Você não é preguiçoso, você é uma vítima da sociedade do esgotamento
0você já se sentiu culpado por simplesmente descansar já teve a sensação de que mesmo parado algo dentro de você ainda corre desesperadamente e se eu te dissesse que talvez só talvez essa ansiedade constante não seja sua culpa mas o reflexo de um mundo adoecido que ensina que parar é fracassar somos castigados não por nosso pecado mas por nosso esforço para ser virtuosos demais carl Jung o que aconteceria se deixássemos de tentar ser tão bons tão produtivos tão eficientes a verdade é que há algo profundamente errado com a forma como vivemos mas quase ninguém fala sobre isso porque está em tudo e em todos está no elogio disfarçado de cobrança no você consegue que te empurra ao abismo no silêncio ensurdecedor das manhãs em que acordamos cansados de existir este vídeo não é sobre motivação é sobre desobediência sobre o ato radical de dizer basta a um mundo que te quer sempre acordado presente produtivo todos nós em algum momento fomos seduzidos por essa mentira a de que somos livres porque podemos tudo mas ninguém nos alertou que o poder tudo é o novo cárcere você já sentiu que existe uma parte sua gritando lá no fundo sufocada pelo barulho das notificações dos prazos dos objetivos essa parte silenciosa delicada frágil talvez seja a única ainda viva e talvez só talvez ela seja o caminho de volta para si mesmo hoje vamos mergulhar num território desconfortável não para te machucar mas para te lembrar de quem você era antes do mundo te convencer de que precisava ser mais vamos explorar juntos os corredores sombrios da sociedade e do esgotamento mas aqui entre um sussurro e outro talvez você encontre algo que havia esquecido o direito de apenas ser [Música] você acorda o corpo levanta mas a alma permanece deitada o dia começa e junto com ele vem uma sensação estranha como se houvesse algo errado mas você não sabe exatamente o quê tudo está em ordem o celular vibra o café esquenta o mundo segue e mesmo assim você está cansado um cansaço que não passa com sono nem com férias nem com vitamina D é aqui que começa o nosso labirinto você cresceu ouvindo que era livre que poderia ser o que quisesse desde que se esforçasse que bastava acreditar mas não te contaram que com essa promessa vinham as correntes mais sofisticadas que já criamos as da autoexploração você não tem um chefe te gritando no ouvido você é o chefe e é por isso que nunca se permite descansar michel Fou falou sobre o poder disciplinar aquele que vinha de fora dos hospitais das escolas das prisões mas esse já não é mais o inimigo o novo algóz está dentro de você e sua voz soa como uma oração seja melhor renda mais supere-se como recusar um comando que soa como um elogio bung Chuan Hun chamou isso de sociedade do desempenho e ela tem um modo peculiar de te escravizar te convence de que você está no controle que tudo é escolha sua que você pode parar a qualquer momento só que você nunca para porque se parar a culpa é sua o fracasso é seu o silêncio é seu e essa liberdade se revela como o cárcere mais cruel aquele onde o carcereiro também é a vítima pense bem quantas vezes você se sentiu um fracasso por não cumprir metas que ninguém te impôs por se cobrar ser mais produtivo mais criativo mais presente mesmo quando tudo em você só queria respirar não é coincidência é projeto neste sistema você é um investimento um ativo um recurso que precisa ser otimizado e isso não é uma metáfora veja como falamos de nós mesmos produtividade performance alta performance metas diárias gestão do tempo a linguagem do capital se infiltrou na linguagem da alma até o lazer virou um dever ler é bom mas tem que ser leitura útil meditação virou ferramenta de foco dormir só se for com relógio biométrico e relatório de eficiência não há mais espaço para o inútil e ironicamente é no inútil que a vida verdadeira costuma morar liberdade é poder dizer não escreveu Camu mas quem consegue dizer não hoje não ao projeto extra não a reunião fora de hora não ao culto diário da superação a ilusão da liberdade é essa você pode tudo mas se não quiser é porque falhou e assim o sistema lava as mãos você é o único culpado pela sua dor você se tornou a engrenagem e o engenheiro o vigia e o vigiado vive numa cela sem grades cujas paredes são feitas de metas expectativas e um aplicativo de produtividade e pior você sorri enquanto se acorrenta porque aprendeu que estar cansado é sinal de valor como se o desgaste fosse prova de virtude mas me escute com atenção agora se sua liberdade dói talvez ela não seja liberdade se sua autonomia te adoece talvez ela seja só controle disfarçado e se você vive em guerra contra você mesmo talvez esteja lutando por um ideal que nem é seu você não nasceu para ser gerente de si mesmo você nasceu para viver errar sentir existir simplesmente existir e essa existência ela começa no momento em que você ousa parar no instante em que percebe que o maior ato de rebeldia não é fazer mais é fazer menos ou até não fazer nada mas a coragem de parar é rara porque ao parar você ouve e ao ouvir você encontra aquilo que foi silenciado por tanto tempo se essa verdade começa a ecoar em você então continue comigo porque no próximo sussurro vamos falar sobre o inimigo mais sedutor de todos o otimismo que te destrói [Música] não há gritos não há ordens diretas não há chicote a nova opressão vem com sorriso no rosto e hashag motivacional ela diz: “Você consegue você é incrível você só precisa querer mais e você acredita porque quem recusaria um elogio tão doce quem duvidaria de uma força que parece torcer pelo seu sucesso mas essa força não está torcendo por você ela está te empurrando para o abismo da autocobrança e chamando isso de liberdade bun Chulhan nomeou isso com precisão vivemos sob o regime do sim nós podemos não há mais censura não há mais você não pode o que existe agora é o imperativo do poder e ele é sorrateiro invasivo sedutor você pode tudo e por que pode tudo deve tudo deve ser feliz deve se superar deve transformar cada segundo da sua vida em resultado mas e se você não quiser se você acordar sem vontade de vencer o mundo se você não der conta de cumprir sua agenda de milagre matinal sua leitura diária seus 10.000 passos e seus 3 L de água ah então é fracasso é fraqueza é ingratidão porque o sistema não aceita não esse é o ponto cego da positividade tóxica ela esconde que há uma impossibilidade legítima em ser tudo em fazer tudo em dar conta de tudo e que isso não é falha é humano você já percebeu como até o fracasso hoje precisa ser bonito inspirador publicável vivemos uma era em que até o sofrimento precisa ser performado e o sim você pode virou um fardo porque se você não pode então o problema é você essa lógica é perversa porque ela não apenas nega a fragilidade ela a transforma em culpa não conseguiu produzir hoje deve ser porque você procrastina está triste faltou gratidão está ansioso faltou meditação a solução é sempre uma nova técnica um novo curso um novo aplicativo sempre algo a melhorar porque nunca se é suficiente a opressão moderna não é coercitiva ela é autogestada você sente que precisa melhorar não porque alguém te disse mas porque a cultura inteira te condicionou a isso não há algemas há metas a comparação constante o elogio envenenado a exigência de ser sua melhor versão o tempo inteiro você não vive mais sua vida você administra sua existência como se fosse um negócio um projeto uma marca pessoal até sua dor precisa fazer sentido até seu cansaço precisa ser funcional e assim você vai se esvaziando a cada sim você pode você diz não ao seu corpo a sua mente ao seu tempo a violência de hoje é essa não mais o você não pode mas o como assim você não quer não é mais repressão é incentivo compulsório e é por isso que dói tanto porque parece amor mas é controle han nos alerta a positividade do poder essa crença de que tudo depende de nós nos arrasta para um esgotamento sem fim e nesse esgotamento o ser humano vira engrenagem a mente vira planilha o coração vira algoritmo você já tentou descansar e se sentiu culpado já se pegou com medo de não estar fazendo o suficiente mesmo quando tudo em você pede pausa esse medo não é natural ele foi implantado é por isso que precisamos falar sobre limites sobre vulnerabilidade sobre o direito sim direito de não querer porque talvez no meio desse furacão de possibilidades o gesto mais revolucionário seja se permitir não fazer nada não responder não render não querer o silêncio é insuportável para uma sociedade que lucra com sua exaustão mas é no silêncio que você começa a lembrar quem você é não quem você deveria ser se até aqui você sentiu que estou falando com algo que você esconde até de si mesmo então me acompanhe mais um pouco você se lembra de quando se sentia inteiro não produtivo não eficiente não estratégico apenas inteiro talvez não porque nesse mundo a inteereza é um luxo e o cansaço virou moeda de valor você percebeu hoje em dia estar esgotado é quase uma insígnia de mérito as pessoas competem pelo cansaço não dormi nada essa semana trabalhei o fim de semana todo nem lembro da última vez que tive tempo livre como se isso fosse uma conquista ser exausto virou um status como se o corpo pedindo socorro fosse prova de comprometimento como se a mente em colapso fosse sinal de grandeza o burnout virou linguagem virou currículo e o que antes seria um alerta de colapso agora é interpretado como evidência de valor você não está mal você está vencendo você não está adoecendo e está se superando mas você sabe lá no fundo que isso é mentira você não está dando o seu melhor você está sendo triturado e disfarçando a dor com sorrisos funcionais com frases automáticas com metas que te anestesiam enquanto te consomem essa é a perversidade silenciosa do nosso tempo o colapso se tornou rotina a exaustão identidade você não se apresenta mais como alguém com sonhos ou desejos você se apresenta como ocupado como cheio de coisa como resolvendo mil coisas ao mesmo tempo a ausência de tempo virou sinônimo de importância o silêncio virou ameaça a pausa vergonha e aí você se adapta aprende a sorrir enquanto quebra por dentro aprende a fingir plenitude enquanto tudo em você implora por uma trégua porque parar parar seria admitir falha mas a falha nunca foi sua essa estrutura esse modelo de vida essa lógica de hiperprodutividade foi criada para exaurir para transformar humanos em ferramentas para transformar o existir em função e você foi jogado nisso sem manual sem escolha e agora caminha sobre os escombros de si mesmo chamando isso de vida adulta beung Chuan escreveu: “Na sociedade do desempenho o indivíduo se explora a si mesmo acreditando estar se realizando a violência é interna e essa autoviolência é mais destrutiva do que a repressão externa você percebe o quanto isso é grave vivemos uma epidemia silenciosa de autopunição legitimada cada meta não cumprida é um golpe cada notificação ignorada um fracasso cada tentativa de descanso um crime moral você não vive você administra sintomas ansiedade insônia dores inexplicáveis sensação de inadequação e no meio disso tudo você ainda precisa sorrir porque mostrar dor é sinal de fraqueza mas e se eu te dissesse que sua dor é sagrada que ela está tentando te contar algo que você esqueceu de ouvir que talvez esse esgotamento seja uma tentativa da sua alma de fazer você parar sim parar não como quem desiste mas como quem finalmente se recusa a continuar se destruindo a exaustão não é um erro ela é um grito um grito de dentro de quem você era antes de virar um perfil no LinkedIn você não foi feito para ser funcional você foi feito para sentir para errar para vagar para se perder e se reencontrar mil vezes sem meta nem KPI mas reaprender isso é doloroso porque significa renunciar a um ideal que você carregou por tanto tempo significa admitir que não aguenta mais e isso exige coragem mas essa coragem você tem está aí adormecida entre um bocejo e um choro contido está na sua insônia está no nó na garganta que aparece do nada está na sua vontade de sumir não porque quer desaparecer mas porque esqueceu como é ser visto ser visto de verdade não pelo que produz mas pelo que é e talvez só talvez seja a hora de dar ouvidos a isso porque quando a exaustão se torna identidade é sinal de que já fomos longe demais e que o único caminho de volta é parar de correr [Música] e se parar fosse um ato de coragem e se fazer nada fosse na verdade fazer tudo você aprendeu a se mover antes de aprender a repousar a conquistar antes de contemplar a obedecer ao relógio à meta ao ideal antes mesmo de saber quem você é desde cedo te ensinaram que valor vem do fazer que cada momento improdutivo é uma perda uma falha uma ameaça e assim você se perdeu nos afazeres nos compromissos nas tarefas que se acumulam como poeira na alma mas o que aconteceria se você simplesmente parasse não como quem desiste mas como quem diz: “Chega” como quem ousa desobedecer um sistema que te quer exausto biung Chulhan nos oferece uma ideia perturbadora e libertadora ao mesmo tempo a verdadeira liberdade não está em poder fazer tudo está em poder não fazer sou estranho não depois de uma vida inteira lutando para conseguir fazer mais conquistar mais ser mais ouvir que a liberdade mora no fazer parece heresia mas pense o poder de fazer se tornou um dever e se virou dever então não é mais poder é opressão você pode ser multitarefa mas não consegue estar inteiro em lugar nenhum você pode responder mil mensagens mas não sabe mais ouvir o próprio silêncio você pode rodar o mundo em um clique mas não reconhece o território dentro de si porque não há tempo nunca há tempo e o tempo que sobra você usa para tentar consertar o estrago de tanto fazer autoa coaching produtividade consciente respirações cronometradas até o descanso virou tarefa mas e se o verdadeiro descanso fosse um abandono não uma técnica mas um colapso voluntário uma rendição sim eh parar é rendição rendição ao corpo que já não aguenta rendição à mente que só quer silêncio rendição à alma que cansou de fingir força é nesse gesto simples e proibido que o impossível acontece você volta volta a sentir volta a escutar volta a lembrar que existe um eu além da performance e então algo muda o mundo desacelera com você o tempo se alonga o ar fica mais denso as palavras voltam a ter peso você deixa de ser uma engrenagem volta a ser um corpo vivo e é nesse corpo que mora a liberdade não a liberdade do faça tudo mas a do não preciso fazer nada agora porque o mundo não vai desabar se você descansar mas você sim e você tem esse direito o direito de pausar o direito de errar o direito de não ser útil você não é uma planilha você não é uma meta você não é um projeto de melhoria contínua você é um ser humano e isso já basta ao parar você subverte toda a lógica da sociedade do cansaço você diz não ao ciclo infinito da produção você se recusa a continuar se violentando com o pretexto da superação e nesse não há um nascimento você começa a perceber que não precisa provar nada a ninguém nem a você mesmo você descobre que há um tipo de força que não vem da luta mas da desistência da desistência de agradar corresponder render impressionar é aí que nasce a liberdade e essa liberdade tem um sabor estranho no começo porque fomos treinados para achar que o valor só existe no esforço mas escute você tem valor mesmo quando não está fazendo nada mesmo quando está deitado olhando pro teto sem respostas mesmo quando tudo em você é silêncio e talvez seja nesse silêncio que sua verdade finalmente fale o ato de parar hoje é um ato político filosófico espiritual é um retorno mas ainda falta algo porque parar não basta se você não lembrar o que fazer com o tempo que surge antes de seguir para o próximo tema temos um recado rápido e talvez seja o mais importante deste vídeo você já teve a sensação de estar travado mesmo tentando mudar já percebeu que por mais que leia livros assista vídeos se esforce algo invisível continua te puxando de volta para os mesmos padrões pois saiba isso não é coincidência e tem uma explicação recentemente pesquisadores e estudiosos redescobriram um modelo de transformação mental usado a séculos por filósofos estrategistas e pensadores que mudaram o rumo da história um método silencioso mas incrivelmente eficaz que une ciência psicologia e sabedoria ancestral e que até hoje poucas pessoas conhecem quem aplicou esse método descreve como se fosse uma chave virando por dentro clareza disciplina uma identidade mais forte como se pela primeira vez estivessem realmente no controle da própria mente se quiser saber mais sobre isso pause o vídeo agora aponte a câmera do seu celular para o código QR que está na tela e descubra por si mesmo do que se trata ou se preferir clique no link que está no primeiro comentário fixado aqui embaixo [Música] quando foi a última vez que você fez nada não estou falando de não trabalhar nem de tirar um tempo para ver séries ou rolar o feed do Instagram estou falando de fazer nada de verdade de estar num cômodo quieto com o celular longe sem estímulo sem objetivo sem direção a maioria das pessoas não lembra outros talvez nunca tenham experimentado o silêncio hoje é um incômodo o tédio um inimigo a contemplação um luxo vivemos sob o domínio da atenção fragmentada pular de uma aba para outra de uma mensagem para outra de uma tarefa para outra virou norma virou instinto mas esse instinto está te esvaziando te desconectando de si porque você já não vive você consome você não sente você gerencia você não é você reage o que resta de humano em uma mente que não sabe mais parar bunuhan afirma que estamos perdendo essa capacidade da atenção profunda e com ela estamos perdendo a alma o tédio profundo é o limiar do espírito quem não sabe entediar-se não pode experienciar o sagrado han sim o sagrado não o religioso mas o essencial aquela sensação de estar inteiro de perceber o tempo como vasto de se perder nos próprios pensamentos e reencontrar algo que o barulho havia escondido tédio não é vazio é portal contemplação não é tempo perdido é retorno mas esse retorno exige coragem porque o silêncio expõe o tédio revela a contemplação confronta quando você para de se distrair tudo aquilo que você empurrou para debaixo do tapete vem à tona aquela angústia abafada aquela tristeza sem nome aquela sensação de estar vivendo uma vida que não é sua no tédio você se vê e isso assusta porque talvez você tenha se afastado tanto de si que já nem sabe mais por onde começar mas o começo é simples é radicalmente simples é sentar respirar ouvir os próprios ruídos internos sem tentar abafá-los olhar para o tempo que passa e não querer dominá-lo mas apenas deixá-lo ser você foi treinado para evitar o silêncio mas o silêncio é um espelho e nesse espelho mora uma versão sua que você esqueceu a versão que não precisa provar nada hoje tudo tem que ser útil tudo tem que gerar valor propósito retorno até o descanso virou ferramenta de performance mas o que te cura o que te reintegra não é útil é inútil é gratuito é leve é o ócio é a quietude é a contemplação de uma árvore balançando sem motivo algum é o tempo perdido que te devolve porque você não se encontra em metas você se encontra no espaço entre elas você não é seu trabalho não é seu feed não é sua produtividade você é o intervalo a pausa a respiração entre duas frases você é humano e ser humano significa permitir-se parar não para voltar mais forte mas para simplesmente não precisar ser forte o tempo todo essa reconexão com o silêncio e o tédio é talvez o ato mais revolucionário que você possa fazer hoje é dizer ao mundo: “Eu não sou uma máquina eu não vim para funcionar eu vim para sentir para ser para amar para existir.” E se você chegou até aqui é porque algo em você já sabe disso algo em você está cansado de correr de fingir de acelerar algo em você quer parar quer se escutar quer lembrar o que é estar vivo então pare de verdade hoje ainda que por poucos minutos pare [Música] chegou até aqui não foi por acaso não se atravessa um território como esse feito de silêncio dor lucidez e cansaço sem um motivo íntimo talvez não totalmente consciente talvez apenas um ruído um desconforto uma vontade antiga de entender porque você está sempre tão cansado mesmo quando tudo parece dar certo mas agora você sabe esse cansaço não é fracasso é sintoma um grito surdo da alma pedindo espaço pedindo pausa pedindo presença vivemos numa época que glorifica o movimento e despreza o repouso que celebra a superação mas despreza o esgotamento que ela cobra em silêncio e dentro desse cenário você foi treinado para acreditar que seu valor está no que produz mas a verdade é que você sempre teve valor mesmo parado mesmo exausto mesmo sem metas carl Jong dizia que a vida não vivida é uma doença da alma e talvez só talvez você esteja aqui porque alguma parte sua ainda quer viver de verdade sem performance sem filtro sem pressa e é com essa parte a mais silenciosa a mais desprezada a mais viva que eu quero falar agora obrigado obrigado por ter ficado por ter escutado até o fim por ter permitido que minha voz encontrasse morada em suas madrugadas por ter deixado que essas palavras ainda que entre ruídos e lágrimas tocassem uma ferida antiga aquela que você aprendeu a esconder até de si mesmo eu também já estive aí preso nessa espiral de exigências invisíveis sufocado por metas que eu mesmo inventava para me sentir digno já me perdi no meio do barulho acreditando que minha alma era preguiçosa que meu corpo era fraco que minha dor era invenção até que um dia eu parei foi num fim de tarde eu estava sozinho sentado no chão de um quarto vazio ouvindo o silêncio pela primeira vez em anos não havia plano nem tarefa nem culpa só o som da minha respiração e ali naquele vazio eu me ouvi não foi bonito nem rápido mas foi real é por isso que eu fiz esse vídeo porque eu sei como dói esquecer quem você é e sei o quanto pode curar mesmo que aos poucos reencontrar-se no meio da escuridão então se isso te tocou se você sentiu algo se mexer aí dentro não guarde só para você comente aqui embaixo diga o que te doeu o que te libertou o que te fez respirar diferente porque quando a gente compartilha a dor se dissolve e quando a gente se reconhece no outro o silêncio vira abrigo e ah não esquece de se inscrever no canal curtir o vídeo compartilhar com alguém que anda se culpando por estar cansado sim eu sei pedir like parece uma quebra no feitiço mas olha até o algoritmo precisa saber que ainda existe espaço para quem fala a verdade e a verdade precisa circular agora esses dois vídeos que estão aparecendo aqui na tela eles podem te levar mais fundo um deles contém algo que talvez você tenha medo de ouvir o outro pode conter exatamente o que sua alma estava esperando mas eu não vou dizer qual é qual porque se tem algo que você merece agora é escolher com liberdade