Vem aí a era da energia nuclear na Lua – e é da Nasa!

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Manter uma base lunar significa que os astronautas por lá precisarão de energia. E podemos dizer que essa é uma nova etapa da corrida espacial. Vamos acompanhar os detalhes na reportagem. [Música] Estamos nos preparando para retornar à lua nos próximos anos com o projeto Ártemis, mas os planos da NASA vão muito além de simplesmente pousar novamente em nosso satélite natural. O atual administrador interino da agência, Shan Duffy, emitiu uma diretriz pedindo que se intensifiquem os esforços para construção de um reator nuclear lunar. De acordo com o documento divulgado pelo site Político, o objetivo é avançar nessa tecnologia crítica para dar suporte a uma futura economia lunar, gerar energia de alta potência em Marte e fortalecer a segurança nacional dos Estados Unidos no espaço. O executivo disse que é imperativo que a agência aja rapidamente. A diretriz também alerta para os planos da Rússia e da China, principais concorrentes atualmente nesse setor, de avançar com o reator na Lua em meados da década de 2030. O documento ainda menciona uma possível nova corrida espacial, destacando que se algum dos países instalar um reator primeiro, poderá criar uma zona de exclusão que deixaria os Estados Unidos de fora da base lunar. O texto prevê a nomeação de um funcionário da NASA para supervisionar o projeto em até 30 dias e a solicitação de propostas de empresas comerciais em até 60 dias. Ainda de acordo com o documento, o reator deverá gerar pelo menos 100 kW de energia elétrica e estar pronto para ser lançado até o final de 2029. Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer cerca de 80 residências nos Estados Unidos, por exemplo. A NASA já havia anunciado em 2024 um programa para criar fontes de energia seguras, limpas e confiáveis na lua, onde cada noite dura cerca de 14 dias terrestres, dificultando o uso da energia solar. O novo anúncio deve dar continuidade ao programa do ano passado, quando várias empresas foram selecionadas para desenvolver o projeto. Elas foram encarregadas de elaborar o planejamento, incluindo custos e prazos. A NASA estabeleceu poucas diretrizes para o reator e concedeu liberdade às companhias para definirem a abordagem. Resta saber se isso será mantido com a nova administração. [Música] Terça-feira agitada na corrida das inteligências artificiais, começando pela Open Ai, a empresa do Chat GPT lançou uma novidade esperada há muito tempo pelo setor de tecnologia. Vamos conhecer. A Openai anunciou nesta terça-feira o lançamento do GPT OSS, um modelo aberto que pode ser baixado, personalizado e executado gratuitamente. Esta é a primeira tecnologia do tipo apresentado pela desenvolvedora em mais de 6 anos e a conta não está errada. A startup lançou o modelo aberto GPT2 em fevereiro de 2019, quando o chat GPT nem existia. Desde então, a OpenI aposta em modelos de código fechado. O GPTOS OSS vem em duas versões, uma voltada para data centers e computadores avançados e outra voltada para máquinas mais comuns. Mas o que significa dizer que uma IA é aberta? Significa que o código pode ser aproveitado e personalizado por desenvolvedores para criar suas próprias aplicações, inclusive para uso comercial. De acordo com a Openii, o modelo é capaz de executar tarefas de raciocínio, navegar na web, escrever código e operar agentes. A empresa também afirmou que o GPTOSS é seu modelo mais rigorosamente testado até então. Inclusive, ele foi testado por empresas de segurança para garantir que não represente risco em áreas sensíveis, como segurança cibernética e armas biológicas. Para diminuir essas chances, o modelo exibe a cadeia de pensamento até chegar a uma resposta e emite apenas saídas em texto. Além disso, de acordo com a Open AI, as duas versões são de última geração e superam alguns benchmarks de outros modelos da própria companhia, como o OMNI 4 Mini e o OMNI 3 Mini. Por outro lado, os testes mostraram que os novos modelos abertos alucinam muito mais do que os irmãos fechados. A novidade da Openai parece ser uma resposta ao deep seek que chegou no começo de 2025. O modelo chinês é aberto e tem um desempenho parecido com o GPT, o que na ocasião do lançamento ameaçou a Open AI. A empresa reagiu até então o CEO Samutman alegava preocupações de segurança para não lançar uma continuação aberta para o GPT2. Já em janeiro, com o sucesso daic, mudou de ideia e afirmou que a empresa estava do lado errado da história. [Música]

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