Você Nunca Mais Vai Reclamar da Vida Após Esse Vídeo

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Olá, aqui é o Mateus Santana e nesse vídeo eu vou te dar uma perspectiva que pode ser que acabe te fazendo sentir vergonha de ter reclamado de algumas coisas que você achava que eram grandes problemas, mas que na verdade nem eram tão grandes assim e que no fundo você é muito mais privilegiado do que pensa e tem muito mais motivos para agradecer do que para reclamar. E eu posso te provar. Bom, se tem uma coisa que você precisa entender é que de forma geral os problemas de hoje são problemas de excesso e não de falta. Hoje a gente sofre porque tende mais, não porque tem de menos. Claro que há exceções, mas na maior parte das vezes é assim que é. E isso é muito louco de se pensar, porque em 99% da história da humanidade as pessoas viveram num ambiente extremamente escasso. Porém, hoje em dia as coisas se inverteram. Para você ter ideia, olha só esse gráfico aqui. Ele mostra a quantidade de pessoas que viviam na extrema pobreza de 1820 até 2015. Então, se você reparar, você vai ver que lá em 1820 quase todo mundo vivia na extrema pobreza. Mas olha o que aconteceu de 1950 até 2015. Hoje esse gráfico se inverteu completamente porque apenas 10% da população vive nessas condições. Mas em 1820 era 90%. Então, é claro, ainda existe pobreza, ainda tem desigualdade, mas se você olhar de forma geral, o ser humano nunca teve tanta facilidade quanto agora. E é exatamente por isso que eu quis trazer esse vídeo, sabe? Pra gente parar um pouco e colocar as coisas em perspectiva. Porque quando você vê o peso que era a vida no passado, você começa a olhar pros seus problemas atuais com outros olhos. E é aquele negócio, o mundo nunca foi ideal e nunca vai ser. Mas se você acha que hoje tá difícil, é porque você não faz ideia de como era antes. O ser humano passou milênios se preocupando com o básico do básico, que era simplesmente não morrer. Só que hoje sobreviver é praticamente garantido. A gente tem água limpa, comida na geladeira, acesso à informação e ainda assim vive reclamando. E o mais curioso é ver os tipos de problemas que a gente tem hoje e que já são suficientes para acabar com a nossa noite de sono. Tipo, o que que os outros vão pensar de mim? Minha família não me entende? Tô apertado esse mês, aquela pessoa me decepcionou, tô inseguro com o meu corpo, preciso mudar de emprego, me sinto perdido. Beleza, eu sei que isso tem seu peso, não tô dizendo que essas coisas são irrelevantes, mas, cara, esses problemas seriam o sonho de qualquer pessoa que viveu há 200 anos atrás. Eles dariam tudo para ter os problemas que você tem hoje. Mas a gente se esquece disso porque o ser humano se acostuma rápido. E quando a gente não tem referência de dor real, qualquer coisinha aparece o fim do mundo. É igual criança que quando leva uma quedinha já chora como se tivesse quebrado a perna, porque ela nunca sentiu tanta dor. Então aquilo é o maior sofrimento da vida dela até então. É a mesma coisa com a gente. Quanto mais fácil foi sua vida, mais difícil vai ser lidar com problemas simples, porque você não tem aquela casca, sabe? Você não criou referência. E é por isso que olhar pro passado é tão importante. Quando você entende como era difícil a vida há dois séculos atrás, você começa a enxergar o agora com outros olhos. Você percebe que talvez esteja exagerando, reclamando demais, talvez esteja sofrendo por algo que nem é tão grave assim. E o melhor jeito de ganhar essa perspectiva é lembrar como era a vida antigamente. Porque quando você entende como era no passado, você para de supervalorizar o sofrimento atual e começa a agradecer pelo privilégio de ter a oportunidade de viver numa era tão próspera da humanidade. Agora vamos lá, pensa comigo. Você consegue imaginar o que era viver há 200 anos atrás? Sério, tenta visualizar isso por um momento. Só para começar, a galera vivia sem energia elétrica. Tanto é que quando o sol se punha, o dia basicamente acabava, porque não tinha como acender nada para continuar fazendo as coisas. No máximo uma vela e olha lá, porque vela era artigo de luxo, só rico usava. Então a maioria das pessoas que eram pobres iam dormir junto com o pôr do sol mesmo, porque simplesmente não dava para fazer mais nada. Então, o simples ato de ler à noite era algo que só rico podia fazer, porque só eles tinham condições de comprar a vela com frequência e mesmo assim com um risco real de causar um incêndio, porque as casas eram feitas de madeira, palha, enfim, tudo era altamente inflamável. Então, imagina. E como se isso já não fosse bizarro bastante paraa geração atual, a informação também era um privilégio. Um livro custava semanas de trabalho. Então, de novo, só a elite lia. O resto era analfabeto. A maioria das pessoas não tinha acesso a absolutamente nada que pudesse expandir a mente. Nada de Google, nada de vídeo gratuito no YouTube como esse daqui, nada de curso online, nada de TV, nem o rádio existia ainda nessa época. Então, o conhecimento das pessoas vinha basicamente do que elas ouviam, das pessoas que elas conviviam. ou no máximo do que o padre ou o senhor feudal da época falava. Então, praticamente tudo que saía da boca deles você tinha que aceitar como verdade, mesmo que fosse uma besteira absurda, porque você não tinha onde conferir. Agora, imagina precisar ir ao médico naquela época, se é que dá para chamar de médico, né? Meu Deus do céu. A medicina era extremamente primitiva e baseada em ideias que hoje a gente sabe que estavam completamente erradas. Tanto é que um dos tratamentos mais comuns da época para quase tudo era fazer sangria, que basicamente se consistia em cortar o paciente para tirar o que eles chamavam de sangue ruim. E se você por alguma razão precisasse de uma cirurgia, por menor que fosse, ferrou, porque esses médicos não usavam anestesia, não lavavam nem as mãos e o ambiente cirúrgico era imundo. Ou seja, ir ao hospital era tipo jogar uma moeda pro alto. As chances de você morrer numa cirurgia eram maiores do que de sair vivo. Mas vamos supor que você não tivesse algo tão grave assim e só tivesse uma dorzinha de dente, cara, você estaria ferrado do mesmo jeito, porque dentista naquela época era praticamente um açogueiro. Para você ter ideia, muitos dos dentistas eram barbeiros ou ambulantes que arrancavam os dentes com alicate enferrujado ali mesmo na feira. E obviamente sem anestesia, sem higiene nenhuma, sem luva. Então só bastava uma infecção bucal para literalmente te matar. Ou seja, muita gente preferia ficar com dor de dente em casa do que ir ao dentista. O pessoal só ia mesmo quando a dor já tava assim, insuportável. E aí, depois de um dia cansativo para caramba, né, considerando que se você vivesse naquela época, você com certeza estaria trabalhando pegando peso o dia todo, talvez no sol quente, etc. Você, além de não tomar banho, teria que ir dormir junto com as pulgas e com os piolhos que se acumulavam nas camas, que eram desconfortáveis e improvisadas naquela época. Mas isso só aconteceria se você tivesse a sorte de sobreviver à primeira infância, porque lá em 1820, cerca de 30 a 40% dos bebês morriam antes de completar um ano de idade por n fatores, como falta de saneamento básico, falta de vacina, desnutrição, etc. Enfim, eu poderia ficar uma hora falando em detalh sobre o quão miserável era a vida naquela época. E a gente tá falando do quê? De apenas seis gerações de distância. Então, quando a gente realmente para para pensar nisso com profundidade, dá para perceber que viver hoje sendo classe média já é um privilégio tão absurdo que se você voltasse no tempo com a vida que você tem hoje, você estaria vivendo melhor do que os reis, do que os nobres ou do que as pessoas mais poderosas daquela época. Tipo, pensa comigo, você tem água limpa e encanada, tem geladeira, micro-ondas, smartphone, Uber, iFood, inteligência artificial, ar condicionado, máquina de lavar roupa, cara. Se você mostrasse essas coisas para alguém de 200 anos atrás, eles iam achar que você é um semideus de verdade. E aí quando você entende isso, quando você enxerga o tamanho do salto que a humanidade deu e que você sem fazer nada demais já nasceu no topo disso tudo, é impossível não sentir uma mistura de gratidão e humildade, sabe? Porque as pessoas daquela época passaram por um nível de dificuldade que a gente nunca vai precisar passar. E mesmo assim, às vezes, a gente reclama do Wi-Fi que tá lento. Eu não vou mentir para você, eu também faço isso. Da comida que atrasou meia hora no delivery, da chuva que começou a cair bem na hora que a gente estava para sair de casa. Enfim, às vezes a gente reclama de certas coisas que parecem até piada se a gente for parar para pensar, mas quando você coloca as coisas em perspectiva, você começa a perceber que muito do que a gente chama de problema hoje é na real só uma frustraçãozinha de luxo. Porque a gente tá tão acostumado a viver num mundo que atende os nossos desejos na hora do nosso jeito, com o mínimo de esforço, que qualquer coisa fora disso já parece um absurdo. E aí consequentemente, né, não era de se esperar, o cérebro fica mimado, porque ele aprende que tudo tem que ser fácil, rápido e prazeroso. Só que o problema disso é que quanto mais você se acostuma com esse nível de conforto, mais difícil fica lidar com qualquer tipo de desconforto na vida. A nossa régua do que é realmente uma vida difícil abaixou demais de lá para cá. E que bom que nossa vida melhorou. Isso é ótimo. Só que o problema é que agora por não terem um autore referencial do que é realmente difícil, muita gente não consegue sentar para estudar uma hora sem pegar no celular, não consegue seguir uma dieta por três dias sem surtar, não consegue dormir sem antes dar aquela última conferidia nas redes sociais. Por quê? Porque a mente dela já foi condicionada a fugir do tédio, da demora, da dificuldade. E isso é uma armadilha silenciosa. Porque se tudo que é difícil você evita, desculpa, mas você nunca vai construir nada de valioso, porque tudo que vale a pena na vida exige desconforto, exige repetição, exige paciência e exige uma tolerância maior à frustração do que a maioria das pessoas hoje estão dispostas a ter. Isso vale inclusive para um processo de mudança de hábitos. Porque se você já sabe que tem maus hábitos que estão prejudicando a sua vida e que já decidiu que vai fazer o que precisa ser feito para mudá-los, o processo não vai ser confortável. Inclusive, se quiser minha ajuda para deixar as coisas mais fáceis, clica no primeiro link da descrição e assiste o vídeo que preparei para você lá na próxima página, porque lá eu revelo o melhor método para você mudar qualquer hábito que você quiser. Mas voltando, apesar das coisas valiosas serem desconfortáveis, quando você entende que viver hoje, mesmo com problemas, ainda é um privilégio gigantesco, você começa a aceitar melhor os perrengues do caminho e você para de se vitimizar por qualquer obstáculo, porque você entende que comparado ao que já foi no passado, o que a gente vive hoje é quase que um parque de diversões. E é justamente essa consciência que começa a moldar uma mente mais forte, uma mente que sabe que o desconforto não é o inimigo, que dor faz parte do processo, que nem todo incômodo precisa ser evitado. E que a disciplina, a resiliência e a gratidão não são só palavras bonitas, são ferramentas para você conquistar uma vida que realmente faça sentido para você. Porque se você não aprender a lidar com o desconforto, é o conforto que vai te destruir. E não vai ser de uma hora para outra, não. Vai ser de uma forma discreta, silenciosa, um dia perdido de cada vez, uma desculpa de cada vez, até o ponto que você se olha no espelho e não reconhece mais quem você se tornou. Mas dá tempo, dá tempo de virar o jogo. Você só precisa parar de viver no piloto automático e começar a enxergar a vida com mais clareza. Porque quando você entende o quanto você já tem, você para de desperdiçar tudo isso vivendo como se não tivesse nada. E olha só, isso não é só um papo motivacional. A ciência já mostrou várias vezes que a gratidão tem um impacto real no cérebro. Pessoas que cultivam o hábito da gratidão tendem a se sentir mais felizes, menos ansiosas, dormem melhor e tem mais energia e até mais coragem para mudar de vida. Porque quando você começa a praticar a gratidão, você recondiciona a sua mente, você tira o foco do que tá faltando e começa a enxergar o que já tá presente na sua vida. E isso muda tudo, porque se você passa o dia inteiro focando só no que deu errado, no que você ainda não tem, no que os outros têm e você não, você vai viver sempre frustrado. Mas quando você treina seu cérebro para enxergar o que tem de bom, mesmo que seja uma coisa simples e pequena, você vai criando uma base interna mais estável. Você começa a perceber que mesmo nos dias difíceis ainda tem coisa boa acontecendo e isso te fortalece. E o mais legal é que não precisa ser nada complicado. Dá para começar com coisas muito simples. Por exemplo, antes de dormir, anota aí três coisas boas que aconteceram no seu dia. Pode ser qualquer coisa, tipo comi algo gostoso e saudável, conseguir focar no trabalho, conseguir rir de uma situação que antes me estressava, enfim, seja o que for. O importante é ensinar seu cérebro a notar essas coisas pequenas. Ou então de manhã, antes de pegar no celular, para por um minuto e pensa em algo que você tem hoje e que muita gente no mundo não tem. Pode ser o teto, a comida, a família, a saúde, o tempo, pode ser o que for, porque isso te puxa de volta pra realidade, caso você esteja vivendo numa bolha e te faz se conscientizar dos privilégios que você tem. Essas pequenas práticas são tipo um treino mental. No começo pode parecer forçado, mas se você fizer com consistência, você vai perceber como a sua satisfação geral com a vida vai melhorar. Você vai reclamar menos, vai se irritar menos, principalmente com coisas supérfluas, vai sentir menos ansiedade, vai se comparar menos e vai viver uma vida mais leve. Porque é, como diz uma frase de um escritor francês chamado Marcel Prust: “A verdadeira viagem de descoberta não consiste em buscar novos lugares, mas em ter novos olhos. Um forte abraço e até a próxima.

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