VEJA ESSE VÍDEO ANTES DE PENSAR EM SEPARAR UMA BRIGA | Krav Maga Caveira
0Homem nenhum aceita ver covardia contra a mulher, contra a criança. Mas eu preciso te dizer uma coisa, sua segurança sempre em primeiro lugar. A sua família depende de você. Eu trouxe um caso aonde um homem não aceitou ver uma violência contra a mulher, interviu, mas infelizmente pagou com a vida pela sua coragem e heroísmo. Vamos assistir a reportagem e vamos entender como que isso se encaixa na defesa pessoal pro seu dia a dia. Bora lá. Deixa eu colocar a imagem aqui. Vamos assalgando. Um burrico, ó. Ó. O Diego tinha 39 anos, pai de uma menininha de 1 ano. 39 anos e uma filha de 1 ano. Pensa assim agora. O que será dessa menina de um ano? Perdeu o pai, a esposa da semu marido. Ele foi morto depois de parar na rua para defender uma mulher que estava sendo agredida numa lanchonete. Ele não gosta de ver coisa errada. Ele ele não gosta de injustiça. Bem, todo homem decente é assim, né? Que homem que vai gostar de ver uma mulher sendo agredida, sendo ameaçada, uma criança. Nosso instinto de homem é intervir, é tentar proteger os mais vulneráveis. Só que eu tenho que te trazer uma reflexão. Nesse mundo que a gente vive hoje, você sempre tem que considerar o seguinte: “Cara, eu estou com uma condição mínima de segurança paraa minha própria vida, para eu tentar intervir, né? Você tem que considerar essas opções. Eu sei que a vontade que dá é chegar, intervir, segurar o cara, mas tome muito cuidado. Por experiência própria, eu já passei por duas situações que eu quase me dei muito, muito mal. Eu vou contar uma delas para vocês, mas deixa eu rodar o vídeo aqui pra gente entender um pouco melhor o caso. E aí ele pegou e falou assim: “Ô, você tá batendo na mulher? Não vai bater nela não.” O cara falou: “Não se mete, não. Me meto sim. Homem não bate em mulher. para bater nela tem que bater em mim primeiro. O cara falou: “Ah, é, eles têm essa confusão na lanchonete”. Só que aconteceu o seguinte, o Diego conseguiu o objetivo dele, impedir que a mulher fosse agredida, mais agredida. Ele vai embora, o caso tá resolvido. Ele pegou isso. É, ou não, né? você vai embora e acha que resolveu. Um cenário como esse, você pode tanto entrar em luta corporal e se dar mal nesse momento, quanto você pode criar um inimigo que vai agir na traição e para te pegar de uma forma vingativa. Foi exatamente o que aconteceu nesse caso aí, ó. Posafil foi embora. Aí, um tempo depois, ele tá montando o burro dele, o burrinho dele, o preferido, que é o Policarpo. E ele não percebeu que o batatão estava seguindo ele e preparou uma emboscada. O Batatão seguiu o Diego e o Policarpo e o atacou. A mulher do Diego que estava com a filhinha no carro, viu tudo. Trauma para essa mulher, né? para essa filha, especialmente para essa mulher que presenciou o próprio marido ser morto por ter sido um homem de verdade, por ter intervido numa situação de covardia. Agora, a pergunta é, né, e quem vai socorrer essa família? Por isso que eu sempre digo para meus alunos, não tente separar uma briga se você não tiver o mínimo de segurança para si mesmo. Você tem que entender que ao presenciar um cenário como esse, se você julgar que não tem condições de intervir, cara, dá um grito ou para com isso aí, cara, para tentar chamar a atenção do agressor e desescalonar a violência. Aciona a polícia 190, pede por socorro. Só que só considere intervir fisicamente se for realmente assim muito necessário e se você tiver respaldo para não se tornar mais uma vítima. Já aconteceu comigo um caso há muitos anos atrás, onde eu estava passando num pontilhão e vi um cara encher a mão na cara de uma mulher. O cara deu um tapão assim, ó, no meio da cara da mulher. Cara, na hora eu cheguei e segurei o cara, não bati, não estrangulei, eu só segurei o cara. Sabe o que aconteceu? A mulher começou a gritar igual uma louca, dizendo que eu estava batendo no namorado dela, que eu estava batendo no namorado dela. As pessoas ao redor começaram me olhar como se eu fosse o agressor. Então, tinha um cara se debatendo, tentando escapar, uma mulher gritando que eu estava batendo o namorado dela. Eu mesmo poderia ter me tornado vítima de outra pessoa que julgou que eu estava atacando dois inocentes. Olha o problema. Pense muito bem, porque embora nós não possamos ver a covardia e nos calar, mas nós temos que nos preocupar com a nossa vida, com a nossa família, quem depende de você, a sua filha, a sua esposa, os seus pais. Muita gente precisa de você vivo e precisa de você bem. Eu sei que não é um discurso de heroísmo, não é um discurso que agrada muita gente, mas o meu compromisso é trazer a verdade pra sua segurança, para o bem-estar da sua família. Se você quer aprender mais sobre defesa pessoal no dia a dia, já se inscreva no canal e vencer caveira.