VAMPIROS- HISTÓRIAS REAIS QUE VÃO TE ASSUSTAR

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Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos sobrenaturais aqui todos os dias para vocês. Bom, se por acaso você caiu de paraquedas aqui, eu também conto relatos mais curtos lá no meu TikTok, no meu Instagram. E essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os e-mail eh os relatos devem ser enviados por e-mail, que também já fica aqui embaixo na descrição do vídeo, tá bom? Bom, como vocês sabem, eh, eu não gosto muito de enrolar na introdução, então já vamos para os relatos de hoje. Mas antes, não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito e gosta desse tipo de conteúdo. Então se inscreve aí porque tem conteúdo novo todos os dias. E também não se esqueça de curtir esse vídeo agora no início, porque ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma. Então, antes de mais nada, curte o vídeo aí para mim, tá bom? Porque ajuda demais. E se tiver disponível também a opção de hypar este vídeo, hypa para mim, porque também ajuda muito. Bom, agora sim, eh, recadinhos dados. Vamos ao nosso primeiro relato de hoje sobre dessa coletânia, né, sobre vampiros. Então, vamos ao primeiro que se chama, né, o título é Eu juro que fui vítima de um vampiro. Oi, Leandra, tudo bem? Eh, eu me chamo fulano. Então, assim, gente, ele até assim colocou o nome e não eh eh não disse assim se eu posso não falar o nome, mas ele escreveu assim: “Eu também sou youtuber, né? Então assim, eh é uma pessoa pública, né? Então eu prefiro não mencionar o nome, tá bom? Ele assim não deixou claro se pode ou não, mas por via das dúvidas, tá? Eu vou chamar ele de fulano, tá bom? Bom, eu me chamo fulano, também sou youtuber e acompanho o seu canal há um tempo e sempre tive vontade de de relatar esse acontecido, esse acontecimento específico. Só que ao mesmo tempo eu sempre achei que talvez os espectadores pudessem julgar que tudo não poderia ter, sei lá, passado de um simples sonho ou que talvez eu tenha ficado apenas impressionado. A vontade e definitiva de te escrever aconteceu depois de eu ver o seu vídeo e com relatos, né, de vampiros. E aí na hora eu pensei: “Poxa, perdi a chance da Leandra ler o meu relato e incluir aqui, mas eu vou enviar a si mesmo.” Quem sabe um dia você o seleciona ali, né, para outra coletânia de contos e tudo mais. Então cá estamos nós, outra coletânia de vampiros, porque a galera gosta bastante, então por isso eu resolvi fazer outra. Bom, Leandra, eu não lembro o ano exato que isso aconteceu, mas eu sei que foi após o ano de 2020. Eu moro sozinho desde os meus 18 anos e até hoje, com 30 anos, eu nunca vivi nenhuma experiência de medo ou sobrenatural sozinho em casa. E não tenho medo de absolutamente nada. Tento ser o mais racional possível sempre, né? E sou bem cético com muitas coisas. Mas essa noite me marcou de uma forma única. Aparentemente era uma noite normal e eu lembro que eu dormi tranquilamente e no sonho eu via um horizonte laranja, sabe? Como um fim de tarde. Havia uma fumaça ou talvez muita névoa toda nessa cor ali, sabe? Cor de pôr do sol. E à minha frente havia uma fila gigantesca de pessoas de todos os tipos. eram homens, mulheres, tinham assim etnisnias diferentes, roupas de estilos diferentes e eram centenas de pessoas. E elas simplesmente seguiam a fila normalmente. No fim dessa fila, havia uma porta flutuante. A porta abria e a pessoa passava e ela se fechava por um instante. Logo ela abria e a próxima pessoa passava. Às vezes a porta demorava a abrir e eu via que a pessoa que estava aguardando a vez desaparecia. como se por algum motivo ela não pudesse passar por aquela porta e a fila seguia paraa próxima pessoa. A passos lentos chegou a minha vez. Fui até a porta e aguardei. Do lado direito da porta havia uma senhora idosa, muito idosa, um vestido cheio de flores pequenas e um lenço na cabeça. Ela era meio corcunda e ficava olhando pro chão. Era apenas uma senhorinha muito idosa e eu via a dificuldade que ela tinha de se locomover. Ali do lado esquerdo da porta havia um homem muito alto. Ele vestiu um terno preto brilhoso. E quando eu olhei ali nos olhos, eu fiquei bem e quando eu olhei, né, nos olhos, eu fiquei impressionado. Ele era lindo, simplesmente magnético, de uma forma que eu não conseguia deixar de olhar. Tinha um sorriso tranquilo, simpático, sabe? Só que o mais doido é que eu não vou saber descrever as feições do rosto dele, porque o que me marcou não foi o visual, mas sim a sensação forte de que eu poderia ficar ali apenas o admirando. Era uma espécie, sei lá, de hipnose. Ele disse que a senhora era a mãe dele e que estavam aguardando a vez deles para poder passar pela porta. Começamos a conversar, mas eu sentia que eu não conseguia acompanhar o ritmo da conversa dele. As palavras se perdiam. As minhas frases saíam cortadas e eu me dispersava da conversa de tão hipnotizado com a beleza dele que eu estava. Lembro que eu balançava a cabeça para poder, sei lá, tentar ali organizar as minhas ideias e voltava a olhar para ele. Até que de repente eu senti a minha visão falhar. Ele me segurou pelo braço e perguntou se eu estava tudo bem. E eu disse que sim. Voltamos a conversar e a névoa laranja estava mudando de cor e ficando cinza. O sonho começou a ficar mais escuro, mas ele sorria e falava comigo. E eu tentava sorrir, mas assim ainda estava hipnotizado e me sentia bem fraco. A sensação era de que eu estava, sei lá, definhando, como se eu fosse desmaiar a qualquer instante. Ele segurou o meu braço para poder me manter de pé, mas eu estava prestes a desabar. Olhos pesando, sabe, cada vez mais. Quando eu ia fechar os olhos, ele segurou meu rosto e dizia que estava tudo bem e voltava a sorrir. Eliandra, a fraqueza que eu senti foi tão grande que mesmo hipnotizado pela beleza sobrenatural daquele homem, a minha cabeça pendeu pra frente e aí eu acabei olhando para baixo. E essa foi a única vez que eu desviei o olhar e o meu olhar do dele desde que o vi ali no início do sonho. E você não vai acreditar no que eu vi, Leandra. A senhora idosa estava mordendo o meu braço como um vampiro. Ela chupava o meu braço com tanta força e sabe com tanta fome. Os olhos arregalados e as mãos esqueléticas segurando firme e empurrando o meu braço na boca, chupando com tanta intensidade que parecia um monstro. Ela estava desesperada, faminta, me devorando. Eu olhei pro homem para poder pedir ajuda e ele seguia pleno e sorrindo e me segurava porque eu já não tinha força nas pernas mais. Alisou meu rosto e apenas me ofereceu a senhora mãe dele. Ele era como uma isca, sabe, para o golpe, eh, para o golpe dela. E eu acabei caindo. Eu comecei a chorar, mas nem forças para isso eu tinha. E a fila andou. Ele me soltou e eu caí no chão. A próxima pessoa chegou e começou a falar com ele. E aí a senhora idosa voltou a se posicionar ali, olhando para o chão. E nisso o sonho foi ficando todo borrado. O homem olhou para mim uma última vez e sorriu. E aí eu acordei no meio da noite. Meu coração estava acelerado, o corpo suado e o braço que no sonho estava sendo sugado pela vampira estava completamente dormente. Só que não havia uma justificativa física para isso. Eu não estava dormindo sobre o braço e não estava com ele numa posição desconfortável. A minha barriga roncava de fome, chegava até doer. Eu tinha sede e a minha garganta acabou inflamando de tão seca que estava. Eu precisei levantar na madrugada com o braço dormente e fazer um lanche na cozinha. Até a minha postura estava caída ali pelo peso do braço. Foi horrível. E bom, eu nunca relatei isso para mais pessoas, porque eu sempre sou o amigo cético, sabe? E talvez as outras pessoas não iam acreditar, mas eu juro que eu tenho certeza que fui vítima de um e de um vampiro no plano espiritual. Eu passei dias com dor no braço sem conseguir treinar e não tinha força para sustentar um copo de água com um braço, né, que havia sido afetado no sonho. E foi como se ele tivesse ficado afetado por uns dias na vida real. Eu sei que há brechas para outras interpretações, acredite. Eu já tentei pensar que foi apenas um pesadelo ou talvez uma paralisia do sono, mas nenhuma explicação me convence tão bem quanto ter sido mordido por um vampiro naquela noite, principalmente após ter vivido aquela experiência e sentido tudo que eu sentia ali de forma física no meu corpo nos dias seguintes. Espero que leia o meu conto algum dia e me conta o que você achou também. Obrigado e sucesso no seu canal. E aí ele colocou o o nome dele e tudo mais, mas eu não vou eh pronunciar, né, igual eu falei, por ele também trabalhar, né, com internet e tudo mais. E assim, ó, muito obrigada por ter enviado. E é porque assim, gente, é quando a gente às vezes fala de vampiro, tem muitas pessoas que só acha que assim, vampiro é tipo os vampiros que a gente estão acostumados em sonhos, eh, em sonhos, ver, em filmes, tipo Crepúsculo, sabe? Então, esses filmes que vai puxa mais pro terror. Eh, até tem vários relatos aqui, eu já contei em outras coletâneas e também em coletâneas assim de seres, criaturas estranhas que não dá para identificar muito bem o que que é, mas tem alguns relatos aqui no canal, né? Já tem outras coletâneas de seres humanoides que alguém viu, tipo, sugando sangue. Eu acho que vai ter nessa coletânia também, se não me falha a memória, algum relato parecido com isso, eu não tenho certeza, mas acho que vai. Então tem esses tipos de vampiros, que a gente chama assim, mas também tem os vampiros energéticos e provavelmente você sofreu um ataque, né, de um vampiro energético. E assim, esses tipos de vampiro tem como, né, acontecer tipo em sonho, igual foi com ele, mas também tem como acontecer quando a pessoa tá acordada. às vezes vem através do olhar de inveja de alguma pessoa e vai sugando ali a sua vitalidade, a sua saúde, vai indo, a pessoa vai adoecendo. Então tem várias formas, sabe? Então a palavra vampiro, né, dá para ser usado de diversas formas. Então no caso dele aqui foi eh tipo um vampiro espiritual. Talvez o sonho foi só uma forma de se apresentar, de mostrar para você, né, e tals, mas na realidade devia ser só uma sei lá, uma quiumba, vamos dizer assim, algum algum espírito de baixa vibração que tava ali no seu quarto sugando a sua vitalidade por algum motivo. E pode ter vários motivos também para essa criatura estar ali, sabe? E é bem difícil a gente achar um motivo assim. Às vezes pode ser alguém que frequentou a sua casa, algum objeto que você levou para dentro dela. Então pode ser várias coisas e só apareceu em sonho para você, mas no caso era no seu quarto mesmo que provavelmente tinha alguma coisa. Mas de qualquer forma, olha, muito eh obrigada por ter enviado e vamos para o próximo que se chama Um Proável Vampiro. Então vamos lá. Bom dia, Liandra, tudo bem? Bom, é a segunda vez que eu lhe envio um relato. O primeiro você já leu no canal e adorei que você adorou. Bom, é, o primeiro que eu contei foi o Sítio assombrado na praia. Eu lembro desse relato, foi tipo bem bacana. Eu gostei bastante da história. Mas dessa vez o relato será bem curtinho, mas foi algo que me chamou muito atenção e deixou uma incógnita. Você pode me chamar de Aline, como no relato anterior. Então vamos ao relato. Quando eu era adolescente, tinha 16 anos, morava no bairro da Moca, em São Paulo. Era uma noite fria e eu estava junto com meu namorado e amigos na calçada, em frente a uma lanchonete, todos conversando e rindo muito. Mas eu notei algo que ninguém mais notou, visto que todos estavam naquele entusiasmo todo ali conversando. A lanchonete ficava numa parte alta da rua, visto que São Paulo capital é cheia de subidas e descidas. E descendo havia um cruzamento, mas quase não passava carros porque não era uma rua principal e também não havia pessoas circulando. Talvez por ser noite e está bastante frio. Mas havia um rapaz que me chamou atenção no cruzamento. Ele andava agitado de um lado pro outro. Era muito branco, cabelos muito negros e lisos e suas roupas eram pretas. e ele usava uma capa na cor azul, tipo um azul royal. Eu não conseguia ver o seu rosto, visto que estava distante, mas dava para notar que era jovem. Fiquei observando e ele depois de ir e voltar ali de um lado pro outro várias vezes, ele resolveu subir à rua, mas não pro lado onde estávamos, mas sim pro lado do cemitério. Cemitério não, mas para o lado contrário. Eu não sei onde que eu tirei a palavra cemitério, mas tá bom. Chamei meu namorado para ver e ele veio e lhe mostrei o rapaz subindo à rua. Ele encostou o seu queixo ali no meu ombro para poder olhar e eu disse baixinho em tom de brincadeira: “Ah, é um vampiro”. E na hora que eu acabei de falar, o rapaz virou bem devagarinho para nós e ficou parado olhando, sabe? Olhando para nós como se tivesse ouvido o que eu falei e não tivesse gostado. Logo depois virou bem devagarinho de novo e seguiu subindo à rua. Mas como ele poderia ter ouvido o que eu falei? Ele tava a uns 600 m de distância de nós. E nossa, foi assim muito estranho aquilo. O meu namoro ali da na época foi só um namorico curto, então e assim e não, eu acabei não vendo mais. E passado um tempo, a minha família se mudou para um apartamento no mesmo bairro e acontecia umas coisas estranhas naquele prédio. Às vezes eu ouvia unha janela e eu dormia com as janelas assim só no vidro, visto que o andar era alto e sempre que eu ia dormir, eu via uma sombra na parede do meu quarto. Era uma cabeça redondinha, como se uma pessoa estivesse parada, mas voando e com uma capa balançando com o vento. Mas lá fora não tinha nada. Um dia eu pensei em falar para minha irmã sobre isto e depois antes mesmo de contar para ela nunca mais vi. E aí após isso contei para ela. Ela dis e ela disse que que pera aí eh após isto contei para ela e ela disse que ela era poderosa. Então e era poderosa e deu risada. Ah, tá. Porque quando ela pensou em contar pra irmã, o negócio sumiu. Então depois quando ela comentou, né, a situação, a irmã dela tipo: “Ah, é porque eu sou poderosa e aí o negócio sumiu”. Tipo isso. Enfim, este é o relato. Isso foi nos anos 80 e eu nunca me eh nunca mais vi nada relacionado, mas ficou a incógnita. Um grande abraço para você e uma e você é uma ótima narradora. Parabéns. Muito obrigada por ter enviado. E eu entendi o que você quis dizer. Tipo, ele tava super longe e foi como se ele tivesse não só escutado e não gostado, como depois você ficou com aquela impressão como se ele tivesse tipo perseguindo você, vamos dizer assim. É, vai saber, né, gente? O mundo, o mundo é gigantesco, né? a gente às vezes a gente não conhece, eu acho que 4 5% do que realmente tem aí mundo afora. Então assim, nesse quesito sobrenatural que eu tô querendo dizer, então quem sabe, né? Porque que é estranho, é como se o rapaz tivesse escutado, né? Às vezes não era um vampiro, às vezes poderia ser algum espírito, alguma coisa assim que talvez faleceu ali, tava preso, mas eu entendi. Era tipo, a característica era parecida com a de um vampiro, né? Mas enfim, muito obrigada, tá? Um beijo e vamos pro próximo que se chama Relato sobre um vampiro. Eh, meu nome é Maria Cristina, sou professora de arqueologia em uma universidade pública e você pode usar o meu nome, pois é comum o suficiente para se perder a meio eh em meio a tantos outros. Nos últimos meses, eu venho desenvolvendo uma pesquisa que tem atraído algum interesse, especialmente de instituições internacionais e de um certo filântropo estrangeiro que até então me parecia apenas mais um nome discreto ali na lista de financiadores. Trocávamos e-mails acadêmico, sabe, formais, técnicos e objetivos. Nada que me chamasse atenção além do habitual. até o dia em que ele me enviou uma mensagem diferente. Dizia que gostaria de passar eh eh dizer que estaria de passagem pela cidade e que gostaria de conversar pessoalmente sobre a pesquisa. Achei inusitado, mais natural. Isso geri um restaurante discreto, algo mais apropriado para o encontro formal. Ele recusou, com gentileza, alegando pouco tempo, e perguntou se havia algum local mais próximo da universidade. Mencionei um bar simples ali na mesma rua do Campus e ele aceitou prontamente. Na noite seguinte, eu fui ao local ali no horário combinado e ao chegar os meus olhos percorreram as mesas à procura de alguém com aparência condizente ali com a ideia que eu fazia, sabe? de um filântropo estrangeiro. Eu imaginei um homem mais velho, talvez grisalho, sério, com expressão a áuster. Eu acho que é álustera que se assim que se pronuncia, gente. É assim, eu eu não sou muito boa nesse português gourmet não, tá? Me mil me perdões. Mas então, no canto ali do salão, um rapaz jovem acenou discretamente em minha direção. Fui até ele ainda com a estranha sensação de que talvez estivesse confundindo com um aluno meu, porque ele não parecia ter mais do que 30 anos. Educado, se levantou, cumprimentou-me com um leve sorriso e se apresentou. E para minha surpresa, era o tal filântropo. Seu português era impecável. falado com uma suavidade quase literária. E embora sua aparência fosse irrepreensível, havia algo no modo como ele se portava. Uma espécie de serenidade contida, um olhar firme demais, como se eu me observasse de dentro para fora. Sentamos-nos e ele pediu dois drinks ao garçom, um para mim e outro para ele. Mas, curiosamente ele não tocou no seu drink. Conversamos brevemente sobre a pesquisa, mas logo percebi que ele estava apenas aguardando o momento certo para revelar algo a mais. Foi então que ele se inclinou ligeiramente sobre a mesa, fitou-me com um olhar profundo e disse: “Antes que eu continue, preciso te pedir uma coisa. Nos e-mails usei o nome tal. Não vou mencionar o nome que ele usou nos e-mails para não expor a universidade. Por conveniência. É com eh conveniência, mas gostaria que daqui em diante me chamasse pelo primeiro nome que tive. E aí eh, o primeiro nome é Cim. Eu acredito, gente, que ela tenha mudado o nome, tá? Então, ela deve ter colocado algum nome. Enfim, eu fiquei em silêncio por um instante, pois o nome era incomum. Pensei até que era uma brincadeira, mas ele falava sério. Você vai me eh você vai me entrevistar hoje e imagina como se fosse material para uma de suas pesquisas. Ah, é como se ele tivesse falado, entendeu? Tipo, você vai me entrevistar hoje, então imagina como se fosse um material para uma de suas pesquisas. Um arrepio que percorreu a minha pele sem razão aparente fez com que eu simplesmente a sentisse sem questionar nada. O que eu vou te contar agora, continuou ele, vai mudar a forma como você eh como você enxerga o mundo. E preciso que, não importa o que ouça, você mantenha a calma. E por algum motivo que até hoje eu não compreendo, eu apenas concordei, não porque quisesse, mas porque algo dentro de mim já havia aceitado. E foi então que ele falou: “Eu não sou humano”. E o ar ali pareceu rare efeito por um instante. Meu corpo se manteve imóvel e ele começou a falar. E cada palavra parecia arrancada de um mundo escondido sob o véu da realidade. Ele me contou que já foi humano, que já teve pais e irmãos e que ganhava a vida como um comerciante. Até que em uma viagem eh já tinha escurecido. Então ele se abrigou em uma caverna, mas já tinha algo que vivia na caverna e fez ele deixar de ser humano. Eu comecei a anotar tudo o que ele me dizia como se fosse uma das minhas pesquisas, né? Então perguntei: “Se você não é humano, o que você é?” Bem, nos últimos séculos, acredito que a palavra que está na moda seja vampiro em seu idioma. “Você diz que já foi humano há quanto tempo?”, perguntei como se estivesse em um transe, como se aquilo fosse algo natural. E ele respondeu: “Não sei ao certo. Os séculos se misturam e a memória se fragmenta. Mas vi impérios nascerem e caírem. Já caminhei por ruas que agora estão soterradas sob cidades modernas. Então vamos apenas dizer que faz muito tempo.” E aí eu perguntei: “Como um vampiro sobrevive? O sangue humano é essencial? Não essencial. O sangue humano é ideal, digamos assim. Mas o de porco é um substituto aceitável. Eles são mais parecidos do que você imagina. E aí eu perguntei: “E se um vampiro ficasse sem sangue por muito tempo?” “Ah, depende do vampiro. Primeiro o corpo se torna lento, os sentidos falham e depois a mente se esvai. O vampiro se torna um cadáver vegetando.” E aí eu perguntei: “Você me convidou para esta conversa? Isso significa que não teme ser descoberto. Bom, o medo não é a palavra certa, é cautela. Somos raros e a nossa existência depende da descrição. Diferente dos mitos, eu não sou imortal no sentido absoluto. Meu corpo pode ser destruído. E há quem tentaria fazer isso se soubesse o suficiente. Eu perguntei: “Quando você diz somos raros?” Quantos vampiros existem? Poucos, menos do que gostaríamos, mas alguns de nós controlam mais do que você pensa. Famílias poderosas, eventos globais, há mãos invisíveis movendo peças no tabuleiro do mundo e algumas delas não pertencem a mortais. E aí eu perguntei, isso significa que vampiros governam humanos? Governar, não. Influenciar, certamente, mas sempre das sombras. Nunca é nunca diretamente. A visibilidade traz muitos perigos. E transformar alguém é algo comum? Não. E não porque não queremos, mas porque poucos sobrevivem. A transição é brutal. A maioria simplesmente não suporta. E sobre os mitos, sabe? Alho, água benta, cruzes, alguma há alguma verdade neles? Não passam de histórias. O cheiro de alho não me incomoda e a água benta é apenas água. Não há algo nos santuários religiosos. Eh, ah, não, perdão, mas há algo nos santuários religiosos, algo antigo que prefiro evitá-los. E a luz do sol? Não sou feito de cinzas e nem de sombras. Eh, e nem de sombras. O sol não me destrói instantaneamente. Mas ele é cansativo. Prolonga eh prolongada exposição midrena. esgota. Então, evitá-lo é apenas sensato. Uma última pergunta. Por que me convidou? Por que falar comigo? Porque estou quebrando algumas regras para chamar a atenção de alguém. Essa pessoa está em seu país. E minha presença e minha esperança é que você publique isso em algum lugar e essa pessoa venha até mim. Bom, aí eu fiquei em silêncio. Parte de mim queria acreditar que tudo aquilo era algum tipo de performance elaborada, sabe? um personagem excêntrico, né? Então eu perguntei: “Eu estou em perigo?” Bom, ele sorriu de leve, sem demonstrar qualquer emoção, e disse: “Não se preocupe, não beba o sangue humano há anos e você é só uma ferramenta”. Nisso fiquei em silêncio. Aquilo deveria me tranquilizar, mas na verdade só me deixou ainda mais inquieta. Ele disse: “Eh, ah, não, perdão. Eu disse incrédula, quero uma prova se você realmente é o que disse.” Ele me encarou e em um segundo e em um segundo estava ao meu lado, como se tivesse se teletransportado. e logo disse no meu ouvido: “Publique a minha história foi um prazer, Maria Cristina. Agora acho que você deve ir. A noite está avançada e nem todos os olhos que observam são tão amigáveis quanto os meus.” Aí acabou por aqui a questão do encontro deles e aí agora ela volta dizendo: “Isso aconteceu há 5 meses e não tinha como eu publicar isso em um artigo, né? Então, procurando histórias parecidas, achei o seu canal. Desde então eu vou sempre que posso em uma igreja. Não tive mais nenhum contato com o cuchim, mas sempre me pergunto se realmente ele era um vampiro ou só um riquinho querendo se divertir enganando alguém. E aí o relato acaba por aqui, é fica a dúvida, né? Porque assim, eh, acredito que quando a gente tá falando sobre você patrocinar uma pesquisa ao nível de uma pesquisa de assim, ela é professora universitária, né, gente? Então não é pouca coisa, né? Esse essa pesquisa que ela tá fazendo. Então assim, para você financiar, [Aplausos] você tem que ter, como diz meu pai, você tem que ter um pouco de você tem que ter bala na agulha. Então não é uma pessoa pobre. Então assim, realmente fica a dúvida, será que ele realmente estava falando a verdade ou será que era um rico que às vezes não tem nada para fazer? Mas aí lembrando que a gente tá falando de muito dinheiro, não é pouco. Então assim, a pessoa ela tem que ter muito dinheiro sobrando e tá com muito tempo também sobrando. Mas aí tem a questão que ela viu a ele, né, no caso, eh, se locomoveu rapidamente para perto dela, né? Ai, gente, o que é bem estranho. Enfim, vai saber, né, gente? Escrevam aí nos comentários o que que vocês acham dessa história. Se vocês acham que é um riquinho que tava querendo pregar uma peça nela. ou se realmente pode ter sido um vampiro, porque gente, como eu já falei aqui várias vezes, eu não, eu Liandras não duvido de absolutamente nada. Para mim, eu falei, no mundo sobrenatural tudo é capaz, porque gente, a gente não conhece, né? Às vezes a gente acha que conhece tudo, mas a gente não conhece. Então, quem sabe, né? Então assim, um beijo, muito obrigada por ter enviado. E agora vamos para o próximo relato que se chama relato de um suposto vampiro que atacou a mim, minha esposa e a minha amiga em uma certa vez. Então vamos ver. Olá, boa noite. Deixa eu só ele não falou nada se pode ou não. Então boa noite. O meu nome é Jonathan. Eu moro na cidade de eh Peruíbe, no litoral de São Paulo. Interessante que os relatos de hoje eh de vampiro, tudo praticamente foi tudo em São Paulo, né? Eita, São Paulo aí querendo querendo disputar lugar com Minas Gerais e Paraná. Brincadeira, gente. Vamos lá. É no litoral de São Paulo. E o que eu vou relatar aqui aconteceu no ano de 2015. Naquele ano, eu havia acabado de completar 19 anos e já era casado com a minha mulher chamada Camila. E nós morávamos em um pequeno sítio que ficava na mata da nossa cidade, cerca de alguns quilômetros do centro. E perto de nós, junto, eh, e perto de nós, ele morava junto com a família dela uma grande amiga nossa, chamada Andreia. A Andreia é a nossa amiga desde quando éramos crianças e ela sempre foi como uma irmã para mim, desde que perdi a minha mãe. Bom, em um certo dia, eu e a Camila estávamos assistindo TV e tomando café, até que Andreia apareceu na nossa casa para nos visitar e tomou café com a gente. Nós começamos a conversar e a Andreia disse que mais tarde ia ter um churrasco no bar de um colega dela para poder assistir a final do Paulistão, que era entre o Santos e o Palmeiras. e nos convidou para ir também. Assim, eu não me senti muito interessado, pois eu torço pro Corinthians e não sou muito de ver jogos de outros times. Porém, a Camila torce pro Santos e implorou para que nós fôssemos, né? E aí eu não tive escolha, acabei aceitando. Saímos pela tarde, fomos para o bar do amigo de Andreia e tinha muitas pessoas que conhecíamos lá. Nós comemos carne, bebemos cerveja e assistimos o jogo que terminou com o Santos e sendo campeão ali nos pênaltis. Depois do jogo, ficamos no bar mais um pouco ali com os nossos amigos e mais tarde eu e Camila resolvemos e resolvemos voltar para casa e nos despedimos da Andreia e também dos nossos amigos e fomos pra nossa casa. E aí a Andreia resolveu ficar no bar mais um pouco e voltar para casa depois. Bom, a Andreia, apesar de ser mulher, era muito valente e sempre andava por aí sem se intimidar com nada. Mas depois ali do que aconteceu naquela noite, ela nunca mais foi tão valente assim. Bom, quando eu e Camila chegamos em casa, nós eh nos juntamos e tomamos banho e ficamos assistindo TV. Quando deu a hora de dormir, nós fomos para o quarto e dormimos. Quando bateu ali por volta de 3 horas da manhã, eu acordei com alguém batendo na porta e gritando meu nome. Era Andreia e ela gritava: “Jonata, abre a porta. Jonathan, abre a porta rápido”. E aí eu me levantei da cama, né, e fui correndo até a cozinha. Destranquei a porta e abri. E quando Andreia entrou, ela pegou a chave da minha mão e trancou a porta. Naquele momento a Camila já havia acordado, né, e foi até a cozinha checar, né, o que que tava acontecendo e, né, aquela situação toda. E nós perguntamos pra Andreia o que aconteceu. E foi aí que a Andreia disse: “Tem um monstro me perseguindo”. A Camila começou a dar risada e disse: “Andreia, para de brincadeira. Não existe esse negócio de monstro não, mulher.” Mas a André insistiu dizendo que não estava de brincadeira. Ela falou que estava voltando paraa casa dela e ouviu um ruído atrás dela. E quando ela se virou, ela viu uma coisa muito branca com sangue na boca. Ela também disse que saiu correndo, mas a coisa correu atrás dela e que podia estar por perto. A Camila não parava de rir, mas a Andreia estava muito assustada, tremendo e com os olhos arregalados. Dava para perceber que ela não tava brincando. A Camila disse que deveria ser só, sei lá, uma pessoa ali chamando, né, querendo chamar atenção e até disse que ia lá fora ver o que era. Mas Andreia segurou ela e disse para ela não ir. Até que de repente alguma coisa se chocou contra a porta. A Andreia e a Camila gritaram de susto e se afast e se afastaram ali da porta. E nós três fomos para o canto da cozinha. A Andreia disse: “Gente, só pode ser aquele bicho. Seja lá o que fosse aquilo, só sei que começou a bater na porta e batia sem parar. Os golpes eram tão fortes que fazia a casa toda balançar. E junto ali com as batidas, ouvíamos sons de grunidos e e urros vindo do lado de fora. Nós três não sabíamos o que fazer, apenas ficamos ali no canto da cozinha apavorados e com a força que assim apavorados, né? com a força que aquela coisa batia na porta, a qualquer momento a gente pensou que a porta ia cair no chão. E foi então que a Andreia foi até a mesa e pegou uma faca e ela falou: “Seja lá o que essa coisa for, nós vamos ter que expulsar ela daqui.” Mesmo com muito medo, eu e Camila resolvemos ajudar a Andreia a enfrentar, né, aquela coisa. Eu havia pegado outra faca que estava na mesa e Camila pegou a vassoura de varrer a casa. A porta estava quase abaixo, né, de tantos murros. Então nós seguramos firmes ali nossas facas e de repente a porta caiu. Quando olhamos para aquilo, nós não podíamos acreditar no que estávamos vendo, pois se tratava de um homem muito branco, com uma aparência assustadora. Ele possuía dentes e unhas muito afiadas, e os seus olhos eram vermelhos e o sangue saía da sua boca. A Camila começou a gritar de desespero e a Andrea partiu para cima daquele monstro e tentou acertar uma facada nele, mas ele se desviou da facada e acertou um tapa no rosto da Andreia que a fez cair no chão. Eu e a Camila fomos ajudá-la e a Camila conseguiu acertar uma vassourada nele, mas quando foi dar outra, ele segurou a vassoura e empurrou a Camila para o chão. Aquele monstro então me pegou pelo pescoço e começou a me enforcar. Aquela coisa tinha uma força descomunal e ele me arremessou contra a parede e eu caí no chão. Por um momento eu pensei que iríamos morrer ali. Foi então que do nada a Andreia se levantou do chão, pegou a faca e enfiou inteiro no peito daquela coisa que fez aquele demônio soltar um grito tão alto que eu pensei que ficaríamos surdos. A Andreia começou a esfaquear aquele monstro sem parar e ele caiu no chão. E nós três começamos a atacar aquela coisa ali com tudo que tínhamos. E também demos vários chutes. Aí eram chutes, vassouradas, facadas, tudo que tinha pela frente. Enquanto isso, o monstro gritava e urrava de dor sem parar. Até que, de repente, ele se levantou e saiu correndo para fora de casa. E nós três saímos correndo atrás daquilo. Mas aí ele entrou dentro do mato e desapareceu ali no escuro da noite. A Andreia pediu para que fôssemos paraa casa dela, pois aquele monstro podia voltar e a porta estava abaixo, né? Então nós fomos pra casa dela e ficamos lá até o dia clarear. E aí quando amanheceu nós três voltamos para casa e arrumamos tudo e conseguimos colocar a porta de volta no lugar. Mas aí alguns dias depois eu acabei trocando ela por uma porta melhor e mais resistente. E eu também havia comprado um revólver, pois se aquele ser nem aquele monstro voltasse, aí nós estaríamos mais preparados. Mas graças a Deus aquela coisa não voltou. Enfim, isso foi há quase 10 anos atrás. Hoje eu e Camila moramos no centro da cidade e tivemos uma filha chamada Azenat e a Andreia morou no mesmo local por mais uns anos, mas depois ela resolveu se mudar para o centro da cidade também para poder ficar perto de mim e da Camila. E até hoje nós ficamos matutando sobre aquela noite que enfrentamos aquele monstro e também nos perguntando, né, o que seria aquele ser bizarro? Será que ele era um vampiro? Bom, eu acho que sim. E bom, isso é algo que jamais vamos descobrir, mas que sem dúvidas nenhuma nós nunca esqueceremos. E boa noite a todos. Deixa só é a Zenate. Achei que eu tinha pronunciado o nome da filha errado. Ó, um beijo, muito obrigada por ter enviado. E gente, que história, né? Que história. É igual eu falei e lá no início da coletânia, né? Eh, que os vampiros eles assim a gente chama de vampiro porque a gente também não sabe, né, gente, ao certo nome, mas a gente vai chamando de vampiro. Então, tem esse ser que apareceu nesse relato. Ele aparece também em outras coletâneas de relatos sobre vampiros, em coletâneas sobre criaturas, porque a gente não sabe ao certo o que que é, mas que existe uma criatura que tem a pele extremamente branca, com uma força descomunal. Nesse caso aqui, ele estava com a boca suja de sangue. Então assim, será que ele já tinha atacado uma outra pessoa antes? Por isso que tava sujo de sangue? Então a gente não sabe. Mas é sempre com características extremamente parecidas. Então a gente não sabe ao certo o que é, mas a gente chama de vampiro. Então eu acredito sim que, né, era um vampiro. E agora por que que tava querendo tava ali na região e por que não apareceu mais que é intrigante, né? Aí eu fico pensando, será que tava de passagem? Será que só vem quando abre tipo um portal? Às vezes era lua cheia ou algo do tipo, né? A gente não sabe porque ele não colocou no relato. Mas pode ser que seja isso também, porque teve um relato uma vez que eu contei aqui que não sei se foi uma moça, se foi um rapaz, eu também não lembro se foi aqui ou se foi lá no TikTok, mas que era sempre em lua cheia, aparecia isso na cidade onde essa pessoa morava. Eu não lembro agora se foi um rapaz ou uma moça que contou. Então era como se na lua cheia abrisse um portal ou a pessoa se transformava, não sei. Mas é ao que tudo indica, é essa, é uma dessas assim, é uma das criaturas que a gente chama aqui de vampiro, né? Que a gente não sabe que nome dá, mas é bem comum. Eu espero nunca ver uma na minha vida. Mas enfim, muito obrigada. Vamos para o próximo que se chama Tudo Menos Humanos. Boa tarde, se for tarde, é dia se for dia e boa noite se for noite. Não irei falar o meu nome, pois além de não gostar muito dele, não é relevante pra história. Deixa eu ver o nome. Ah, seu nome é bonito. Enfim, esse esse relato não é sobre mim, então tá. Eu acho que talvez é o nome da pessoa, então, né? Porque o nome dela é bonito. Enfim, esse relato não é sobre mim. Há um tempo em meu trabalho, nosso sistema caiu, o que deu tempo suficiente para mim e meus colegas de serviço criar uma roda e contar relato e histórias sobrenaturais. Consegui autorização para lhe passar alguns e os enviarei em diferentes e-mails, pois são de temáticas diferentes e alguns podem ser longos. Ó, não esquece, hein? Eh, manda assim os outros relatos, tá bom? Sem mais enrolações, vamos para o primeiro. Todos os nomes estão trocados e a localidade não será citada. Bom, quando eu tinha, então agora, eh, eu acho que ela vai contar como se fosse ela mesma e vai falar a história da eh da pessoa, né? Acho que é isso. Quando eu tinha cerca de seis ou 7 anos, minha colega Elisa passou as férias pela primeira vez na casa de sua avó. A idosa morava em uma pequena cidade do interior e havia perdido o marido há poucos meses. A visita da neta era sempre uma grande alegria para ela, que sempre animava com todos os bordados, bolos e tudo que uma avó poderia oferecer. Elisa era uma criança obediente e, por isso, tinha bastante liberdade para brincar pela cidade, que, apesar de tranquila, oferece certos cuidados. Sua avó sempre reforçava algumas orientações básicas: não se aproximar de carros, não falar com estranhos, não entrar na casa dos outros. Mas havia uma regra em específica que se destacava: “Não se aproxime do lago.” Parecia um conselho comum, mas guardem bem essa informação, pois logo tudo fará sentido. A cidade, mesmo durante as férias, não tinha muitas crianças, mas isso nunca foi um problema paraa Elisa. sociável e imaginativo, ela sempre encontrava algo para fazer, nem que fosse apenas correr atrás de borboletas. E foi exatamente assim que essa história realmente começou. Em uma dessas brincadeiras, Elisa se enfiou na mata mais do que deveria e acabou chegando a uma grande árvore, daquelas que formam uma espécie de cabana, sabe? Com seus galhos e raízes expostas. Encantada, ela se enfiou ali dentro, só que não esperava que fosse encontrar outra pessoa escondida entre as raízes grossas da árvore. Sentado ali, era um garotinho, aparentemente da mesma idade que ela, e ele parecia se esconder de alguém. Mas o que mais chamava atenção era o quão diferente ele era das outras crianças da cidade. Sua pele era extremamente pálida, marcada pelo vtiligo. Os cabelos negros contrastavam com seu rosto claro, mas o que realmente prendia o olhar de Elise eram os olhos do garoto. Além de grandes, ele tinha heterocromia, um olho escuro e o outro amarelo intenso. Ele dirigiu-se diretamente para ela e, sem dizer uma palavra, levou os dedos aos lábios em um silencioso pedido de segredo. Sem entender muito bem, Elisa se aproximou do garoto, agachando-se em silêncio, e um sussurro perguntou do que ele estava brincando. Ele respondeu que estava se escondendo da irmã e não poderia ser encontrado. Solidária, Elisa se ofereceu para correr na direção oposta e despistá-la. Mas o menino segurou seu braço com mãos extremamente frias e pediu que apenas fizesse silêncio, pois sua irmã era muito esperta e desconfiaria imediatamente. Mal sabiam eles que sussurros de criança nunca são realmente baixos. E ambos levaram um grande susto quando a irmã do garoto abriu bruscamente os galhos da árvore como uma cortina e gritou. E foi assim que Elisa conheceu seus dois melhores amigos naquelas férias, Artur e Sara. Sara era um pouco mais velha que o irmão, talvez dois ou três anos, mas os dois pareciam extremamente conectados e próximos. Fisicamente eram muito semelhantes, apesar de eh de não ter vitiligo nem era heterocromia como Artur. Só que Sara compartilhava da mesma pele pálida, cabelos negros e olhos grandes e escuros, além de mãos surpreendentemente frias. Bom, Elisa se juntou a eles ali na brincadeira e os três passaram horas e horas se divertindo com diferentes brincadeiras. Até que o céu começou a escurecer ali por volta das 6 da tarde. E preocupada, Elisa avisou que deveria voltar para casa antes do jantar. Artur e Sara concordaram, pois seus pais lhe haviam dado a mesma orientação, acrescentando algo curioso. Este lado não é igual ao nosso e a noite representa perigo. Curiosa, Elizos convidou para acompanhá-la até a cidade, mas eles recusaram, explicando que moravam na direção oposta. Quando perguntou onde ficava a casa deles, já que queria chamá-los para brincar, né, nos dias seguintes, os irmãos responderam que estavam hospedados na casa à beira do lago. Triste, Elisa contou que sua avó não permitia que ela se aproximasse do lago. E, em resposta, os irmãos disseram que seus pais também não deixavam que fossem a cidade sem supervisão. Então assim, combinaram de se encontrar sempre naquela mesma árvore que se tornou o ponto de encontro ali do trio. Com o passar dos dias, Elisa começou a notar algumas peculiaridades nos irmãos, coisas que na época pareciam apenas curiosidades, mas que agora ela percebe como estranhas. Uma delas era o fascínio que tinham pelo pô do sol. Sempre que o sol começava a descer no horizonte, eles paravam o que estavam fazendo para poder observá-lo, comentando que onde moravam não havia sol, que era sempre escuro. Além disso, desconheciam coisas comuns para qualquer criança e nunca haviam visto uma televisão e nunca tinham ouvido músicas populares e não sabiam também o que era uma banana. Algo tão comum que até cachorros comem, sabe? Pequenos detalhes que olhando para trás pareciam incomuns demais. Certa vez, depois de semanas de brincadeiras, uma tempestade começou de repente, trazendo uma chuva intensa. Como a casa da avó de Elisa ficava longe dali, os irmãos a convidaram para esperar a tempestade passar na casa deles e ela aceitou. E foi aí que os três correram juntos em direção à casa à beira do lago. A casa era imensa e bonita, parecendo aquelas cabanas de inverno que se vê em filmes. Porém, estava completamente apagada, como se ninguém morasse ali. Por dentro era fria e estranhamente organizada, como se os móveis e objetos nunca tivessem sido tocados. Mas Elisa pensou que talvez talvez fosse apenas uma casa bem arrumada e só isso. Sara foi a primeira a entrar, pedindo que Elisa e Artur aguardasse no R de entrada enquanto ela buscava uma toalha e avisava aos pais sobre a visita da menina. Artur, sem se importar em molhar o chão, entrou diretamente enquanto Elisa permaneceu esperando. Sara não demorou a retornar, mas não veio sozinha. Acompanhando-a, estava um homem alto, de pele pálida, cabelos escuros e uma grande cicatriz no rosto. Seus olhos eram completamente brancos e ele os mantinham fixos no vazio. Elisa imaginou que fosse cego, o que foi confirmado quando ele se apresentou como Hugo e explicou sua condição com naturalidade. Sua voz era surpreendentemente calma e acolhedora, transmitindo uma sensação reconfortante. Bom, com um sorriso gentil, Hugo conduziu as meninas até a cozinha, onde lhe serviu um chá, um chá quente, né, para poder, e, se aquecerem. Enquanto tomávamos o chá, Elisa perguntou sobre Artur, que havia entrado na casa e desaparecido. Sara explicou que ele estava com a mãe tomando um banho, pois apesar de morarem perto, havia se molhado muito na chuva e com a lama ali do lado de fora e não poderiam mais sair para brincar naquele dia. Em seguida, comentou que também tomaria um banho assim que o irmão terminasse e perguntou se a Elisa queria fazer o mesmo. A menina recusou, dizendo que apenas se secaria ali com a toalha. Bom, Elise estava saboreando o chá quando uma nova figura entrou na cozinha. Era uma mulher alta, extremamente bonita, mas com uma aparência peculiar. Sua pele era pálida, mas não como a dos outros. Ela era branca como papel. Seus cabelos negros eram longos e lisos, e ela usava um tapaolho, deixando apenas um dos olhos exposto, que era tão escuro quanto os de Sara e Artur. No rosto havia uma marca ou uma eh uma marca ou tatuagem, né? Era uma listra preta que começava no olho e descia pelo pescoço, desaparecendo sob as roupas. Suas eh suas orelhas eram ligeiramente pontudas e seus dentes afiados. Ela usava brincos dourados e vestia roupas escuras e elegantes, de gola alta, cobrindo todo o corpo. Assim que essa mulher entrou na cozinha, Elisa sentiu um arrepio. Não era medo, mas havia algo nela que a fazia se sentir estranha. A mulher não disse nada, apenas sorriu levemente para Elisa e caminhou até Hugo. Artur apareceu, apareceu correndo ao lado dela, puxando Elisa para brincar, enquanto Sara se retirava para tomar banho. A chuva não parava, muito pelo contrário, apenas aumentava. Mas Elise estava segura ali dentro de casa e acabou que passaram o resto da tarde brincando na sala. Os pais dos irmãos também ficaram ali, conversaram entre si sobre coisas que Elisa não conseguia entender, pois eles não falavam em nenhuma língua que ela reconhecia. Esta colega conta que não sabe ao certo o que aconteceu, mas ela apenas adormeceu e teve um sonho peculiar. Estava em seu quarto, não o que tinha na casa de sua avó, mas sim o seu mesmo da casa de seus pais. Já estava à noite e conseguiu ouvir claramente a chuva. pois a sua casa era de telha, a luz do seu quarto estava apagada e a porta estava aberta, e a luz do banheiro sempre ficava acesa para iluminar o corredor. Porém, ela não conseguia se mover e os seus olhos rapidamente focaram na parte de trás da porta, onde tinha um ponto brilhante e vermelho. Era fixo e acompanhado de uma silhueta alta e muito, mas é muito escura do que as sombras em volta. E ela tinha certeza que tinha alguém olhando para ela. Foi poucos segundos, mas a sensação foi horrível. E em um piscar de olhos já não tinha mais ninguém atrás da porta. A luz estava acesa e ela não estava mais em sua casa, sim na casa de sua avó, com a senhora ali lhe chacoalhando. Ela estava encharcada ali de chuva e perguntando onde ela estava. Após reconhecer todo o local, ela falou que tinha ido paraa casa ali eh de seus amigos para poder esperar a chuva passar. E foi onde ela recebeu uma bronca daquelas. Sendo uma criança honesta, aproveitou a situação e se desculpou com a avó, admitindo ter ido para perto do lago, justificando que assim não entrou, né? Eh, que não entrou e foi apenas e justificando que não entrou e foi apenas para a casa, não entrou no lago, né? e foi apenas para a casa de sua amiga que morava ali pertinho. Eli, ela diz que a bronca eh que já tinha sido feia acabou sendo pior ainda. Sua avó falou um monte. foi um misto de raiva, preocupação e medo, dizendo para ela não ir mais para aquele lugar, pois ela estava proibida de brincar com Sara e Artur, dizendo que aquele lugar era do diabo e até hoje nada foi explicado. Inclusive, não teve explicação de como ela havia ido parar em casa. Ela não sabe se alguém a levou ou algo do gênero. Pelo que parece, sua avó estava a procurando e quando voltou para casa a encontrou dormindo. Mas ela também não lembra de ter sido carregada por alguém ou algo do gênero. Parece que só apareceu ali como se fosse teleportada. Bom, nos dias seguintes, ela tentou ir até a árvore onde costumava brincar, mas eles nunca mais apareceram. questionou algumas crianças da cidade se conheciam Artur e Sara, mas ninguém parecia saber de quem ela estava falando. Recentemente teve o velório da avó dela, que foi enterrada em sua amada terrinha, e Elisa conta que agora sem medo se enfiou na mata junto a seus primos, procurando pelo lago, e encontrou a grande cabana. Estava intacta e completamente apagada e abandonada. E não havia rastro de alguém por perto, nem que alguém morou ali em algum momento. Bom, em nossa roda de conversa, houve a seguintes teorias. Alguns disseram, né, que eram vampiros, outros que eram alienígenas e outros que talvez era sete além. E gostaríamos de saber o que você e seus seguidores acha, porque Elisa jura de pé junto que eles não eram humanos. Então, ó, primeiramente, um beijo, muito obrigada. e agradece a Elisa, né, por nos proporcionar uma história bem bacana, igual a essa, porque eu gostei. E antes que eu me esqueça, não deixa de enviar os outros relatos, tá bom? E assim, eh, eu não é porque assim, gente, é uma coletânea de vampiros, não, mas eu vou colocar como se assim, como se fosse algo do tipo, porque eu não acho que tenha sido sete além, porque sete além é totalmente diferente disso, né? a gente tá acostumada aqui com as histórias de sete além, não é desse jeito. E outra coisa também é alienígenas, eu acredito que não, porque assim, com base em tanta coisa que eu já consumi sobre alienígenas, alienígenas, alienígenas não pegam tipo casas eh da gente aqui, essas coisas para morar, não. Eh, alienígenas existem, eu super acredito, mas eles agem de outras formas, sabe? Eu, se as crianças fossem pequenos aliens, vamos dizer assim, não ia ficar brincando com essa menina durante tanto tempo. Então, eu acredito que, sei lá, ou eles eram uma espécie de vampiro, ou pode ser que eles eram assim, talvez não seja vampiro, talvez em algum algum momento aí da nossa vida a gente encontre uma outra palavra, né? Mas até então a gente fala como vampiro. Mas talvez eles eram alguns seres que moravam ali. Porque gente, eu fico pensando assim, se tivesse sido uma brincadeira de um dia ou dois e tudo, até vai, mas eles ficaram tipo muito tempo brincando. Aí a menina foi até a casa deles, ela tomou chá. Gente, por mais que às vezes, vamos supor que era eram espíritos, né? Vamos botar por essa hipótese. Como que um espírito vai fazer chá e ela vai, tipo assim, pegar o chá ali e vai tomar? Não tem como. Não tô falando do espírito, eu tô falando da da Elisa, da menina, porque vamos supor que era uma impressão as eles tomando chá, mas ela tomou o chá também, então alguém fez o chá, sabe? É isso que eu tô querendo dizer. E assim, por mais que assim, eh, fantasmas conseguem fazer bastante coisa, eu acho que isso aí, gente, já é demais, entendeu? um fantasma e esquentar uma água, fazer um chá, comprar esse chá ou então arrancar ali os matinhos para fazer chá. Então assim, eh, eu vou nessa, nesse viés que eu era vampiro ou algum ser que a gente, né, não tem um nome melhor para poder dar, igual esses seres brancos que a gente vê por aí, que são tipo seres humanoides, que a gente também não sabe dizer o que que é direito, se é vampiro ou não, mas eu acredito que vai por esse lado, sabe? Era um e isso era uma família, né? Uma família de criaturas. E eu fiquei muito pensativa, como que essa menina foi parar na casa deles. Sabe uma coisa que eu acho que pode ter sido? Tipo assim, às vezes eles moraram ali durante muito tempo, muito, muito tempo. E os pais sempre falavam pras crianças: “Olha, não vai para tal lugar para não chamar atenção, pra gente não ser descoberto”. E aí a partir do dia, né, que você no caso, a menina, né, foi levada para lá, eles devem ter pensado: “Tá, a gente não vai fazer mal nem nada, é uma uma criança, mas se ela descobriu a gente aqui, é tipo um estalo para outras pessoas também descobrirem”. Então eu acredito que eles fizeram ela adormecer, levaram ela para casa e deram no pé para meio que assim, vamos supor, manter a identidade deles, vamos dizer assim, a identidade protegida. Porque gente, se não era vampiro, era alguma outra coisa, tipo, mas fantasma não tem como ser. Então, escrevam aí nos comentários o que que vocês acham que pode ter sido daqui, porque eu vou amar ler e eu acho que a galera aqui também da do eh, né, do relato da empresa também vai gostar, porque eu confesso que eu fiquei curiosa. Então, deem as sugestões de vocês aí nos comentários. Mas é isso, gente. Esse foi o nosso último relato. Espero muito que vocês tenham gostado dessa coletânia de hoje. Quero agradecer a todos que enviaram os relatos. É, eu gostei bastante dos relatos de hoje. Então, assim, espero que vocês que estão assistindo tenham gostado tanto quanto eu gostei de contar aqui. E é isso, gente, ó. Um grande beijo. Tchau tchau.

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