VOCÊ SABIA que o SISTEMA SOLAR É ASSIM?- ENTENDA COMO É

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Todo mundo já viu essa imagem, não é? O sol no centro, planetas enfileirados, cada um com sua orbitinha redondinha. Olha a Terra ali. Só que essa imagem tá errada. Não, completamente. O sistema solar, como a gente conhece, é mais uma obra artística do que algo fiel. Na verdade, o sistema solar é muito mais caótico, desproporcional e fascinante. Os planetas não estão alinhados. das órbitas não são esses círculos perfeitos e as distâncias, as distâncias são tão grandes que essa imagem clássica nunca que caberia num papel. Fala analíticos, Nicão aqui e hoje eu vou te mostrar como o sistema solar realmente é. As coisas são muito diferentes do que você imagina. Eu vou te mostrar na prática como tudo isso funciona. Você vai conseguir ver e entender a real proporção dos astros, a distância, aonde a gente tá e como tudo isso funciona. Você vai ver, é mais simples do que parece. Quando você olha essa imagem, parece que os planetas estão muito pertinho um do outro, mas não é isso não. Então, a primeira coisa a entender é a distância. Para medir o sistema solar, os astrônomos usam a unidade astronômica. o A, que é a distância média entre a Terra e o Sol. Isso é cerca de 150 milhões de quilômetros. Isso arredondando, né? Porque como eu tinha dito, o movimento dos planetas não é um círculo perfeito. Então a distância ela pode mudar dependendo da época do ano. Às vezes é 147 milhões de quilômetros, às vezes é 152 milhões. Então para ajudar nos cálculos, uma unidade astronômica equivale a 150 milhões de quilômetros de distância. Mercúrio, por exemplo, que é o menor planeta e mais próximo do Sol, está menos que a metade de uma unidade astronômica. 58 milhões de quilômetros. E sim, faz bastante calor lá. 427º de dia e 173 negativos à noite. É tenso. Já Netuno é o planeta mais distante com mais de 30 unidades astronômicas. Isso é 4.5 bilhões de quilômetros do centro do sistema solar. E se considerarmos Plutão, que hoje é classificado como um planeta não, ele está ainda mais longe. Quase 40 unidades astronômicas, mais ou menos 5.9 bilhões de quilômetros do Sol. Tá longe, coitado. Mas para você ter uma noção melhor do tamanho e da distância que os planetas estão, vamos exemplificar com bolinhas de papel. Esse daqui vai ser o nosso Sol com 15 cm de diâmetro numa escala 9 bilhões de vezes menor do que o original. Lógico, né? E esse aqui é colorido também. O Sol de verdade, na verdade, é branco. E essa daqui vai ser a Terra numa escala 9 bilhões de vezes menor também, com menos de 1,5, na verdade 1,37 mm. Nessa escala, nessa proporção, qual é a distância que a Terra vai est do Sol? Que que você acha? Comenta aqui embaixo. Lembre-se, nós, o planeta Terra, é o terceiro planeta depois do Sol. Então, qual é a distância que vai tá aqui 9 bilhões de vezes reduzida? O que que você acha? 20 cm, 40 cm, 2 m? Comentou 16 m. Essa é a distância que nós aqui na Terra vai estar desse sol de 15 cm de diâmetro. Você, eu, tudo e todos que você conhece, tá aqui dentro. Nós somos uma poeirinha no universo. Mas pra gente ter uma ideia melhor do tamanho e da proporção, vamos ver isso daqui. Na prática, eu não saí do planeta Terra, muito menos do sistema solar, só que agora a gente vai conseguir mostrar a distância real, 9 bilhões de vezes reduzido entre o Sol e a Terra. Aqui nessa quadrinha a gente tem 16 m no Gol a Gol. Então eu vou colocar o Sol de um lado, a Terra do outro e a gente vai ver o quão minúsculo a gente é. Eu tem 15 cm de diâmetro e 16 m. Eu não fiz essa conta à toa. Tem um por você acha que vale a pena mostrar? Porque eu acho que vai ficar meio complexo demais. Vale a pena? Eu acho que vale. Então, deixa eu pegar minha lousa. Aqui a gente tem o diâmetro real do sol, que é 1.392.700 km, o diâmetro real da Terra, que é 12.742 km, e a distância entre eles em unidade astronômica que é 150 milhões de quilômetros. Então, a conta é o sol em escala, que é 15 cm. Esse número eu tirei da minha cabeça. 15 cm é o tamanho dessa bola aqui. Eu divido pelo diâmetro real dele, o que vai resultar em 92.846 km. Se você pega esse número aqui, que é por centímetro, e multiplica por 15, vai resultar nesse numerozão aqui. Já o diâmetro da Terra a gente vai dividir pela escala de 92.846, 846, o que vai resultar em 0,137 cm. Se a gente for converter para milímetro, é 1,37 mm, que é essa terrinha aqui. E por fim, a distância dos 16 m é a unidade astronômica dividido pela escala, que vai resultar em 16, 15 cm. Vamos ver como que isso fica na prática. Então, vamos lá. Vamos ver a real distância que fica desses dois astros. O sol eu vou colocar ali naquele gol e a terra pequenininha eu vou colocar lá naquele Gol. Vamos ver como fica aqui. Tá a gente e todo mundo. Um minúsculo planeta Terra, 9 bilhões de vezes reduzido. E lá tá o Sol. Essa é a distância em escala que a gente tá dele. A gente é muito pequeno. Percebe que do Sol é impossível ver a Terra? Pensa assim, se o sistema solar fosse um campo de futebol de 100 m e o sol fosse a bola que estivesse no centro desse campo, o planeta Terra teria apenas 2 mm distância de 23 m da bola, quase tocando na linha de fundo. Plutão, por exemplo, estaria a quase 1 km de distância, ou seja, estaria fora do estádio usando essa proporção. E menor que a ponta de um alfinete. É muito doido, né? Eu adoro forçar a cabeça para imaginar essas proporções astronômicas. É incrível. A gente é uma poeirinha nesse universo. E sabe o que você pode fazer quanto a isso? Curt, se inscrever aqui no canal. É o que te resta. Pelo menos você vai sair aprendendo alguma coisa daqui. Fala aí, o sistema solar ele é muito mais vasto e vazio do que você imaginava, não é? Mesmo nessa proporção do campo de futebol, a Terra ainda seria um minúsculo grão a 23 m da bola. É muito legal. Nós somos apenas um pontinho nesse universo, toda essa distância e ainda estamos dentro do sistema solar, sendo atraído gravitacionalmente pelo Sol e mais oito planetas em volta. Incrível, não é? Então eu te pergunto, será que estamos sozinhos no universo? Somos tão pequenos? Será que em outro planeta, num outro sistema solar ou até em outra galáxia não teria vida? A sorte sua é que existe uma resposta para isso. É só você clicar aqui em cima que você vai ver o vídeo onde eu respondo isso para você. Eu não, a equação de Drake. Você vai entender. É só clicar aqui em cima. Bom, agora que você entendeu o tamanho, a proporção e a distância de um planeta pro outro, você tem que entender que o movimento de um planeta não é esse círculo bonitinho como a imagem mostra. A imagem dá ideia de que giramos em volta do sol e isso tá certo, mas está longe de ser essa linha perfeita. A gente gira em volta do sol de maneira irregular, vamos dizer assim. Acredito que nessa altura você já deve ter percebido que o sol durante o dia nasce de um lado e depois à tarde ele some do outro, certo? Isso acontece porque o planeta tá girando bem rápido e ele não está em pé como você deve imaginar. Ele tá meio inclinadinho. A Terra está girando agora a 1670 km/h. Isso se a gente tomar a linha do Equador como referência, né? Porque um pouco abaixo dela já é mais devagar. Mas vamos usar a linha do Equador como exemplo, porque ela é o meio do planeta. E a gente nem percebe essa movimentação, essa velocidade. Isso porque o planeta ele tá numa constante, tipo num carro. Se ele está a 50 km/h, você só vai sentir a velocidade se frear muito bruscamente, ou se acelerar demais, ou se abrir a porta e pular do carro. E também pelo fato da Terra ser extremamente grande, a gente tá agora a 1670 km/h, só que ela demora 24 horas para dar uma volta completa no próprio eixo e 365 dias para dar uma volta completa no sol. E como eu disse, não é um círculo perfeito, é mais ou menos algo assim. Esse é o movimento real do nosso planeta em volta do Sol. Percebe como não é um círculo perfeito? Ou seja, o movimento da Terra é elíptico e não circular. Mas isso não é exclusivo nosso, tá? Todos os planetas fazem voltas elípticas em torno do Sol. Cada um da sua maneira. Lembra lá no começo do vídeo que eu disse que dependendo da época do ano, a gente pode estar mais perto ou mais distante do Sol? Então isso se deve a esse movimento circular imperfeito. Imperito não, elíptico. Quando estamos mais pertos do Sol, chamamos de periélio. Isso acontece em meados de janeiro e afélio quando estamos mais longe do Sol, a 152 milhões de quilômetros de distância. E isso acontece só lá para julho. É mais ou menos assim. Digamos que essa bolinha aqui é a Terra e esse risco aqui no meio é a linha do Equador. Então a Terra tá dividida aqui entre hemisfério Sul e hemisfério norte. Só que a Terra ela não gira assim, ela não gira em pé, ela tá meio de lado. Então, em janeiro a gente tá aqui bem pertinho e leva quase 6 meses para ela dar meia volta e tá no ponto mais distante, a 152 milhões de km de distância. Isso só lá para julho. Depois são mais seis meses para ela chegar em janeiro de novo, no ponto mais próximo. Ou seja, demos uma volta no sol, completou um ano. E isso responde sobre o clima das estações aqui no nosso planeta. O que manda no clima do planeta Terra é a inclinação do planeta em relação à posição ao Sol. Em janeiro, o polo sul tá mais virado pro sol, como se a Terra estivesse mais de lado. Então, os raios do Sol batem direto aqui, fazendo com que fique mais quente e que os dias durem mais. Já em julho, como demos meia volta no sol e estamos agora mais distante, o sol não bate diretamente na gente, ficando mais frio, com os dias mais curtos e as noites mais longas, fazendo aquele friozinho gostoso ou não, né? Aí depende do teu gosto. Conseguiu entender a complexidade do sistema que a gente vive? Isso que eu nem comentei sobre as luas ainda e do papel crucial que elas têm. A nossa lua, por exemplo, serve como um tipo de contrapeso na nossa órbita. É ela quem segura a nossa inclinação. É ela que ajuda a desenhar esse nosso caminho em volta do sol. Sem a lua, estaríamos desgovernados, além de influenciar diretamente no nível das marés, o que ajuda a regular a temperatura dos oceanos. A lua ela é importantíssima aqui pra gente no planeta Terra. Só que isso daí é assunto para outro vídeo, senão vai ficar muito grande. Saturno, só Saturno tem 146 luas. Imagina viver num mundo com 146 luas. Que incrível. Ou será que não? é assunto para outro vídeo. Então, para você não perder o próximo vídeo, não perder nenhum assunto, nenhum conteúdo novo, por favor, ativa aqui o sininho, porque assim é certeza que o YouTube vai te notificar quando eu postar um vídeo novo. Se inscreve aqui no canal e deixa o seu like. Isso daí você tem que fazer sempre. Esse botão de like aí, ele tem que est ativo, beleza? E assim a gente se vê num próximo vídeo.

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