Você pode ser preso por ter uma Bíblia aqui – 6 PAÍSES ONDE A BÍBLIA É PROIBIDA

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Com mais de 5 bilhões de exemplares vendidos, a Bíblia segue como sendo o livro mais vendido do mundo. Não apenas o mais vendido, mas também o mais traduzido, possuindo versões em centenas de idiomas diferentes. Mas você sabia que mesmo com esses números recordes e sua distribuição a nível global, ainda assim há certos lugares em que ela é proibida? Pior ainda, você pode ser preso se te encontrarem com a Bíblia em mãos. No vídeo de hoje, você vai conferir países ao redor do mundo onde a Bíblia é proibida e pode trazer consequências gravíssimas a quem for encontrado com uma. Essas consequências vão desde bano, prisões, até mesmo execuções. Para começar, o primeiro país deste vídeo não vai ser surpresa para ninguém, até porque todos conhecem o histórico de repressão que existe na Coreia do Norte, não é mesmo? Na Coreia do Norte, qualquer tipo de religião, principalmente o cristianismo, é estritamente proibida, pois eles consideram como uma ameaça direta ao regime ditatorial. Desde 1955, a ideologia oficial do país é o Jush. E se você nunca ouviu falar dele, é porque esta é uma ideologia extremamente restrita do país, na qual todos são obrigados a demonstrar devoção e lealdade à família King. O Josh foi imposto pelo ditador King Sang, o avô de King Jon, sendo que há milhares de estátuas dele espalhadas pelo país, onde ele é tido como um ser divino. Para se ter uma ideia, por lá os anos são contados a partir do nascimento dele. Ou seja, enquanto nós estamos em 2025, eles estão no ano de 114. Além disso, conforme a narrativa apresentada no país em 1942, no nascimento de King John Will, apareceu um arco-íris duplo e uma nova estrela no céu. Mas e quanto à Bíblia? Sua comercialização é realmente proibida no país? Sim, e pode trazer consequências graves a quem for encontrado com uma em mãos. Em 2020, o país aprovou a lei de rejeição à ideologia. reacionária e cultura, a qual pune severamente todos os cidadãos que forem pegos consumindo algo de outros países, como filmes, músicas, mas também se estendendo a outras religiões. Por ser um país extremamente fechado com governo ditatorial, os relatos que temos são de pessoas que conseguiram escapar. Em um desses relatos, uma família inteira foi condenada à prisão, incluindo até mesmo a criança de 2 anos após ser pega com a posse de uma bíblia. Em junho de 2009, Hi Yon H, uma ativista norte-coreana, foi executada publicamente após ser pega, distribuindo bíblias na cidade de Jong Chong, próxima à fronteira do país com a China. Com medo de represálias, os próprios cidadãos são incentivados a denunciarem, o que levou à prisão do turista Jeffrey Fley. Em4, Jeffrey Fley, juntamente a outras pessoas, fez uma viagem à parte turística da Coreia do Norte e tentou deixar escondido no banheiro de um clube uma Bíblia, juntamente a sua foto e o número de telefone. Posteriormente, ele admitiu que fez isso para que alguém encontrasse a Bíblia e pudesse ler. Realmente alguém a encontrou e logo denunciou às autoridades, fazendo com que Jeffrey ficasse alguns dias na prisão antes de ser liberado. Tecnicamente, a Coreia do Norte afirma que defende a liberdade religiosa, sendo que há até mesmo quatro igrejas no país, uma católica, duas protestantes e uma ortodoxa russa. Porém, na prática, seus cidadãos não possuem liberdade para escolher a própria religião. E as igrejas estão ali apenas para turistas verem, sem padres, sem cultos, sem vida. Conforme dados da ONG Open Doors, a Coreia do Norte é o país que mais persegue cristãos em todo o mundo, o que não significa que eles não estejam lá. As redes clandestinas e as igrejas subterrâneas existem em altíssimo sigilo e por mais que o governo tende a acabar com elas, a luta continua. Saindo agora da Coreia do Norte, vamos diretamente para a Arábia Saudita, um lugar onde a liberdade religiosa não está prevista em lei. Na Arábia Saudita, o islamismo é a religião oficial do Estado, o que faz com que todos os seus cidadãos sejam obrigatoriamente muçulmanos. Até mesmo crianças nascidas de país muçulmanos são por lei consideradas muçulmanas. Mas claro, isso não significa que todos os que estejam no país, seja a turismo ou a trabalho, estejam proibidos de professar suas religiões. Todas as demais religiões, como o cristianismo, são permitidas no país, no entanto, de forma privada e restrita. Cristãos podem se reunir desde que sejam apenas no ambiente residencial. Não existem igrejas, templos ou sinagogas no país e professar outra religião que não seja o islamismo publicamente é proibido. E quanto à Bíblia, ela é proibida no país? A resposta mais curta é que depende. Antigamente, a Arábia Saudita apenas concedia vistos para fins de negócios ou peregrinação. Contudo, desde 2019, isso passou a mudar. O país passou a investir mais em turismo em uma tentativa de diversificar um pouco e não ser inteiramente dependente apenas da indústria petrolífera. Com isso, eles passaram a receber pessoas de outras religiões e se tornaram menos rígidos nesse aspecto. Atualmente, cristãos têm permissão de entrar no país com a única cópia da Bíblia, a qual é considerada como uso particular. Ou seja, se você entrar no país ou até mesmo andar em público com uma única cópia da Bíblia em mãos, tudo bem, nada acontecerá com você. Mas e se forem mais de uma cópia? Bom, nesse caso, suas bíblias serão confiscadas, você será preso, pagará uma multa e será deportado. É estritamente proibido portar mais do que uma Bíblia na Arábia Saudita. Além disso, também é proibido pregar publicamente ou tentar converter muçulmanos ao cristianismo. A lei do país não permite a liberdade de promover o cristianismo. Essa prática é considerada uma apostasia, nome dado para quando alguém renuncia a uma religião, o que na Arábia Saudita é um crime punível com morte. Para se ter uma ideia da gravidade desse crime, em 2013, o governo saudita processou, julgou e condenou a 300 chicotadas homens que ajudaram a mulher saudita a se converter ao cristianismo. Conforme a lei xária, muçulmanos que abandonam o islamismo intencionalmente são considerado apóstatas e merecem punição. Apesar de pena de morte ser uma das punições possíveis, não há casos atuais de execuções por apostasia. A punição para quem abandona o islamismo é uma prisão por tempo indeterminado, além de um programa obrigatório de terapia comportamental. Então, para todos os que estejam planejando visitar a a Arábia Saudita, tenha em mente que o limite é de uma Bíblia por pessoa. E falando em países onde a apostasia é punível com morte, o Irã é outro que figura nessa lista. Atualmente, a entrada de Bíblias no Irã é algo estritamente proibido. Livros religiosos são confiscados e considerados como propaganda proibida, sendo que sua distribuição é tida como um atentado contra a identidade religiosa do país, o islamismo. Tecnicamente, o Irã afirma que a liberdade religiosa é garantida no país. Contudo, na prática, as coisas são bem diferentes. Conforme a Constituição da República Islâmica, os cristãos são tiros como uma das minorias religiosas do país, o que lhes deveria garantir segurança e proteção, mas acaba ocorrendo o inverso e eles tornam-se perseguidos. Em 2023, por exemplo, 166 cristãos foram presos, enquanto 103 detidos. O motivo? A Bíblia. Apesar de ainda não estar claro o que motivou as prisões, fato é que mais de 1/3 dos cristãos detidos foram encontrados com posse de várias cópias da Bíblia. Isso reforça que o principal alvo do governo iraniano está nos distribuidores da Bíblia. Já quando focamos nas igrejas, a Constituição iraniana está disponível apenas para elas, ou melhor, apenas para as igrejas que oferecem cultos na língua Armênia e Assíria e não para igrejas de língua persa. Igrejas de língua persa não possuem permissão de operar no país, o que acaba sendo um desafio para a suposta liberdade religiosa que o governo clama possuir. Existem apenas quatro igrejas de língua persa que ainda possuem autorização para operar no país. Mas novamente isso não funciona na prática. Essas igrejas estão proibidas de aceitar novos membros e desde a pandemia de COVID-19 elas também estão proibidas de reabrir as portas. Em contraponto, as mesquitas obtiveram permissão para reabrir em maio de 2022. E se formos analisar casos mais recentes, a situação do país também não é promissora. Em 2025, Merd Rahim e Kia Nourinia foram condenados a 12 anos de prisão cada um, sob a alegação de contrabando de mercadorias proibidas. Alguém aí arrisca algum palpite de qual seria essa mercadoria proibida que eles tinham em posse? Isso mesmo, a Bíblia. As Bíblias foram encontradas quando agentes invadiram suas casas em novembro de 2024. Apesar da sentença de 12 anos, os dois já haviam fugido do país pouco antes da operação policial e acabaram não indo parar atrás das grades. Infelizmente, nem todos conseguem escapar e o Irã segue sendo estritamente restrito com relação à Bíblia. É importante também destacarmos que essa restrição não é apenas física, afetando até mesmo a internet, redes sociais e grupos digitais estão sob constante vigilância, dificultando o acesso a bíblias e literatura cristã no país. Mesmo com tanta restrição, ainda assim a fé cristã segue crescendo no país. Esse crescimento é através de redes clandestinas, mídias alternativas e até mesmo pessoas que se arriscam contrabandeando bíblias para dentro do país. Passando para as Maldivas, que costumam ser o destino favorito da maioria dos casais que desejam curtir a lua de mel ou apenas tirar algumas férias juntos, é bom ficar atento, pois é um dos países onde a Bíblia é estritamente proibida. De acordo com a Constituição, as Maldivas definem o Islã como a religião oficial, sendo que todos os seus cidadãos são obrigados a serem muçulmanos. Qualquer um que se converte ao cristianismo automaticamente perde o direito à sua cidadania. Qualquer tipo de propagação de religião que não seja o islã é estritamente proibida, sendo que a punição para os infratores varia de 2 a 5 anos de prisão, enquanto os estrangeiros correm o risco de serem deportados imediatamente. Em 2011, por exemplo, o indiano Chico Kakatu era professor nas Maldivas havia 2 anos, quando acabou sendo deportado do país. Na ocasião, ele acabou transferindo por acidente material do seu pen drive para o computador da escola em que ele trabalhava. O diretor da escola identificou que o conteúdo do pen drive era cristão e o denunciou à polícia. No momento em que a polícia invadiu a casa de Chico Kakatu, eles encontraram a Bíblia em sua posse e acusaram de pregar a fé cristã no país e ele foi deportado de volta à Índia. Atualmente, estrangeiros que desejem visitar o país podem levar consigo uma Bíblia, desde que ela seja estritamente para uso pessoal, sendo que qualquer tentativa de divulgar, celebrar ou compartilhar sua literatura é estritamente proibida. Ao comentar sobre a situação das Maldivas, o Dr. Jun Sock Folei, representante da transmissão de rádio Voz dos mártires na Coreia, diz que nem o trabalho missionário, nem a literatura cristã jamais foram permitidos nas maldivas. Mesmo trabalhadores estrangeiros cristãos são vigiados de perto, o que torna a vida na igreja extremamente difícil e praticamente inexistente. Igrejas são proibidas e portar a Bíblia abertamente a ilegal. O país é tão rigidamente controlado pela lei islâmica que não existe sequer uma Bíblia totalmente traduzida para a língua nativa da maioria dos cidadãos das Maldivas. Na prática, os cristãos, especialmente maldivianos, que tenham se convertido, enfrentam isolamento total. Eles são obrigados a manter a sua fé oculta, escondida, até mesmo de seus amigos e familiares, temendo serem denunciados ao governo. Sobre isso, o Dr. Jun Sock Folei novamente afirma que nossa transmissão de rádio nas Maldivas é uma forma de fazer com que a igreja das Maldivas saiba todos os dias que eles não foram esquecidos. é a maneira mais segura possível de dar a eles as ferramentas necessárias para crescerem como cristãos, com leituras bíblicas, sermões e o encorajamento de outros cristãos perseguidos ao redor do mundo. Tudo o que eles precisam fazer é sintonizar a rádio. Partindo agora para a Somália, um outro país no qual o islamismo é visto como a religião oficial, de acordo com o estado, ali professar o cristianismo é ainda mais arriscado. Por lá, todos vivem em medo constante do grupo extremista Alsabad. O grupo não deixa de atacar e até mesmo executar cristãos no momento em que eles são descobertos, já tendo inclusive eliminado vários líderes cristãos locais. Na Somália, a Bíblia não é simplesmente banida, mas todo o ambiente, através de sua posse ou leitura, é hostil e perigoso. Não há igrejas públicas, sendo que qualquer culto ou reunião religiosa é realizado em segredo, sempre com medo de que alguém descubra. Em declaração, um pastor local, que preferiu não se identificar, disse que nós nos reunimos secretamente em uma de nossas casas e oramos. É sempre um culto normal, mas não há gritos nem cânticos em voz alta. As pessoas por aqui não são amigáveis, especialmente quando descobrem que você é um cristão. É muito perigoso para qualquer um identificar você como um cristão nesse país. Em agosto de 2017, a única Igreja Católica em toda a Somália foi fechada poucos dias após ter sido reaberta. Seu fechamento foi devido ao clamor público, tendo em vista que a maioria dos moradores locais pediram por isso. Conforme dados do Banco Mundial, cerca de 99,8% dos somales são muçulmanos, sendo estimado que apenas cerca de 100 cristãos vivem no país. Ao se pronunciar sobre o fechamento da igreja, o ministro Sheikil disse que decidimos respeitar a vontade do povo e de seus líderes religiosos e manter a igreja fechada como tem sido nos últimos 30 anos. Jamais permitiremos que qualquer nova igreja seja construída na Somália. Além da violência orquestrada pelo Alabad, ainda outro problema que aqueles convertidos ao cristianismo devem enfrentar, a pressão social e familiar. Na Somália, a conversão religiosa é considerada um ato de traição cultural, sendo que quem o faz acaba sendo afastado tanto de sua comunidade quanto de sua família. Há relatos de pessoas que se viram obrigadas a fugir do país ao se converterem ao cristianismo, o que nesse processo foram obrigadas a se divorciar e até mesmo perder todo o contato com os filhos. Até o momento, a Somália segue sendo considerada como um dos piores países do mundo para professar o cristianismo ou até mesmo para portar uma Bíblia em público. E por último, mas não menos importante, vamos diretamente para a China. Mas antes é preciso começar dizendo que não, a Bíblia não é proibida na China. O que acontece é que existem várias restrições sobre ela no país. A Bíblia, por si só, não é ilegal por lá, porém a sua produção e distribuição são rigorosamente restritas. Em poucas palavras, apenas a Amt Print Company, a produtora ligada ao governo, possui autorização para imprimir e vender a Bíblia. Qualquer um que tentar comprar a Bíblia de outro lugar estará infringindo a lei do país e sugindo as consequências. Mas por que isso acontece? As bíblias impressas pela Amt Print Company, ou seja, aquelas aprovadas pelo governo chinês, acabam por censurar e restringir certos trechos da Bíblia. Se o governo atende, por exemplo, que certos versículos são controversos, eles podem decidir por removê-los da Bíblia. Por causa disso, a venda da Bíblia através de qualquer outro lugar é proibida e isso se estende até mesmo para a internet. Como a internet do país é altamente controlada desde 2018, a venda online da Bíblia foi proibida e todas as lojas virtuais que atuam no país tiveram de removê-la de seus catálogos. Dito isso, não é ilegal andar com a Bíblia pelas ruas da China, desde que ela tenha sido adquirida pelos meios legais ou desde que você seja um turista. Assim como em outros países citados aqui, qualquer turista que queira visitar a China e levar consigo uma Bíblia para uso pessoal poderá fazer isso sem problemas, contanto que seja apenas uma. Caso você tente entrar no país com várias bíblias, será barrado de cara. Já no aeroporto, isso será interpretado como tentativa de distribuição ilegal e todos seus exemplares serão confiscados. Mas há também um outro ponto sobre o cristianismo na China, um que é o inverso da maioria dos países citados aqui, enquanto na maioria dos lugares grupos cristãos precisam se reunir clandestinamente na casa de alguém para poderem professar a sua fé. Na China, isso é estritamente proibido. Na China, cristãos só estão autorizados a frequentar as igrejas registradas pelo governo, conhecidas como igrejas patrióticas das três autonomias. Qualquer um que for pego frequentando uma igreja doméstica corre o risco de responder legalmente ao governo chinês. Mas o que acontece caso você seja pego vendendo bíblias ilegalmente na China? Com tudo o que foi dito até aqui, já deu para perceber que isso seria encarado como um crime local. Mas quais seriam as consequências? Em abril de 2025, nove pessoas foram presas na Mongólia, uma região ao norte da China, por distribuírem ilegalmente cópias da Bíblia. A sentença deles variou de 1 a 5 anos de prisão, além de uma multa de 137.000. Ou seja, se você estiver pensado em vender bíblias na China, não pense. Como você pode ver em todos esses países, o uso da Bíblia é no mínimo arriscado. Quem for avistado portando a Bíblia pelas ruas pode receber desde olhares desconfiados até mesmo ameaças de morte. Com isso, também ficou provado que mesmo com os olhares, mesmo com os isolamentos e até mesmo com as ameaças, o cristianismo segue aumentando nesses lugares, seja através das igrejas clandestinas ou principalmente através de pessoas que se recusam a se calar. E quanto a você, teria coragem de fazer uma visitinha a algum desses países? Não deixe de comentar.

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