar ele para vocês agora. É só descer lá, fica a mais ou menos 1 km pegando aqui do novo ponto para lá. E vamos cortar aqui por dentro da mata. É mais uma caminhada. Já estamos aí com quase 5 horas de caminhada, 4 horas lá do acampamento primário até aqui o o novo marco. E vamos lá, vamos chegar lá. A gente vai comer um pouco, relaxar para depois voltar, porque senão a gente fica chega no escuro. Chegando aqui, pessoal, no ponto 76, garoto. Esse aqui que era o era sonho. Era, era o sonho. Ó aí, galera, chegamos aqui. E aí, Marcos? Chegamos mais um. Andando um pouquinho, né? uns 500 m, 600 m no máximo. A gente já chegou aqui no no marco que o Josimar tá segurando aí com braço para ele não voar, que é o Marco 76. Esse cara aqui foi considerado o marco, o limite do Brasil por muito tempo. Tanto você vê aqui, ó, Peru tá escrito com acento, cara. E hoje já não tem mais essa essa grafia no nome, né? Tá firme e forte esse carinha aqui. O pessoal da PCDL tem que fazer esse cara aqui lá onde a gente esteve, né? Exatamente. Para vocês verem, chegar aqui já foi difícil, sem peso. Imagina os cara carregando saco de cimento, água e ferro para firmar esse troço aqui. Dá para entender porque que eles não ainda não fizeram, né? Total. E aqui tem as plaquinhas do Meireles. Leonardo Meiles é um aventureiro que veio aqui duas vezes em 2012, 16. Ele é um espedicionário que cruzou os quatro extremos também, eh, todo movido a força humana, canoa e bicicleta, principalmente. Cravou a plaquinha dele aqui, imortalizou o ponto dele. 1926, mais ou menos. O que a gente conseguiu identificar aqui, pessoal, foi a data que foi fincada esse macho. Errado corrige depois. É, se a gente tiver errado, a gente vai porque tem um 926 ali. A gente tá assumindo que é 1926. Agora, se não for uma coisa, né, Marcos, que é muito interessante, que a gente na correria acaba até de mencionar, é que, pessoal, levando em consideração esse marco, tem uma linha imaginária que quando você põe o pé aqui desse lado, você está no Peru e desse outro lado aqui a gente está no Brasil, não é isso, Marcos? Exato. Até como GPS a gente conta no estado do Acre, quando a gente olha para cá, Brasil e para cá, Peru. Peru. Apesar do lugar histórico que estávamos, não podíamos demorar muito, pois caso contrário teríamos que dormir no meio da selva e aqui os perigos são constantes. Por isso, partimos do histórico Marco 76 rumo ao nosso acampamento e num piscar de olhos e apenas mais 7 km, chegamos no nosso acampamento. Uh, chegando, galera. Quase 4:4. Ali tá o nosso acampamento. Caminhada. Uh, graças a Deus. Aqui em cima, pessoal, é o horário e embaixo o tempo que a gente gastou. 9:12. E lá em cima é 4:46. [Música] Vou deixar mais vai derramar aqui para lá. O quê? Então aí que eu tô com ele fala galera, bom dia. Último dia do nosso acampamento aqui. Amanheceu com aquela chuva típica mesmo que aguenta o dia todinho. Estamos aqui se organizando. Todo mundo já tá desmontando seus seus equipamentos, fazendo aqui um paliativo nos pés, colocando um talco, porque deu uma bolhazinha aqui do lado. A galera tá por aqui, todo mundo. E aí, Marcos? Bom dia. Bom dia. Animado, meu amigo. Claro. Chuva na mata é melhor coisa, né, galera? Ah, tinha que ter, né, era, Josmar? Sim. O nosso objetivo, galera, vai ser percorrer aqueles 10 kms agora só pela parte da manhã, chegar lá mais ou menos meio-dia, uma hora e dependendo do nível do igarapé, o Igarapé Cabuvito, a gente vai descer ele para poder chegar lá na pousada. Então, se tudo der certo, hoje a gente tem o planejamento de ainda chegar na pousada, mas isso tudo vai depender do nível da água. Isso mesmo. A gente vai tá com essa expectativa aí de fazer essa jornada e chegar lá. Se Deus quiser vai dar certo. Deus quiser. Aí galera, são 5:26 da manhã. Meu amigo Rogério já tá aqui no quebra jejum. Isso aí. Para aguentar a viagem, né? A jacubinha cedo, né, Rogério? É porque se for para aguentar a viagem daqui até lá as pousadas, né? Vamos chegar lá 8, 7 horas da noite a previsão. Isso aí. Bora lá, galera, terminar de se arrumar, colocar uma meia, uma meia seca e partir o trilho. Se Deus quiser, a gente vai conseguir bater essa meta aí hoje. Continua acompanhando esse vídeo, curte, comenta, compartilha, se inscreve no nosso canal. Vamos tentar bater a meta aí dos 100 inscritos e vamos continuar essa essa expedição, tá? Estamos quase chegando na na reta final. pessoal acan nossa jornada aí, vamos continuar e vai dar bom aí. Ah, eu tô com o caindo daqui pra ponta do P. Boa noite. Nós estamos no nosso retorno da nossa casa. Pedimos mais uma vez sua ajuda no nosso trajeto, do período, dando força para conseguirmos alcançar o nosso destino. Agradecemos por ter conseguido até aqui e contamos mais uma vez com a sua ajuda, proteção para prosseguirmos até retornarmos em segurança. Muito obrigado por tudo. Em nome de Jesus nós pedimos. Amém. Amém. Bora galera. Outra coisa muito importante, pessoal, é acampamento totalmente limpo. Não vamos deixando nada de embalagem, tudo limpo. A gente juntou aqui tudo que foi utilizado, parte a gente já guardou também, colocamos ali um pouquinho no fogo, mas tudo vai ficando limpo conforme a gente chegou. A única coisa que vai ficando aqui um pouquinho é o local do nosso acampamento, por conta que a gente fica pisando e acaba amassando esse esse matozinho mais baixo. Isso aí, galera. Agora não tem mais volta. Pxi destino agora é acampamento base. Se Deus quiser, vamos chegar em paz. [ __ ] estamos chegando. E aí, Marcos? É, galera, essa Sama uma aí a gente registrou ela, não foi, Marcos? Foi na ida. Então é sinal que estamos bem próximo do nosso acampamento. Já são aí, ó, 4:57 caminhada. Chegando, chegando. Ó, [ __ ] aí, galera. Janzinho. Uh, bora, galera. Uh, uh. Uh. Uh, valeu aí você é o guerreiro. Guerreiro. Guerreiro. Guerreiro forte. Pronto. Testado e aprovado guerreiro também. Cabo mais testado e aprovado. Valeu. Garoto. Valeu, maninho. Nós somos guerreiro. Tá estado e aprovado. Guerreira. Valeu. Dá um cheiro. Tô cheirando vocês há muito tempo, rapaz. Chegamos. Chegamos aí. E aí? Tá vivo? É doido. Cair com as não é fácil não, cara. Uma luta psicológica para poder chegar, né? O corpo vai falhando e a gente tem que vir só na base da força psicológica, porque o corpo já desistiu há muito tempo. Eu senti isso. É uma briga constante do corpo com a cabeça, principalmente na volta, foi o que eu mais senti, porque na ida a gente tem um objetivo claro que é alcançar o marco, né? Na volta você sabe que tá vindo pra casa, então o corpo começa a ficar mais lento. A gente sente, né? Três dias caminhando aí, eu acho que no mínimo aí uns 50 km quase percorridos ao longo da mata por aí. É cansativo, cara. Muito cansativo. É exaustivo. Cansativo. É um p É, mas vale a pena. Vale muito a pena. Graças a Deus todo mundo chegou sem sem nada, sem nenhum problema, todo mundo bem. E como sempre, Deus desde o primeiro dia tá com a gente, nos ouvindo, nos protegendo. E olha aí, ó. É o estado do Víor. E o bicho tá como? Tá cheito, hein, Josim? Tá bom de navegar? Tá. O rio cresceu a água que tá aí. Tá bom de navegar. Eita. เฮ Que momento maravilhoso que a gente pegou agora. Olha aquilo lá, cara. A gente tá pegando por do sol chegando aqui. Coisa linda. Presente. Presente mesmo. E aí? E aí, galera, curtiram? Ficou bacana, né? Viazinha boa. Isso que é aventura, né? Ô, Marcos aventura, cara. Essa daqui, ó, aventura na ida, na volta para poder chegar também. Não é brincadeira não. Não, não parou não. Nisso é o fim. Tem brincadeira o tempo todo. [Música] Chegamos ao fim da nossa expedição e eu gostaria muito de agradecer quem acompanhou todos os episódios e torceu pela nossa equipe. Graças a Deus, conseguimos alcançar os nossos objetivos e nada de mal nos aconteceu. Foram dias incríveis ao lado de pessoas especiais. Muitos desafios. Uma aventura que nos levou ao limite histórias, cultura e muito conhecimento. Espero muito que vocês tenham gostado dessa série de vídeos e se puderem curtir e compartilhar vai ajudar muito, fazendo com que esse vídeo alcance o maior número de pessoas possível. Para mim foi uma oportunidade única de conhecer ainda mais o meu estado e poder apresentar as belezas da nossa região para o mundo. [Música] Espero ter conseguido ajudar a comunidade da melhor forma possível, trazendo visibilidade para esse lugar pouco conhecido, mas que esconde lugares inexplicáveis. [Música] Fica aqui o meu muito obrigado ao Marcos que me convidou para dar início à jornada dele em percorrer os quatro extremos. E para quem quiser acompanhar ele Brasil afora, rumo aos próximos extremos, o link do canal dele estará aqui na descrição desse vídeo. Não esquece de comentar de qual cidade você nos assiste e de se inscrever no canal para podermos bater a meta de 100.000 inscritos até dezembro. Essa foi a expedição extremoeste. Por enquanto, vamos ficando por aqui, mas logo terão mais aventuras aqui no canal. Fiquem todos com Deus e até o próximo vídeo. [Música] [Música]

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