Vale a pena investir no T10R11? Entenda os riscos e diferenciais

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T10R11, o novo ETF do Itaú, de renda fixa americana com red cambial acrescido do diferencial das taxas de juros entre Brasil e Estados Unidos. Lembrando que esse vídeo aqui não é uma recomendação de investimentos. A gente tem um produto bem diferenciado aqui que o Itaú lançou de uma certa complexidade. Vamos destrinchar um pouquinho dos detalhes e já comenta aí para mim então se você investe em renda fixa americana, global, de alguma forma, não apenas brasileira e como você faz essa exposição. Então aqui o T10R11, ele é um ETF para te expor ao mercado americano em termos de renda fixa. Ele tem várias características bem diferentes do comum, um pouco mais complexas, que o torn ETF bem único aqui, tá? Não sei se isso vai ter uma aplicação para você, mas que ele é bem diferente. Ele é, não sei se você já viu o vídeo do SPX R11, que também é do Itaú. Ele segue mais ou menos a mesma lógica, tá? Eu tenho um vídeo completo que eu dou muitos detalhes dessa lógica meio complexa sobre o R cambial dos futuros. Vou deixar recomendado aqui sobre o SPX R11, só que a lógica é a mesma. Claro, os ativos são diferentes. Então, qual que é a grande sacada aqui desse produto? Como é que ele funciona? Basicamente você vai tá se expondo, comprando aí de alguma forma os títulos de renda fixa americanos de 10 anos. 10 anos já é uma duration um pouco considerável, ou seja, aqui você já tem que tá preparado de cara para marcação a mercado. Ou seja, se as taxas de juros lá nos Estados Unidos sobem os ativos, né, aqueles títulos, as treasuries, eles vão cair um pouquinho, de certa forma, a outra parte também vai ser verdadeira. Quando as taxas caírem, esses títulos aí de renda fixa, eles vão se valorizar, eles vão reforçar um pouquinho aqui e as traguries e a renda fixa americana é a mais segura do mundo, ok? Beleza? Mas a diferença aqui de você simplesmente comprar um ETF de Treasuries ou de renda fixa americana, como já tem alguns aqui do Brasil, não são exatamente iguais, mas concorrem, é que nesse caso muito específico, a carteira desse vai est comprando contratos futuros dessas treasuries aqui da B3. Então, na prática, você tá comprando em reais, ou seja, não exposto ao dólar, contratos futuros de títulos do tesouro americano, ou seja, renda fixa americana. e pela estrutura dos contratos futuros, porque é como ele funciona, você vai tá ganhando ali um adicional, que é o prêmio do diferencial entre os juros brasileiro e o americano. Tô fazendo aqui uma simplificação bem grande, porque esse aqui é um assunto muito, muito técnico e muito complexo, mas no geral você vai estar comprando as palavras mais simples do mundo, tá? títulos de 10 anos dos Estados Unidos em reais, ou seja, sem a variação do dólar, sem a influência disso. E além da rentabilidade desses títulos de 10 anos, você vai ter aí o diferencial das taxas de juros entre o Brasil e os Estados Unidos, tá? Então, nesse momento, tá aqui mais de 10%. Isso vai oscilando com o tempo. Ô, Anthony, mas por que isso, pô? Como assim? Não entendi, cara. É basicamente porque os contratos futuros, quando você compra um deles, lá dentro já tá embutido a taxa de juros para você ficar comprado ou vendido naquele ativo. Então o que que o Itaú tá fazendo aqui é seguir um índice que vai comprar o principal contrato futuro de taxa de juros, taxa taxa não, perdão, de título de 10 anos lá do governo americano, que é negociado em reais. E através da estrutura interna desse contrato futuro, já vai est ali embutido esse diferencial de juros. De novo, é o mesmo sistema que eles estão usando ali no SPX R11, que daí é pro S&P500, são ações, é totalmente diferente, mas a estrutura de remuneração, vamos dizer assim, pelos futuros, red cambial e diferencial da taxa de juros é a mesma. Eu dou bem mais detalhes sobre isso tudo naquele vídeo, vou deixar recomendado lá no final. Então, só pra gente entender basicamente aqui corrindo das informações sobre o produto. E é nessa hora que você já deixa o like, se inscreve no canal para mais análises e vídeos de ETFs diferentes como esse. Então você tem justamente a renda fixa americana para exposição aí da sua carteira. Taxa de administração 0,25% ao ano. Aplicação aqui mínima de R$ 100, dizia 50 aqui na matéria, né? Olha, vai beleza. Imposto de renda 15% padrão aqui dos ETFs brasileiros. Esse ETF também não paga dividendos, não faz muito sentido. Então, esse ETF aqui, ele vai est comprando contratos futuros negociados na B3 em reais, das notas do tesouro dos Estados Unidos de 10 anos. E justamente esses contratos futuros, pela estrutura de como eles funcionam, você vai est justamente fazendo o que eles prometem aqui, né? Acesso aos juros de 10 anos do mercado americano, beleza? Sem exposição cambial, beleza? você tá comprando em reais, tem um head e você tem aqui uma exposição ao diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Então, é basicamente como se você tivesse comprando um tesouro pré-fixado de 10 anos, vamos dizer assim, sem a exposição do dólar e além da rentabilidade daquela daquele tesouro, né, você vai ter ali o diferencial entre o Brasil e os Estados Unidos dessas taxas de juros, tá? Que nesse momento, por exemplo, tá na faixa de 10%. Então, por exemplo, o juros de 10 anos nos Estados Unidos, ele tá, sei lá, 4,5%, por exemplo, tá? Então, se ele não se mexe ao longo de um ano, teoricamente você vai receber aí a valorização desse título ali que dura 10 anos e vai rendendo aquela taxa, mais esses 10.70% aqui, tá? Cenário super hipotético, isso é bem mais complexo do que parece, tá? Tô trazendo aqui uma simplificação para deixar um pouco mais acessível esse tema, tá? O mercado futuro é extremamente complexo pra maioria das pessoas. Essa já é uma das primeiras vantagens aqui para quem tá interessado em comprar esse ativo, tá? Fazer o que ele tá fazendo aqui, você pessoa física, na mão, é extremamente complexo, porque você vai ter que fazer a rolagem dos contratos futuros, você vai ter que ter margem, você vai ter que deixar investido o dinheiro lá no di, fazer o ajuste, pagar ou receber se valorizou ou se desvalorizou. Isso é bem complexo, operacionalmente falando pra maioria das pessoas físicas, tá? Não é impossível, mas é difícil. Tô dando uma olhadinha aqui como é que tá sua composição aqui do ativo de novo. Taxa de 0,25%. Patrimônio líquido já saiu com 65 milhões. O Itaú é muito forte, né, cara? O Itaú é forte. Não tem como falar mal assim dos caras, eles são muito fortes e os materiais dele do site também são bons, né? Vamos elogiar quando os cara merecem. Bom, e aqui a composição, cara, basicamente vai ter vários daqueles contratos futuros, tá? Então o ETF ele vai comprar diversos contratos futuros, só que você não precisa colocar todo aquele dinheiro lá, né? O mercado futuro ele exige uma margem apenas. Então eles vão deixar o dinheiro aqui investido no CDI a parcela possível. De novo, pessoal, tô simplificando aqui várias coisas porque eu não sei o seu nível de conhecimento aí do outro lado, mas esse aqui é um assunto extremamente complexo. Então tô tentando traduzir em frases aqui um pouco mais palpável pra maioria das pessoas, tá? Se fosse para explicar assim na vírgula, teria que dar muitos e muitos conceitos. Se você tem interesse nisso, já tem aqui o aquele vídeo do SPX R11, que é a mesma estrutura, é a mesma lógica e lá eu dou bastante desses detalhes. E claro, se você quiser aprender na prática a investir através de ETFs, conseguir analisar eles, seja lá se é de renda fixa, renda variável, nacional, internacional, entendeu? O meu processo completo de análise através dos mapas mentais, tá tudo explicadinho aqui no capital, certo? para você aprender e nunca mais depender de ninguém nem de mim para poder analisar os ETFs. Oitori de treinamento super de ponto, super acessível, tenho certeza que você vai adorar. Tá o link ali na descrição ou no comentário fixado, se você tiver interesse para saber mais. Por fim, aqui eu só vou mostrar para vocês, esse aqui são os contratos futuros dessas notas de 10 anos do tesouro americano da B3. Então, basicamente é esse contrato futuro que aquele ETF vai comprar. E aí ele vai usar o dinheiro que não vai ser exigido na margem imediata, vai ficar investido lá no CDI, vamos dizer assim. E aí através de toda essa estrutura das rolagens, né, do R cambial, você vai ter esse ativo aqui que vai te permitir investir nas notas do tesouro americano, ou seja, renda fixa americana, sem a influência do dólar e ainda se beneficiando ali do diferencial das taxas de juros entre Brasil e Estados Unidos. Novamente eles vão deixar aqui essa essa frase, ó, acrescido ao retorno diário da interbancário overnight, né? Mas na prática, quando você tá investindo aqui num DI, né, o CDI ali de madrugada, você vai ganhar a Selic, mas você tá gastando, vamos dizer assim, para comprar no contrato futuro. De novo, isso é bem complexo. Você tem um custo de carrego, moral da história, são as notas de 10 anos mais o diferencial das taxas de juros Brasil e Estados Unidos, sem a influência do dólar. Então, os pontos que você precisa sempre considerar, levar em atenção, caso opte por comprar esse ativo ou qualquer outro. Primeiro deles aqui, se atentar um pouquinho a questão da liquidez, tá de cara. Parece que o Itaú conseguiu uma liquidez boa aqui para esse ativo. Tem um patrimônio líquido de certa forma já relevante. Beleza, mas agora você precisa também olhar o que que esse ativo representa e para qual a função dele na sua carteira. Então aqui você tem um ativo de renda fixa americana, beleza? um ativo de certa forma um pouco mais protetivo. Hoje, geralmente a gente compra renda fixa internacional muito mais com a ideia de não ficar sem exposição ao dólar do que ganhar dinheiro com renda fixa. A renda fixa americana não dá muito dinheiro, a gente sabe disso, né? 4% ao ano, às vezes até menos. Então tem todo esse contexto que você precisa levar em consideração. Outro ponto importante que você precisa estar bem atento é não estar exposto ao dólar. A gente sabe que o dólar tem uma média de rendimento aí de 7, 8, 10% ao ano, depende de um monte de coisas. E se você não tá exposto ao dólar, pelo menos você tá exposto ao diferencial das taxas de juros. Lembra? Um país menos o outro, né? Nesse momento aqui tá em 10, mas a média aqui é 7, 8%. É mais ou menos a rentabilidade do dólar, tá? A média do diferencial das taxas de juros, mas você fica sempre indiretamente aí exposto a esse diferencial. E o diferencial das taxas de juros é controlado indiretamente pelo nosso banco central, porque o Fed vai setar uma taxa e o nosso cupom aqui, né, o nosso banco central vai definir a nossa brasileira. Essa diferença é a sua rentabilidade acrescida, né? Se fosse o dólar, ninguém decide o preço do dólar na mão, é o mercado, é a oscilação natural das coisas. E o dólar ele vai representar um pouco melhor a questão da inflação no nosso dia a dia. Então eu tenho uma certa ressalva a investir em ativos internacionais sem a exposição do dólar, porque meio que é isso que você busca quando tá fazendo ali o investimento internacional na maioria dos casos, tá? Então ainda assim, não é que isso aqui é ruim, ele te dá indiretamente aquela rentabilidade do dólar pelo diferencial das taxas de juros, mas você não fica exposto aqui ao dólar. Se isso é importante para você aqui já não vai se aplicar. Esse ativo, por exemplo, vai render muito bem quando o dólar despencar de R$ 6,30 para R$ 5. Por quê? Porque ele não vai cair, ele não vai sofrer em comparação com os seus concorrentes. A gente tem o SDB11, tem o o Fix 11, Dolar 11, alguns fundos da Invest também, então são concorrentes, são todos expostos ao dólar, também são de renda fixa. Claro, cada um tem uma característica, né? Não existe um concorrente direto aqui. Esse aqui é um ativo bem diferenciado, mas quando o dólar despenca, ele não vai sofrer. Porém, quando o dólar sobe ali de cinco para seis, de seis para sete, de sete para oito, aí você tem que confiar que além da rentabilidade do tesouro americano, aquele diferencial das taxas de juros vai ser interessante o suficiente. Então tem esse ponto, tem esse contexto. E por fim, ainda tem o risco da marcação a mercado, porque títulos de 10 anos já tem uma duration, já tem uma volatilidade grande. Então não adianta investir aqui achando que é tipo CDI que só sobe, porque não é, ele vai oscilar bastante, tá? Ó, novamente, esses aqui são os contratos futuros que aquele ETF indiretamente tá comprando. Eles são bem voláteis. Ah, Anthony, mas vai ter o diferencial junto nesse retorno? Vai, vai ter o diferencial junto, mas ainda assim é volátil, entendeu? Então, no curto prazo, pode até alguma volatilidade aqui se você tá achando que é um negócio que só sobe, tipo CDI. A gente sempre importante ressaltar isso, por mais que tenha ali aquela rentabilidade diferenciais que ajudam a amortecer um pouquinho essa volatilidade, né? A gente pega aqui mais recentemente, né? Putz, 22%. Tinha que ver muito o diferencial naquela época, né? Mas corre o risco de ficar no zero a zer um certo tempo? Faz parte. São riscos a serem considerados. Então comenta também o que que você achou aqui do T10 R11. Um nome bem diferente, né, que o Itaú escolheu. Eles colocam às vezes uns números no meio do ticker de ETFs. Acho bem diferente. No início me confundi um pouco, mas beleza, a gente se acostuma. Novamente acho ótimo a gente diversificar aqui as opções disponíveis para ter aqui os ativos em carteira, mas eu ressalto, esse aqui é um ativo um pouquinho mais complexo. Se você for realmente encartear, ele tem que entender um contexto um pouco fora do da superfície. Não que isso seja bom, nem que isso seja ruim, mas vai exigir um pouquinho mais de conhecimento aí para você, claro, sempre investir em coisas que entende, né? Acho que isso aí é uma obrigação sua de todo mundo para não sair comprando as coisas só por animação, tá bom? Tá aqui então recomendado o SPX R11 com as explicações mais detalhadas sobre esse diferencial das taxas de juros, os contratos futuros embutidos, que basicamente faz o mesmo investimento, porém pro S&P 500. São ativos diferentes, mas a lógica dos contratos futuros é a mesma. Aí tem mais detalhado essa estrutura toda lá. Grande abraço, muito obrigado pela sua inscrição, seu like.

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