Visto de Moraes cancelado: Contato de embaixadora brasileira foi recusado pelos EUA | PRIME TIME
0Agora, Lourival, o que a gente tinha antes era uma sanção comercial, 50% que vão começar a ser cobrados a partir do dia 1eo de agosto. Claro, se essas sanções entrarem em vigor. Agora nós temos uma decisão do governo americano, do secretário de estado, Marco Rúbio, de cancelar, revogar os vistos para os Estados Unidos, não apenas de Alexandre de Moraes, mas todos os ministros do Supremo Tribunal Federal e também seus parentes. A é um ataque ao Supremo. Como interpretar essa essa decisão do governo americano? Lorival, boa noite. Boa noite. Vou responder em seguida, mas antes vou trazer duas informações eh de uma fonte americana de que a embaixadora do Brasil, Marila Maria Luía Ribeiro Viote, ao voltar das férias ou ao interromper as férias anteontem, eh, foi procurou o Departamento de Estado em Washington e foi recusado o contato, não conseguiu eh falar eh com eh o Departamento de Estado, algum representante ali eh da parte do hemisfério ocidental ou mesmo da mesa de Brasil. Ou seja, a diplomacia brasileira no seu nível mais baixo está sem acesso ao Departamento de Estado, cujo secretário Marco Rúbio, eh tomou essa decisão agora a pouco eh de revogar vistos. Também outra informação de que a Casa Branca ordenou uma expedição rápida eh da residência do deputado Eduardo Bolsonaro, ou seja, um uma um processo sumário para que ele rapidamente se torne eh residente dos Estados Unidos. Ele está morando eh no Texas, mais frequentemente em Miami, onde circula todo o círculo do Trump ali, né, porque ele o Trump transferiu a o convívio ali, né, dos seus apoiadores, seus aliados para Miami, a região ali eh da Flórida. Ele tem, o Eduardo Bolsonaro, tem o apoio da Universidade eh Internacional da Flórida. e do centro chamado Adam Smith, que é custeado pelo Ronds, governador da Flórida. É um centro que tem bastante dinheiro e está apoiando a atuação do Eduardo Bolsonaro. Agora a pouco a gente recebeu a Cristina Rossales, que é a minha fonte há vários anos. Ela eh trabalhou eh foi assessora do Trump e do Biden e saiu agora recentemente do Departamento de Estado e está como consultora de empresas e ela previu que aconteceria isso horas antes de acontecer, que é a retirada do visto não só do Alexandre de Morais, mas dos aliados dele, entre aspas, no Supremo Tribunal Federal, ou seja, aqueles que votaram eh eh a favor hoje dessa medida contra o presidente Bolsonaro. Então, provavelmente deve se estender a eles, devem se estender a eles as sanções eh eh que aconteceram, que foram adotadas hoje. E ela prevê que o Jason Miller, que é o assessor do Trump na Casa Branca, já tem o mapa da escalada do que vai sendo feito contra o Brasil, porque é assim que ele eh atua. e ela prevê que muito provavelmente eh o próximo passo vai ser o congelamento eh dos ativos, dos bens eventuais que esses ministros e o procurador geral t no eh nos Estados Unidos. E aí o próximo eh eh passo seria eh sanções secundárias contra instituições bancárias e financeiras que tenham negócios com eles para que eles não possam mais então eh acessar, né, o se o sistema financeiro, já que nenhuma instituição bancária ou financeira eh poderia atuar eh sem ter acesso a dólares, né? Sim. Todas dependem disso. Agora, Lourival, você traz informações importantes e vamos tentar quebrá-las em pedaços. Primeiro, a informação que você nos traz, que a embaixadora do Brasil, a nossa representante em Washington, não conseguiu falar com ninguém do Departamento de Estado. Isso sua para mim quase que um com um rompimento. O quão exagerada é essa minha visão. Há um rompimento diplomático neste momento entre os países? Formalmente não, mas na prática sim. Não há, não há diálogo, não há comunicação. Segundo essa fonte americana, a resposta foi to late. Tarde demais. Você vem agora falar com a gente porque nós eh impusemos essa alíquota de 50%. Não buscou o diálogo antes. A embaixadora estava em férias de verão, né? Mas antes disso, esse teate se refere a desde que o Trump assumiu a Casa Branca no dia 20 de janeiro. Então a avaliação seria, segundo essa fonte, eh de que o Brasil não se esforçou para abrir canais diplomáticos com os Estados Unidos. Naturalmente, a gente sabe que essa não é a versão do Itamarati, né? o próprio eh Mauro Vieira Chancelet tem dito que que foram feitos esforços nesse sentido, mas essa é a visão dessa fonte americana, inclusive com cartas do governo brasileiro, uma delas lançada emitida no dia 16 de maio e que até hoje não obteve resposta, segundo o vice-presidente Geraldo Alkmin, uma carta que chamava a negociação antes mesmo da imposição da tarifa de 50%. Geraldo Alman disse que nunca obteve resposta a essa carta e depois a gente sabe o que aconteceu, a imposição da tarifa de 50%. Agora, nessa questão da possibilidade de Eduardo Bolsonaro conseguir um visto de residência, você falou numa aceleração do processo, ou seja, um processo que já teria começado eh pelo menos em teoria, pelo menos em conversas, talvez, mas agora uma aceleração, uma agilidade para ele obter essa essa permanência, essa segurança de permanecer nos Estados Unidos. o deputado licenciado e daqui a pouco acaba a licença, ele decide, tem que decidir se volta ou não. Com isso, ele parece ganhar um bom campo para permanecer nos Estados Unidos. Sim, isso há dois meses teria sido dada essa ordem da Casa Branca para eh assegurar a permanência do deputado eh nos Estados Unidos. estão provavelmente ainda mais com esse apoio eh do governador, indiretamente, né, do governador Rons, eh de e desse instituto, centro Adam Smith, lá da Universidade Internacional da Flórida. Ele está com a a posição dele bastante eh consolidada e circula bastante ali na Flórida eh conversando ali com o entorno eh de Donald Trump, que divide o seu tempo entre Washington e Maralago. No.